Abram alas para a saúde neste carnaval. Com o tema “viver sem Aids é melhor, proteja-se use camisinha”, a campanha de combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis no carnaval foi oficialmente lançada na manhã desta sexta-feira, 01, no pátio da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi).

 

O evento contou com a participação da Banda 16 de agosto e dos reis e rainhas do carnaval da capital, que em suas performances, fizeram questão de atentar para o uso do preservativo. “Eu já estou na melhor idade, mas continuo fazendo questão de pegar o meu preservativo”, comenta em tom de brincadeira a rainha da terceira idade do carnaval do Piauí, Antonia de Amorim.

 

O comentário faz referência a uma das propostas da Sesapi para esse ano, que é reforçar a existência e utilidade do preservativo feminino, um método de prevenção relativamente novo e ainda desconhecido por alguns. “Temos 70 mil preservativo femininos em estoque aguardando a solicitação dos municípios, os demais já foram distribuídos”, afirma a coordenadora Estadual de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Sandra Cunha.

 

Na campanha deste ano, os municípios devem trabalhar com foco na população de 15 a 49 anos sexualmente ativa.  O kit em 2013 inclui camisa, bandana, e o famoso “porta camisinha” uma pequena bolsa de material sintético onde o folião pode colocar seus pertences, inclusive o preservativo.

 

Mais de 3 milhões de preservativos já foram entregues aos municípios do Piauí. O restante será distribuído pela Sesapi neste sábado, durante o Corso de Teresina.

 

Anualmente, são notificados uma média de 250 casos novos de Aids no Estado. No Piauí, de 1986 até 2011, foram notificados 4.782 casos na população em geral. Destes, 3.201 (66,9%) são residentes no Piauí, os demais casos: 1.581 (33,1%) são provenientes de outros Estados, tais como: Maranhão, Pará, Tocantins, dentre outros.

 

Sesapi

Grande parte das pessoas pensa que olho vermelho é sinal de conjuntivite. Também é, mas a verdade é que existem diversas outras causas que podem causar isso, entre elas o mau uso das lentes de contato. Além da vermelhidão, a falta de cuidado com as lentes pode causar infecções nos olhos e até mesmo cegar , por isso é importante obedecer as orientações de uso e prestar atenção na higienização, como alertou o oftalmologista Samir Bechara no Bem Estar desta sexta-feira, 1.

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É importante saber que a vermelhidão nos olhos não é normal e é preciso ficar atento aos sinais de alerta. Por exemplo, se ela estiver associada a dor e baixa de visão, é importante procurar imediatamente um médico porque pode ser sinal de uma doença no olho ou até mesmo no corpo.

 

Entre as outras causas dos olhos vermelhos, além da conjuntivite e mau uso das lentes, estão também infecções, alergias ou até mesmo hemorragias, quando um vaso do olho se rompe e causa uma mancha escura.

 

No verão, é comum que os olhos fiquem irritados, principalmente quando eles entram em contato com o protetor solar, como explicou o oftalmologista Emerson Castro. Essa irritação pode causar uma inflamação e até uma conjuntivite tóxica. Para evitar isso, a dica é lavar sempre os olhos depois de expostos ao sol.

 

Os médicos alertaram também para o mau uso dos colírios. No caso dos produtos com corticoides, o uso pode provocar glaucoma, por isso é importante só usá-los com orientação médica - a não ser no caso da lágrima artificial, que pode ser um recurso para aliviar a vermelhidão nos olhos.

 

Prestar atenção na vermelhidão é importante para evitar que ela evolua para uma complicação ainda maior.

Foi o que aconteceu com o economista Pedro Lorena, que deixou de cuidar das lentes de contato e quase perdeu a visão por isso (veja no vídeo ao lado). Triatleta, ele sempre usou as lentes no mar, na piscina e até mesmo durante a noite. Com o passar do tempo, ele foi ignorando os sinais de alerta, como a vermelhidão e a fotofobia, e não percebeu que estava começando a ter um problema.

 

A repórter Marina Araújo foi conhecer a história do jovem e mostrou que o resultado do mau uso da lente foi uma infecção, que foi tratada com um transplante de córnea e uma reconstrução para que o jovem não perdesse o olho. Esse tipo de infecção é raro, mas perigoso – por isso, é bom não correr o risco e manter as lentes de contato bem higienizadas.

 

A primeira dica é lavar e enxugar sempre as mãos antes de retirá-las dos olhos. Depois, é preciso fazer uma fricção com algumas gotas de um produto desinfetante para, então, colocar a lente em uma caixinha com uma quantidade nova do produto.

 

Essa caixa que guarda a lente deve ser lavada com uma escova apropriada e sabonete neutro, uma vez por semana, para evitar a formação de bactérias que podem causar a infecção. Depois de um mês de uso, é bom ferver ou trocar essa caixa.

 

Os oftalmologistas alertaram também que o soro fisiológico não é uma solução desinfetante e, por isso, não deve ser utilizado com essa finalidade. Em caso de pacientes alérgicos ou com olhos sensíveis, pode ser indicada a lavagem com o soro, mas no formato de flaconete, ou seja, em pequenas quantidades que são usadas e logo descartadas.

 

Outro alerta importante é para o tempo de uso das lentes, que nunca deve ultrapassar o período de descarte, normalmente de 30 dias. Fora isso, também não é recomendado dormir com as lentes – em alguns casos, é permitido, mas estudos mostram que, mesmo essas que permitem, podem aumentar o risco de complicações.

 

 

 

bemestar

aftosa12013O prazo de vacinação contra a febre aftosa, que se encerraria no último dia 31, foi prorrogado até o dia 28 de fevereiro, prazo final também para a certificação. A segunda etapa da campanha é uma realização do Governo do Estado, através da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), que visa tornar o Piauí área livre da aftosa.

 

Para garantir o selo de área livre, o Piauí precisa vacinar 90% do seu rebanho. Além de proteger, a vacinação valoriza o rebanho permitindo a comercialização com todos os estados brasileiros sem nenhum embargo.

 

“A vacinação tem uma importância única para garantir a qualidade do nosso rebanho e agora com a prorrogação dos prazos, os criadores têm todo o mês de fevereiro para comprar a vacina, aplicar e levar em um dos escritórios da Adapi, garantindo a certificação”, explicou Janilson Lima, gerente de Defesa Animal.

 

Atualmente, o rebanho piauiense chega a mais de 1,7 milhão de bovinos, distribuídos entre 73 mil e 100 criadores. “Na última etapa de vacinação atingimos 96,7% de cobertura. Agora, queremos ultrapassar este índice”, disse Antônio Filho, diretor da Adapi, enfatizando que o índice já alcançado é extremamente favorável e acima da meta estipulada pelo Ministério da Agricultura.

 

 

govpi

 

Uma decisão polêmica de um tribunal britânico pode garantir que doadores de esperma tenham acesso às crianças que ajudaram a gerar na Grã-Bretanha. A decisão foi tomada em um processo envolvendo três casais gays amigos que mantêm uniões civis estáveis.

 

No caso, dois casais de lésbicas fizeram um arranjo para conseguir doações de esperma de um casal gay masculino para conceber três crianças. No arranjo, as quatro mulheres teriam dado a entender que os dois homens teriam acesso às crianças, mas, com o tempo, os três casais começaram a divergir sobre esses contatos.

 

Por isso, os doadores de esperma entraram com um processo na Justiça pedindo para ter acesso garantido aos filhos biológicos e alguma voz na forma como eles estão sendo criados.

 

Os casais de lésbicas argumentavam que tal acesso atrapalharia sua vida familiar, mas a Justiça britânica acabou decidindo favoravelmente aos pais biológicos das crianças.

 

Mudança de regras

Apesar de a decisão envolver casais que se conheciam, especialistas avaliam que a decisão poderia ser aplicada também a casais gays e heterossexuais que pretendem conceber filhos usando doações de esperma de desconhecidos.

 

Por isso, alguns levantam a necessidade desses casais, a partir de agora, estabelecerem um acordo escrito com os doadores definindo claramente como seria o seu relacionamento com a criança.

 

"Embora a decisão do juiz deixe claro que a unidade da família deve ser preservada, a possibilidade de que os doadores de esperma possam apelar para os tribunais (para ter mais contato com as crianças) abre uma perspectiva assustadora para muitos pais, tanto gays como heterossexuais", disse o advogado Kevin Skinner, que defendeu um dos casais de lésbicas.

 

Desde 2008, a lei britânica garante os mesmos direitos a casais gays e heterossexuais que se submetem a tratamentos de fertilização artificial para ter filhos. Mas desde 2005 os tribunais do país derrubaram o direito ao anonimato de doadores de esperma.

 

Isso, segundo a Sociedade de Fertilização Britânica (BFS na sigla em inglês), contribuiu para reduzir o número de voluntários para as doações na Grã-Bretanha e para alimentar o que vem sendo chamado de turismo da fertilidade - os movimentos transfronteiriços de pacientes que buscam países com legislações menos rígidas e preços mais acessíveis para tratamentos de fertilização.

 

BBC