O desejo da maioria dos pacientes de se ter profissionais humanizados e serviços qualificados na saúde pública começa a virar uma realidade no Piauí. Em mais uma reunião para tratar sobre a implantação da Rede de Cuidados Continuados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) dá mais um importante passo para executar este projeto.

 

A reunião acontece desde a tarde dessa terça-feira, 9, no auditório do Hospital Getúlio Vargas (HGV), e se estende até o próximo dia 11 de abril.

 

O convênio, firmado entre a Sesapi e o Ministério da Saúde, através da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, mostra que a cada etapa o Piauí está finalizando com êxito todos os processos para oferecer toda a estrutura necessária aos hospitais de grande porte do Estado.

 

Apresentação do Projeto de Gestão de Rede de Cuidados foi feita pelo chefe do Departamento de Medicina Social da FCM, da Santa Casa de São Paulo, Paulo Carrara. De acordo com ele, o Piauí vem mostrando empenho em levar o mais rápido possível este serviço de grande importância para os pacientes crônicos.

 

“Nós, do Sul do país, reconhecemos a potência que Teresina tem na Saúde. Isso precisa ser levado para o interior do Estado, através deste convênio e o apoio do Governo, e será levado num prazo máximo de um ano”, afirmou o palestrante.

 

Estiverem presentes ao evento, o diretor de Urgência e Emergência da Sesapi, Telmo Mesquita, o superintendente de Assistência à Saúde, Pedro Leopoldino; o diretor secretário da CMB, Mirocles Veras, além de diretores de hospitais, gestores da Sesapi e da Fundação Municipal de Saúde.

 

Segundo a assessora especial da Sesapi, Luciane Formiga, o intuito maior do projeto é prestar um melhor serviço aos pacientes crônicos e estender os cuidados na área domiciliar. “Este serviços já são feitos nos melhores hospitais do mundo. Nosso Estado agora está desenvolvendo as etapas essenciais para conseguirmos montar a Rede de Cuidados e assim passar a oferecer serviços domiciliares que venham a melhorar a saúde dos pacientes crônicos”, destacou.

 

O projeto presta cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados estão focados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.

 

Sesapi

Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias de redução de estômago aumentou quase 90% no Brasil – e agora, não há mais limite de idade para operar pelo SUS e pacientes com 16 anos também podem fazer. Porém, como alertaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Almino Ramos no Bem Estar desta quarta-feira, 10, a operação deve ser o último recurso contra a obesidade.

 

Segundo os médicos, o paciente deve tentar primeiro perder peso através da mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos por, pelo menos, 2 anos. Caso não consiga, ele deve ir ao médico para avaliar se tem os requisitos para fazer a cirurgia, como o Índice de Massa Corporal acima de 40 ou acima de 35, com problemas associados - diabetes, hipertensão e colesterol, por exemplo.

 

Além disso, a pessoa, seja adulta ou adolescente, deve estar absolutamente convencida de que a cirurgia é a alternativa para sua saúde, consciente dos riscos e possíveis conseqüências. De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, o suporte da família também é extremamente importante, principalmente no caso dos mais jovens.

 

Para dar andamento ao processo, o paciente deve ser acompanhado por, pelo menos, cinco especialistas - um cirurgião, um endocrinologista, um cardiologista, um psiquiatra ou psicólogo e um nutricionista ou nutrólogo. Cada um desses profissionais dará uma carta liberando a cirurgia para o paciente.

 

Se liberado o procedimento, o paciente deve então começar a fazer uma série de exames. São, pelo menos, 8 exames (todos cobertos pelo SUS) para que possam ser descartadas todas as possibilidades de contraindicações ou riscos antes da cirurgia. Ainda na preparação, a dieta também é importante - a orientação é que a pessoa perca cerca de 10% do peso antes de operar. Além disso, mudar a alimentação já funciona também como um teste para avaliar se o paciente terá força de vontade para continuar a ter hábitos saudáveis depois de operado.

 

No caso de quem está com o IMC acima de 35 com doenças associadas, é essencial também ter o controle desses problemas. Além da hipertensão e diabetes, o paciente pode ter também as taxas de gordura alteradas, apneia do sono, gordura no fígado e sobrecarga nas juntas - o tratamento paralelo de todas essas doenças diminui muito os riscos da cirurgia.

 

Superadas todos essas medidas preparatórias, o paciente pode então ser encaminhado para a internação e cirurgia. De acordo com o cirurgião bariátrico Almino Ramos, geralmente, a operação demora em média 2 horas e o paciente fica cerca de 2 a 3 dias no hospital. Ele pode fazer a cirurgia convencional, que faz um corte de 15 a 20 centímetros no abdômen e demora de 45 a 60 dias de recuperação; ou a vídeolaparoscopia, que faz um corte de 0,5 a 1 centímetro e demora de 15 a 20 dias para se recuperar.

 

Depois de operado, o paciente terá que fazer uma dieta líquida de 1 a 3 meses; depois, pode continuar com uma alimentação saudável por mais 6 meses, tempo que começará a perder peso e notar as diferenças no corpo. Estima-se que, em um ano, seja possível perder até 35% de todo o peso - mas isso só se o paciente conseguir mudar seus hábitos mesmo após a cirurgia; caso contrário, ele pode voltar a engordar e o procedimento terá sido em vão.

 

G1

Há cerca de sete meses vem lutando contra  problemas no pâncreas o botafoguense José Maria, árbitro de futebol em Floriano-PI e que atua também como fotógrafo profissional.  Os familiares do ex-agente penitenciário na tentativa de vê-lo com a sua saúde restabelecida vem acompanhando o tratamento e já estiveram com vários médicos  locais.  josemaria09042013



“Nós temos buscado todos os meios para ver o Zé Maria recuperado, mas o problema de saúde dele é grave e custa caro o tratamento”, disse dona Eliane, sua esposa.


José  Maria passa o dia deitado e para se locomover necessita de apoio. Constantemente ele recebe visitas dos seus familiares e amigos.  Com a esposa e filhos, ele mora num trecho da Rua Raimundo Castro, por trás da sede do Terceiro Batalhão. Debilitado, ele fala com dificuldades.

 

 

 

Da redação

IMAGEM:familia

 

claraUm componente na clara do ovo, já popular como substituto do ovo completo entre os consumidores preocupados com o colesterol da gema, pode ajudar na redução da pressão sanguínea, segundo informaram pesquisadores nesta terça-feira, 9.

 

"Temos provas de laboratório que um peptídeo - um dos elementos que constituem as proteínas - na clara do ovo reduz a pressão sanguínea tanto como uma dose baixa de Captopril, um remédio para a pressão alta", acrescentou. Zhipeng e seus colegas usaram um peptídeo chamado RVPSL. Um  dos estudos, publicado na revista "Journal of Agricultural and Food Chemistry" da Sociedade Química, indica que a proteína do ovo frito a altas temperaturas mostrou uma capacidade maior para reduzir a pressão sanguínea que os ovos fervidos a 100 graus Celsius.

 

Zhipeng Yu, da Universidade Jilin, China, apresentou o estudo perante a Reunião Nacional da Sociedade Química Americana, a maior sociedade científica do mundo, que acontece em Nova Orleans, Louisiana.

"Nossa pesquisa indica que poderia haver outra razão para qualificar o ovo como comestível incrível", disse Zhipeng, segundo informou a Sociedade Química Americana.

 

Os cientistas já haviam descoberto antes que a substância, da mesma forma que o grupo de remédios que inclui Captopril, Vasotec e Monopril, é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina e tem uma grande capacidade de inibir ou bloquear a ação de ACE, uma substância produzida no corpo que eleva a pressão sanguínea.

 

Os pesquisadores documentaram com mais detalhes os efeitos de RVPSL usando ratos de laboratório que desenvolveram alta pressão sanguínea.

 

Os resultados da administração da substância na dieta dos ratos foram positivos, o que indica que o RPSL não tem efeitos tóxicos aparentes e que baixou a pressão sanguínea em graus comparáveis às doses baixas de Captopril.

 

Zhipeng indicou que a pesquisa foi feita com uma versão do peptídeo aquecida a quase 93 graus Celsius durante a preparação, isto é, menos que a temperatura usada tipicamente no cozimento de ovos.

 

O investigador, no entanto, citou as referências de outros estudos segundo os quais a clara de ovo pode reter seus efeitos benéficos para a pressão sanguínea depois do cozimento.

 

 

Terra