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lentesdecontato28122012Dentistas têm usado "lentes de contato" superfinas feitas de porcelana para corrigir imperfeições, manchas leves, lascas e fraturas de dentes de pacientes. A principal vantagem desse método, que custa entre R$ 1.500 e 3.000 por dente e pode durar até 20 anos, é evitar o desgaste do esmalte natural da pessoa, ao contrário do que fazem as facetas dentárias comuns.

 

Segundo o especialista em dentística (estética) e próteses Mauro Piragibe Junior, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, a técnica existe há alguns anos, mas agora virou moda.

 

A lente tem entre 0,2 mm e 0,4 mm de espessura, enquanto as facetas normais têm pelo menos 0,5 mm. Pode se beneficiar também quem quiser aumentar o tamanho dos dentes, se forem separados – o espaço entre eles é chamado de diastema.

 

"Se o dente for torto, dá para corrigir o posicionamento e alinhá-lo com o do lado. E é possível usar a lente em um dente só ou vários, mas em geral isso é feito aos pares, normalmente dos dentes da frente (incisivos) até no máximo o primeiro pré-molar", explica Piragibe Junior. Assim, de dois em dois, fica mais fácil obter um bom resultado de cor e aparência, sem diferenças entre um dente homólogo e outro.

 

Cada lente é colocada após a confecção de um molde e a aprovação do paciente. O material é aplicado em uma única sessão: o profissional primeiro passa um ácido no dente, para torná-lo poroso, depois põe um cimento adesivo e um produto químico chamado silano, composto de silício e hidrogênio, que cola esse cimento na porcelana.

 

O especialista em estética e implantes dentários Milton Raposo Junior, que trabalha com lentes de contato há quatro anos, destaca que, em uma raspagem convencional, ainda existe o risco de atingir a dentina, segunda camada do dente, onde há terminações nervosas que podem causar dor ou sensibilidade. Por essa razão, no método convencional, o paciente precisa ser anestesiado – o que não ocorre com a lente.

 

De acordo com os dentistas, esse método é contraindicado para quem range os dentes, tem o hábito de roer as unhas ou morder objetos como pontas de caneta. Nesses casos, as facetas mais grossas são melhores.

 

A manutenção da lente de contato é feita no próprio consultório, nas consultas de rotina. De acordo com Piragibe Junior, o ideal é voltar ao especialista a cada seis meses no começo, e depois aumentar esse intervalo para um ano.

 

"Além disso, não é necessário evitar o consumo de determinados alimentos ou bebidas. A porcelana tem propriedades muito parecidas com as do esmalte do dente, e pode ser até mais resistente que ele", diz o especialista.

 

G1

O eletricista Aleksandro Barbosa de Oliveira, 36 anos, da cidade de Caridade do Piauí, 447 quilômetros ao Sudeste de Teresina, aguardava há dois anos por uma cirurgia para colocar uma prótese no quadril e ter a possibilidade de voltar a se locomover, sem auxílio de muletas. Essa espera foi encerrada, nessa quarta-feira, 26, quando Aleksandro participou da quarta etapa dos mutirões de cirurgias ortopédicas, promovido pelo Hospital Getúlio Vargas (HGV).

 

Segundo Carlos Iglézias Brandão, diretor-geral do HGV, a ação representa um esforço concentrado no sentido de otimizar o volume cirúrgico e, assim, reduzir a fila de espera por cirurgia ortopédica no Ambulatório do HGV, que, atualmente, concentra 1.513 pessoas, e desafogar o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

 

“Até a próxima sexta-feira, 28, serão realizados 27 procedimentos em pacientes do HGV, sendo 24 para colocação de próteses de joelho e quadril e três cirurgias de elevada complexidade. À medida que esses pacientes forem recebendo alta, chamaremos pacientes do HUT. Hoje, estamos com 73 leitos reservados, exclusivamente, para pacientes ortopédicos”, explica.

 

Ainda de acordo com o diretor, os mutirões representam um reforço na ampliação de cirurgias realizadas mensalmente, sem alterar a rotina do Hospital, pois, normalmente, ocorrem aos fins de semana. “Os resultados alcançados têm sido tão positivos que já planejamos estender, em 2013, os mutirões para outras especialidades”, enfatiza.

 

Durante o ano de 2012, o Hospital realizou quatro mutirões de ortopedia, três de otorrinolaringologia, um de hérnia e um de postectomia (cirurgia realizada para corrigir a fimose).

 

govpi

Receitas médicas e odontológicas poderão passar a ter validade nacional, beneficiando pacientes que usam medicamentos de uso medicamento27122012continuado, já que poderão ser adquiridos em qualquer localidade do território nacional. Essa proposta é apreciada no Senado e já passou pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

 

Segundo o autor da proposta , senador Jayme Campos(DEM-MT) o objetivo é evitar transtornos e sobretudo riscos à vida de muitos brasileiros que enfrentam essa dificuldade atualmente, e que por isso, muitas vezes, costumam interromper o tratamento.

 

Apesar de concordar com a existência de mecanismos de controle na comercialização de medicamentos, utilizados para impedir irregularidades, como automedicação e contrabando, o senador aponta como "contrassenso" a proibição de venda de remédios em localidade diferente da de emissão da receita, já que o profissional devidamente registrado tem assegurado por lei o direito de atuar em qualquer parte do país.

 

O projeto ainda precisa ser votado em decisão terminativa pela CAS. Se aprovado pela comissão e não houver recurso para exame pelo Plenário do Senado, deverá ser enviado para a Câmara dos Deputados.

 

Ascom/Cremepe

Pelo segundo ano seguido, o Estado do Piauí aplica em saúde bem mais do que é exigido por lei. Conforme determina a Lei Complementar 141, cada estado deve investir pelo menos 12% das receitas em ações de saúde. Este ano, o Piauí destinou ao setor nada menos que 15,2%, o que representa mais de um quarto acima da exigência constitucional. Em números brutos, os investimentos são de mais de R$ 500 milhões.

 

Em 2011, o incide já tinha sido superado com folga, chegando a 15%. Este ano os investimentos foram ainda maiores, refletido a orientação do governador Wilson Martins, que tem na saúde uma de suas quatro grandes prioridades. Além da saúde, está a educação, a segurança e o investimento em obras de infraestrutura capazes de garantir condições diferenciadas para o desenvolvimento do estado.

 

Conforme o secretário de Saúde, Ernani Maia, os investimentos em saúde contemplam todos os segmentos do setor, tanto de infraestrutura como de pessoal. “O setor de saúde é complexo e exige uma ação múltipla, como caminho necessário ao melhor atendimento do cidadão”, diz Ernani. Dos recursos, houve investimento na área física, como adequação, construção e reforma de hospitais, bem como a compra de novos equipamentos que melhoram o funcionamento da rede. O secretário diz que também houve investimento importante na qualificação de pessoal, incluindo concurso e convocação de novos servidores.

 

De acordo com Ernani Maia, houve um reflexo positivo desses investimentos na atenção básica e na saúde como um todo no Piauí. “Os dez hospitais regionais do estado funcionam hoje com serviço de ortopedia. Reformamos os hospitais de Bom Jesus e Corrente. Inauguramos o novo centro cirúrgico do HGV que permite a realização de 40 cirurgias em um dia. Demos início a implantação da Rede de Cuidados Continuados, cuja fase de diagnóstico termina em março de 2013”, ressalta.

 

No total, segundo Ernani, os investimentos em saúde este ano chegaram a aproximadamente R$ 500 milhões. “Foi um ano de grandes ações e do combate implacável à corrupção”, lembra o secretário.

 

Para 2013, a Sesapi tem como meta a construção de um novo hospital em Floriano e Picos, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e Unidades Básicas de Saúde (UBAS) nas principais cidades e interior e o início da construção do Centro Materno-Infantil.

 

CCom