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acupunturaNão é de hoje que a acupuntura saiu da lista das terapias alternativas e teve sua eficácia comprovada, por quem experimentou, por médicos e cientistas. Para os mais céticos, um estudo feito pela Universidade de York, na Inglaterra, captou por meio de imagens de ressonância magnética, o efeito que a agulha espetada causa no cérebro. Quando colocada em um ponto da mão, reduz a atividade de áreas do cérebro que regem a percepção da dor.

 

A acupuntura é indicada para uma infinidade de situações – dores, depressão, alergia, obesidade, ansiedade, insônia. Uma pesquisa da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, comprovou o efeito analgésico da técnica oriental. Segundo o estudo, a acupuntura estimula a liberação da adenosina, que alivia o desconforto. E é desse benefício que a odontologia tira proveito.

 

Na cadeira do dentista, as agulhadas não são usadas propriamente como tratamento para os dentes, mas como terapia complementar, no sentido de proporcionar equilíbrio ao organismo. “A acupuntura pode ser usada na odontologia por seu potencial de causar analgesia, baixando o limiar de dor, seja do ponto de vista anti-inflamatório ou melhorando a ansiedade do paciente”, diz o especialista em acupuntura, Hélio Sampaio Filho, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).

 

Segundo o especialista, outra indicação é para o controle da dor pós-operatória. Ele explica que, em um caso de dor, pode haver estagnação de energia, e as agulhas a fazem circular e aliviam o sintoma. Para as dores de cabeça causadas pela ATM - disfunção da articulação temporomandibular - a acupuntura também pode ser uma ótima saída. “Porém sempre é necessário termos um diagnostico clínico e/ou laboratorial para podermos fazer a indicação da terapêutica escolhida”, alerta.

 

Acupuntura indicada na cadeira do dentista

- Controle da ansiedade

- Stress do tratamento em si.

- Problemas gengivais (gengivite, periodontite, etc.)

- Mau hálito

- Síndrome da Ardência bucal

- Paralisia facial

- Parestesias

- Auxiliar na Disfunção Temporo Mandibular.

- Trismos musculares

- Bruxismo

- Aftas recorrentes

 

 

Terra

Um relatório de uma agência ligada à ONU afirmou nesta segunda-feira, 1º, que, nos próximos dez anos, o número de pessoas com mais de 60 anos no planeta vai aumentar em quase 200 milhões, superando a marca de um bilhão de pessoas. Em 2050, os idosos chegarão a dois bilhões de pessoas — ou 20% da população mundial. O documento do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês) faz previsões sobre o perfil demográfico global e reflete o aumento da expectativa de vida em diversos países do mundo. A tendência é que os idosos se tornem cada vez mais numerosos em relação às pessoas mais jovens. Em 2000, a população idosa do planeta superou pela primeira vez o número de crianças com menos de 5 anos.

 

Agora, a entidade prevê que, em 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos vá superar também a população de jovens com menos de 15 anos. Segundo a UNFPA, o envelhecimento da população será mais perceptível em países emergentes. Hoje, cerca de 66% população acima de 60 anos vivem em países em desenvolvimento. Em 2050, essa proporção subirá para quase 80%.

 

A agência da ONU diz que o aumento da expectativa de vida no planeta é "motivo de celebração", mas alerta para alguns riscos econômicos do envelhecimento da população. "Se não forem tomados os devidos cuidados, as consequências destes temas provavelmente surpreenderão países despreparados", afirma o documento.

 

A UNFPA alerta que o desafio para muitos países emergentes com grande número de jovens é encontrar políticas públicas para lidar com o envelhecimento desta população nas próximas quatro décadas. No Brasil, a previsão é que o número de idosos triplique de hoje até 2050 — passando de 21 milhões para 64 milhões. Por essas previsões, a proporção de pessoas mais velhas no total da população brasileira passaria de 10%, em 2012, para 29%, em 2050.

 

Discriminação e mito

Um dos problemas enfrentados pelos idosos, segundo a ONU, é a discriminação. O relatório fala que — apesar de 47% dos homens idosos e 24% das mulheres idosas participarem do mercado de trabalho – as pessoas mais velhas continuam sendo vítimas de "discriminação, abusos e violência" em diversas sociedades.

 

O documento traz depoimentos de 1,3 mil idosos em 36 países do mundo, inclusive do Brasil. Um dos depoimentos destacados no relatório é da idosa brasileira Maria Gabriela, de 90 anos, a favor do Estatuto do Idoso, um conjunto de medidas de proteção à população mais velha que foi aprovado no Brasil em 2003.

 

— No Brasil, México, Estados Unidos e Uruguai, por exemplo, a contribuição dada pelas pessoas mais velhas é substancialmente maior que a que eles recebem.

 

Relatório do Fundo de População da ONU

Ela diz que, desde que o Estatuto foi aprovado, os idosos aprenderam a reivindicar seus direitos – como a meia-entrada para teatro e shows, as filas preferenciais em bancos e passagens gratuitas em ônibus de linha ou intermunicipais. O estudo da ONU também fala que existem mitos comuns sobre idosos que nem sempre são amparados pelos números.

 

Uma ideia amplamente difundida é a de que os mais jovens sustentam economicamente os mais velhos através do sistema de previdência.

 

Segundo a UNFPA, em muitos países, inclusive no Brasil, o caso contrário ainda é bastante comum.

 

— Em termos econômicos, ao contrário da crença popular, um número grande de pessoas mais velhas contribui com suas famílias, ao amparar financeiramente gerações mais jovens, e com as economias nacional e local, ao pagar impostos. No Brasil, México, Estados Unidos e Uruguai, por exemplo, a contribuição [financeira] dada pelas pessoas mais velhas é substancialmente maior que a que eles recebem.

 

Um exemplo extremo apresentado pelo relatório é o da idosa colombiana Ediberta, de 74 anos, que perdeu seu filho devido à violência de guerrilhas no país e, hoje, sustenta financeiramente oito netos com seus poucos rendimentos.

 

BBC Brasil

Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira nos Estados Unidos sugere que fumar maconha de forma regular na adolescência reduz a capacidade intelectual de forma permanente na fase adulta. Os pesquisadores compararam o quociente intelectual (IQ) de mil neozelandeses aos 13 anos e aos 38, incluindo fumantes regulares de maconha e não usuários.

 

Os resultados foram surpreendentes: registramos uma queda de oito pontos (no QI) entre os que começaram a fumar quando adolescentes e mantiveram o hábito de forma persistente aos 20 e 30 anos, afirmou a principal encarregada da pesquisa, Madeline Meier, psicóloga da Universidade de Duke.

 

Isto constitui uma grande diferença, explicou Meier à AFP. "Em média, o QI deve permanecer estável a medida que uma pessoa envelhece".

 

Entre os que participaram do estudo e não fumaram maconha o QI subiu até um ponto.

 

"Sabemos que o QI é determinante no acesso da pessoa à educação universitária e ao mercado de trabalho", destacou Meier. "Alguém que perde oito pontos de QI em sua adolescência aos vinte (anos) deve estar em desvantagem em relação a seus companheiros da mesma idade na maioria dos aspectos da vida".

 

A queda do QI não foi atribuída a diferenças na educação ou por abuso de outras substâncias, como álcool e outras drogas, destacou Meier.

 

AFP

Um estudo canadense publicado nesta sexta-feira, 28, traz uma nova definição para o que é o tédio: “a experiência adversa de querer, mas não conseguir, tedio2992012exercer uma atividade gratificante”. O estudo afirma que o tédio ocorre quando uma pessoa volta seu foco para o fato de que ela não consegue participar de uma atividade gratificante e não consegue dar atenção a estímulos que permitiriam que se engajasse em alguma ação desse tipo. Em seguida, ela põe a culpa do tédio que sente em fatores externos.

 

Os pesquisadores acreditam que, embora o tédio pareça uma questão corriqueira e temporária, estaria ligado a problemas psicológicos, sociais e de saúde e, por isso, merece maior atenção dos cientistas.

 

Com a definição, os autores acreditam que vão favorecer o diálogo científico para questões ligadas ao tédio e à atenção, e que isso seria útil para pesquisas futuras. O trabalho foi liderado pelo psicólogo John Eastwood, da Universidade de York, no Canadá, e apresentado na revista “Perspectives on Psychological Science”.

 

G1

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