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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mudou as regras para o uso de termos, como light, baixo, rico e não contém, nos rótulos de alimentos. rotulos20112012Chamados tecnicamente de alegações nutricionais, tratam-se de informações para descrever o nível (absoluto ou relativo) de determinados nutrientes ou o valor energético dos alimentos.

 

A palavra light, por exemplo, só poderá ser utilizada se o produto tiver algum nutriente com valor reduzido em relação à versão convencional (alimento de referência). O termo era permitido tanto em alimentos com redução de algum nutriente quanto naqueles com baixo teor de algum nutriente, sem comparar com os produtos de referência. Segundo a Anvisa, os consumidores e profissionais de saúde encontravam dificuldades em reconhecer as diferenças entre os produtos com a indicação light.

 

Em relação aos termos fonte de proteína e alto teor de proteínas, foram estipulados critérios para quantidade e qualidade mínimas. De acordo com a agência reguladora, a ideia é coibir o uso das informações de forma enganosa, por exemplo, em alimentos com quantidade de proteínas incompletas ou de baixa qualidade.

 

A nova resolução da Anvisa, a RDC 54/2012, alterou também a base de cálculo para o uso dessas informações. Atualmente, a base é 100g ou ml do alimento para fazer o cálculo. Com a mudança, o cálculo deverá ser feito a partir de uma porção do alimento. Segundo a agência reguladora, a nova base de cálculo impede confusão na hora de comparar produtos, além de facilitar ao consumidor saber a quantidade exata de ingestão de determinado nutriente.

 

As empresas têm até o dia 1º de janeiro de 2014 para adequar os rótulos. Os fabricantes não são obrigados a divulgar as alegações nutricionais. Os produtos fabricados no período de adaptação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade. Com a nova resolução, o Brasil passa a ter os mesmos regulamentos técnicos de rotulagem nutricional do Mercosul, o que facilita a livre circulação dos alimentos entre os países do bloco.

 

As novas normas também valem para as informações desse tipo veiculadas em anúncios nos meios de comunicação.

 

 

Agencia Brasil

O Ministério da Saúde instituiu nesta terça-feira, 20, a criação do Comitê de Especialistas em Saúde Prisional, que vai auxiliar as ações de saúde dentro das cadeias. O comitê deve atuar tanto na área de pesquisas médicas quanto em projetos para a promoção dos direitos humanos nas cadeias. A medida foi publicada pelo Diário Oficial da União desta terça e já está em vigor.

 

No campo das pesquisas, o grupo vai contribuir na formulação de uma política nacional de desenvolvimento científico, incluindo o desenvolvimento de vacinas e medicamentos. Ao mesmo tempo, ele tem a função de “contribuir para o fortalecimento da ética na pesquisa em estabelecimentos prisionais”.

 

O comitê será formado por especialistas que representem o poder público, a comunidade científica e a sociedade. Ele será coordenado pelo Departamento de Ações Programáticas e Estratégias da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (Dapes/ SAS/MS), com auxílio do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ).

 

Os integrantes do comitê ainda vão ser escolhidos, e o anúncio será feito em uma portaria específica do Ministério da Saúde. O mandato dura dois anos, e um terço dos integrantes poderá exercer um segundo período na função.

 

 G1

 

A campanha contra a febre aftosa em Barão de Grajaú-MA está ocorrendo sem sucesso. Desde o início dessa nova etapa apenas 15 dos criadores de gado no município e região apareceram para vacinar o seu rebanho. A situação é preocupante, isso de acordo com o Joselito Carvalho, que coordena a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA) no município.

 

joselitobarao

O nosso índice de vacinação até 19 de novembro, está baixo, pois de acordo com o nosso levantamento feito até o último dia 15, somente quinze criadores tinham aparecido no nosso escritório para comprovar a vacinação, disse ele, afirmando que se falando em número, esses dados correspondem a apenas 4% da vacinação do rebanho no município baronense.

 

 

Com o objetivo de que haja uma ação dos criadores voltada à vacinação, Joselito afirmou que houve uma campanha na mídia local, mas nem assim, eles apareceram.

 

 

Ele fez um  apelo, “por favor os criadores que ainda não vacinaram, que ainda não compraram a vacina que comprem, realizem a vacinação no seu gado e venham comprovar, porque o nosso período e de 1º a 30 de novembro com o prazo de até 15 de dezembro para comprovação, enfatizou. No município existem 468 criadores de gado.

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

Pesquisadores portugueses e brasileiros descobriram que o desenvolvimento de formas severas de malária pode ser prevenido por um mecanismo simples que controla o acúmulo de ferro nos tecidos do organismo.

 

Eles descobriram que a expressão de um gene que neutraliza o ferro dentro das células, chamado H-Ferritina, reduz o estresse oxidativo, prevenindo danos no tecido e a morte do organismo infectado.

 

Os cientistas acreditam que este mecanismo protetor pode servir como uma nova estratégia terapêutica contra a malária. A pesquisa foi publicada na revista Cell Host & Microbe.

 

A malária é uma doença causada por infecção com o parasita Plasmodium. Uma vez infectados, os indivíduos ativam uma série de mecanismos de defesa que visam a eliminação do parasita.

 

No entanto, estas estratégias não parecem ser totalmente eficientes em evitar as formas severas da doença e, eventualmente, a morte. Pesquisas anteriores mostraram que outra estratégia de defesa natural que dá tolerância à malária, reduzindo o grau de severidade da doença sem atingir o parasita.

 

Este novo estudo mostra que esta estratégia de defesa envolve a regulação do metabolismo do ferro no organismo infectado. Os pesquisadores já sabiam que a limitação da quantidade de ferro disponível aos parasitas pode diminuir a virulência, isto é, capacidade de causar a doença.

 

No entanto, esta estratégia de defesa tem um preço, essencialmente o acúmulo de ferro em tecidos e órgãos do organismo infectado. Isto pode conduzir a danos nos tecidos, potenciando a severidade da doença em vez de reduzir.

 

Agora, em colaboração com pesquisadores da Fiocruz no Brasil, Miguel Soares e sua equipe no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Portugal, descobriram que o organismo pode superar este problema através da indução da expressão de H-Ferritina, que elimina o ferro do tecido.

 

O efeito protetor da Ferritina preveniu o desenvolvimento de formas severas e geralmente letais da malária em ratos. Os resultados obtidos mostram que, entre os indivíduos infectados, aqueles que tinham os níveis mais altos de Ferritina apresentavam formas menos severas da doença.

 

Estas observações, em conjunto com os resultados obtidos nos ensaios em animais, mostram que a Ferritina confere proteção à malária sem interferir diretamente com o parasita que causa a doença, ou seja, a Ferritina confere tolerância à malária.

 

"Nosso trabalho sugere que os indivíduos que expressam níveis mais baixos de Ferritina podem estar em maior risco de desenvolver formas graves de malária. Além disso, o estudo também apoia a teoria de que a proteção contra a malária, bem como outras doenças infecciosas, pode operar sem visar diretamente o agente causador da doença, ou seja, o Plasmodium. Em vez disso, esta estratégia de defesa funciona protegendo as células, tecidos e órgãos em hospedeiros infectados de uma disfunção, limitando assim a gravidade da doença", conclui Soares.

 

 

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