No Carnaval, é comum as pessoas ficarem em locais muito barulhentos, onde mal dá para conversar com quem está do lado. As consequências geralmente aparecem na voz, que costuma ficar rouca ou pode até desaparecer no dia seguinte. Para evitar isso, é importante beber muita água e comer maçã, como explicou a fonoaudióloga Ingrid Gielow no Bem Estar desta quinta-feira, 7.

 

A água é importante porque hidrata a laringe e, dessa maneira, diminui os riscos de lesão nas cordas vocais. Já a maçã tem ação adstringente, que ajuda a limpar a boca e a faringe, melhorando a ressonância da voz e facilitando sua projeção. Até mesmo o movimento de mastigar a fruta já ajuda a soltar a musculatura que produz a voz.

 

Outra dica para curtir a folia sem ficar rouco é, em um ambiente barulhento, falar mais perto do ouvido da pessoa para evitar o esforço maior da voz.

 

Na hora de cantar, é importante deixar a boca bem aberta para amplificar o som e reduzir o empenho das cordas vocais. Segundo a pediatra Ana Escobar, alguns cantores profissionais costumam tomar chá de romã antes dos shows, mas não há comprovação de que ele faça bem para a voz. Sprays, gengibre e pastilhas também não são comprovados na prevenção da rouquidão.

 

É preciso, porém, prestar atenção na voz. Se a pessoa não é rouca naturalmente e, de repente, ficou com a voz grossa, pode ser um sinal de que algo está errado.

 

A rouquidão pode ser causada por um inchaço das cordas vocais, por alterações hormonais, por um calo (comum em pessoas que trabalham falando muito) e até mesmo pelo câncer de laringe e, por isso, deve ser sempre investigada por um médico.

 

Em relação à dor de garganta, existem algumas receitas caseiras que, na verdade, só aliviam os sintomas, mas não curam o problema. Por exemplo, mel, gengibre, própolis e até os sprays vendidos nas farmácias dão apenas sensação de bem-estar no momento em que são utilizados, mas não resolvem.

 

Segundo a pediatra Ana Escobar, gargarejo com água e sal pode ajudar a melhorar a rouquidão e a dor, assim como colocar um pano com um pouco de água e álcool na garganta para aquecer a região.

 

Porém, para curar o problema, a solução mesmo são os anti-inflamatórios – se tiver pus, os antibióticos.

 

Segundo o otorrinolaringologista Agrício Crespo, a inflamação da garganta pode ser desencadeada pela exposição a ar-condicionados e ventiladores. Isso porque o vento frio diminui a defesa do organismo e resseca as mucosas. Por isso, sentir dor de garganta é muito mais comum no inverno, principalmente para aquelas pessoas que são mais sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. Essas pessoas também devem evitar tomar bebidas geladas e sorvetes, que podem diminuir a imunidade.

 

Silicone nos seios

O Bem Estar desta quinta-feira, 7, recebeu também o cirurgião plástico Ary Marques para comentar o caso de uma mulher que morreu após a cirurgia de colocação das próteses nos seios. O hospital onde a vítima foi operada afirmou que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória duas horas depois do término da operação, enquanto estava na sala de recuperação. Segundo o filho, a mãe era hipertensa e esse é um fator que, se não controlado, aumenta o risco de problemas após a cirurgia.

 

Se o paciente é hipertenso, o médico precisa pedir exames ou encaminhá-lo ao cardiologista para uma avaliação mais detalhada - se bem controlada, a pressão não interfere tanto no procedimento. Fora a pressão alta, obesidade, diabetes, tabagismo e idade avançada também elevam o risco para quem quer colocar implantes nos seios. Se a mulher estiver fisicamente saudável e tiver expectativas realistas, ela pode procurar um bom médico para orientá-la sobre o aumento de mama.

 

 

G1

O Ministério da Saúde está repassando aos estados R$ 182 milhões, dividido em três parcelas, para financiar a compra de medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os estados e o Distrito Federal estão sendo contemplados com parcelas mensais, a serem pagas em janeiro, fevereiro e março desde ano.

 

A Portaria 122/2013 que aprova o repasse foi publicada no Diário Oficial da União refere-se ao financiamento dos medicamentos do Grupo 1B. Este grupo abrange os medicamentos indicados para doenças mais complexas e para os casos de intolerância aos medicamentos das primeiras e segundas linhas de tratamento, definidas nos protocolos clínicos e que demandam o maior volume de recurso financeiro.

 

Os recursos foram estabelecidos de acordo com as informações aprovadas pelos estados em setembro, outubro e novembro de 2012 no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). Os estados do Amapá, Goiás, Pará e Tocantins receberão valores ajustados em função de ressarcimentos referentes a períodos anteriores, em que deixaram de prestar informações.

 

Esse financiamento federal é um ressarcimento aos estados relativo ao que foi financiado pelas secretarias estaduais de saúde.

 

Veja na tabela os valores destinados a cada unidade federativa.

 

Repasse de recursos referente a primeira parcela

 

Estado

Valor mensal do pagamento

Acre

79.570,53

Alagoas

709.966,56

Amapá

67.724,93

Amazonas

483.317,17

Bahia

1.864.804,57

Ceará

2.394.489,98

Distrito Federal

1.304.069,24

Espírito Santo

2.008.522,67

Goiás

2.141.396,19

Maranhão

461.764,87

Mato Grosso

485.348,24

Mato Grosso do Sul

849.993,23

Minas Gerais

7.057.850,90

Pará

569.296,81

Paraíba

806.123,81

Paraná

4.313.800,10

Pernambuco

1.439.265,68

Piauí

490.548,59

Rio de Janeiro

2.584.076,60

Rio Grande do Norte

540.054,20

Rio Grande do Sul

2.215.900,23

Rondônia

178.910,89

Roraima

41.924,20

Santa Catarina

2.979.947,25

São Paulo

23.858.061,75

Sergipe

544.456,15

Tocantins

204.577,70

Total

60.675.763,04

  

Ascom/MS

transplanteDados do Ministério da Saúde revelam que o Piauí realizou 236 transplantes em 2012, o que representa 15% a mais em relação a 2011.

 

 

Por órgão transplantado, o resultado mostra que o estado fez 167 cirurgias de transplante de córnea, 39 de rim e 30 de medula óssea.

 

 

Em toda a região do Nordeste, o total chegou a 4.706, incremento de 20% no mesmo período avaliado. Em todo país, o aumento geral foi de 2,6% em 2012, quando o total de cirurgias chegou a 23,9mil.

 

 

 

 

 

ComunicaSus

Foto: divulgação

Consumir tomate pode reduzir o risco de doenças cardíacas. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Tufts, em Boston, nos Estados Unidos, o fruto contém licopeno, um antioxidante responsável por sua cor vermelha, que pode ter efeitos poderosos para proteger o coração. As informações são do site do jornal Daily Mail.

 

Estudos anteriores sobre a relação do licopeno com doenças cardíacas apresentam resultados controversos. Enquanto alguns mostram que os níveis elevados da substância no corpo diminuem os riscos de ataques cardíacos, outros não apontam qualquer resultado óbvio.

 

Os cientistas da Universidade de Tufts analisaram dados de mais de uma década sobre a ingestão de licopeno e seus efeitos sobre o sistema cardiovascular. Foram comparadas as condições de centenas de pacientes que participaram do projeto Framingham Offspring Study.

 

Os participantes registraram seus hábitos alimentares, apontando a ingestão de tomate na dieta.

 

Os resultados publicados no British Journal of Nutrition mostraram que comer alimentos contendo licopeno regularmente por 11 anos reduz o risco de doenças do coração em 26%, mas não tem efeitos sobre as chances de um acidente vascular cerebral (AVC).

 

No ano passado, um estudo finlandês mostrou que homens com baixos níveis de licopeno tinham até 60% mais probabilidades de sofrer um ataque cardíaco.

 

 Terra