Não é apenas o que você come que atrapalha a dieta, mas também quando você come. Um estudo mostrou que pessoas que almoçam cedo perdem mais de peso do que os que adiam a refeição. As informações são do Daily Mail.
Pesquisadores do Hospital Brigham and Women's e da Universidade de Murcia reuniram 420 pessoas com excesso de peso para fazer dieta por 20 semanas. Os grupos foram divididos em dois: metade almoçava antes das 15h e a outra metade após esse horário. Durante a refeição, 40% das calorias diárias foram consumidas.
Segundo relatório do International Journal of Obesity, aqueles que comiam mais cedo perderem em média 30% a mais que o outro grupo. Além de perder mais peso, quem almoçou cedo teve menos risco de desenvolver diabetes.
"Nossos resultados indicam que quem come tarde apresenta um ritmo mais lento de perda de peso do que quem come cedo, o que sugere que o momento de grandes refeições pode ser um fator importante em um programa de emagrecimento”, disse o pesquisador Frank Scheer, do Hospital Brigham and Women's.
O estudo mostrou ainda que o horário de refeições menores não influencia na perda de peso. No entanto, notou-se que quem comia tarde também era mais propenso a pular o café da manhã.
Os pesquisadores também examinaram outros fatores que desempenham um papel na perda de peso, como ingestão e gasto de calorias, hormônios do apetite e qualidade do sono. Além dos horários das refeições, não foi encontrada qualquer outra diferença entre os grupos que justifique os resultados.
Comer exageradamente é muito fácil. Manter bons hábitos não é fácil nem nos restaurantes, onde são servidas porções enormes, e nem na frente da TV, quando a distração nos impede de contar as calorias ingeridas. No entanto, investigar nosso comportamento alimentar é uma forma de incorporar dicas simples para reduzir o hábito de “comer por comer”. As informações são do jornal Huffington Post.
Recentemente, em um estudo publicado no jornal PloS One, mostrou que o simples fato de tomar goles pequenos (o que pode ser extrapolado para também para as mordidas), pode reduzir o consumo em até 30%. Mas isso não é tudo – de garfos vibratórios a pratos coloridos, veja seis dicas fáceis para passar a comer menos.
1. Dê goles menores
Parece lenda, mas pesquisas mostram que ingerir uma quantidade menor de líquido ajuda a diminuir o consumo. E um estudo recente mostrou que não só as pessoas bebem mais quando dão goles maiores, como também subestimam o quanto bebem. Para o estudo, pesquisadores convidaram 53 participantes a tomar o quanto de caldo gostariam. Eles foram divididos em três grupos: pequenos goles de 5 g, grandes goles de 15 g e goles “livres”. Eles descobriram que quem apostou nos goles menores tomaram até 30% menos do que os que beberam livremente.
2. Escolha algo com cheiro forte
Alimentos com cheiro forte podem ajudar você a controlar as porções, de acordo com um estudo realizado em 2012. Os participantes receberam creme de baunilha e foram expostos a várias intensidades de aroma de baunilha. Quando sentiram o cheiro mais forte da baunilha, comeram porções menores.
3. Aposte em cores contrastantes
Quer comer menos purê de batata? Então não escolha um prato branco. O ideal é apostar em louças com cores que contrastem bastante com a comida. De acordo com um estudo publicado no Journal of Consumer Research, o ato pode ajudar a inibir a vontade de fazer uma grande montanha de comida.
4. Use um garfo vibratório
O garfo eletrônico da marca HAPfork ajuda as pessoas que comem rápido porque aumenta a sensação de mordidas por minutos, graças a um sensor. Mas atenção: o produto só existe em formato de garfo, logo, essa não é uma solução viável para quem quer abusar do sorvete.
5. Coma em um prato pequeno
Comer em um prato pequeno pode ajudá-lo a imaginar que está comendo mais do que realmente está – reduzindo o consumo em até 20%.
6. Diminua as luzes e a música
Um estudo encomendado por uma rede de fast food mostrou que luzes suaves e música inspiram os clientes a comerem 175 menos calorias por refeição, o que representa uma diminuição de 18%. Por que não tentar isso em casa?
A frequência acumulada de problemas de ereção, mesmo brandos, pode ser um sinal de um risco maior de doenças cardiovasculares e morte prematura, segundo estudo realizado na Austrália e publicado nesta terça-feira, 29, nos Estados Unidos na revista "PLoS Medicine".
Trata-se da primeira pesquisa a estabelecer uma relação direta entre a gravidade dos problemas de ereção e os riscos de hospitalização por problemas cardiovasculares ou morte prematura, de acordo com os autores.
"O risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de morte prematura aumenta em função do grau de gravidade da disfunção erétil em homens com ou sem antecedentes cardiovasculares", explicou a professora Emily Banks, uma das autoras do estudo da Australian National University.
Embora estudos anteriores tenham mostrado uma relação entre graves problemas de ereção e ataques do coração e derrames cerebrais, este é o primeiro a incluir também problemas de ereção leves ou moderados.
"Os resultados deste estudo indicam que todo homem que sofrer de problemas de reção brandos, moderados ou graves deve consultar um médico sem demora e insistir para fazer exames cardíacos", insistiu Rob Grenfell, encarregado do instituto australiano do Heart Foundation Cardiovascular Health.
Para realizar o estudo, os autores examinaram registros de 95 mil homens de 45 anos ou mais. Os participantes, que responderam a questionários sobre saúde e estilo de vida, foram acompanhados por três anos. Neste estudo, os cientistas detectaram 7.855 internações e 2.304 mortes.
Depois de um longo dia, não tem nada melhor do que chegar em casa e tirar os sapatos. Porém, aquele alívio que normalmente sentimos pode ser um sinal de alerta de que o sapato não está fazendo bem aos pés.
Uma dica que pode ajudar a identificar algum problema ou desvio nos pés é observar a sola dos calçados - a parte que estiver mais desgastada pode indicar uma sobrecarga maior em alguma direção e até mesmo um vício de pisada, como explicou o ortopedista Caio Nery no Bem Estar desta terça-feira, 29.
Algumas doenças neurológicas enfraquecem os músculos e podem deixar o pé cavo ou chato, ou seja, ter o pé em algum desses formatos pode ser sintoma de um problema mais sério. Quem tem o pé cavo ou chato deve ficar atento também para o uso das palmilhas, que devem ser feitas sob medida e pré-fabricadas com o material adequado.
Para as mulheres que costumam usar salto alto, o ideal é que eles tenham de 2 a 4 cm – acima disso, o pé sofre com o peso e os músculos da panturrilha podem encurtar. Uma dica que pode ajudar é alternar o salto alto com o salto baixo no dia a dia. Para as crianças, o recomendado é que elas brinquem descalças; se isso não for possível, é recomendado o uso de meias antiderrapantes, nunca chinelos ou sapatos de borracha, que oferecem riscos de acidentes.
O médico alerta também para o uso prolongado dos calçados, que pode enfraquecer alguns músculos e dar problemas, como tendinites e até mesmo o pé chato. No entanto, é possível melhorar dores, alongar e fortalecer os músculos dos pés com alguns exercícios simples. Uma dica é, pela manhã, sentar na cama, cruzar as pernas e com os polegares das mãos, massagear todo o pé, inclusive os dedos. Depois, para alongar, a pessoa pode colocar a mão aberta ou um cinto na planta do pé e puxá-lo em direção à canela.
EXERCÍCIOS PARA OS PÉS
1. Sentado, massageie a planta com um saquinho de bola de gude para alongar os pés
2. Sentado, massageie a planta com uma bola de tênis para relaxar a musculatura dos pés
3. Role os pés em cima de uma latinha de suco ou refrigerante - além de massagear a fortalecer os músculos, o gelado da bebida também alivia dores
4. Coloque uma toalha no chão e tente puxá-la como os pés em forma de garra - fortalece os músculos e faz bem para quem tem pé chato
Outros exercícios também trazem benefícios para a saúde dos pés e utilizam objetos simples, como bolas de tênis, latinhas de bebida, toalhas e bolinhas de gude (veja no quadro ao lado).
Segundo o médico Marcelo Saad, até descalço é possível se exercitar, ficando na ponta dos pés para fortalecer os músculos que os sustentam.
Ficar descalço, inclusive, é uma medida recomendada pelos especialistas como maneira de preservar os pés – portanto, se der para tirar os sapatos e deixar os pés livres, é sempre melhor.
Pneumonia
Mais de 30 sobreviventes do incêndio na boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, neste domingo, 27, procuraram os hospitais da região apresentando sintomas como tosse e falta de ar. Segundo o pneumologista Roberto Stirbulov, esses sinais podem indicar pneumonite química, ou seja, uma insuficiência respiratória aguda provocada por um edema pulmonar.
Ao aspirar a fumaça tóxica, a pessoa pode desenvolver uma inflamação no alvéolo. Por isso, o organismo entende que precisa se defender e esse processo de defesa acaba agredindo também o próprio tecido.
Depois de inalada a fumaça, a inflamação pode acontecer na mesma hora ou muito depois, como pode ter acontecido com esses sobreviventes. Para tratar o problema, o médico diz que os pacientes normalmente são levados para a UTI, onde são sedados e entubados até que o organismo consiga se regenerar. Com técnicas de ventilação mecânica, o tecido leva geralmente de 3 a 5 dias para se recuperar.