Muito se discute sobre os prós e contras de uma dieta sem carne, mas um recente estudo, realizado com 45 mil pessoas, mostrou que ser vegetariano implica em menores pressão sanguínea e colesterol, diminuindo em 32% as chances de desenvolver uma doença do coração. Os dados são do Daily Mail.

 

A pesquisa, a maior sobre o assunto até hoje, comprovou que os vegetarianos têm um coração mais saudável. Foram coletados questionários sobre estilo de vida, dieta, exercícios, hábitos de fumo e de consumo de álcool, além de medição de pressão e colesterol de ingleses e escoceses, 34% vegetarianos e a maioria mulheres.

 

Após todas as análises, concluiu-se que os vegetarianos têm 32% menos chances de serem internados ou morrerem de algum problema do coração. Além disso, são mais magros, têm menor Índice de Massa Corporal (IMC) e correm menos riscos de desenvolver diabetes.

 

No entanto, a nutricionista Tracy Parker, British Heart Foundation, disse que o importante é sempre lembrar que é preciso ter uma alimentação balanceada e variada, seja com carne ou sem.

 

Terra

homemdisfuncaoeretilcardiacoestudoA medicina já conhece a relação entre a disfunção erétil e os riscos de problemas cardíacos. Agora um estudo da Australian Heart Foundation aponta que o risco existe mesmo quando a disfunção é discreta e acontece com homens saudáveis.

 

Segundo os resultados, publicados pelo jornal Daily Mail, homens com idade partir de 45 anos têm mais chances de sofrer ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou problemas arteriais, mesmo sem ter histórico dessas condições. "Os resultados apontam que qualquer homem que sofra de disfunção erétil em qualquer nível deve procurar auxílio médico o quanto antes, e pedir por uma avaliação cardíaca também", disse Rob Grenfell, médico do instituto.

 

Foram avaliados 95 mil homens e 16% dos com idades entre 50 e 59 anos apresentavam dificuldades de ereção. Entre 60 e 69 anos, o percentual subiu para 34% e, após os 70 anos, para 60%. Os pacientes foram acompanhados por três anos e os cientistas buscaram informações sobre internações por problemas cardíacos. Homens com disfunção erétil moderada mostraram ter 37% mais chances de sofrer de problemas cardíacos em relação aos outros participantes do levantamento.

 

"Mais do que causar ataques cardíacos, a disfunção é um sintoma ou um sinal silencioso de que há algo errado e que pode ser usado no futuro como fator para ajudar os médicos a diagnosticarem problemas cardiovasculares", disse a professora Emily Banks, uma das pesquisadoras, ao jornal inglês.

 

Pontoapontoideias

O suor tem como principal função controlar a temperatura do corpo, porém em alguns casos, a pessoa costuma suar mais do que o necessário, o que pode atrapalhar as atividades do dia a dia e até mesmo causar constrangimento. Essa desordem, chamada de hiper-hidrose, acontece geralmente nas mãos, axilas e pés, mas pode também se manifestar na face e couro cabeludo, como explicou o cirurgião torácico José Ribas Milanez no Bem Estar desta quinta-feira, 31.

 

Crianças geralmente têm o suor diferente de adolescentes e adultos. Na infância, o líquido liberado pelo organismo é composto apenas por água e sal e não tem cheiro; já na adolescência e na fase adulta, o suor tem outras substâncias que servem de alimento para fungos e bactérias, causando o odor. Se for em excesso, esse mau cheiro pode prejudicar a qualidade de vida.

 

Para tratar o suor excessivo, existem algumas opções, entre elas a cirurgia. Chamada de simpatectomia, essa operação faz duas incisões pequenas na axila e embaixo do peito, para cortar parte do nervo que envia informações para as glândulas sudoríparas. Apesar de melhorar muito a qualidade de vida do paciente, esse procedimento oferece o risco do suor começar a aparecer em outra parte do corpo.

 

Há também a opção de tratamento com medicamentos a base de anticolinérgicos, que atuam como controladores do sistema nervoso, e também com a toxina botulínica. Essa técnica aplicada nas axilas pode durar até um ano, mas custa caro. Cada aplicação custa, em média, R$ 2 mil, mas segundo a dermatologista Márcia Purceli, os resultados costumam ser satisfatórios.

 

As axilas, inclusive, são regiões extremamente abafadas que costumam suar muito e também exalar mau cheiro. Isso acontece porque essas regiões de dobra do corpo favorecem a proliferação de bactérias causadoras do odor. As mãos, por exemplo, que não ficam abafadas, suam mas não exalam nenhum cheiro.

 

Existem, inclusive, alimentos que pioram o cheiro do suor. Curry, pimentas, alho, cebola e álcool alteram a textura do líquido e passam seu odor para a pele. Além da pimenta, qualquer condimento mais forte também estimula a sudorese porque favorece a liberação de adrenalina e aumenta a temperatura corporal. Como resposta, o organismo sua para manter o controle do calor no corpo. Por isso, pessoas que sofrem com o excesso de sudorese devem evitar esses alimentos e as bebidas alcoólicas.

 

Como medida de evitar o mau cheiro, existem os desodorantes e antitranspirantes. Segundo a química Sueli Cagliari, o desodorante tem a função de controlar a ação das bactérias, enquanto os antitranspirantes, além de agirem contra as bactérias, controlam também o suor. Para evitar manchas nas roupas, ela recomenda que eles não sejam aplicados em excesso e que a pessoa espere o produto secar antes de se vestir.

 

 

G1

Realizar exames e se consultar com um médico é sempre a melhor medida de diagnosticar precocemente várias doenças.

No caso das mulheres, existe uma preocupação em relação ao câncer de mama e, por isso, é recomendado que elas façam o exame de mamografia anualmente após os 40 anos de idade ou quando há suspeita da doença, como alertaram o ginecologista José Bento  e o mastologista Luiz Henrique Gebrim no Bem Estar desta quarta-feira (30).

 

 Pessoas que têm predisposição ao câncer devem tomar cuidados ainda maiores. Entre os fatores de risco, estão o histórico familiar, a idade, a menarca precoce, a menopausa tardia, a primeira gravidez depois dos 30 anos e também o fato de não ter filhos. A ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo em quantidade moderada, também pode aumentar as chances do câncer, assim como a exposição a radiações ionizantes antes dos 35 anos.

 

O autoexame das mamas deve ser feito a partir da primeira menstruação, como parte da educação de saúde que incentiva que a mulher conheça o próprio corpo, mas ele não substitui os outros exames realizados por profissionais.

 

Por exemplo, a mamografia, que é feita em um aparelho de raio X, comprime as mamas e pode detectar lesões do câncer ainda em fases iniciais. Porém, existem estudos sobre a efetividade da mamografia como estratégia isolada de rastreamento e, por isso, em alguns casos indica-se o exame clínico como medida adicional de diagnosticar o câncer. Esse exame consegue detectar um tumor de até um centímetro, se superficial. A recomendação é que ele seja feito anualmente, a partir da primeira menstruação.

 

Existe também o ultrassom da mama, que geralmente é pedido quando o médico tem dúvidas dos resultados dos exames clínico e da mamografia. Ele é mais indicado para mulheres de até 35 anos, quando o tecido mamário é mais denso.

 

No caso de mulheres com próteses nos seios, o ultrassom é ainda mais indicado já que o diagnóstico através da mamografia é mais difícil porque a mama não pode ser tão apertada.

 

O ultrassom serve para descobrir o tamanho do nódulo no seio – se tiver de 5 a 7 mm, é feita uma biópsia; se tiver menos de 5 mm, é feita uma mamotomia, uma cirurgia minimamente invasiva que retira microcalcificações que podem virar câncer. Após essa operação, a paciente pode ser logo liberada e o orifício pelo qual é introduzido a agulha de coleta torna-se imperceptível em poucas semanas.

 

 

G1