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Um surto de meningite que já matou cinco pessoas no interior do Maranhão tem gerado temor na população de Uruçuí, 453 quilômetros ao Sul de Teresina, e municípios da região. Há dias, moradores viajam para comprar vacinas na capital e outros centros. Autoridades em saúde do Piauí confirmam terem atendido apenas dois casos de pacientes "importados", que vieram do município maranhense de Sambaíba, um dos cinco afetados pela doença. Medidas para evitar que o mal se espalhe também pelo outro lado do rio Parnaíba já foram tomadas.

 

Michelle Fianco, coordenadora da regional de saúde de Uruçuí, informou ao Cidadeverde.com que o hospital do município recebeu três casos suspeitos, sendo um deles descartado. Os outros dois confirmados são de pessoas que vieram do Maranhão, o que caracteriza que não há registros de contágio da doença no Piauí. "Eles são funcionários de uma fazenda que pertence ao município de Sebastião Leal e são naturais de Sambaíba", explicou a gestora. Os pacientes foram trazidos para Teresina e internados no hospital de doenças tropicais Natan Portela.

 

Uma equipe esteve no local para fazer o procedimento de quimiprofilaxia, medicação aplicada nas pessoas que mantiveram contato mais próximo com os casos confirmados de contaminação. Na última segunda-feira, esse grupo foi reavaliado e ninguém apresentou sintomas. Mas a coordenadora confirmou que recebeu ligação ontem de mais dois casos suspeitos de trabalhadores da mesma fazenda, ambos já encaminhados para Teresina ao Natan Portela. A recomendação para que ninguém vá a Sambaíba para visitar parentes foram reforçadas. Loreto, São Raimundo das Mangabeiras, Balsas e Feira Nova do Maranhão também estão com surto da doença.

 

Enfermeira especialista em saúde coletiva, Michelle Fianco demonstra preocupação com o temor demonstrado pela população e foi aos meios de comunicação de Uruçuí para tranquilizar a sociedade. "O Estado já entrou em contato com todos os municípios. Foi feito o que tinha de ser feito. Não há nenhum caso de Uruçuí", reafirma.

 

Erro da população ao comprar vacina
Michelle Fianco alerta que a compra indiscriminada de vacinas não é o procedimento correto a ser feito no Piauí. Segundo a especialista, a aquisição do produto, levado sem o acondicionamento adequado e aplicado por qualquer pessoa, pode apresentar riscos.

 

Além da vacina só surtir efeito em 15 dias, ela pode não ser útil, pois o subtipo da bactéria que tem provocado as mortes no Maranhão ainda é desconhecido. O trabalho de cultura da bactéria demora dias e cada subtipo responde a uma vacina diferente. Isso sem contar reações colaterais que podem surgir. A coordenadora alega ainda que as recomendações do Ministério da Saúde são para campanhas de vacinação somente em casos de surto, o que não ocorre no Piauí.

 

Recomendações
A meningite é transmitida pelo nariz e boca. Por isso, a principal recomendação é de que aglomerações sejam evitadas, assim como locais fechados, com ar-condicionado. Escolas e outros estabelecimentos dos municípios de Uruçuí, Antônio Almeida, Sebastião Leal, Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro já foram orientados a manterem suas janelas abertas e ambientes arejados. No caso piauiense, a melhor prevenção agora é não ir ao Maranhão.

 

"Se você puder, não ir para lá. Se você realmente precisar ir, quando for, usar máscara", orienta Michelle Fianco. Outra recomendação é lavar as mãos com frequência, especialmente antes das refeições.

 

Entre os sintomas da meningite estão febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Crianças podem apresentar febre, irritabilidade ou agitação, choro persistente, grito em caso de contato, falta de apetite, vômitos e convulsões. Quem estiver nessas condições deve procurar um médico imediatamente.

 

Cidade verde

Trabalhar mais que 8 horas por dia também pode aumentar o risco de ataque cardíaco, de acordo com novo estudo.

 

Constatou-se que, muitas vezes, quando o funcionário faz horas extras as chances de ter um derrame aumentam, segundo o site Daily Mail.

 

Os investigadores acreditam que uma combinação de estresse, aumento da pressão arterial e dietas pouco saudáveis podem levar as pessoas a um problema cardíaco prematuro.

 

O estudo feito por uma equipe de cientistas do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional sugeriu que trabalhar mais que 11 horas por dia, levantou os riscos de doenças cardíacas em 67%.

 

Em um relatório sobre as conclusões do estudo, a Dra. Marianna Virtanen disse:

 

— Há vários mecanismos possíveis que podem estar subjacentes a associação entre longas horas de trabalho e doenças cardíacas. Uma delas é a exposição prolongada ao estresse psicológico.

 

Outros mecanismos também podem ser considerados como o aumento dos níveis de cortisol, maus hábitos alimentares e a falta de atividade física, devido ao tempo restrito para o lazer.

 

Em 2009, a mesma equipe descobriu que trabalhar demais aumentou o risco de demência.

 

 

R7

O uso regular de analgésicos, incluindo ibuprofeno e paracetamol pode aumentar o risco da perda auditiva em mulheres, de acordo com um estudo.

Cientistas de Boston, Massachusetts, analisou dados de 62.261 mulheres com idade de 31 a 48 anos, de acordo com o site Daily News.

 

Este estudo, que durou 14 anos (1995-2009) teve, ao seu final, 10.012 mulheres em que uma em cada seis relatou a perda de audição.

 

Os pesquisadores concluíram que as mulheres que usaram ibuprofeno dois ou três dias da semana, mostraram um aumento de 13% em perda auditiva.

 

Além disso, a equipe relatou que aquelas que tomaram paracetamol mostraram um risco de 11% do problema. Este mesmo subiu para 21% entre as mulheres que tomaram o medicamento de quatro a cinco dias por semana.

 

A pesquisadora chefe Sharon Curhan explica:

 

— A perda da audição pode ocorrer pelo fato desses anti-inflamatórios reduzirem o fluxo de sangue para a cóclea (porção do ouvido interno) e, assim, prejudicar a sua função.

 

Sharon também disse que caso a mulher sinta a necessidade de tomar esses remédios, é necessário consultar um médico para discutir os riscos e benefícios destes.

 

Os pesquisadores notaram, durante o estudo, que não há uma relação entre o uso de aspirinas e a perda auditiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o início da perda auditiva em adultos é a sexta doença mais comum em países de alta renda.

 

 

R7

gorduraPesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém dizem que uma dieta rica em gordura em horários controlados pode emagrecer. A prática também pode fazer com que o metabolismo não acumule a gordura ingerida e, sim, utilize-a para produzir energia. O estudo foi conduzido pelo Instituto de Bioquímica, Ciência da Alimentação e Nutrição da universidade e divulgado na publicação científica da Federação de Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês).

 

'Aperfeiçoar o metabolismo pelo agendamento cuidadoso das refeições, sem limitar o conteúdo do cardápio diário, pode ser usado como ferramenta terapêutica para prevenir a obesidade nos humanos', afirmou professor Oren Froy, que conduziu o estudo.

 

Pesquisas anteriores afirmavam que alimentar mamíferos com uma dieta rica em gordura prejudica o metabolismo e leva à obesidade. No entanto, os cientistas israelenses queriam determinar o efeito de combinar os alimentos gordurosos com um controle rígido do horário e da duração das refeições.

 

A hipótese estudada era a de que comer sempre na mesma hora regularia o relógio biológico e reduziria os efeitos da gordura que, em circunstâncias normais, causaria obesidade.

 

Aproveitamento da gordura

Para comprovar a teoria, os pesquisadores alimentaram quatro grupos de ratos com dietas muito ou pouco gordurosas durante 18 semanas.

 

No grupo de controle, os animais comiam alimentos ricos em gordura na mesma hora e durante o mesmo período de tempo todos os dias.

 

Os outros ratos foram divididos em grupos que comiam pouca gordura em horários fixos, pouca gordura sem horários fixos (na quantidade e frequência que escolhessem) e muita gordura sem horários fixos. Ao concluir o experimento, a equipe do professor Froy percebeu que todos os quatro grupos de ratos haviam engordado, principalmente os que comiam gordura sem horários fixos.

 

No entanto, os ratos que comiam gordura em horários controlados ganharam menos peso até do que aqueles que tinham ingerido pouca gordura, apesar de ambos terem consumido a mesma quantidade de calorias totais.

 

Os ratos com horários controlados também desenvolveram um estado metabólico especial, em que as gorduras ingeridas não eram acumuladas, e, sim, utilizadas pelo organismo para produzir energia os períodos entre as refeições.

 

BBC

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