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Estudo realizado por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta pela primeira vez que uma toxina presente no cérebro de pessoas que sofrem de doença de Alzheimer pode provocar também sintomas da depressão. A pesquisa, publicada nesta terça-feira, 27, na revista científica “Molecular Psychiatry”, mostra ainda que camundongos que receberam a toxina, chamada de oligômeros de Abeta, para simular sintomas de uma pessoa com Alzheimer e depressão, e que foram tratados com o medicamento antidepressivo fluoxetina apresentaram melhoras na perda de memória e nas alterações de humor.

 

O cérebro de pessoas com Alzheimer sofre acúmulo desta toxina, que ataca as sinapses, meio pelo qual acontece a comunicação entre um neurônio e outro.

 

O “ataque” ocasionado pelas toxinas deixa os neurônios desconectados e causa falhas de memória. “Já sabíamos que os oligômeros causavam essa falha de cognição. O que descobrimos é que, além disso, causam depressão”, explica Sérgio Ferreira, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ e autor responsável pelo estudo.

 

Segundo ele, testes foram feitos há dois anos com cem camundongos, avaliados em dois períodos distintos: durante as primeiras 24 horas após a aplicação da toxina e oito dias depois da injeção dos oligômeros.

 

Os resultados mostraram que as cobaias apresentaram perda de memória e alterações compatíveis com comportamento depressivo. A conclusão foi obtida após a aplicação de testes que são utilizados comumente para diagnosticar casos de depressão em roedores, como o nado forçado, suspensão do camundongo pela cauda e preferência pelo açúcar.

 

Nos dois primeiros tipos de testes, o roedor saudável luta para sobreviver (seja para sair do ambiente com água ou tentar reverter sua posição ao ficar pendurado), enquanto o camundongo depressivo apresenta poucas reações. Já no terceiro teste, o roedor saudável busca a água com sacarose (açúcar), indicando que busca algo que lhe dê mais prazer. O camundongo doente não expressa reação quanto à água açucarada.

 

Em busca de tratamento

“A partir disto, começamos a pensar em uma forma de tratar os sintomas. Pensamos em utilizar antidepressivos, até que testamos a fluoxetina, utilizada atualmente no tratamento contra a depressão. Sabíamos que o medicamento causaria reação positiva quanto às alterações de humor, mas a nossa surpresa é que o remédio melhorou também a memória dos animais”, explicou.

 

De acordo com Ferreira, isso abre uma perspectiva de que a fluoxetina pode ser utilizada no tratamento de Alzheimer. “Não podemos dizer que é a cura, mas pode ser um tratamento. É a primeira descoberta na área, mas agora temos que fazer muitos estudos com animais, para chegarmos à conclusão de que esse tratamento pode funcionar com humanos”, disse.

 

De acordo com o pesquisador, no Brasil, 1 em cada 150 pessoas tem esta doença, que começa a se desenvolver com o avanço da idade. Estimativa dos especialistas da UFRJ é que entre 800 mil e 1,2 milhão de pessoas do país foram acometidas.

 

Geralmente, o Alzheimer pode apresentar sintomas a partir dos 65 anos. Idosos com idade a partir de 75 anos fazem parte do grupo de pessoas que mais podem ser afetadas pela doença. Pessoas que tiveram depressão ao longo da vida correm um risco maior de desenvolver Alzheimer quando mais velhos. Diabéticos também têm mais chance de serem afetados, principalmente pacientes com diabetes tipo 2.

 

O principal sintoma, além da depressão, é a perda de memória e a incapacidade de formar novas recordações, de acordo com Ferreira. “Nos casos de sintomas iniciais, a pessoa fica incapaz de reconhecer rostos que ele pode ter visto há pouco tempo ou ainda esquecer coisas recentes como, por exemplo, onde guardou as chaves”, explica o especialista.

 

G1

O número de casos graves de dengue caiu este ano 64% em comparação a 2011. A queda foi muito maior se forem considerados os números de 2010 – percentual de redução de 78%. Enquanto de janeiro ao início de novembro em 2010, os casos graves da doença chegaram a 17.027, no mesmo período de 2012, o número caiu para 3.774. A tendência de queda já havia sido percebida em 2011 quando foram registrados 10.507 casos graves. Os dados constam no balanço epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 27, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atribui a tendência de queda a diversos fatores, como a organização da rede pública e uma maior conscientização da população na adoção hábitos de prevenção. "Os dados mostram que nós estamos no caminho certo. Conseguimos um cenário de redução de casos e óbitos com uma estratégia de enfrentamento da dengue: não apenas ir atrás do mosquito, mas ainda uma melhoria da assistência básica, capacitação dos profissionais, aprimoramento das ações e informatização dos dados de vigilância epidemiológica", destacou.

 

Dos 26 estados, 23 mais o Distrito Federal apresentaram reduções importantes de casos graves em 2012, com exceção de Alagoas, Mato Grosso e Goiás, onde houve aumento (conforme tabela abaixo).  O estado que apresenta maior redução é o Amazonas com queda de 96% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido pelo Acre (94%), Roraima (94%) Paraná, (93%), São Paulo (83%), Espírito Santo (78%) e Rio de Janeiro (76%). Em números absolutos, o estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou a maior redução de casos graves, registrando 891 casos graves de janeiro ao início de novembro de 2012, contra 3.783 no mesmo período do ano passado.

 

A quantidade de óbitos por dengue, no Brasil, também apresentou queda de 62% em comparação com 2010. De janeiro até a primeira semana de novembro, foram confirmados 247 óbitos, sendo que no mesmo período de 2010 foram 650 óbitos. Se a comparação for feita com o ano passado, quando ocorreram 481 mortes, o percentual de queda é de 49%. Seguindo a mesma tendência de redução de casos, 15 estados e o Distrito Federal apresentaram redução no número de óbitos. Destaque também para os estados do Amapá, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal que não apresentaram nenhuma morte.

 

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, adiminuição nos casos e óbitos em todo o país só foi possível graças a uma ação conjunta do Ministério da Saúde com os estados e municípios. “Com intervenções relativamente simples que nos renderam resultados extremamente positivos. Porém, essas ações devem ser continuadas e permanentes", alerta o secretário.

 

 

Ascom/MS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

elixir27112012Um elixir que pode ajudar a eliminar peso, tratar doenças graves como diabetes, epilepsia e ainda confere dose extra de energia. Assim é descrita uma bebida criada por um professor em bioquímica fisiológica da Universidade de Oxford e chefe do Grupo de Pesquisa sobre o Metabolismo Cardíaco, do Exército Americano. A bebida é resultado de um estudo que tinha o objetivo de aumentar o desempenho mental e físico de soldados e que começou em 2003.

 

O líquido não traz nenhum ingrediente novo ou drogas, apenas substâncias produzidas pelo organismo humano, as cetonas, resultantes do processo de transformação da gordura em energia quando não há estoque de carboidrato disponível. Elas ajudam a manter os níveis de energia no cérebro e nos músculos. Por exemplo, é comum o corpo conter níveis mais altos de cetonas antes do café da manhã já que não recebeu alimentos por um período mais longo.

 

Kieran Clarke sintetizou essas substâncias em laboratório e afirma que a bebida à base de cetonas tem papel fundamental em vários aspectos da saúde. Em um estudo feito com ratos, verificou-se redução no ganho de peso e também no apetite, em comparação com animais que não receberam a bebida a base de cetonas.

 

O professor Clarke também ministrou a substância em oito pessoas diagnosticadas com diabetes. Os voluntários receberam três doses da bebida diariamente e, em média, reduziram o peso corporal em 2%, além dos níveis de glicose, colesterol e gordura no sangue.

 

A bebida pode ajudar a controlar a epilepsia em crianças. Estudos preliminares mostram que dietas que favorecem a produção de cetonas são eficientes na redução de crises nos pequenos que não respondem bem ao tratamento com outros medicamentos. Parte do estudo de Kieran Clarke se baseou nesses registros. Uma dieta rica em gordura ajuda a reduzir o estímulo de sinais no cérebro e inclui óleo, manteiga, ovos, maioneses e queijo, além de quantidades muito pequenas de carboidratos.

 

O problema encontrado pelos especialistas é o de manter dieta do gênero por muito tempo, devido ao alto consumo de gordura e restrição de outras substâncias importantes, como vitaminas e sais minerais.

 

Cerca de um ano e meio atrás, a bebida foi testada em remadores. Um grupo recebeu o líquido e o outro não e ambos foram colocados em uma máquina que simula os movimentos do esporte. Os que ingeriram as cetonas remaram cerca de 50 metros a mais, no mesmo período de tempo.

 

Apesar dos benefícios apontados pela bebida, dietas que favorecem a produção de cetonas estão associadas a problemas como constipação e mau hálito, além de comprometimento do fígado, osteoporose, câncer e doenças cardíacas.

 

O professor Clarke acredita, no entanto, que o corpo possui um sistema de favorece o equilíbrio no uso das substâncias e que o uso das cetonas como fonte de energia é mais rápido e eficiente do que o da glicose. Ele afirmou ao jornal Daily Mail que cada grama das primeiras dá ao corpo 38% mais energia do que a segunda.

 

ponto a ponto ideias

Qualquer agressão na pele que não teve uma boa recuperação pode desenvolver uma cicatriz. Essa alteração na pele fica para sempre e não some, porém existem tratamentos para amenizá-la com cremes, laser ou até mesmo enxertos, como explicaram os dermatologistas Márcia Purceli e Ricardo Romiti no Bem Estar desta terça-feira, 27.

 

Quanto mais jovem for a pessoa, mais rápido será o processo de cicatrização, no entanto, pior será o aspecto da cicatriz; nos mais velhos, acontece o contrário, ou seja, o processo é mais lento, mas a aparência é melhor. Fora isso, a aparência depende também da localização, do trauma e da profundidade da lesão.

 

Outro problema que pode provocar cicatriz é a acne. Quanto mais interna, inflamada e dolorida, maior o risco de formação daqueles “buraquinhos” na pele, que podem ser tratados com aplicação de laser, peeling superficial ou médio, preenchimento, aplicação de ácido, entre outras opções. No entanto, a melhor solução é sempre atuar na prevenção e tratar precocemente a acne para que ela não desenvolva a cicatriz.

 

Os dermatologistas mostraram no programa alguns produtos que podem ajudar a minimizar a aparência das cicatrizes, como o óleo de rosa mosqueta, que hidrata a região. No caso de espinhas, existem secativos que funcionam como um corretivo da pele para disfarçar a inflamação. Existe também o creme à base de hidroquinona, que tem ação clareadora, mas que deve ser utilizado sempre com acompanhamento médico.

 

Psoríase

A psoríase é uma doença crônica, que causa inflamação e descamação da pele. Essas alterações atraem olhares de pessoas curiosas, que pensam que a doença é contagiosa – porém, ela não é e essa informação errada pode afetar o psicológico dos pacientes, deixá-los depressivos e até com vergonha de sair de casa.

 

Estima-se que cerca de 3% dos brasileiros tenham a doença, que tem os sintomas parecidos aos de uma simples alergia ou de uma micose. A orientação para o dia a dia dos portadores de psoríase é manter o estilo de vida saudável, cuidar da alimentação, fazer atividades físicas e, principalmente cuidar do estado emocional para evitar as crises.

 

A psoríase pode se manifestar em qualquer parte do corpo, principalmente no cotovelo, joelho e couro cabeludo, e suas causas ainda estão sendo estudadas. Acredita-se que a origem é genética e, geralmente, se manifesta entre os 20 e 40 anos. A descamação acontece porque a renovação da pele de quem tem psoríase acontece em apenas 48 horas, fazendo com o que o excesso de pele se solte em escamas grossas e visíveis. Esse processo, no estado normal da pele, dura mais ou menos um mês. No entanto, há casos de pacientes que tiveram descamação em áreas pequenas e limitadas do corpo; enquanto outros tiveram o corpo tomado pela doença.

 

O que desencadeia as crises, normalmente, são inflamações ou alterações emocionais.

 

Além do tratamento com medicamentos, os especialistas optam também pelo acompanhamento psicológico para ajudar pacientes que sofrem com o preconceito e falta de informação de outras pessoas. Além disso, o paciente deve frequentar sempre o dermatologista para acompanhar a evolução da doença.

 

O tratamento é feito de acordo com a gravidade da psoríase. Em casos leves, pode ser utilizada uma pomada e até mesmo uma creme hidratante para a pele; nos casos moderados, são feitas fototerapias ou até mesmo injeções; em casos graves, é indicada a internação. Nesses casos mais extremos, o SUS oferece o medicamento gratuitamente. No entanto, quem não está nesse quadro, deve saber que o remédio é caro.

 

G1

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