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frituras28112012Alimentos fritos costumam ser mais gostosos que os assados, mas também são mais calóricos e contêm gorduras que fazem mal à saúde. Por isso, o Bem Estar desta quarta-feira, 28, ensinou opções melhores para você fazer frituras – que não estão proibidas, mas devem ser consumidas com moderação.

 

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Elaine Moreira, os óleos de soja, canola, milho e girassol são mais adequados para fritar comida. Isso porque o azeite de oliva, apesar de mais indicado para temperar salada e outros alimentos, não é bom para ser aquecido, porque oxida rapidamente.

 

Depois do óleo de cozinha, a manteiga é a mais estável no processo de fritura, pois não sofre tantas reações químicas que podem alterar as características dos alimentos. Porém, ela é fonte de gordura saturada e colesterol. Por esse motivo, as pessoas que precisam controlar os níveis de gordura no sangue devem evitar frituras com manteiga.

 

Ao usar o óleo de cozinha, jamais guarde-o na própria frigideira dentro do forno para reutilizar depois. Segundo a nutricionista, o ideal é usar o produto, esperar esfriar, filtrar e colocar em um recipiente, como uma garrafa PET, para encaminhá-lo a um ponto de reciclagem.

 

Gordura trans

Formada por um processo de hidrogenação, a gordura trans é uma substância adicionada pela indústria alimentícia para melhorar as características sensoriais dos produtos, como cor, textura, aparência e aroma, além de aumentar a conservação.

 

O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans aumenta o colesterol ruim (LDL) e diminui os níveis do bom (HDL). A consequência dessas alterações no sangue, a longo prazo, pode ser a formação de placas nas artérias (aterosclerose) e o surgimento de doenças como infarto e derrame cerebral.

 

Para substituir a gordura trans, os fabricantes passaram a usar o óleo de palma. Isso se tornou viável porque o produto consegue manter as características de conservação, sabor e “crocância”, sem precisar passar pelo processo de hidrogenação. Apesar de ser menos nocivo que a gordura trans, o óleo de palma não é a opção mais saudável porque é um tipo de gordura saturada.

 

Receita de cebola à milanesa*

- 4 cebolas (as maiores que encontrar)

Para a parte molhada do empanado

- 4 ovos

- 300 ml de leite

- 300 ml de cerveja

- 2 xícaras de farinha de trigo

- 1 xícara de amido de milho

- 1 xícara de farinha de rosca

Para a parte seca

- 2 xícaras de farinha de rosca

- 1 xícara de farinha de trigo

- Cominho

- Sal

- Pimenta-do-reino

- Colorau

- Óleo para fritar

*Da chef portuguesa Lola Vinagre

 

Modo de preparo

O corte da cebola é essencial para formar uma espécie de flor. Depois, é preciso retirar a casca. Antes de abrir a cebola, coloque-a na água quente por 5 minutos, até ela levantar da água.

 

Assim, a cebola fica mais maleável, e deve ir para a água gelada por, no mínimo, 1 hora para passar por um choque térmico e ficar crocante.

 

"Vamos manuseando com jeitinho, com a palma das mãos para não quebrar. Usando a pontinha dos dedos, procuramos o miolo da cebola para retirá-lo. Primeiro, tiramos com a mão e depois recorremos à faca para não romper tudo. O núcleo é importante para unir todas as pétalas", explica a chef Lola Vinagre.

 

Para preparar a parte molhada do empanado, misture nos ovos as duas xícaras de farinha de trigo, uma de rosca e uma de amido de milho, além do leite. Em seguida, acrescente a cerveja. Bata tudo para desmanchar as bolinhas.

 

Para a parte seca, basta juntar a farinha de rosca, a de trigo e os temperos. Misture bem.

 

A cebola deve ser empanada primeiro na parte molhada, com mão e colher, após sair da água gelada. Depois, passe na parte seca, tire o excesso. Repita a operação para formar uma casca mais grossa.

 

Em uma panela funda e com o óleo bem quente, frite primeiro a parte de cima por 2 a 3 minutos até dourar. Depois, vire e faça o mesmo com o outro lado. A cebola é servida quente, com o molho no meio que leva catchup, mostarda e maionese em partes iguais. Destaque primeiro as pétalas de fora para comer como se fosse uma batata frita. A receita serve quatro porções.

 

G1

aids28112012Terá início nessa sexta-feira, 30, a Campanha pelo Dia Mundial de Luta Contra AIDS. O tema em 2012 é “Faça o teste de AIDS. Não fique na dúvida. Fique sabendo”. A Secretaria de Estado da Saúde preparou uma série de atividades. (Veja programação no final do texto)

 

A abertura da campanha será, no prédio da Sesapi, a partir das 8:00h. Serão realizados testes e palestras para servidores e público em geral. “Nos dias 05 e 06 vamos realizar o I Fórum Estadual de Atenção às Pessoas Vivendo com AIDS, com o objetivo de levar mais informação a população e colher experiências”, diz Karina Amorim, coordenadora de Doenças Transmissíveis da Sesapi. O evento acontece no Edifício Paulo VI, na Avenida Frei Serafim, em Teresina.

 

De acordo com dados do boletim epidemiológico do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, de 1980 (quando surgiram os primeiros casos de Aids no Brasil) até junho de 2011 foram notificados 608.230 casos no País. Desses, 14.127 foram em menores de cinco anos de idade. Entre 1980 e 2010 ocorreram em território nacional, 241.469 óbitos tendo como causa básica a Aids. Na distribuição por regiões, a Nordeste encontra-se em terceiro lugar no número de casos, com 78.686.

 

No estado do Piauí, de 1986 até 2011, foram notificados 4.782 casos na população em geral. Destes, 3.201 (66,9%) são residentes no Piauí, os demais casos - 1.581 (33,1%) são provenientes de outros estados, tais como: Maranhão, Pará, Tocantins, dentre outros. A incidência de Aids no Piauí em 2011 foi de 8,5 casos por 100.000 hab. No total foram 266 notificações. .

 

Ao longo do tempo a Aids vem predominando na população masculina. Foram 2.258 casos (70,5%). Já na feminina esse número é de 943 (29,5%). No ano de 2011 foram 190 casos de Aids em homens e 76 em mulheres. “Apesar disso, observa-se o fenômeno de feminização da Aids, com aumento de casos em meio a população feminina. Inicialmente, a razão entre os sexos (masculino/feminino) era de 3.0 no começo da epidemia, e caiu para 2.5 casos em homens para uma mulher com Aids”, explica Karina.

 

De 1986 a 2011, os casos de Aids, segundo a faixa etária, apresentam distribuição conforme quadro ao abaixo.

 

 

 

<5 anos

     39

5 a 9 anos

    16

10 a 14 anos

     06

15 a 19 anos

     65

20 a 34 anos

1.545

35 a 49 anos

1.173

50 a 64 anos

    325

65 a 79 anos

      30

80 e mais

      02

 

 

Óbitos: O número de óbitos vem crescendo no decorrer dos anos, a medida que o número notificações de casos também aumentam. De 2000 a 2009, 727 pessoas morreram no estado vítimas da doença.

 

A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas: fase aguda, fase assintomática ou de latência, fase sintomática inicial ou precoce e Aids. Na fase aguda os sintomas são causados por infecções virais, como: febre, astenia, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, dor retroarticular, dentre outras.

Já na fase sintomática inicial (ou precoce), os episódios infecciosos mais freqüentes são geralmente bacterianos, como as infecções respiratórias ou mesmo tuberculose. À medida que a infecção progride podem ocorrer sintomas constitucionais como febre, sudorese noturna, fadiga, diarréia crônica, cefaléia, alterações neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite, bronquites) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa.

 

A evolução da infecção pelo vírus HIV leva ao aparecimento da síndrome da imunodeficiência adquirida, a Aids, com sintomas bem mais graves do que na fase aguda e caracteriza-se por infecções oportunistas graves e neoplasias

Programação do Fique Sabendo

 

 

 

DATAS

LOCAIS

29/11/12

Empresa RM–Av. Gil Martins/próx. Comercial Carvalho

30/11/12

SESAPI-Sede (CRECHE) – 08:00 às 14:00 horas

03/12/12

UFPI – 08:00 às 17:00 horas

04/12/12

UESPI – 08:00 às 17:00 horas

05/12/12

CODEVASF – manhã

05 e 06/12

Dia 05/12 - 16:30 - Abertura do I Fórum Estadual de Atenção às Pessoas Vivendo com AIDS – Edifício Paulo VI Av. Frei Serafim, 3200
 

 

Sesapi

Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão. A pesquisa, publicada nesta terça-feira, 27, na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.

 

O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.

 

O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.

 

Segundo ele, testes foram feitos há dois anos com cem camundongos, avaliados em dois períodos distintos: durante as primeiras 24 horas após a aplicação da toxina e oito dias depois da injeção dos oligômeros.

 

Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.

 

Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.

 

Em busca de tratamento

“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.

 

De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.

 

De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.

 

Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.

 

O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.

 

G1

O número de casos graves de dengue caiu este ano 64% em comparação a 2011. A queda foi muito maior se forem considerados os números de 2010 – percentual de redução de 78%. Enquanto de janeiro ao início de novembro em 2010, os casos graves da doença chegaram a 17.027, no mesmo período de 2012, o número caiu para 3.774. A tendência de queda já havia sido percebida em 2011 quando foram registrados 10.507 casos graves. Os dados constam no balanço epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 27, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atribui a tendência de queda a diversos fatores, como a organização da rede pública e uma maior conscientização da população na adoção hábitos de prevenção. "Os dados mostram que nós estamos no caminho certo. Conseguimos um cenário de redução de casos e óbitos com uma estratégia de enfrentamento da dengue: não apenas ir atrás do mosquito, mas ainda uma melhoria da assistência básica, capacitação dos profissionais, aprimoramento das ações e informatização dos dados de vigilância epidemiológica", destacou.

 

Dos 26 estados, 23 mais o Distrito Federal apresentaram reduções importantes de casos graves em 2012, com exceção de Alagoas, Mato Grosso e Goiás, onde houve aumento (conforme tabela abaixo).  O estado que apresenta maior redução é o Amazonas com queda de 96% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido pelo Acre (94%), Roraima (94%) Paraná, (93%), São Paulo (83%), Espírito Santo (78%) e Rio de Janeiro (76%). Em números absolutos, o estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior redução de casos graves, registrando 891 casos graves de janeiro ao início de novembro de 2012, contra 3.783 no mesmo período do ano passado.

 

A quantidade de óbitos por dengue, no Brasil, também apresentou queda de 62% em comparação com 2010. De janeiro até a primeira semana de novembro, foram confirmados 247 óbitos, sendo que no mesmo período de 2010 foram 650 óbitos. Se a comparação for feita com o ano passado, quando ocorreram 481 mortes, o percentual de queda é de 49%. Seguindo a mesma tendência de redução de casos, 15 estados e o Distrito Federal apresentaram redução no número de óbitos. Destaque também para os estados do Amapá, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal que não apresentaram nenhuma morte.

 

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, adiminuição nos casos e óbitos em todo o país só foi possível graças a uma ação conjunta do Ministério da Saúde com os estados e municípios. “Com intervenções relativamente simples que nos renderam resultados extremamente positivos. Porém, essas ações devem ser continuadas e permanentes", alerta o secretário.

 

 

Ascom/MS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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