Como forma de melhorar a oferta do serviço para a população que necessita do atendimento de Saúde Mental em todo o Estado, se realizou, nessa segunda-feira, 17, a reunião do Grupo Condutor da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). O encontro foi sediado na IV Coordenação Regional de Saúde e reuniu técnicos da Secretaria de Estado da Saúde e representantes de todas as regionais do Piauí.
Na ocasião foram apresentados diretrizes, componentes e fases executadas, como também a inclusão da agenda RAPS na 1ª reunião da Comissão Intergestora Regional (CIR). Na oportunidade, ficou acordado até a primeira quinzena de janeiro de 2013, os nomes dos mobilizadores das Regionais de Saúde na implantação da Rede de Atenção Psicossocial.
Para Vinícius Oliveira, coordenador da IV Regional de Saúde, é preciso estabelecer uma rede ampliada e qualificada. “Essa reunião do grupo condutor é um marco importante para a Atenção Psicossocial, porque estabelece uma articulação entre os serviços de saúde mental e os outros serviços de saúde. Então, o grupo tem o papel de implantar essa rede, monitorar e acompanhar todo o processo, realizando os ajustes necessários para qualificar cada vez mais o serviço ofertado à população”, apontou.
A gerente de Saúde Mental, da Secretaria de Saúde (Sesapi), Deusa Fernandes, ressaltou que a implantação da Rede de Atenção Psicossocial passa pela sensibilização dos gestores municipais, que precisam tratar a questão do transtorno mental como prioridade. “Nosso objetivo é levar as atribuições dessa Rede para cada Regional do Estado com a intenção de unirmos forças e poder disseminar as informações desse importante projeto do Governo Federal, que somará com nossas atividades voltadas à saúde mental”, analisa.
Ainda segundo Deusa, o encontro representa um esforço do Estado em responder às recomendações do Ministério da Saúde, que vem garantir o fortalecimento do trabalho. “O Estado já passou por vários avanços, mas o serviço demanda sempre uma reformulação. O objetivo maior é melhorar a qualidade do atendimento à população, ou seja, facilitar para os usuários os caminhos dentro dessa estrutura que é a Rede de Atenção”, finaliza.
Cientistas suíços conseguiram reprogramar o sistema imunológico de cobaias para eliminar a diabetes tipo 1, que geralmente surge na infância ou na adolescência e responde por cerca de 10% dos casos de diabetes. Segundo os pesquisadores, a técnica aplicada também abre caminho para o tratamento de outras doenças autoimunes -- que ocorrem quando as próprias células de defesa atacam o organismo --, como a esclerose múltipla.
Em uma experiência com ratos, os cientistas conseguiram atacar os linfócitos T, que têm a chave da imunidade celular. No caso da diabetes tipo 1, eles atacam as células beta do pâncreas, produtoras de insulina, o que compromete a digestão de açúcares. Para eliminar a agressividade destes glóbulos brancos, os biólogos da Escola Politécnica Federal de Lausanne utilizaram uma proteína modificada que permitiu eliminar totalmente os sintomas da doença.
Os primeiros testes clínicos deverão ocorrer em 2014 para tratar, em primeiro lugar, os efeitos colaterais induzidos no sistema imunológico para o tratamento da gota, uma doença crônica vinculada ao metabolismo do ácido úrico.
"Escolhemos começar com esta aplicação antes da diabetes ou da esclerose para que possamos dominar e compreender todos os parâmetros", explicou Jeffrey Hubbell, um dos co-autores do estudo publicado nesta segunda-feira, 17, pela "PNAS", revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos
Segundo Stephan Konton, outro co-autor, o principal aporte deste novo trabalho é sua extrema precisão.
"Nosso método comporta poucos riscos e não deve produzir importantes efeitos colaterais, na medida em que não atacamos o sistema imunológico de forma conjunta, mas unicamente o tipo de linfócitos T implicados nesta doença", explicou em um comunicado.
Os pesquisadores criaram uma empresa, Anokion SA, para realizar os testes clínicos.
O grupo começou a fazer experimentos no laboratório para demonstrar o potencial deste novo tratamento para a esclerose múltipla, uma doença em que os linfócitos T destroem as células da mielina que formam uma camada protetora ao redor das fibras nervosas.
Além disso, os cientistas estudam o potencial de sua técnica com outro tipo de glóbulos brancos, os linfócitos B, que desempenham um papel importante em muitas outras doenças autoimunes.
O que você come é crucial para a dieta, longevidade e, acredite, também para aliviar dores. Sim, há indícios de que alguns alimentos podem ajudar a aliviar inflamações, que causam incômodos no corpo e mal-estar. Confira a seguir:
Salmão (melhor): rico em ômega-3, ele ajuda a reduzir dores e inflamações. Estudos apontam que o ômega-3 protege e ajuda a reduzir a artrite. Para quem preferir, atum tem os mesmos efeitos.
Azeite de oliva (melhor): funciona da mesma maneira que o ômega-3, reduzindo a inflamação dolorosa das articulações, de acordo com Hyon Choi, professor de medicina na Boston University School od Medicine. O alimento é um marco na famosa dieta mediterrânea e já foi comprovado que ajuda a melhorar o desempenho físico e a vitalidade. Um composto chamado oleocanthal, que dá sabor ao azeite, pode ter o mesmo efeito que anti-inflamatórios ao organismo.
Curcuma (melhor): o tempero é usado com frequência na Índia e outras partes da Ásia. Ele contém curcumina, um ingrediente que tem propriedades anti-inflamatórias, embora esses efeitos sejam “muito suaves”, assim como explica Eric L. Matteson, presidente de reumatologia da Clínica Mayo, em Minnesota, Estados Unidos.
Leite (melhor e pior): algumas pesquisas sugerem que laticínios ajudam a combater dores nas articulações, enquanto outros apontam exatamente o contrário. Isso acontece porque pessoas alérgicas a caseína, proteína encontrada no leite, pode desenvolver inchaço, segundo Matteson. Por outro lado, um estudo feito com quase 30 mil mulheres descobriu que quem consome níveis elevados de vitamina D, por meio de laticínios, pode ter efeitos anti-inflamatórios no corpo.
Cebola (melhor): esse alimento contém altos níveis de fitoquímicos, que podem reduzir inflamações no corpo. Um estudo apontou a quercetina, um composto encontrado na cebola, é o responsável por esse efeito.
Alho (melhor): alho também ajuda a combater dores no corpo e artrite. Assim como a cebola, esse alimento tem propriedades que podem manter as articulações longe de dores. “O alho tem fitoquímicos, que foram mostrados em estudos com camundongos e ratos, como agentes anti-inflamatórios semelhantes ao ibuprofeno”, detalhou Lona Sandon, professora assistente de nutrição na UT Southwestern Medical Center, em Dallas.
Álcool (melhor e pior): vários estudos têm mostrado que pessoas que bebem com moderação têm um risco menor de serem diagnosticadas com artrite reumatoide e, se já tiverem a doença, apresentam sintomas menos graves e dor mais leve do que pacientes que não bebem. Mas Sandon alerta que é preciso tomar cuidado para não misturar álcool com medicamentos para evitar maiores problemas.
Framboesas, morangos e amoras (melhor): essas frutas contêm fitoquímicos, conhecidos como antocianinas – responsável pela cor vermelha e roxa dos alimentos -, que podem trazer benefícios para o corpo “Esses compostos têm ações anti-inflamatórias”, explica Sandon. Em um estudo, animais alimentados com framboesa foram menos propensos a sofrer de artrite severa que os demais. Além disso, essas frutas desenvolveram um efeito protetor sobre a cartilagem.
Bacon, manteiga e creme de leite (pior): as gorduras saturadas do bacon e outros produtos animais contêm ácido araquidônico, que pode agravar inflamações e aumentar dores e inchaços. Por isso, o melhor é apostar em proteínas magras.
Brócolis (melhor): uma dieta rica em vegetais é aliada a saúde. Um estudo descobriu que pessoas que comem legumes cozidos regularmente têm 61% menos chances de desenvolver artrite reumatoide. Outra pesquisa mostrou que dietas vegetarianas podem aliviar o inchaço nas articulações.
Cereja (melhor): “as cerejas podem influenciar na sensação de dor”, afirmou Sandon. Estudos mostraram que as cerejas ajudam a aliviar um tipo de artrite que causa episódios frequentes de dores e incômodos. De acordo com um estudo conduzido por Choi, pessoas que comem cereja a cada dois dias têm 35% menos chances de enfrentar esses desconfortos.
Carne vermelha: estudos sugerem que pessoas com uma dieta com grande quantidade de carne vermelha têm maior risco de desenvolver artrite inflamatória. Ainda não se sabe o motivo, mas as gorduras do alimento ou radicais livres podem ser responsáveis por essa inflamação. De qualquer forma, o indicado é evitar carne vermelha não só para dores, mas também para o coração.
Berinjela (melhor e pior): berinjela é um vegetal que gera dúvidas entre benefícios e prejuízos para o corpo. “Há especialistas que dizem que o alimento ajuda na inflamação e outros dizem que piora”, afirma Matteson. Mas vale lembrar que cortar esse ingrediente do cardápio pode tirar nutrientes importantes da dieta.
Glúten (pior): pessoas com doença celíaca, que é uma intolerância grave ao glúten, têm mais chances de desenvolver artrite. O glúten é encontrado no trigo, centeio, cevada e produtos com grãos, incluindo pães, massas e cereais. Além disso, alguns medicamentos e vitaminas também contêm o composto. Para substituí-lo você pode optar por legumes, nozes e arroz. Mas tenha em mente que uma dieta sem glúten é difícil e cara, então não há necessidade de tirá-lo de seu cardápio desde que deu corpo não apresente problemas.
Bebidas açucaradas: não há nenhuma evidência clara de que bebidas açucaradas são boas ou ruins para dores crônicas. No entando, elas tendem a ser pobres em nutrientes e ricas em calorias, o que contribui para a obesidade. Em geral, o excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver artrite reumatóide em 24%, de acordo com estudo feito por Matteson. O peso extra também aumenta a pressão nas articulações. Por isso, o melhor é evitar esse tipo de bebida.
Iogurte: alguns tipos de iogurte contêm probióticos, microorganismos benéficos, que podem ajudar a prevenir artrite e problemas intestinais. “Há uma teoria de que um intestino saudável pode controlar algumas inflamações porque você tem boas bactérias lutando por você”, explica Sanson. Ainda assim, claro, é melhor evitá-lo se você é alérgico ao produto.
Uma entidade de saúde britânica está lançando uma campanha para conscientizar a população do país para os benefícios da ingestão diária de suplementos de vitamina D, cuja deficiência está associada a inúmeras doenças.
Segundo o Colégio Real de Pediatria e Saúde Infantil (RCPCH, na sigla em inglês), órgão que supervisiona a saúde infantil no Reino Unido, tais suplementos, que são baratos e acessíveis, deveriam ser adicionados às refeições diárias de todas as pessoas, para fortalecer a saúde.
O RCPCH está concentrando sua campanha no Reino Unido para que grávidas, mulheres que estão na fase de amamentação, crianças de seis meses a cinco anos e adultos acima de 65 anos tomem a vitamina D na quantidade recomendada.
No país, estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta de vitamina D no organismo. A maneira mais fácil de adquirir a vitamina pela natureza é pela luz solar, que os brancos absorvem com mais facilidade, até porque são nativos de locais mais frios. Na alimentação, ela pode ser obtida por peixes oleosos, ovos e cogumelos.
Em países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia, a ingestão suplementar de vitamina D já é bem mais comum que no Reino Unido.
Sintomas
Os primeiros sintomas da deficiência deste nutriente são dor óssea e muscular e inchaço nos punhos e nas costelas.
A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, esclerose múltipla e raquitismo, doença que provoca e enfraquecimento e deformação dos ossos.
"Sabemos que a falta de vitamina D é um problema crescente e estudos mostram que há altos níveis de deficiência deste nutriente entre certos grupos, incluindo crianças", disse Mitch Blair, professor do RCPCH.
"Pegando sol e comendo alimentos que são fontes de vitamina D, as pessoas obtém somente uma parcela de 10% da quantidade diária recomendada", avalia.
"Comer um pouco mais de peixe e apanhar um pouco mais de sol não vão resolver o problema", acrescenta.
"A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças graves em crianças e adultos, que podem ser prevenidas com medidas simples, como o uso de suplementos", explica.
"Garantir que as pessoas estejam conscientes de que os suplementos estão disponíveis é um passo crucial para diminuir a incidência de doenças. Nós precisamos fazer com que esses suplementos estejam disponíveis para a população, que é algo que já está acontecendo em alguns países", acrescentou o especialista.