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Uma parceria entre o Ministério da Saúde e alguns clubes de futebol do país, firmada no final de abril deste ano, em São Paulo, vai estimular os torcedores brasileiros a fazerem doação de sangue. A campanha Torcedor Sangue Bom, que contará com a participação de jogadores de futebol, pretende alcançar a meta de 1.000.000 de doadores de sangue, até julho deste ano.

 

Em Teresina e nas principais cidades do Estado, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) também se mobilizará para aumentar o número de bolsas de sangue no estoque e, através das coletas externas, atrair mais doadores nesses meses que antecedem o período das férias.

 

“Julho é um mês de férias escolares e é muito comum baixarem os estoques de sangue nos hemocentros. Com a colaboração dos torcedores aqui do Estado, já agora nos meses de abril, maio e junho, poderemos evitar a baixa dos estoques”, declarou a supervisora de Coleta Externa do Hemopi, Hortência Rocha.

 

De acordo com o Ministério, o número de coletas no país alcançou a marca de 3,6 milhões de bolsas de sangue no ano passado. A marca é acima do percentual que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece: que todo país deve ter, ao menos, 2% da população como doadora. Mesmo assim, a estratégia montada pelo Governo Federal visa aumentar ainda mais esse número.

 

No Piauí, as torcidas organizadas do River e Flamengo-PI já possuem um histórico de participações ativas nas campanhas do Hemopi, tanto em doações, como em coletas externas. Já para o mês de maio, o agendamento de coletas externas do Hemocentro está definido, como mostra o quadro abaixo.

 

Os torcedores e demais interessados em doar sangue devem procurar o hemocentro mais próximo à sua residência. Em todo o país, são 32 hemocentros coordenadores e 368 regionais. No Piauí, além de Teresina, as cidades de Picos, Floriano e Parnaíba também contam com hemocentros, que oferecem modernas instalações para os doadores e servidores.

 

Podem doar sangue pessoas com idade entre 18 anos e 67 anos e peso acima de 50 quilos. Jovens com idade entre 16 anos e 17 anos também podem doar desde que tenham o consentimento formal do responsável legal.

 

Coletas externas em Maio de 2013

 

Dias 14 e 15 - Faculdade Santo Agostinho (Teresina)

21 - IFPI Centro (Teresina)

22 - Unidade Escolar José Amável (Teresina)

24 e 25- Campo Maior-PI

27 - UFPI C.A. de Enfermagem (Teresina)

29 - Madeiro-PI

30 - Matias Olímpio-PI

 

sesapi

htn1452013O Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, deu uma nova dinâmica ao setor de Ouvidoria, buscando aprimorar o atendimento e detectar falhas durante o período de internação dos pacientes.

 

Com uma área climatizada, a Ouvidoria tem uma sala especifica onde, reservadamente, o usuário poderá encaminhar seu parecer sobre os serviços do hospital. Para o diretor do Tibério Nunes, Pedro Atem, a Ouvidoria tem a importante missão de receber e gerenciar as demandas dos cidadãos.

 

“Este foi um serviço que deu mais agilidade aos nossos servidores. Através das ligações e reclamações in loco é possível identificar as necessidades e distorções para, a partir daí, buscar soluções e contribuir para o fortalecimento das ações em saúde do nosso hospital”, enfatiza o diretor.

 

O serviço atende as diretrizes implementadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), de se buscar um relacionamento democrático com a sociedade. “Através deste canal de comunicação analisamos e identificamos as necessidades, melhoria no atendimento e na qualidade dos serviços, ampliando assim a credibilidade e fortalecimento da imagem da instituição junto à população”, destacou Pedro Atem.

 

A Ouvidoria atende de segunda a sexta-feira, de 7h às 13h e das 14h às 19h. O cidadão ainda pode dar sua contribuição para o bom funcionamento do Hospital Regional Tibério Nunes discando o número: (89) 3521 6411.

 

Outras melhorias - O Hospital Regional Tibério Nunes trabalha com uma média de 20 mil atendimentos mensais. Para este semestre já está prevista a instalação de um tomógrafo e, brevemente, de acordo com Pedro Atem, o Hospital estará recebendo também profissionais que realizam cirurgias oncológicas. “Estamos com o projeto pronto para ser enviado para a assessoria técnica da Sesapi e brevemente queremos realizar estas melhorias, tanto com a instalação de novos aparelhos, como a vinda de cirurgiões e outros profissionais que trabalhem com oncologia e cirurgia geral”, pontuou.

 

govpi

netinhoNa última sexta-feira, 10, o cantor baiano Netinho foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Segundo relato do cirurgião Jorge Bastos, do Hospital Aliança, em Salvador, onde Netinho foi internado inicialmente, ao jornal Bom Dia Brasil, o cantor teve um sangramento no fígado causado pelo uso excessivo de anabolizantes. Netinho teria usado um coquetel de substâncias com hormônios para enrijecer a musculatura e retardar o envelhecimento. O grave quadro do cantor gerou discussões sobre os riscos do uso de anabolizantes.

 

“Outras celebridades já declaram que usam o hormônio de crescimento GH como tratamento anti-idade. Porém, a eficiência disso não é comprovada”, explicou a médica do esporte, Silvana Vertematti. Os esteroides anabólicos ou anabolizantes são hormônios que aceleram processos metabólicos. “Eles são muitas vezes um suplemento para hormônios que já produzimos. No uso terapêutico, o anabolizante ajuda a corrigir alguma deficiência, porém infelizmente o mais comum é ser aplicado por motivos estéticos para ganho de massa muscular, principalmente”, afirmou.

 

O uso indiscriminado desse tipo de substância gera sérios efeitos colaterais. “Isso aumenta o risco de tumores hepáticos, elevação de colesterol, aumento da pressão arterial, problemas cardiovasculares, perda óssea e impotência. Além disso, também há efeitos psiquiátricos como depressão e aumento de agressividade”, disse Silvana. Tomar anabolizantes na dose, forma e idade errada é muito perigoso para a saúde. “Geralmente os principais problemas estão relacionados a sobrecarga em rins e fígado, que sofrem demais para processar tantas substâncias não naturais e que podem levar a alguns tipos de câncer”, completa Diego Leite de Barros, do HCor.

Segundo Carlos Alberto Anaruma, especialista em morfologia com ênfase em anatomia da Universidade Paulista, o problema está mesmo no excesso, que produz substâncias indesejadas no corpo, gerando efeitos colaterais. “Além do tumor no fígado, há outra doença hepática comum nesses casos, que gera bolhas de sangue no fígado. Provavelmente foi isso que aconteceu com o Netinho”, afirma ele.

 

Os tendões também costumam gerar problemas, já que muitas vezes não conseguem suportar o aumento da musculatura. “Uma alimentação saudável e balanceada e a prática de exercícios acompanhados por um educador físico já são suficientes para um ótimo resultado estético. O problema é que fazendo tudo certo demora cerca de um ou dois anos para se atingir o objetivo, com anabolizantes em três meses a pessoa já vê diferença. Por isso, muita gente acaba optando por esse atalho perigoso”, defendeu Carlos Alberto.

 

Em alguns casos, a substância pode ser receitada pelo médico para auxiliar no equilíbrio hormonal após alguns tratamentos ou em situações específicas, como baixo desenvolvimento maturacional ou situações de incapacidade física. “O profissional deve levar em consideração características físicas, fisiológicas e psicológicas do paciente”, defende Silvana. Essas substâncias normalmente já são produzidas pelo organismo, por isso, segundo Diego, não há uma dose saudável com exceção desses casos de indicação médica e com acompanhamento de um especialista.

 

Dependência e combinações

Apesar de não viciar, os anabolizantes causam certa dependência emocional. Muitos jovens passam a usar esse tipo de substância cedo e se apegam aos seus efeitos estéticos rápidos. “Não acredite em milagres. Se você se encanta com os efeitos visíveis no corpo, saiba que os invisíveis são muito sérios. Essas substâncias têm grandes implicações clínicas”, defende a médica.

O uso de anabolizantes combinado com a pílula anticoncepcional potencializa ainda mais os problemas. Segundo Silvana, essa mistura aumenta ainda mais o risco de trombose, AVC, infarto, colesterol e alterações hepáticas.

 

A interrupção do uso de anabolizantes também é outro momento perigoso. “Quando a pessoa para de usar essas substâncias, desregula seu eixo hormonal, podendo sofrer ganho de peso e desenvolver problemas como hipotireoidismo”, afirmou a médica. Segundo Diego, isso acontece pois o corpo passa a não sintetizar a proteína de forma tão acelerada e o aumento de massa muscular e manutenção fica mais difícil, podendo gerar flacidez. “Não existe um prazo definido para que o corpo fique ‘limpo’, já que os efeitos adversos podem ser levados para o resto da vida”, explica o fisiologista.

 

Por isso, é preciso pensar duas vezes antes de tomar qualquer substância. “Nunca use nada injetável sem recomendação médica. Não aceite recomendações de instrutores de academia e amigos. Apenas um médico pode indicar hormônios, pois os riscos são grandes”, ressaltou Silvana.

 

Terra

O que é?

O câncer de mama é o carcinoma mais comum em mulheres, respondendo por 22% do total de casos novos a cada ano no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Estimativa do instituto aponta que o país registrou 52.680 novos casos da doença apenas em 2012.

Os dados mais recentes de óbitos divulgados pelo instituto apontam que, em 2010, morreram no Brasil 12.852 pessoas devido ao câncer de mama, sendo 147 homens e 12.705 mulheres.

 

Quais são os fatores de risco?

São considerados fatores de risco, tanto para homens, quanto para mulheres, histórico familiar, obesidade, sedentarismo e antecedente de patologias mamárias. Além disso,  ginecomastia ou crescimento de mamas nos homens (isso pode ocorrer com aplicações de hormônio), hiperestrogerismo, doença testicular, doença hepática, fratura óssea acima de 45 anos e a síndrome de Klinefelter podem também ser perigosos.

 

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

 

Nascer com os genes BRCA1 ou BRCA2 significa que vou ter câncer no futuro?

Não. Segundo a geneticistista Lygia da Veiga Pereira, chefe do laboratório nacional de células-tronco embrionárias da Universidade de São Paulo, apenas quem nasce com mutações em um desses genes ou desenvolve esta mutação ao longo da vida passa a ter risco de desenvolver algum tipo de câncer.

 

Ela explica que a probabilidade de uma mulher com saúde normal desenvolver câncer de mama até os 90 anos é de 10%. No entanto, se ela tem uma mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2, a chance de desenvolver o câncer é de 87%. Mutações nos genes BRCA são responsáveis por cerca de 10% dos casos de câncer de mama nos EUA, tanto em mulheres como em homens.

 

Casos de câncer na família significam que também terei algum carcinoma no futuro?

Não. Segundo a geneticista, 90% dos cânceres não são hereditários. Ela explica que o carcinoma ocorre devido a algum defeito genético, que pode aparecer anos após o nascimento de uma pessoa, devido ao seus hábitos de vida.

 

Realizar exame de sequenciamento genético pode ser uma alternativa de prevenção?

Sim. No entanto, segundo Lygia da Veiga, é um exame feito com menos frequência e, em grande parte na pequena parcela da população que tem maior pré-disposição ao desenvolvimento de câncer hereditário, quando genes defeituosos são transmitidos da mãe ou pai para os filhos.

 

Segundo a geneticista da USP, essa taxa é de 10%. Ela afirma ainda que o sequenciamento pode ser recomendado para casos de desenvolvimento da doença em pessoas da mesma família que têm câncer muito cedo. Exemplo são mulheres que desenvolvem câncer de mama com idades que variam entre 20 e 40 anos.

 

Realizar uma mastectomia (retirada dos seios) é a única solução para prevenir o câncer de mama?

Não. A retirada dos seios, após a descoberta do gene defeituoso e da chance de desenvolver câncer de mama, pode reduzir o risco de desenvolver o carcinoma. No entanto, outra alternativa de prevenção é o acompanhamento médico com maior frequência e realização de exames de mamografia a cada seis meses.

 

G1