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A Secretaria da Saúde (Sesapi) promove, a partir da próxima terça-feira (9), no município de Piripiri, treinamentos em Manejo Clínico da Tuberculose para médicos e enfermeiros do Programa Estratégias Saúde da Família. O evento está sendo realizado desde o início do ano, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis (DT), e pretende finalizar todos os territórios até o mês de novembro.

 

Realizado por monitores da Sesapi, o treinamento aborda desde aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento, situação epidemiológica até temas voltados para registro de dados e fluxo da informação dos casos diagnosticados.

 

“Será possível identificar quais as maiores dúvidas das equipes por meio de uma metodologia interativa, que avalia o conhecimento geral dos participantes em uma dinâmica de perguntas e respostas”, explica a coordenadora de DT, Karina Amorim.

 

A coordenadora destaca ainda que através desses treinamentos, a Sesapi pretende repassar ao maior número possível de profissionais a importância de se acompanhar com eficácia todo o atendimento aos pacientes. “Se os médicos da Atenção Primária conseguirem diagnosticar e acompanhar esses pacientes até a cura, evitando o abandono do tratamento, poderemos melhorar os índices da tuberculose”, frisou a coordenadora.

 

Capacitação para todos os territórios do Piauí

 

Ainda no mês de outubro serão realizadas capacitações sobre Monitoramento e Avaliação da Tuberculose em vários municípios polos do Estado. O encontro vai reunir coordenadores do Programa de Controle da Tuberculose de cerca de 50 municípios prioritários para a Sesapi. “Discutir dados, trabalhar indicadores de saúde e traçar metas para esses municípios de acordo com a realidade local”, enumerou Karina, os principais objetivos desses treinamentos.

 

Depois das cidades da região de Floriano e Oeiras já estão agendados treinamentos em São Raimundo Nonato nos dias 23 e 24, Corrente, 25 e 26 e finalizando o cronograma da Sesapi a cidade de Picos, que receberá a capacitação entre os dias 29 de outubro a 1º de novembro.

 

Sesapi

O Piauí é considerado, pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, um dos estados que mais evoluiu no combate à febre aftosa. E parte desse sucesso se deve à criação da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). Do primeiro ano de fundação até os dias de hoje, o nível e a cobertura vacinal dos mais 1,7 milhão de bovinos não param de crescer, além disso, o Piauí já possui a mesma estabilidade dos estados com os maiores rebanhos do Brasil.

 

Essa revolução, dos criadores e da Adapi, dará um passo inédito, será a primeira vez desde a criação da barreira de proteção sanitária animal no Brasil que o Piauí entrará no patamar de zona livre de aftosa, mais que isso, todos os impedimentos de comercialização entre os estados e de melhorar a qualidade dos animais com o trânsito livre do rebanho serão acabados.

 

O produtor rural André Oliveira, de Corrente, no Extremo-Sul, explica que o reflexo desse novo ciclo da forma de cuidar do gado já é sentido financeiramente entre os criadores. De acordo com ele, a tendência é de melhorar ainda mais com mudança para zona livre. “Quem vive da criação de gado sabe que as coisas melhoraram bastante, isso nos motiva a buscar uma profissionalização na criação, hoje, o pequeno, médio e o grande produtor querem qualidades nos seus animais e já buscam na genética ter animais mais competitivos, seja na produção de carne ou leite”.

 

A comprovação do melhoramento do rebanho é perceptível nas feiras agropecuárias. Em Corrente, durante a exposição, os dois leilões movimentaram R$ 500 mil. Em média, os animais foram comercializados por R$ 5 mil. O mesmo aconteceu em Floriano onde o número de animais expostos foi o maior dos últimos anos, mesmo com a estiagem que assolou todo o Piauí.

 

José Antônio Filho, diretor da Adapi, estima que ainda no mês de dezembro, o Estado deve receber a certificação de área livre da aftosa com vacinação. A mudança é creditada ao sucesso de todas as etapas previstas para que ocorra a transferência de títulos. Na última campanha o índice de vacinação foi de 96,6% do total de bovinos. “Tudo isso não seria possível sem a dedicação dos criadores, que são conscientes e cumpriram todos os requisitos em tempo hábil; hoje, todos sabem que o controle é bom para eles e é bom para o Piauí”, finaliza.

 

 

governodoestado

idosoNa Semana Nacional do Idoso, o Ministério da Saúde alerta para a importância de manter em dia a caderneta de vacinação de pessoas com mais de 60 anos e garantir um envelhecimento ativo.

 

A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa foi criada em 2007. Com o documento em mãos, o paciente pode registrar informações importantes sobre a sua saúde, como controle de peso, glicemia e medicação utilizada.

 

Segundo o ministério, a vacina contra a gripe, por exemplo, protege contra os três principais tipos de vírus que circulam no Hemisfério Sul. Dados indicam que o grupo dos idosos é o que mais apresenta complicações provocadas pela doença.

 

Outras imunizações que constam na caderneta do idoso são contra a hepatite B e a febre amarela e também a pneumocócica 23-valente (para pacientes com indicações nos centros de Referência de Imunobiológicos Especiais). As doses são distribuídas pelas unidades básicas de saúde.

 

O ministério ressaltou que cada vacina segue um esquema diferenciado e é necessário que o paciente complete o ciclo determinado para cada uma. No caso da hepatite B, é preciso tomar três doses — a segunda 30 dias após a primeira e a terceira seis meses depois, conforme enfatiza a pasta.

 

— Apenas com o esquema completo, a pessoa vai estar devidamente imunizada, pois o organismo vai criar anticorpos em níveis adequados e a vacina terá uma eficácia em torno de 95% a 100%.

 

 

 Agência Brasil

Foto: divulgação

As varizes, também chamadas de veias doentes, atingem cinco vezes mais mulheres do que homens. A doença se manifesta especialmente me pessoas que permanecem por muito tempo na mesma posição.

De acordo com o angiologista Dr. Ricardo Tebaldi, cirurgião vascular do Hospital Santa Virgínia, em São Paulo (SP), mulheres acima de 35 anos são as principais vítimas.

 

— As varizes costumam se manifestar principalmente em mulheres a partir dos 35 anos e são causadas geralmente por fatores genéticos. Outros fatores também são importantes, como obesidade, gravidez, vida sedentária, uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal, além de cigarros.

 

Para evitar o problema, o especialista explica que caminhadas ajudam no fortalecimento da musculatura. Outra dica do médico é manter as pernas esticadas para cima ou para baixo nos momentos de repouso.

 

— Isso facilita o retorno do sangue para a virilha, diminuindo o inchaço das pernas, chamado edema.

 

Além disso, exercícios físicos, como corrida, musculação e natação, também ajudam, pois evitam o excesso de peso que pode sobrecarregar o organismo.

 

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 40 milhões de brasileiros são acometidos com a doença.

 

Mito

 

Muitos brasileiros acreditam que cruzar as pernas pode causar varizes. Este gesto só será prejudicial se a pessoa tiver vasos muitos dilatados nas áreas dobráveis.

 

Para isso, recomenda-se mudar a posição do corpo para não prejudicar a circulação sanguínea. Alimentos como peixes, produtos integrais e desnatados também ajudam na prevenção.

 

 

R7

 

 

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