Muitas são as opções para quem gosta de fazer unhas diferentes, seja com aplicação de pelúcia, postiças, adesivo e caneta ou inovando a partir da infinidade de cores de esmaltes diferentes que o mercado oferece. Para desfilar as cores e os efeitos decorativos, a maioria das mulheres quer ficar com a unha grande e para isso acaba recorrendo a métodos artificiais, como a moda das unhas de gel. O dermatologista Francisco Le Voci explica que essa técnica pode ser prejudicial.
Segundo o especialista, como este “acessório” é moldado direto sobre a lâmina da unha (o gel que endurece diante da ação da luz ultravioleta), existe uma preocupação em relação aos efeitos colaterais, como fraqueza, falta de brilho, descamação e ocultação de doenças. Além disso, a radiação UV usada para selagem pode ser prejudicial, especialmente para quem tem tendências genéticas a câncer de pele.
Um estudo apresentado em Miami, nos Estados Unidos, durante o 71º Annual Meeting e publicado no Journal of Cosmetic Dermatology acompanhou a evolução da unha de um grupo de mulheres após o uso do gel e comprovou que a técnica deixou as unhas mais fracas e sem brilho.
O dermatologista chama atenção para outro ponto negativo: a remoção. “É necessário deixar as pontas dos dedos de molho em 100 ml de acetona, aproximadamente, para que a unha artificial descole da natural”, explica. Segundo Le Voci, a prática é prejudicial, já que a acetona é altamente desidratante e pode causar alergias e dermatites na pele dos dedos.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do secretário Ernani Maia e do diretor da Unidade de Planejamento, José Ivan Lopes, participa, durante toda esta quarta-feira, 24, do primeiro ciclo de trabalhos do CONASS Debate: o novo projeto lançado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), cujo tema inicial é "Saúde: para onde vai a nova classe média". O evento ocorre no Hotel Nacional, em Brasília-DF.
Participam do encontro outros secretários de Estado da Saúde, além de Diretores, Assessores de Comunicação, Jornalistas, Professores, Estatísticos, entre outros. O objetivo principal consiste na expansão das discussões sobre as principais questões que dizem respeito à saúde pública, com a ampla participação dos gestores, focando o processo de mobilização social pelo qual passa o Brasil: em síntese, a ascensão de grande parte da população, que saiu das Classes D e E e chegou à Classe C, média, garantindo mais acesso, principalmente, ao consumo.
O evento foi iniciado com uma explanação geral sobre o tema, que ficou a cargo do presidente do Conass, Wilson Alecrim. Em seguida, quatro expositores proferiram palestras didáticas, mostrando dados, estatísticas e novas informações acerca dessa ascensão social da maior parte dos brasileiros. A primeira temática, inclusive, foi escolhida tendo como base a importância de se conhecer o movimento da nova classe média brasileira (Classe C) e suas repercussões no Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado de saúde.
A primeira exposição ficou a cargo de Ricardo Paes, subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, considerado um dos maiores especialistas em políticas públicas do Brasil. "A nova classe média ascendeu, basicamente, pelo trabalho formal (houve uma considerada evolução desse tipo de trabalho, de 1992 a 2011). O que difere a classe média da classe alta é o aumento da produtividade de trabalho. A continuidade dessa ascensão depende da diminuição da desigualdade", pontuou Ricardo.
Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular (empresa especializada no conhecimento dos consumidores das Classes C e D), expôs um fato atual marcante para a temática do primeiro Conass Debate. "O Brasil deixou de ser uma pirâmide social e se tornou um losango social". Segundo ele, outro dado importante diz que "a maioria absoluta dos usuários de plano de saúde pertence à classe média brasileira atual", que, por sua vez, representa 51% da população total do país.
Outro ponto bastante pertinente foi a exposição de José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de empresas de plano de saúde, responsáveis pela proteção de 19 milhões de beneficiários. "A resposta à temática deste primeiro debate é óbvia: a nova classe média vai para o consumo. Essa classe cresceu pela política governamental que reúne, entre outras ações, o aumento anual do salário mínimo", lembrou.
Para o secretário Ernani Maia, a nova classe média também revelou um novo perfil da população como um todo. "Esse novo perfil deixa claro que a população, especialmente, da nova classe média, passou a exigir mais dos serviços de saúde. O tempo de espera, por exemplo, tem sido um dos pontos mais críticos, revelados pelos próprios usuários", disse.
No turno da tarde, o Conass Debate abriu espaços para a participação direta de alguns membros, como secretários de Estado da Saúde. Na mesma oportunidade, outros expositores, a exemplo do ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, expuseram seu ponto-de-vista sobre o questionamento da temática em questão.
Ao final do evento, uma publicação deverá ser organizada pelo Conass e será encaminha para todos os estados, como uma fonte importante para a execução dos projetos em saúde pública. A próxima edição deverá acontecer no segundo semestre deste ano e trabalhará o tema "Caminhos para a Saúde do Brasil". O Conass Debate é uma realização do Conass, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde e com o Ministério da Saúde.
Discutir os desafios mais urgentes encarados pela segurança pública, saúde e pela sociedade civil. Esse é o objetivo do 1º Simpósio Álcool e Drogas na Contemporaneidade, que reúne autoridades, especialistas e gestores municipais até o próximo dia 26. O Simpósio é uma realização da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com diversos órgãos estaduais e municipais.
Durante a abertura do evento, realizada na manhã desta quarta-feira, 24, no auditório do Departamento Estadual de Transito (Detran), a coordenadora do Simpósio, Aderlane Maia, declarou que a causa requer atenção redobrada dos governantes e, principalmente, da sociedade. “O governo vem realizando inúmeras campanhas para a diminuição dos acidentes de transito envolvendo álcool e outras drogas. No Piauí, temos informações que só neste inicio de ano o número de mortes no trânsito já ultrapassa todas as vítimas de 2012, então é preciso eventos assim para conscientizar as pessoas do perigo”, destaca.
O superintendente de Assistência à Saúde, Pedro Leopoldino, esteve no Simpósio representando o secretário de Estado da Saúde, Ernani Maia, e, em discurso, afirmou que o problema das drogas é uma questão que deve ser enfrentada com a inteligência dos gestores a fim de conscientizar a população.
“A dificuldade de lidar com álcool e principalmente as drogas é muito, mas temos que usar desde as estratégias mais simples até as mais complexas para assim buscar soluções que se ao menos não findar esta praga, amenize os problemas que ela vem gerando. O Governo do Estado sensibilizado com a causa brevemente estará inaugurando um Centro de Referência de Recuperação Feminina, mostrando assim que podemos apresentar soluções rápidas e eficazes”, anunciou Pedro Leopoldino.
Para a diretora da Escola de Trânsito do Detran, Gemma Galgani, o Simpósio deve ter uma ideia de continuidade, pois quanto mais informação, melhor se combate a problemática de álcool, drogas e violência nas estradas. “A nossa determinação é compartilhar ações entre as autoridades e a sociedade para encararmos o combate às drogas, o uso de álcool ao volante e de mãos dadas podermos colaborar nas ações de redução de mortes e acidentes por estas causas”, aponta.
O momento mais esperado para os cerca de 150 participantes do primeiro dia de Simpósio foi a palestra do pós-doutorando, neurologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, José Braz de Lima. Na sua análise, o Piauí pode fazer o diferencial no combate ao álcool e às drogas, realizando eventos desta natureza. “A luta para conscientizar pessoas do mal causado pelo álcool e outras drogas é árdua, mas não podemos deixar jamais este entusiasmo se acabar e o Estado do Piauí, apesar dos números serem muitos em relação a acidentes de trânsito e pessoas dependentes, vemos que a sociedade e os gestores estão focados em apontar soluções. Isto já é um ganho, me sinto honrado em estar num Estado onde a vontade de se fazer mudanças é maior que o medo”, elogiou o palestrante.
Também participaram da abertura, o comandante da Polícia Militar do Piauí, cel. Rebelo, representantes da Secretaria de Estado da Segurança, Stans, Conselho Estadual de Saúde e Fundação Municipal de Saúde. O Simpósio Álcool e Drogas na Contemporaneidade segue com uma vasta programação que contará com visitas ao Centro Assistência Integral à Saúde da PM (CAIS), mesas-redondas, mobilização no Palácio de Karnak e palestras.
Um estudo publicado na revista Pediatrics chamou a atenção para os riscos do "desafio da canela", em que pessoas tentam comer uma colher cheia de canela em pó em um minuto, sem ajuda de líquidos. As tentativas gravadas em vídeo viraram sensação na internet.
O problema é que a canela é feita a partir de cascas de árvore e contém fibras de celulose, segundo o pesquisador Steven Lipshultz, da Universidade de Miami Miller School of Medicine. As fibras podem causar sérios danos aos pulmões, como pnemonia, desencadear crises de asma, além de irritações na garganta.
Uma adolescente de Michigan, nos Estados Unidos, sofreu um colapso pulmonar e parou de respirar, após participar do desafio. Os pesquisadores fizeram testes em ratos que, em exposição ao pó de canela, apresentaram granuloma, fibrose intersticial, diminuição na elasticidade dos pulmões, entre outros problemas respiratórios.
Os sintomas mais comuns são tosse, queimação na boca, nariz e garganta. Apesar dos riscos, a Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicação emitiu relatório em que aponta o aumento no número de pessoas que enfrentam o “desafio”, de 51 em 2011 para 222 em 2012.