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padilhaA prefeitura de Teresina está impedida de receber recursos do Ministério da Saúde, após constatação de irregularidades no cadastramento de profissionais no programa Saúde da Família. Além da capital do Piauí, outros doze municípios também não receberão o repasse do Governo Federal, pelos mesmos motivos, nos próximos meses.

 

Segundo o Diário Oficial do dia 04 de março de 2013, a prefeitura de Teresina cometeu nove irregularidades encontradas no Sistema de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A suspensão é referente a incompatibilidade no número de equipes do programa Saúde da Família, Saúde Bucal e da quantidade de agentes comunitários de saúde cadastrados pelo município.

 

Além deste corte, a Fundação Municipal de vem passando por problemas constatados deste o início do ano. Em coletiva dada no mês de fevereiro, o procurador Kelston Lages, do Ministério Público Federal, afirmou que havia indícios de desvios de recurso federal na Fundação Municipal de Saúde. Na ocasião o atual presidente da FMS, Luiz Lobão, ressaltou que o órgão tem atualmente uma dívida de R$ 37,9 milhões junto a fornecedores.

 

Com este novo “problema” as finanças da Saúde do município devem sofrer mais baixas. Atualmente os postos de saúde já se queixam da falta de medicamentos e agora vão sofrer com a falta de profissionais, já que o recurso foi cortado temporariamente.

 

No documento divulgado no Diário Oficial, o ministro de Saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha (foto), afirma que a pasta na qual administra tem se focado ao máximo para não aceitar políticas que não prezem pela regularidade e pela transparência. Por isso ressalta que está é a medida correta a se adotar já que ele preza e utiliza constantemente o monitoramento da utilização dos recursos da Atenção Básica para os municípios e para o Distrito Federal, na tentativa de barrar práticas ilegais.

 

Além de Teresina, no mesmo documento foram constatadas e divulgadas irregularidades no município de Altos (um), Angical do Piauí (sete), Baixa Grande do Ribeiro (sete), Cocal (dez), Landri Sales (dois), Miguel Alves (sete), Monsenhor Gil (um), Oeiras (oito), Pavussu (oito), Santa Luz (dez), São João da Fronteira (nove) e Valença do Piauí (onze).

 

portalaz

saudegeneobesidadecancerpele532013Uma recente pesquisa do Cancer Research UK e da Universidade de Leeds aponta que um gene ligado à obesidade também está relacionado ao câncer de pele. Esse tipo de câncer é causado especialmente pela exposição ao sol e ao bronzeamento artificial, mas pode ser influenciado pelo gene FTO, o mesmo da obesidade. Os dados são do Daily Mail.

 

A pesquisa analisou o DNA de 73 mil voluntários, sendo que 13 mil deles já apresentavam câncer de pele. Verificou-se que os mais prováveis de desenvolver a doença tinham uma variação do FTO.

 

Um dos autores do estudo, Mark Iles, ressaltou que é a primeira vez que se observa uma ligação entre o gene FTO, relacionado à obesidade e diversas outras doenças, ao melanoma.

 

 

 

 

Terra

Médicos dos Estados Unidos conseguiram o que está sendo chamado de cura "funcional" do vírus HIV em uma criança de 2 anos. De acordo com os americanos, uma menina soropositiva do Estado do Mississippi (sul do país) não demonstra sinais de infecção pelo vírus após deixar o tratamento por cerca de um ano.

 

A cura livrou a criança de uma vida que seria marcada pelo alto consumo de medicamentos, o preconceito e o dilema de contar a amigos e familiares sobre a doença. Mas, além da história de triunfo dos médicos, surge uma grande questão: esta descoberta coloca o mundo mais perto de uma cura para a Aids?

 

No caso da garota americana existem circunstâncias especiais: os médicos conseguiram atingir o vírus muito cedo e com muita força. Isto não é possível em adultos, que descobrem que contraíram pelo HIV meses e até anos depois da contaminação, quando o vírus já está completamente estabelecido.

 

Também não se sabe ainda como o sistema imunológico de um bebê recém-nascido pode afetar o tratamento. Bebês conseguem grande parte da sua proteção contra doenças a partir do leite materno.

 

Uma coisa é certa - esta abordagem não irá curar a grande maioria dos portadores do vírus. O que levanta a dúvida: haverá um dia esperança para os que vivem há décadas com o HIV?

 

Tratamento

O vírus da Aids não é mais o assassino que costumava ser. Ele apareceu primeiro na África no começo do século 20 e se transformou em um problema de saúde global na década de 1980. Nos primeiros anos da epidemia, não havia tratamento.

 

O vírus matou mais de 25 milhões de pessoas nas últimas três décadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A partir da metade da década de 1990 surgiram as terapias com antiretrovirais, e o impacto que tiveram no número de mortes por Aids foi dramático.

 

As pessoas infectadas com o HIV que têm acesso a esse tratamento podem ter uma expectativa de vida normal, mas nem todas conseguem. Cerca de 70% das pessoas que vivem com o HIV estão na África ao sul do deserto do Saara, onde o acesso aos medicamentos é relativamente limitado.

 

A busca pela cura continua.

"Sempre presumimos que era impossível, mas começamos a descobrir coisas que não sabíamos antes, e (isso) está abrindo uma fenda na blindagem", disse à BBC o pesquisador John Frater, da Universidade de Oxford.

 

Escondido

Depois que uma pessoa é infectada pelo HIV, o vírus se espalha rapidamente, infectando células em todo o corpo. Ele se esconde dentro do DNA, onde não será afetado pelas terapias. Já existem agora medicamentos experimentais para tratamento de câncer que poderiam tornar o vírus mais vulnerável.

 

 

"(O medicamento) ataca o vírus dentro da célula e o deixa visível para o sistema imunológico. Poderemos alcançá-lo com uma vacina", afirmou Frater.

 

No entanto, a abordagem requer medicamentos que façam com que o vírus fique ativo e uma vacina que treine o sistema imunológico para acabar com ele. E isso não é algo que está próximo de ser descoberto.

 

Outro caminho sendo considerado envolve uma mutação rara que faz com que as pessoas fiquem resistentes à infecção. Em 2007, Timothy Ray Brown se transformou no primeiro paciente que teria erradicado o vírus.

 

Seu sistema imunológico foi destruído como parte de um tratamento de leucemia. Em seguida, ele foi restaurado graças a um transplante de células-tronco de um paciente com a mutação.

 

Um pouco de engenharia genética também poderia ajudar a modificar o sistema imunológico do próprio paciente, para que ele adquira a mutação protetora.

 

Mas, novamente, esta é uma perspectiva distante.

 

Medicina experimental

Para o presidente do programa de vacina da Aids da Grã-Bretanha, Jonathan Weber, professor da universidade Imperial College, no sul da Inglaterra, não há um consenso nos tratamentos para os que já estão infectados.

 

"Para a infecção estabelecida nós temos algumas ideias, mas tudo ainda nos domínios da medicina experimental. Não há um consenso e nenhum caminho claro (a ser seguido)", afirmou. Para Weber, uma cura seria a solução para o problema dos gastos, já que dar remédios para as pessoas todos os dias para o resto de suas vidas pode ser muito caro.

 

A professora Jane Anderson, do Hospital Homerton, em Londres, prefere ser mais cautelosa sobre a possibilidade de uma cura para a Aids depois do caso nos Estados Unidos.

 

"Este é um momento muito animador, mas não é a resposta no mundo atual. Temo que, por querer uma cura tão desesperadamente, nos esqueçamos das questões de custo e eficiência, que fazem a diferença", afirmou. Quase todos os casos de transmissão do HIV da mãe para a criança podem ser evitados com medicamentos, com a escolha pela cesariana e evitando que a mãe amamente o filho.

 

Em adultos, a maioria dos casos de infecção por HIV ocorre como resultado de sexo sem o uso de preservativos.

 

 

BBC

Ser soropositivo aumenta em 50% os riscos de uma pessoa sofrer um ataque cardíaco, apontou um estudo publicado nesta segunda-feira, 4, que confirma descobertas anteriores. Na pesquisa, publicada nos Archives of Internal Medicine, publicação do periódico "Journal of the American Medical Association" (Jama), foram acompanhados 82.459 adultos americanos, a maioria homens.

 

Segundo o trabalho, feito com três grupos etários, a incidência média de ataque cardíaco foi consistente e significativamente maior para pessoas com o vírus HIV, em comparação com veteranos não infectados.

 

Após serem classificados segundo a ocorrência de doenças, tabagismo, consumo de álcool e outros fatores de risco, como hipertensão e colesterol alto, os indivíduos soropositivos demonstraram ter um risco 50% maior de virem a sofrer um ataque cardíaco do que pessoas saudáveis.

 

A pesquisa foi conduzida por Matthew Freiberg, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.

 

Alguns estudos anteriores demonstraram que a ativação crônica do sistema imunológico vinculada à infecção por HIV anterior ao tratamento com terapia antirretroviral parece causar a inflamação que aparentemente acelera o processo de envelhecimento e deixa o paciente mais vulnerável a doenças associadas ao envelhecimento.

 

Um trabalho publicado em julho pelo Jama demonstrou que os soropositivos têm duas vezes mais risco de sofrer ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais em comparação com pessoas não infectadas. Os autores vincularam esse risco aumentado à inflamação das artérias.

 

 

AFP