A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, o comércio, a divulgação e o implante em todo país de dez próteses fabricadas pela empresa Incomepe Indústria de Materiais Cirúrgicos Ltda., com sede em Cotia, na Grande São Paulo.

 

A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 23. A decisão foi tomada porque os produtos não atendiam às exigências da Anvisa, após uma inspeção feita na empresa entre os dias 16 e 20 de julho do ano passado. O parecer técnico foi emitido em 13 de novembro.

 

A agência também determinou o recolhimento de todos os lotes de produtos remanescentes no mercado.

 

A Incomepe disse a reortagem que não irá se manifestar sobre a decisão.

Veja abaixo as próteses suspensas:

1. Acetábulo (estrutura óssea no quadril que se articula com a cabeça do fêmur) de Charnley Incomepe

2. Prótese total de quadril tipo Charnley Incomepe

3. Prótese parcial de quadril tipo Thompson Incomepe

4. Prótese de ombro Incomepe

5. Acetábulo de Muller Incomepe

6. Cabeça intercambiável (prótese da cabeça do fêmur) Incomepe

7. Acetábulo bipolar Incomepe

8. Componente glenóideo (que se refere à cavidade óssea articular que recebe a cabeça articulada de outro osso) Incomepe

9. Cabeça intercambiável Neer II Incomepe

10. Prótese de joelho SINJ

 

 

G1

Uma portaria do Ministério da Saúde de dezembro de 2012 qualifica o Piauí ao Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. O Estado vai receber recursos financeiros para serem aplicados na Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário.

 

O Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário é uma aspiração antiga e fruto de várias reuniões e visitas técnicas entre as Secretarias Estaduais de Justiça e Saúde, resultado na assinatura do Termo de Adesão ao Plano em outubro do ano passado pela Sejus.

 

Os recursos destinados aos presídios vão sair do Fundo Nacional para os fundos municipais de saúde para que os gestores invistam estes repasses nos serviços de saúde oferecidos à população carcerária.

 

O Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário foi instituído em 2003 pelos Ministérios da Saúde e Justiça com o objetivo de viabilizar o acesso de homens e mulheres presas em penitenciárias, colônias agrícolas penais, presídios ou hospitais penitenciários às ações e serviços do SUS – Sistema Único de Saúde.

 

Esta política utiliza como estratégica a implantação in loco de ações e serviços de atenção básica em saúde nas unidades prisionais e encaminhamento aos demais níveis de atenção à saúde, por meio das referências pactuadas por estados e municípios.

 

Dessa forma, a proposta é que as equipes de saúde, compostas por médico, odontólogo, enfermeiro, psicólogo, assistente social e auxiliar/técnico de enfermagem atuem dentro dos presídios.

 

As ações desenvolvidas nos presídios são voltadas para promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnósticos e tratamento de agravos em saúde no âmbito da atenção básica.

 

São elas: promoção da saúde no que se refere à alimentação, às atividades físicas, às condições salubres de confinamento e ao acesso a atividades laborais; promover ações para prevenção de tuberculose, hanseníase, diabetes, hipertensão, hepatites, DST/AIDS e de agravos psicossociais decorrentes do confinamento; implementar medidas de proteção específica, como vacinação contra hepatites, influenza e tétano; garantir ações de assistência e promoção de saúde bucal; reformar e equipar as unidades prisionais para adequá-las aos atendimentos em saúde; garantir o acesso das pessoas presas aos demais níveis de atenção à saúde, por meio de encaminhamentos aos serviços especializados fora das unidades prisionais; garantir aquisição e repasse de medicamentos da farmácia básica às equipes de saúde e distribuição de preservativos às pessoas presas; fortalecer iniciativas de trabalho no âmbito da saúde, visando à profissionalização das pessoas presas, à remissão da pena e à efetivação de ações de promoção à saúde.

 

govpi

Todo mundo já tem consciência de que não é saudável fumar durante a gravidez, mas uma pesquisa realizada nos Estados Unidos informou que 12% a 24% das mulheres grávidas continuam a usar o tabaco, de acordo com dados coletados naquele país.

 

De acordo com novas evidências descobertas por um pesquisador da Escola de Medicina da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, a exposição do feto à nicotina pode estar associada ao aumento da pressão arterial das crianças e posteriormente aos adultos.

 

O estudo mediu os efeitos da nicotina nos fetos de ratos, ao invés de seres humanos em desenvolvimento. Mas quando a associação é feita em seres humanos é preciso ficar atento a possíveis doenças de coração e aumento da pressão arterial de crianças.

 

Estudos anteriores em humanos mostraram que crianças nascidas de mães fumantes sofrem danos vasculares ou dos vasos sanguíneos. No entanto, ainda é impossível provar a correlação dada.

 

Professor assistente de pesquisa de ciências básicas em Loma Linda, Da Liao Xiao começou a testar a associação em ratos. Em um experimento, ele deu a 12 ratas grávidas uma dose diária de nicotina por via intravenosa. Em outras 13 diferentes ratas grávidas foi aplicado um placebo salino. Os filhotes foram monitorados por até cinco meses para verificar sinais de danos cardíacos ou outros problemas de circulação. Após cinco meses, os ratinhos nascidos dos ratos que receberam nicotina tinha dois sinais clássicos de risco cardíaco elevado: aumento do estresse oxidativo e hipertensão.

 

Uma outra pesquisa realizada no Reino Unido comparava outros males do fumo na gravidez. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Londres, analisou pesquisas feitas nos últimos 50 anos sobre o mal do cigarro durante o período de gestação e obteve evidências de que a nicotina e outros componentes químicos do fumo podem causar fissuras orais, deformidades nos membros, pé torto e distúrbios gastrointestinais e óticos, mortes durante o parto ou nascimento prematuro.

 

Em todo o mundo, 250 milhões de mulheres fumam por dia, segundo estatísticas da 14ª Conferência Mundial em Tabaco ou Saúde, realizada em 2009 em Mumbai.

 

 

Terra

Pessoas que trabalham com produtos de limpeza têm mais risco de ter asma, segundo especialistas britânicos, que publicaram uma asma2212013pesquisa sobre o tema na revista médica Thorax.

 

O estudo, do qual participaram mais de 7 mil pessoas, sugere que a exposição a alvejantes e outros produtos químicos está ligada a um em cada seis casos de britânicos que desenvolveram asma depois dos 50 anos.

 

Ele identifica 18 ocupações de alto risco - quatro das quais seriam ligadas ao setor de limpeza. No topo da lista estão agricultores, mecânicos de aeronaves e tipógrafos, mas ela também inclui faxineiros, faxineiros de escritório, empregadas domésticas, cuidadores, cabeleireiros e funcionários de lavanderia. Segundo especialistas, a culpa pela maior incidência de asma parece ser do ambiente de trabalho desses profissionais e não das atividades que eles desenvolvem em seu dia a dia.

 

Partículas inaladas

Muitos produtos têm sido associados à asma, entre eles farinha, grãos e diferentes tipos de detergente. Quando partículas muito finas de substâncias presentes nesses produtos são inaladas, acabam causando irritações.

 

A cientista Rebecca Ghosh, que coordenou o estudo, diz que produtos de limpeza também já estão começando a ser reconhecidos como uma potencial causa de asma. Por isso, há instruções sobre procedimentos padrões para o uso seguro desses produtos.

 

Gosh diz que as empresas devem controlar a exposição de seus funcionários a substâncias perigosas e relatar todos os casos de asma ocupacional. "Os empregadores, empregados e profissionais de saúde ainda têm pouca informação sobre a asma ocupacional. Conscientizar as pessoas de que essa é uma doença quase totalmente evitável seria um passo importante na redução da sua incidência", diz Ghosh.

 

"Aconselhamos que quem trabalha nas indústrias destacadas nesse estudo e tem sofrido problemas respiratórios discuta isso com seu médico de família", afirma Malayka Rahman, da organização britânica Asthma UK. "E também pedimos que os profissionais de saúde se certifiquem de que estão considerando a questão ocupacional ao avaliar as possíveis causas de asma em um paciente adulto e lhes instruir sobre como tratar o problema."

 

BBC Brasil