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candidiase21112012Com a  chegada do verão, umidade e biquínis molhados passam a fazer parte dos dias de férias e lazer em uma das estações mais esperadas do ano. Só que é justamente no verão que aumenta a incidência de casos de candidíase, infecção na região vaginal causada por um fungo, vivenciada por boa parte das mulheres. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. José Bento, que trabalha nos Hospital Israelita Albert Einstein e no São Luiz, em São Paulo, a candidíase é causada por um fugo que normalmente está presente em nosso organismo, como na região intestinal ou na flora vaginal.

 

— Queda de resistência da imunidade ou aumento da agressão externa, por exemplo quando a mulher usa maiô molhado por muito tempo ou calça que aperte a região genital, são situações favoráveis para que a candidíase se prolifere. A candida albicans faz parte da flora vaginal, mas a doença só desencadeia quando existem ambientes propícios.

 

O especialista explica ainda que pessoas que estão tomando medicamentos que baixam a resistência do sistema imunológico, como medicamentos com corticoide, podem desenvolver candidíase de repetição. O mesmo quadro pode ocorrer com pessoas imunodeprimidas (cujo sistema imunológico não funciona bem), mulheres diabéticas ou as gestantes, que ficam mais suscetíveis à doença.

 

Sintomas

A candidíase não demora a ser identificada. Os principais sintomas da doença são coceira e ardor na região vaginal e um corrimento de cor esbranquiçada, que lembra nata de leite.

 

A doença tem na autocontaminação sua principal forma de contágio. Assim, a candidíase não é transmitida através de toalhas, sabonetes ou mesmo vasos sanitários mal higienizados.

 

O tratamento, de acordo com o ginecologista, é feito com remédio antifúngico, aplicado no local ou consumido via oral.

 

Mas, antes de a doença aparecer, existem dicas para a mulher tentar evitá-la:

— Primeiramente, é importante manter o ambiente genital bem seco, sem umidade. Depois do banho, a mulher deve enxugar bem a região e, eventualmente, até usar um secador de cabelo. Além disso, pode dormir sem calcinha e evitar ficar muito tempo com  maiô ou biquíni molhado, assim como calças muito justas. O uso de sabonete íntimo pode ajudar, desde que feito uma vez ao dia apenas. 

 

O especialista lembra ainda que, para evitar a candidíase no verão, é importante evitar noites mal dormidas e uma má alimentação, que podem contribuir para baixar a resistência do sistema imunológico.

 

Os cuidados são importantes, mas não são garantia de que a doença será evitada:

— A candidíase é uma das maiores causas de corrimentos vaginais. Toda a mulher, pelo menos uma vez na vida, vai experimentar essa doença.

 

R7

Comer um pão francês quentinho com manteiga, requeijão, maionese, margarina ou geleia é uma delícia e faz parte da vida de todo brasileiro. Mas esses acompanhamentos podem interferir na dieta, seja para perder, ganhar ou manter o peso. Por isso, é importante saber qual momento é ideal para consumir cada um deles, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Tânia Rodrigues no Bem Estar desta quarta-feira, 21.

 

Boa parte desses acompanhamentos tem gordura, que precisa ser ingerida sempre com moderação – principalmente no caso das saturadas, que aumentam o colesterol. Dentre as opções mostradas no programa, a manteiga com sal é que tem mais gordura saturada e também mais calorias.

 

O acompanhamento com menos gordura saturada é a maionese, que também é um dos que têm menos calorias, junto com a geleia 100% de fruta. A geleia não tem gordura também, mas tem mais açúcar. Já o requeijão tem mais proteína do que os outros alimentos, porém tem mais sódio. Quem ganha nessa categoria, com menos sódio, é a margarina com sal, que também faz bem para o coração.

 

Saber o momento de consumir cada alimento também é importante. Por exemplo, no café da manhã, como é o início do dia e a pessoa terá muito tempo para gastar energia e calorias, todas as opções são válidas. Durante a tarde, com menos tempo para gastar calorias e com o metabolismo já diminuindo seu ritmo, é melhor ingerir algo rico em proteína. No caso de pessoas sedentárias, que não fazem atividade física, as melhores opções são o requeijão e o queijo branco.

 

À noite, o melhor acompanhamento é a margarina, fonte de proteína. Caso a pessoa vá malhar, pode optar também pela geleia. A nutricionista Tânia Rodrigues explicou também que o miolo não é o responsável pelo ganho de peso já que o pão inteiro tem as mesmas propriedades, ou seja, deixar comer o miolo ou a casca traz o mesmo resultado.

 

Na enquete feita no site do Bem Estar, a maioria dos internautas respondeu que prefere comer o pão com margarina, mas a disputa foi acirrada.

 

 

G1

As fabricantes de adoçantes Gold e Stevia Brasil foram multadas, juntas, em R$ 325 mil pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC) por propaganda enganosa e ausência de informações adequadas sobre a composição de produtos nas embalagens.

 

Segundo a decisão, os rótulos dos adoçantes Doce Menor Stevia Mix, da Gold, e Stevip, da Stevia Brasil, induziam o consumidor a pensar que estava adquirindo um produto à base do adoçante natural Stevia (nome comercial do edulcorante de steviosídeo), mas a quantidade da substância no produto era mínima. Na prática, o sabor do adoçante era dado pelas substâncias artificiais sacarina e ciclamato de sódio. Para o diretor do DPDC, Amaury Oliva, as empresas violaram o direito à informação. “

 

Os rótulos já foram trocados e os produtos continuam em circulação”, afirma. A Gold vai pagar R$200 mil e a Stevia Brasil, R$125 mil. Cabe recurso à decisão. O diretor comercial da Stevia Brasil, Flávio Silva, alega que não houve má fé e que todos os produtos da empresa têm fórmula registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada, a Gold não atendeu às ligações do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Segundo a nutricionista Julianna Shibao, a troca da estévia pelos adoçantes artificiais não causa prejuízo nutricional, pois as substâncias são permitidas pela legislação. “O apelo em relação à estévia é que ela sai de uma planta, ao contrário dos adoçantes artificiais.”

 

Estadão conteúdo

Um estudo conduzido nos Estados Unidos revelou que pessoas entre 50 e 60 anos, quando demitidas, correm o risco de sofrer um ataque cardíaco da mesma magnitude que fumantes inveterados. A pesquisa, feita com mais de 13 mil pessoas no país, indica que o risco de infarto cresce 25% durante o ano seguinte à perda do emprego e aumenta proporcionalmente caso o indivíduo seja demitido novamente após conseguir um novo trabalho. O levantamento foi publicado na revista científica "Archives of Internal Medicine".

 

heart21112012Especialistas acreditam que o estresse possa ser uma peça fundamental para entender o aumento do risco de parada cardíaca na meia idade. Eles acrescentam, entretanto, que são necessárias mais pesquisas para identificar o principal elo entre as demissões na meia idade e o aumento das chances de infarto. Estudos realizados anteriormente já revelaram que um trabalho estressante pode elevar o risco de parada cardíaca.

 

Por outro lado, os especialistas da Fundação Britânica do Coração defendem que o estresse em si não é uma causa direta de doença cardíaca, embora possa contribuir para aumentar as chances da fatalidade.

 

Tabagismo

No último estudo do gênero, que foi conduzido durante quase 20 anos, especialistas registraram mais de 1 mil infartos entre os 13.451 participantes. Quando os pesquisadores analisaram especificamente quais indivíduos foram mais suscetíveis a sofrer a enfermidade, encontraram várias tendências distintas.

 

Homens e mulheres que fumavam, estavam com sobrepeso ou faziam pouca ou nenhuma atividade física eram mais propensos a sofrer um infarto. Os mais velhos ou aqueles com hipertensão ou diabetes também corriam maior risco de ter uma parada cardíaca.

 

Depois de analisar os fatores de risco, os pesquisadores descobriram que a perda de emprego também estava associada à doença.

 

Infartos foram significativamente mais comuns (27%) entre os que tinham sido demitidos havia pouco tempo, independentemente do tipo de ocupação que realizavam. O efeito também foi cumulativo: as chances de sofrer um infarto aumentou 63% entre aqueles que tinham perdido quatro ou mais empregos.

 

Entre os que fumavam, as chances de ataque cardíaco cresceram quase pela metade (44%).

 

Linda George, da Universidade Duke, na Carolina do Norte, responsável pelo estudo, disse: "Este é um impacto significativo e semelhante a outros fatores de risco de infarto bem conhecidos e estabelecidos, incluindo o tabagismo e a obesidade".

 

"Achamos que o estresse de enfrentar o desemprego poderia explicar esta associação", acrescentou.

 

"E, provavelmente, a perda de um emprego tem um efeito mais forte do que um trabalho estressante", lembrou.

 

Já a Donna Arnett, da Associação Americana do Coração, disse: "Isto confirma outros estudos que mostram que as pressões da vida podem aumentar o risco de um ataque cardíaco".

 

"Estar fora do trabalho pode ser muito estressante", acrescentou.

 

"Mas não sabemos como o estresse afeta o risco cardiovascular. Esta é uma área que necessita de mais pesquisas", lembrou.

 

A especialista afirmou, ainda, que existem formas de gerir o estresse de maneira a minimizar seus efeitos.

 

"Exercitar-se é uma ótima maneira de reduzir os níveis de estresse", disse Arnett.

 

BBC Brasil

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