O Piauí participa da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A abertura do evento foi nessa segunda-feira, 3, em Brasília, e prosseguirá até o dia 7. Representando o estado, o secretário estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Hélder Jacobina.

 

O Piauí enviou uma delegação com 34 pessoas para participar da Conferência, composta por membros da Secretaria para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede-PI) e representantes de entidades ligadas à defesa dos direitos das pessoas com deficiência.

 

Hélder Jacobina lembra que a data de abertura do evento é muito significativa, pois no dia 3 de dezembro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. “Gostaria de aproveitar a oportunidade e parabenizar a todos que acreditam e nunca desistem. Parabéns a todos que não desanimam frente a dificuldades e acima de tudo parabéns aos que estão sempre nessa luta. Nada melhor que uma Conferência Nacional para reunir e discutir, com todo o Brasil, os direitos das Pessoas com Deficiência”, afirmou.

 

Sobre a Conferência

 

A 3ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência tem como tema: Um olhar através da convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, da ONU: Novas perspectivas e desafios. O evento é promovido pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).

 

É esperada a participação de pelo menos duas mil pessoas, sendo 886 delegados que representam os 27 entes federados do país. A conferência será realizada em três pisos do Centro de Convenções Brasil 21. Em paralelo ao evento principal, ocorrerá nos dias 4, 5 e 7 de dezembro a eleição para composição da nova gestão para o biênio 2013/2015 do Conade.

 

 

Conferência Estadual

 

O Piauí realizou, nos dias 28 a 30 de junho deste ano, a sua 3ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que reuniu representantes de vários municípios e discutiram as diretrizes que seriam levadas para a 3ª Conferência Nacional.

 

govpi

 

Os corticoides são substâncias encontradas em remédios anti-inflamatórios, geralmente vendidos na forma de comprimidos, pomadas, soluções ou injetáveis. Alguns desses medicamentos podem ser adquiridos sem receita médica e têm um efeito imediato no controle e combate de várias doenças.

 

No entanto, a automedicação com corticoides e o uso inadequado podem afetar perigosamente a saúde do corpo, como explicaram a pediatra Ana Escobar e o farmacêuticoTarcísio Palhano no Bem Estar desta terça-feira, 4.

 

Para evitar que isso aconteça, é preciso procurar orientação médica para que o especialista indique a dose certa e o período adequado da utilização dos corticoides.

 

Algumas pessoas têm o mal hábito de guardar o que sobra dos remédios após o uso prescrito pelo médico para utilizá-los em situações mais leves, como picadas de insetos, pequenas lesões na pele ou até mesmo crises de tosse, o que não é recomendado.

 

O correto é utilizar o remédio por tempo determinado, como por exemplo, por 7 dias seguidos. Se o medicamento for administrado por um tempo maior que este, o médico geralmente orienta o paciente a fazer a interrupção gradual da ingestão do corticoide já que a interrupção brusca do remédio pode causar diversos problemas.

 

O paciente pode, nesse caso, ter taquicardia, choque, desidratação e até correr risco de morte. Isso porque o corpo demora até dois dias para entender que precisa de cortisol e, na falta do medicamento, pode se prejudicar.

 

Pessoas com doenças crônicas não seguem essa indicação e normalmente têm que lidar com os efeitos adversos desses medicamentos, utilizando-os por anos ou por tempo indefinido.

 

Nesses casos, elas podem desenvolver a síndrome de cushing, que pode causar inchaços, ganho de peso, surgimento de celulites e estrias, apetite descontrolado, aumento da produção de pelos no corpo e no rosto e fraqueza.

 

Além desses sintomas da síndrome, o uso prolongado de corticoides pode causar também afinamento da pele, gastrite, úlcera, problemas nos dentes, miopia, glaucoma, catarata, osteoporose, insônia, depressão, acne, hipertensão e até mesmo diabetes.

 

Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano, uma das reações adversas mais graves é o bloqueio da produção natural do cortisol. Quando o corticoide é ingerido, o corpo interpreta que há níveis altos de cortisol no sangue e então diminui a produção do hormônio, prejudicando o equilíbrio do organismo.

 

Para diminuir esses efeitos adversos, existem algumas estratégias indicadas pelos médicos como a administração de doses matinais únicas em dias alternados. Fora isso, algumas atitudes podem ser combinadas, como o uso de suplementes de cálcio e vitamina D, a prática de exercícios físicos e a restrição de sal na alimentação.

 

 

G1

estress4122012Quem nunca passou por momentos de estresse? Seja no trânsito ou em um evento marcante da vida, como a perda de um emprego, o lado emocional pode afetar a saúde. Não à toa, cerca de 70% das consultas médicas e 80% das doenças graves estão ligadas a esse problema. Por isso, o site Fox News listou sete maneiras que o estresse pode afetar o corpo. Confira a seguir:

 

Perigo: quando você está estressado, o corpo tem uma resposta para protegê-lo. Se você está em perigo, o hipotálamo do cérebro envia gatilhos químicos para os nervos e as glândulas suprarrenais, que ficam em cima de cada rim. Essas glândulas liberam hormônios como o cortisol, que aumentam a pressão arterial e o açúcar no sangue. O processo, claro, pode prejudicar a saúde se acontecer com frequência.

 

Compulsão: estudos têm relacionado o cortisol, hormônio liberado em períodos de estresse, à vontade de comer açúcar e gordura. Os cientistas acreditam que a substância se liga aos receptores que controlam a ingestão de alimentos no cérebro. Portanto, se você costuma “descontar” o estresse na comida, deixe lanches saudáveis e frutas sempre por perto.

 

Armazenamento de gordura: “você pode claramente relacionar o estresse ao ganho de peso”, afirma Philip Hagen, professor de medicina na Mayo Clinic, em Minnesota, Estados Unidos. Isso porque, além da má alimentação durante os períodos de estresse, o cortisol também aumenta a quantidade de tecido adiposo, ou seja, aumenta as células de gordura. Níveis mais altos de cortisol foram relacionados ao excesso de gordura abdominal.

 

Coração: a relação entre o estresse e problemas no coração ainda é incerta, mas um estudo recente na Europa descobriu que pessoas que têm trabalhos estressantes são 23% mais propensas a ter um primeiro ataque cardíaco que as demais.

 

Insônia: estresse pode causar hiperatividade, que prejudica o sono. Um período longo de estresse também pode causar insônia e contribuir para distúrbios do sono. Nesses casos, o indicado é fazer ioga ou optar por atividades relaxantes.

 

Dores de cabeça: a adrenalina e o cortisol podem causar alterações vasculares que deixam você com dor de cabeça e enxaqueca. O estresse também deixa os músculos tensos, o que pode piorar ainda mais essas dores.

 

Memória: excesso de cortisol no organismo pode prejudicar a capacidade do cérebro de guardar memórias. Durante o estresse agudo, o hormônio também interfere em neurotransmissores, substâncias que as células cerebrais usam para se comunicar.

 

 

Terra

Agrotóxicos usados para purificar a água podem causar alergias alimentares, de acordo com pesquisadores do American College of Allergy, Asthma and Immunology.

 

O estudo sugere que entre as causas principais da epidemia de alergia a alimentos estaria uma alta presença de diclorofenóis, substância química usada em agrotóxicos em plantações e para purificar a água distribuída na rede de tratamento. Alergias alimentares já afetam cerca de 15 milhões de americanos.

 

"Nossa pesquisa mostra que os níveis elevados de agrotóxicos contendo diclorofenóis podem eventualmente enfraquecer a tolerância alimentar em algumas pessoas, causando alergia a certos alimentos. Este químico é encontrado com frequência em agrotóxicos usados por fazendeiros, em produtos para controlar insetos e pragas e na água tratada", afirma a líder da pesquisa Elina Jerschow.

 

Jerschow e seus colegas examinaram 10.348 participantes de um estudo nacional entre 2005 e 2006. Entre os participantes, eles encontraram altos níveis de diclorofenóis na urina de 2.548 e 2.211 foram incluídos no estudo. Alergia alimentar foi observada em 411 desses participantes, enquanto que 1.016 tinha alergia a elementos do meio ambiente.

 

"Estudos anteriores mostraram que as alergias alimentares e à poluição ambiental estão aumentando nos Estados Unidos. Os resultados de nossa pesquisa sugerem que estas duas tendências podem estar ligadas, e que o uso crescente de pesticidas e outros produtos químicos está associado a uma maior prevalência de alergias alimentares", observa Jerschow.

 

A equipe destaca ainda que optar por água engarrafada em vez de água da torneira pode não ser uma solução para reduzir o risco de desenvolver alergia. "Outras fontes de diclorofenóis, como frutas e vegetais tratados com agrotóxicos, podem ter um papel mais representativo na incidência de alergias", afirma Jerschow.

 

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs), um aumento de 18% no número de casos de alergias foi registrado entre 1997 e 2007. As mais comuns são as intolerâncias a leite, ovos, amendoins, trigo, castanhas, soja, peixe e frutos do mar.

 

R7