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O Ministério da Saúde vai promover um levantamento nacional para avaliar o impacto e a eficiência das políticas públicas de medicamentos no País. A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum) vai envolver 35 mil residências de 300 municípios de todos os estados. A  pesquisa será realizada em parceria com 11 universidades federais e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Ela pretende traçar uma radiografia sobre o consumo e o acesso a medicamentos pela população brasileira. O principal objetivo é coletar dados e indicadores para estabelecer os rumos estratégicos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

De acordo com José Miguel do Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, a pesquisa tornou-se necessária a partir do aumento dos gastos do governo com medicamentos, que passaram de 6%, em 2003, para 12,6%, em 2012. 

 

O Ministério da Saúde, por meio de pesquisa em 35 mil residências, que deve começar no início de 2013, vai avaliar o uso e o acesso aos remédios.

 

— Vamos verificar se a pessoa adoeceu no último mês e se precisou de medicamento. Se precisou, onde ela teve acesso esse medicamento, onde ele estava disponível, se ela teve que comprar, se pegou na farmácia popular ou no posto de saúde.

 

Ele explicou que, além do inquérito residencial, a pesquisa terá outra etapa, que começa em novembro deste ano e deve durar cerca de três meses. Nesta fase, serão coletadas informações sobre o atendimento prestado ao paciente desde a prescrição e a retirada do medicamento até o acompanhamento durante o tratamento nas unidades de saúde.

 

Nesta fase, em que serão entrevistadas mais de 4 mil pessoas, vão ser analisadas também as receitas médicas quanto à qualidade, letra, posologia e prescrição racional do uso do medicamento. 

 

De acordo com Ministério da Saúde, os resultados da pesquisa serão divulgados até o fim de 2013.

 

Agencia Brasil

abelhasO segredo para uma vida mais longa pode estar na maneira em que as abelhas pensam. De acordo com estudo realizado por cientista da Arizona State University, nos Estados Unidos, e publicado pelo jornal Daily Mail, as abelhas podem reverter o envelhecimento quando assumem responsabilidades normalmente desenvolvidas pelas mais novas.

 

Como esses animais possuem o mesmo tipo de células cerebrais que os seres humanos, os pesquisadores sugerem que as pessoas também podem adaptar seus hábitos sociais para fazer suas mentes permanecerem jovens mesmo quando o corpo começa a envelhecer.

 

“Sabemos por meio de estudos anteriores que quando as abelhas permanecem no ninho tomando conta das larvas, elas continuam mais competentes mentalmente. No entanto quando deixam o trabalho de enfermagem para sair e coletar alimentos elas passam a envelhecer rapidamente”, contou Gro Amdam, chefe da pesquisa, à publicação Live Science.

 

Segundo os cientistas, o processo de envelhecimento das abelhas se assemelha ao dos humanos. “Depois de apenas duas semanas, as abelhas que saem para buscar alimentos têm alterações nas asas, pelos e corpo e apresentam redução de funções cerebrais, perdendo a capacidade de aprender coisas novas”, explica Gro. Porém, segundo ele, quando elas têm a oportunidade de cuidar das larvas novamente, as abelhas melhoram suas habilidades mentais.

 

Ao comparar os cérebros das abelhas que melhoraram sua capacidade com as demais, os cientistas descobriram mudanças na proteína chamada Prx6, também encontrada nos humanos. Essa substancia já é conhecida por auxiliar no combate à demência, incluindo o mal de Alzheimer. “Talvez intervenções sociais, como mudanças em como você lida com os outros ao seu redor, seja algo que podemos fazer para ajudar o cérebro a permanecer jovem”, sugere Gro.

 

De acordo com o pesquisador, como a proteína estudada em pessoas é igual às que as que as abelhas possuem, elas podem ser uma resposta espontânea para essas experiências sociais específicas

 

 

Terra

cervejaAlém de ser uma opção para driblar o calor, a cerveja, quando consumida moderadamente, tem ótimos benefícios para a saúde. O responsável pelos efeitos positivos da bebida é o lúpulo, planta utilizada para lhe conferir amargor. Ele também é utilizado como composto medicinal no tratamento de insônia, nervosismo, dor de cabeça e falta de apetite. E não para por aí: uma pesquisa publicada na revista Chemistry & Biodiversity comprovou que o lúpulo possui até mesmo ação anti-inflamatória.

 

Durante o estudo, os pesquisadores isolaram 13 compostos da planta. Treze deles foram aplicados em ratos para a comparação com um medicamento anti-inflamatório comercializado atualmente (indometacina). Depois das análises, ficou comprovado que 11 dos 13 compostos analisados apresentavam ação anti-inflamatória semelhante à do remédio. Outros dois compostos da planta foram capazes de retardar a formação de tumores de pele, reduzir sua quantidade e até diminuir a incidência do câncer de pele em ratos.

 

Outra pesquisa avaliou o efeito do lúpulo na prevenção do desenvolvimento do câncer de mama. Através da aplicação do extrato de lúpulo em uma linhagem de células mamárias, cultivadas em laboratório, que estão mais propensas a desenvolver esse tipo de câncer, foi mostrado que ele é capaz de inibir a formação de algumas substâncias que favorecem o aparecimento de tumores, além de dificultar a transformação das células em ameaças cancerígenas.

 

Outro benefício comprovado do lúpulo é sua ação neuroprotetora. Ela encontra-se no xanthohumol, principal flavonóide presente na planta e que, em testes com ratos, mostrou-se capaz de melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, inibir respostas inflamatórias, morte celular programada e formação de coágulos.

 

Segundo a ciência, o lúpulo teria até efeito antiobesidade, já que o extrato da planta inibiu o aumento tanto do peso corporal, quanto do peso do tecido adiposo em ratos com uma dieta rica em gorduras. A experiência, que durou 20 semanas, mostrou que o lúpulo foi capaz ainda de reduzir o tamanho das células gordurosas e do acúmulo de gordura no fígado. O extrato de lúpulo também melhorou a intolerância à glicose, contribuindo para evitar o desenvolvimento de diabetes.

 

 

Terra

Há duas coisas que as pessoas que sofrem de doenças do coração e dos vasos sanguíneos ou que correm risco de desenvolvê-las devem controlar em especial: a gordura, que caracteriza os alimentos que contêm abundante colesterol e outros lipídios que se acumulam nas artérias; e os salgados, aqueles produtos ricos em sódio, um mineral que eleva a pressão sanguínea.

 

Menos conhecidos, no entanto, são os efeitos nocivos de um terceiro "saboroso inimigo" da saúde cardiovascular: o doce. Disso não só se deduz que é preciso fechar a boca para batatas fritas, manteiga, carnes vermelhas e produtos pré-cozidos, mas também para aqueles abundantes em açúcares.

 

Uma dieta saudável para a circulação não só deve ser moderada em sódio, o que eleva a pressão sanguínea, mas também em doces, de acordo com as últimas recomendações da Associação do Coração dos Estados Unidos, que aconselha reduzir o consumo de açúcar porque muita gente supera os 25 gramas diários aconselhados para a mulher e os 37,5 recomendados ao homem.

 

açucarOs pesquisadores da American Heart Association (AHA, na sigla em inglês) apontam especialmente para as bebidas gasosas e refrescos: A fonte número um de açúcar acrescentado na dieta, nos EUA e também uma das principais fontes de açúcares adicionais em muitos outros países onde estes refrescos são amplamente consumidos.

 

"Pela primeira vez fazemos recomendações específicas sobre a quantidade desta substância que pode ser consumida, porque não só torna as pessoas mais obesas, mas é culpado de diabetes, tensão arterial elevada, doenças coronárias e ataques cardíacos", assinalou a médica Rachel Jonsson, autora da pesquisa em que se baseiam as novas recomendações da AHA.

 

Segundo Rachel, os rótulos na comida empacotada nos EUA não distinguem entre os açúcares naturais e os acrescentados, embora qualquer produto etiquetado como "xarope" na lista de ingredientes provavelmente tenha açúcar acrescentado.

 

O excesso de açúcar não só influi na obesidade, mas também tem parte de responsabilidade no diabetes, na pressão arterial elevada, nas doenças coronárias e nos ataques cardíacos, de acordo com relatório publicado na revista Circulation.

 

Segundo outra pesquisa da Universidade de Emory (EUA) também publicada em Circulation, um consumo elevado na adolescência de açúcares acrescentados (qualquer adoçante calórico que se acrescenta a alimentos ou bebidas durante sua produção ou pelo próprio consumidor) poderia elevar o risco cardíaco quando se chega à vida adulta.

 

Os adolescentes que consomem quantidades altas de açúcares acrescentados nas bebidas e nos alimentos são mais propensos a ter perfis de colesterol e triglicerídeos que podem levar a uma doença cardíaca em anos posteriores da vida, de acordo com o trabalho de Emory.

 

O trabalho americano também mostrou que os adolescentes com sobrepeso ou obesidade e que consomem abundante açúcar acrescentado têm maiores sinais de resistência à insulina, uma situação metabólica que costuma preceder ao diabetes.

 

"O açúcar às vezes está presente nos lugares mais surpreendentes e em alimentos que aparentemente não o contêm", explicou Adoración Rodríguez García, especialista em gastronomia e nutrição e diretora de conteúdos do portal especializado Nutriguía, em referência ao chamado "açúcar oculto".

 

"Por exemplo, é pouco conhecido que, grama a grama, os molhos para churrasco e o ketchup, podem ser mais doces que um sorvete de creme e que cada colherada de qualquer destes dois condimentos contém o equivalente a pelo menos uma colher de chá acumulada de açúcar", prosseguiu Adoración.

 

"Um iogurte de baunilha com framboesas com baixa gordura pode conter mais de dez colherinhas de açúcar, um suco engarrafado pode conter a mesma quantidade de açúcar que uma barrinha de cereal. Se consumimos estes e outros produtos similares com açúcar oculto podemos receber dezenas de calorias extras em nossa dieta diária de forma despercebida", segundo a especialista.

 

"E isso, levando em conta só o açúcar acrescentado, sem considerar outros alimentos como os sucos de frutas exprimidos, que possuem açúcar de forma natural. Se lhes acrescentar açúcar refinado, ou adoçar com frutose, mel ou açúcar mascavo, muitos produtos escondem uma boa quantidade de calorias vazias", acrescentou a especialista da Nutriguía.

 

Por isso, Adoración aconselhou ler os rótulos dos produtos com atenção, inclusive daqueles alimentos que não são doces, para comprovar seu conteúdo em açúcar, levando em conta que "as palavras terminadas em 'ose' indicam a presença de açúcares, os quais estão presentes com outros nomes em uma centena de substâncias para adoçar".

 

"Não se trata de desenvolver uma fobia ao açúcar nem eliminá-lo de nossa vida, porque ele não é um monstro nutricional, mas de consumi-lo com moderação", finalizou a especialista.

 

 

EFE

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