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A diretora da Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (Ducara) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Patrícia Batista, anunciou na manhã desta sexta-feira, 3, que o Governo do Estado já iniciou os repasses financeiros referentes ao co-financiamento que foi firmado junto aos municípios piauienses, para reforço na assistência à saúde de todo o Estado.

 

“Os primeiros repasses foram feitos na última terça-feira, 30. Todos os municípios serão beneficiados com esses valores a mais, que serão destinados diretamente do fundo estadual para o municipal, para que os gestores incrementem a assistência à saúde. Ao todo, durante todo este ano, o Governo do Estado destinará cerca de R$ 40 milhões para a saúde dos municípios, através do co-financiamento”, explicou Patrícia.

 

Ao longo de vários anos, os municípios vinham se organizando na luta pelo incremento financeiro através do co-financiamento, mas, sem sucesso. “É um momento de extrema alegria e emoção saber que, pela primeira vez, de fato, estamos vendo um compromisso com a saúde pública do nosso Estado e atestando que o co-financiamento já é uma realidade no Piauí”, pontuou a diretora Patrícia Batista, que também já presidiu o Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde e acompanhou a luta de quase 10 anos para a execução do co-financiamento. “Eu acompanhei de perto a busca pela realização desse sonho, que, agora, se torna realidade”, disse.

 

Os valores foram acordados de acordo com a realidade de cada município. Os valores garantidos pelo co-financiamento serão um incremento importante junto ao orçamento de cada cidade. “É mais um investimento na saúde do piauiense. Está garantida a contrapartida estadual para a saúde de cada município”, ratificou.

 

Os primeiros repasses foram retroativos ao mês de janeiro deste ano. Mensalmente, durante os 12 meses do ano, serão destinados os valores do tesouro estadual para o tesouro municipal, que também serão monitorados pela Sesapi, através da Ducara. “Estamos construindo um instrumento de avaliação para verificar o impacto desse investimento, como uma espécie de monitoramento da Ducara, para saber como esse valor está sendo investido”, finalizou.

 

Os repasses devem ser aplicados nas áreas da Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Centro de Especialidade Odontológica, Laboratório Regional de Prótese Dentária e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

 

 

Sesapi

 

congA Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) está participando do I Congresso Internacional em Atenção à Saúde, que acontece em Teresina até esse sábado, 04. A abertura foi nessa quinta-feira, 02, em um hotel da capital.

 

No primeiro dia de atividades, as oficinas realizadas foram coordenadas pela Superintendente de Atenção Integral à Saúde, Cristiane Moura Fé, e a Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria  Patrícia Batista. O tema principal foi Redes de Atenção à Saúde e Contrato Organizativo de Atenção Pública (COAP) respectivamente.

 

De acordo com Cristiane Moura Fé, o foco à atenção primária com base no conhecimento científico é de grande relevância para a elaboração de planos de execução na gestão em saúde. “Tivemos o privilégio de um evento desse porte ser realizado no Piauí, pois veio muito a contribuir na qualificação, tanto da atenção primária, quanto nas redes de atenção dentro do Estado”, comenta.

 

O evento conta com a participação de dois mil inscritos e reúne representantes do ministério da saúde, secretarias de saúde, gestores, professores, pesquisadores, estudantes, profissionais e lideranças da Saúde internacionais e nacionais.  Além de apresentação de trabalho. A programação inclui mesas redondas, oficinas e conferências.

 

Dentro do evento também acontece o II Congresso Piauiense de Educação em Atenção Primária à Saúde o I Encontro Regional do PROVAB e, em sua quarta edição, o Ciclo de Debates em Saúde Bucal Coletiva junto com o II Fórum de Saúde Bucal.

 

Sesapi

 

 

Cerca de 90% dos casos de violência contra o idoso têm suas causas na droga. Os dados são do Centro de Enfrentamento à Violência Contra a Pessoa Idosa (Cevi), referentes aos dos atendimentos realizados nos primeiros meses de 2013. E ainda: 99% das denúncias apontam um parente próximo do idoso, usuário de álcool e outras drogas, como agressor.

 

De acordo com a coordenadora do Centro, Gonçala Alves de Oliveira, o Cevi realiza uma média de 120 atendimentos por mês e conta com uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo, assistente social e advogado. “Damos orientações sobre direitos humanos, fazemos palestras à comunidade e atendemos denuncias do Disque 100 (disque Direitos Humanos) ou pelo Disque Idosos no 0800 280 7824”.

 

Após as denúncias, a equipe realiza visitas às residências dos idosos vitimados para confirmar as ações junto ao próprio idoso, aos familiares e aos vizinhos. “Assim que recebemos uma denúncia, a equipe marca uma visita ao local e depois enviamos uma carta convocando as partes para a mediação do conflito, o que geralmente surte resultados positivos”, explica Gonçala.

 

O Cevi atua também em parceria com as Delegacias do Idoso e com o Ministério Público, recebendo famílias em conflitos, encaminhadas por esses órgãos para atendimento psicossocial ou encaminhados casos mais graves ou problemas reincidentes.

 

“O maior problema que enfrentamos é que em 99% dos casos o agressor é alguém muito próximo ou da família, geralmente filho ou neto do idoso, e que pratica abuso, principalmente abuso financeiro e psicológico, para fazer uso de álcool e outras drogas”, explica a psicóloga do Cevi, Santana Andrade.

 

Nestes casos, o idoso sente vergonha pela sua própria situação de vulnerabilidade ou medo de prestar queixa e perder o vínculo com o agressor. A denúncia é feita por outros parentes, que também se sentem vítimas da situação. “Mesmo não sendo uma delegacia, o idoso teme que o parente seja preso ou sofra alguma retaliação”, explica a psicóloga.

 

Os agressores dependentes químicos são encaminhados para tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial para Dependentes de Álcool e outras Drogas (CAPS AD), para o Hospital do Mocambinho ou para uma comunidade terapêutica e a família passa a ser monitorada para garantir que não haja reincidência nos maus tratos. Caso não surta resultados, o agressor é encaminhado para o Ministério Público.

 

Santana reforça que a família precisa ficar atenta a sinais dados pelos idosos que estão sofrendo algum tipo de agressão, seja física, psicológica ou mesmo financeira, maus tratos ou mesmo se encontra em situação de abandono. “O primeiro sinal é o isolamento. O idoso deixa de ter vida social e passa a evitar até mesmo a presença de parentes. Vizinhos e parentes que perceberem que o idoso está sendo vítima de abandono e maus tratos também podem e devem denunciar”, diz ela.

 

O Cevi funciona de segunda a sexta, de 7h às 13h30, na Rua São Lourenço, sem número. Próximo a Maternidade Dona Evangelina Rosa.

 

Governodoestado

A coluna humana tem 33 vértebras. São 33 ossinhos, e ali no meio passa a medula – o grande canal de comunicação entre o cérebro e o corpo. É uma estrutura muito sensível, cheia de músculos, nervos e discos, e é por isso que a dor nas costas é tão comum – especialistas afirmam que 80% das pessoas vão sofrer com o problema alguma vez na vida.

 

No Bem Estar desta sexta-feira, 3, o ortopedista Luiz Batata e a fisioterapeuta Laura Proença esclareceram as principais causas para a dor e deram dicas para tratá-lo. Laura, inclusive, é instrutora de pilates, um exercício usado para tratar o problema.

 

O pilates é um conjunto de exercícios em aparelhos específicos e mistura técnicas ocidentais e orientais. Seu foco é desenvolver a força e a flexibilidade, e funciona porque fortalece o core, o conjunto de músculos que seguram a coluna – e isso impede que ela seja sobrecarregada.

 

A atividade está ficando cada vez mais acessível. O ideal é que as aulas sejam sem rodízio de aparelhos e no máximo em dupla, pois envolvem atenção total do instrutor à realização dos movimentos, que não podem ser muito diferentes.  Os aparelhos mais usados são trapézio, barril, carrinho e cadeira, além de bolas, faixas e elásticos.

 

Além de fortalecer a musculatura do tronco, é preciso ter atenção para não sobrecarregar as costas no dia-a-dia.

 

O primeiro passo é se manter em boa forma. Se uma pessoa fica dez quilos acima do peso ideal, aumenta em 25% o risco de sofrer de dor nas costas.

 

Outro tradicional vilão da medicina que também vale para as costas é o cigarro. O fumo reduz a irrigação dos vasos nos discos vertebrais que protegem a coluna e faz com que eles percam a maleabilidade.

 

A postura também é importantíssima para as costas. Ao dormir, a melhor posição é dormir de lado, com travesseiros para manter a cabeça na mesma linha do ombro.

 

 

No computador, a posição ideal é com os ombros abaixados, a lombar no encosto, os dois pés no chão ou em um apoio e olhos na altura do monitor. E o ideal é mudar de posição a cada uma hora, pois os músculos relaxam aos poucos, deixando a coluna desprotegida.

 

Os profissionais que mais sofrem dor nas costas são exatamente os que têm que se esforçar em posições que não são muito naturais ao ser humano e não conseguem fazer essa adaptação: dentistas, desenhistas em prancheta, operadores de computadores, motoristas, cirurgiões e trabalhadores de escritórios.


 

G1