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Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Do total de óbitos registrados nos primeiros três meses deste ano, 132, 42% foram de integrantes desse grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Embora essa realidade esteja mais concentrada em outros estados brasileiros, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da coordenação de Vigilância Ambiental, também vem alertando os idosos a procurarem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença.

 

“Nosso quadro sanitário diverge dos demais estados nordestinos e de outras regiões do País, mas, aqui no Piauí, nossas últimas vítimas têm sido mulheres e, inclusive, com idades férteis entre 16 e 40 anos. Certo que o perfil daquelas pessoas mais atingidas pela dengue é de pessoas entre 15 e 60 anos. Por isso, pelo fato dos idosos estarem inseridos naquilo que conhecemos como condição de risco, eles devem ter uma atenção redobrada”, explica o coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi, Inácio Lima.

 

Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça - algumas vezes, mais localizada no fundo dos olhos - e dores nas articulações. “Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque esses são sinais de agravamento. Todos os municípios estão prontos para atenderem de forma correta esses pacientes, pois realizamos inúmeras capacitações e o Ministério da Saúde distribuiu recursos necessários para o combate à doença em todos as cidades do Brasil”, garante Inácio Lima.

 

Mapa da doença

 

Nos três primeiros meses deste ano, 11 estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  De 1º de janeiro a 30 de março, os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 3.049 até 3.105 casos por 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

 

Dados no Piauí

 

O último boletim finalizado pela Sesapi aponta que o Estado conseguiu reduzir a dengue em quase 70%. De 1º de janeiro a 03 de maio, o Piauí contabilizava em 2012 um total de 8.018 casos, sendo que, neste mesmo período de 2013, a redução marca um total de 2.418 casos. “A novidade dessa redução é que a doença apresenta aqui um fenômeno raro, pois as condições climáticas, o meio ambiente contaminado e a falta de consciência dos proprietários de domicílios, permanecem tudo da mesma forma, por outro lado, trabalhamos com a hipótese que o vetor da doença possa estar se enfraquecendo. Tudo isso ainda estamos tentando detectar para saber a real consequência dessa redução”, avalia o coordenador da Vigilância Ambiental, Inácio Lima.

 

 

Sesapi

 

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), realizou, na manhã desta quarta-feira, 08, uma Oficina Estadual para discussão dos Indicadores do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). O evento aconteceu durante toda manhã no auditório da IV Coordenação Regional de Saúde.

 

Participaram do encontro, o apoiador do Ministério da Saúde, Regis Cunha; a gerente de Atenção Básica da SESAPI, Cassandra Costa; coordenadora de Gestão da Atenção Básica, Luciana Sena; coordenadores e técnicos das Regionais de Saúde; dentre outros.

 

Durante o evento, o apoiador institucional do MS, Regis Cunha, falou da importância dos participantes compreenderem o projeto de fortalecimento da qualidade da atenção nos municípios de suas regiões e da importância de realizarem o diagnóstico da gestão da qualidade, identificando as situações, problemas e, a partir desse diagnóstico, elaborarem uma matriz de intervenção.

 

Segundo Regis, “a proposta do PMAQ é garantir a universalidade e o acesso dos usuários à saúde, por meio dos cuidados primários, otimizando a promoção, a prevenção, assistência e reabilitação com foco na comunidade, propondo a redução das desigualdades”.

 

A gerente de Atenção Básica da SESAPI, Cassandra Costa, falou sobre a iniciativa de reunir os municípios que têm problemas afins, mas experiências diferentes, colocando-os juntos para encontrar soluções. “Acredito que o PMAQ é uma ação muito efetiva e resolutiva”, declarou.

 

Para a coordenadora da IX Regional de Saúde de Picos, Verônica Lourdes Lima, a capacitação foi importante para aprimorar a atenção primária nos municípios. “Através das oficinas, vamos ter competências para retornar aos nossos municípios e repassar para as equipes, corrigindo deficiências e, com isso, conseguindo uma melhoria na atenção primária. Com o PMAQ, vamos ter instrumentos para avaliar a qualidade das ações”, ressaltou.

 

Uma vez implantado de forma voluntária pelo município, o PMAQ é avaliado pelo Ministério da Saúde que observa os indicadores e metas que o município deve cumprir. O programa também visa orientar os profissionais da atenção básica no sentido de prestar um atendimento qualificado e humanizado.

 

Com a adesão, o município recebe um incentivo financeiro, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável, que será transferido fundo a fundo. O apoiador institucional do MS explicou que se trata de mais um incentivo do Governo Federal para que os municípios possam investir na qualidade da atenção básica, promovendo melhorias na estrutura dos locais de atendimento e na formação das equipes de Estratégia de Saúde da Família.

 

Sesapi

talosSopa de talo? Suco de casca de fruta? Farinha de semente? Pode parecer estranho, mas essas receitas existem e são gostosas e saudáveis. Além disso, em épocas como a atual, em que os gastos com a alimentação estão altos, representam economia, pois evitam o desperdício, aproveitando tudo de bom que o alimento tem a oferecer.

 

O que geralmente vai para o lixo, como o talo, a semente e as cascas de frutas e vegetais pode – e deve – ser aproveitado. Afinal, eles são ricos em vitaminas e fibras, podendo ter até 40 vezes mais nutrientes do que a própria fruta, verdura ou legume.

 

"Essas partes, teoricamente não comestíveis, são ricas em sais minerais, vitaminas e fibras, nutrientes essenciais ao nosso organismo", aponta Rosane Pilot Pessa Ribeiro, professora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto. Um bom exemplo disso é a casca da laranja, que tem 40 vezes mais cálcio do que sua polpa.

 

Mas não para por aí. De acordo com a Tabela de Composição Química das Partes não Convencionais dos Alimentos, apresentada pelo programa Alimente-se Bem do Sesi (Serviço Social da Indústria) de São Paulo, partes como a casca, o talo e a semente possuem muitos nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo.

 

A casca do abacaxi, por exemplo, é rica em vitamina C, que aumenta as defesas do organismo, auxiliando na prevenção e no combate de infecções como a gripe. Já a folha da cenoura é fonte de proteína, que auxilia na formação e manutenção dos órgãos e na cicatrização, e em lipídios, que regula a temperatura corporal, fornece energia e facilita o transporte de nutrientes pelo organismo.

 

E o talo da salsinha possui grandes concentrações de fibra, que auxilia a controlar os níveis de açúcar e gordura no sangue, ajudando a prevenir diabetes e doenças do coração, além de contribui para o bom funcionamento do intestino, e em cálcio, que é responsável pela formação e manutenção dos ossos. E esses são apenas alguns exemplos.

 

Na regra do aproveitamento integral dos alimentos, nada se perde. Sementes de abóbora, por exemplo, podem se tornar um petisco saudável e é interessante notar que elas têm 28 vezes mais fibras do que a polpa.

 

Sementes de outras frutas, como a jaca, também pode ser torradas e trituradas para virar uma farinha nutritiva, que pode ser usada em massas de bolos e tortas. Nem a casca do ovo deve ser jogada fora: rica em cálcio, ela pode ser triturada e misturada à farinha em bolos e pães.

 

 Uol

bebe852013Uma pesquisa descobriu que se os pais colocarem a chupeta dos filhos na boca antes de entregá-la a eles, acontece uma transferência de bactérias que aumenta a imunidade do bebê. No estudo, 63% das crianças com 18 meses que passaram pelo procedimento foram menos propensas a desenvolver eczema e 88% a não terem asma. As informações são do Daily Mail.

 

Os estudiosos acreditam que a transferência de micróbios poderia aumentar a diversidade bacteriana do sistema imunológico dos bebês. "Sabemos que essas bactérias são importantes para o desenvolvimento", disse Wilfried Karmaus, da Universidade de Menphis.

 

O parto vaginal, por exemplo, apresenta aos bebês micro-organismos da mãe e está associado a menos alergias na infância. Para a descoberta sobre a chupeta, os pesquisadores analisaram mulheres em um hospital sueco e os respectivos filhos por três anos.

 

Aos 36 meses de idade da criança, no entanto, o efeito quanto à prevenção da asma desapareceu. Mas a transferência de bacterias dos genitores para o filho ainda mostrou a redução de 49% de chances do desenvolvimento de eczema.

 

 

Terra