• Governo
  • Vamol
  • Roma

O Ministério da Saúde  através da Portaria nº 1.135, de 31 de maio de 2012, assinada pelo Ministro Alexandre Padilha, suspendeu a transferência de recursos do componente de "Vigilância Sanitária do Bloco de Vigilância em Saúde" para as cidades de Nazária, Bom Princípio do Piauí, São João da Fronteira, Coronel José Dias, Dirceu Arcoverde, Várzea Branca,Santo Antonio de Lisboa, Cocal de Telha, Anísio de Abreu, Matias Olímpio e Murici dos Portelas que estão sem cadastro do serviço especializado de Vigilância Sanitária no Sistema Nacional de Cadastro de Serviço de Saúde (SCNES) .


Também Foi suspenso o repasse para 180 municípios com situação irregular no monitoramento de outubro de 2011 a março de 2012 – três meses consecutivos sem informação do SIA( Sistema de Informação Ambulatorial /Sistema Único de Saúde).


O Componente de Vigilância Sanitária refere-se aos recursos federais destinados as ações de vigilância sanitária segundo modalidades e critérios definidos em normatização específica e é constituído por Piso Fixo de Vigilância Sanitária e Piso Variável de Vigilância Sanitária.


GP1

vacinacaocamapanhaO Ministério da Saúde encerra nesta sexta-feira, 1º, a 14ª Campanha de Vacinação contra a Gripe. O prazo chegou a ser ampliado em uma semana para possibilitar que mais pessoas fossem imunizadas contra a doença. A meta do governo era oferecer a dose da vacina para 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis.

 

De acordo com balanço parcial do governo, mais de 21,5 milhões de brasileiros foram imunizados desde 5 de maio deste ano, o que representa 71,5% do público alvo da campanha. O perfil das pessoas que são consideradas vulneráveis estão as que têm mais de 60 anos, os trabalhadores da saúde, as crianças que tenham entre seis meses de vida e 2 anos, além de gestantes e indígenas.

 

Ainda segundo o balanço parcial, dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (14,4 milhões). Foram vacinadas 3,3 milhões de crianças (78,5% do total); mais de 2 milhões de trabalhadores da saúde (84,2%); mais de 1,3 milhões de gestantes (63,4%); e 367,5 mil indígenas (62,6%)

 

A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como "gripe suína", e foi distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país.


G1

glutenO glúten é uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e malte de cereais. Esses alimentos, por serem fontes de glúten, comumente causam reações alérgicas em um grande número de indivíduos. Os alérgicos ao glúten são chamados de celíacos.


Os celíacos não podem ingerir alimentos que tenham glúten em sua composição ou processo de fabricação. O glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a digestão e absorção dos alimentos. A má absorção torna-se um problema sério que resulta em perda de vitaminas, minerais e calorias.


A doença não tem cura, mas tem tratamento que consiste em dieta isenta de Glúten por toda a vida.


Mas, além dos celíacos existem pessoas que são hipersensíveis ou intolerantes ao glúten. Elas não têm doença celíaca, nem respostas auto-imunes, mas o seu corpo tem dificuldade em quebrar o glúten e isso afeta a função normal do organismo.


Dados estimam que a hipersensibilidade ao glúten possa atingir a 81% dos americanos e por isso já vem sendo tratada como uma epidemia silenciosa. Seus sintomas vão desde problemas digestivos, como distenção abdominal, flatulência e prisão de ventre até enxaquecas, dificuldade de concentração, fadiga crônica, problemas de pele, dores musculares e articulares.


Segundo estudos a hipersensibilidade ao glúten pode causar ataques de asma. Uma pesquisa de 2001 mostrou que crianças com intolerância ao glúten tinham 7 vezes mais crises de asmas que as não intolerantes.


Também há relação entre a hipersensibilidade ao glúten e osteoporose já que a sensibilidade ao glúten atrapalha a absorção de cálcio. Pesquisadores descobriram que pessoas com sensibilidade ao glúten tem 5 vezes mais chance de ter osteoporose se comparados a população em geral.


Para muitas pessoas o glúten é o gatilho que desencadeia dores, inclusive enxaqueca. A hipersensibilidade causa inflamação no sistema nervoso central e no cérebro, causando as dores.


A hipersensibilidade pode estar relacionada à grande quantidade e a frequência com que ingerimos alimentos com glúten. Os pães, biscoitos, macarrão acabam sendo ingeridos diariamente e mais de uma vez ao dia. Sem contar alimentos como requeijão, iogurtes, chocolates, sorvetes que também tem glúten na composição e que não nos atentamos.


Também pode ser agravada por altos níveis de cortisol, um hormônio liberado em maiores quantidades em situação de estresse, um mal comum nos grandes centros.


A intolerância também pode ser desencadeada por uma microbiota intestinal desequilibrada. Temos bactérias em nosso intestino, e precisa haver um equilíbrio entre as boas bactérias e a bactérias ruins. Quando temos as bactérias ruins em maior número temos mais chance de desenvolver a sensibilidade ao glúten. Nesses casos além de dieta sem glúten é sugerido o uso de suplementos de probióticos.


Daí a proposta de uma dieta sem glúten para pessoas que não são celíacas, para verificar se a exclusão do glúten da dieta proporciona melhoria nos sinais e sintomas apresentados.


O glúten não é um nutriente essencial para a saúde e a sua retirada da dieta não causa prejuízos.


A restrição ao glúten deve ser feita por um período de duas semanas a 40 dias. Neste período não se deve ingerir qualquer alimento que contenha glúten em sua formulação. Após o período de exclusão, o glúten deve ser reintroduzido na dieta, em três refeições, num mesmo dia. Depois, volta-se a excluir o glúten da dieta e observa se nos quatro próximos dias os sintomas indesejados se manifestam novamente.


Se os sintomas voltarem ou se intensificarem fica identificado a sensibilidade e é recomendado persistir na dieta sem glúten.


Para seguir a dieta sem glúten o trigo, aveia, centeio e cevada podem ser substituídos por arroz integral, trigo sarraceno, quinua, amaranto, soja, milho, tapioca além de tubérculos como a batata, batata doce, mandioca e o inhame.


A oferta de produtos sem glúten também é cada vez maior. Não só temos mais opções como os produtos são mais saborosos. É possível encontrar pães, torradas, cookies, bolos, pães de mel, brownies, barras de cereal, granolas além de macarrão, massa de lasanha, pizza e panqueca.


A leitura do rótulo se faz necessária para identificar a ausência de glúten nos produtos. É importante ainda manter bons hábitos: escolher lugares calmos para realizar as refeições; mastigar bem os alimentos; evitar a ingestão de líquido durante as refeições, pois pode prejudicar o processo de digestão; e diminuir o consumo de alimentos refinados e industrializados.


Dicas para substituir alimentos com glúten

- No café da manhã troque o pão por tapioca, cuscuz de milho, mandioca. Existem pães sem glúten, torradas e biscoitos sem glúten.

- Nos lanches as frutas e iogurtes podem ser acompanhados de granolas sem glúten, barras de cereal sem glúten, frutas secas e cookies sem glúten.

- No almoço e jantar o macarrão pode ser feito de arroz, milho ou quinua.




Flávia Morais

No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado nesta quinta-feira, 31, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o uso de produtos derivados do fumo é a segunda causa de mortalidade no mundo, respondendo por um em cada dez óbitos registrados entre adultos. O fumo só perde, em número de mortes, para a hipertensão.


O tema deste ano é Interferência da Indústria do Tabaco. O objetivo é expor e combater tentativas consideradas pela OMS como “descaradas e cada vez mais agressivas” de minar os esforços no controle da substância.



Uma das críticas aborda, por exemplo, ações para acabar com as campanhas de advertências sanitárias que ilustram as embalagens de cigarro. As empresas, de acordo com a OMS, têm processado países, utilizando como argumento tratados bilaterais de investimentos e alegando que as imagens e os dizeres atingem o direito de utilizar marcas legalmente registradas.


Outro problema citado pela entidade trata das tentativas, também por parte da indústria do tabaco, de acabar com leis que proíbem o fumo em locais públicos fechados e que limitam a publicidade de produtos derivados da substância.


O fumo é considerado pela OMS como uma das principais causas preveníveis de morte em todo o mundo. Entretanto, o cenário traçado pelo órgão é de epidemia global, já que o tabaco mata quase 6 milhões de pessoas todos os anos – mais de 600 mil delas são fumantes passivos.


“A menos que tomemos uma atitude, o tabaco vai matar mais de 8 milhões de pessoas ao ano até 2030, sendo mais de 80% em países de baixa e média renda”, ressaltou a OMS, em nota.




Agência Brasil

Subcategorias