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cozinha1752013A cozinha é um dos lugares da casa onde há mais riscos de acidentes. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados pequenos, mas muito importantes, na hora de utilizá-la, como explicaram o infectologista Caio Rosenthal e a nutricionista e gastróloga Aline Rissato Teixeira no Bem Estar desta sexta-feira, 17.

 

Por exemplo, na hora de cortar um alimento, a dica principal é sempre colocar a faca no sentido contrário ao corpo, segurando a comida no centro da mão para proteger os dedos. No entanto, caso a pessoa se corte, o infectologista Caio Rosenthal explica que é importante observar o tamanho do corte - se for menor de 1 cm, é bom colocar gelo ou água fria e, quando parar de sangrar, aplicar um curativo para proteger. Se o corte for maior de 1 cm, é melhor ir ao médico para avaliar se precisar dar pontos.

 

O cuidado deve ser ainda maior se o corte for por causa de uma lata porque, nesse caso, é preciso lembrar do risco de tétano. Por isso, a dica da nutricionista Aline Rissato é, ao jogar a lata fora, colocar a tampa cortante para dentro e embrulhá-la em um jornal.

 

Em relação às panelas, a dica dos especialistas é colocar os cabos sempre voltados para dentro; em caso de acidente com óleo, nunca é recomendado jogar água na panela - nesse caso, a pessoa deve cortar a fonte do calor, desligando, por exemplo, o botijão de gás, como mostrou a reportagem do Phelipe Siani. Em caso de incêndio, é preciso ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros no 193.

 

A nutricionista Aline Rissato alertou também que não é recomendado utilizar panos molhados ou luvas de pano para manusear objetos quentes - a dica é optar por luvas de silicone. Além disso, é preciso optar também pelo tipo de avental que oferece menos risco, como os de pano. Isso porque os aventais plásticos podem grudar na pele, em caso de queimadura. Caso isso ocorra, a dica do infectologista Caio Rosenthal é lavar a região queimada e não passar nenhum produto.

 

O uso do micro-ondas também exige bastante atenção, como alertaram os especialistas. Como o aparelho agita as moléculas de água da comida e aumentam a temperatura, isso pode gerar expansão de peles ou cascas. Por isso, alimentos como ovo, tomate, batata e linguiça, por exemplo, devem ser perfurados antes de serem aquecidos.

 

No caso da água, fervê-la no microondas também exige muito cuidado. Quando a água pura é aquecida por muito tempo e entra em contato com um novo corpo, como um saquinho de chá, por exemplo, inicia-se uma ebulição a 100 ºC, o que pode provocar espirros do líquido fervendo.

 

A nutricionista e gastróloga Aline Rissato Teixeira explicou ainda que o aquecimento de certos tipos de embalagens no micro-ondas também é perigoso. Potes totalmente fechados ou objetos metálicos, por exemplo, não devem ser utilizados porque existe o risco de estourarem. A dica é observar se o pote é próprio para ser colocado no micro-ondas porque, caso não seja, pode não suportar o calor e derreter.

 

Ainda sobre o cuidado com o micro-ondas, os especialistas explicaram que não é bom colocar nenhum objeto em cima do aparelho para não fechar a saída de ar e aquecê-lo muito. Além disso, é fundamental se preocupar também com a higienização, que deve ser feita com um pano com água e sabão neutro, principalmente quando houver derramamento de líquidos, gordura ou qualquer outro tipo de sujeira.

 

Panela de pressão

Outro utensílio que causa muita preocupação na cozinha é a panela de pressão. Todas devem ter duas válvulas, uma para controlar a pressão e outra de segurança, caso a primeira pare de funcionar. Se depois de 10 minutos, o vapor não sair pela válvula principal, é preciso desligar o fogão porque essa obstrução é a principal causa de explosão. Além disso, não é recomendado colocar as mãos na válvula durante o cozimento para evitar queimaduras, como explicou o gerente de marketing Eduardo Dagnone na reportagem do Phelipe Siani.

 

G1

 

A lei que estabelece prazo de até 60 dias para que pacientes com câncer comecem o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS) começa a valer em todo o país na próxima quinta-feira, 23. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou nesta quinta (16) detalhes sobre a nova regra e informou que o prazo começa a ser contado a partir da inclusão do laudo que confirmou o diagnóstico no prontuário do paciente.

 

O intervalo de dois meses é válido para que o paciente passe por cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia.

A nova regra tem apenas três exceções de casos que não precisam ser tratados dentro desse prazo: câncer de pele não melanoma, câncer de tireoide que não seja de alto risco e casos sem indicação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Segundo explicou a coordenadora de Oncologia do MInistério da Saúde, Patrícia Sampaio, em algumas dessas situações o tratamento com remédios começa imediatamente após o diagnóstico.

 

A nova legislação que obriga o tratamento foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 23 de novembro de ano passado (o texto previa que a regra passaria a vigorar em 180 dias).

 

De acordo com Padilha, os pacientes deverão buscar os equipamentos de saúde do município e poderão cobrar a Secretaria Municial de Saúde caso o prazo máximo esteja próximo do fim e o tratamento não tenha começado. "Sabemos que será um grande desafio para os municípios cumprir o prazo, mas é preciso que o cidadão busque informações nos equipamentos de saúde. [...] O ministério também terá uma comissão de acompanhamento de cumprimento dosprazos em todo o país", disse.

 

Segundo ele, a partir desta quinta, 16,  municípios e estados terão acesso ao Sistema de Informação do Câncer (Siscan), que reunirá o histórico de todos os pacientes e do tratamento de cada um. Prefeituras e governos estaduais serão obrigados a cadastrar as informações no sistema a partir de agosto. Quem não fizer, terá repasses suspensos por parte do governo federal.

 

Dados do ministério - que têm desasafem de dois anos e foram coletados após entrevistas com pacientes - mostram que, antes mesmo da nova lei, 78% dos casos de câncer em estágio inicial já são tratados em até 60 dias; nos casos de câncer em estágio avançado, o percentual sobe para 79%. As informações mostram ainda que 95% das crianças e adolescentes começam a ser tratados dentro desse prazo.

 

Conforme Padilha, apesar dessas informações positivas, há grande desigualdade em relação ao tratamento em cidades mais distantes dos grandes centros urbanos. "Queremos reduzir as desigualdades em relação ao tratamento de câncer no país. Queremos que todos sejam tratados em 60 dias."

 

Segundo o ministro, um dos principais entraves para cumprimento dos prazos é a falta de médicos oncologistas no Brasil. Para tentar solucionar a questão, disse ele, há convênios com hospitais para abertura de vagas em residência médica. O Ministério da Saúde também está investindo na compra de equipamentos, informou Padilha.

 

Incentivo fiscal

O governo também informou que dará incentivo fiscal a pessoas físicas e jurídicas que fizerem doações para iniciativas de prevenção e combate ao câncer. Pelas regras, o contribuinte poderá deduzir até 1% do Imposto de Renda devido.

 

Primeiramente, as entidades interessadas precisarão apresentar projetos na área assistencial, formação de profissionais e pesquisas. As iniciativas serão avaliadas pelo Ministério da Saúde. Se os projetos forem aprovados, as pessoas ou empresas que fizerem doações terão o benefício fiscal.

 

As doações podem ser feitas por transferência de valores ou cessão de bens móveis, material de consumo, hospitalar, medicamentos ou itens de alimentação. "Além de contribuir fortemente para humanizar o atendimento às pessoas com câncer, [o incentivo] certamente será um estímulo para pesquisas", avaliou o ministro Alexandre Padilha.

 

Dados sobre o câncer

O governo apresentou estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) de que 518 mil casos de câncer sejam diagnosticados somente neste ano. Somente no ano passado, foram mais de 500 mil casos constatados e o gasto público por internações com câncer foi de R$ 806 milhões. Trata-se da segunda doença que mais mata no Brasil, depois apenas das complicações cardiovasculares.

 

Entre as mulheres, o câncer que mais mata é o de mama - foram 12.705 casos entre 2010 e 2011 que representaram 15,3% das mortes femininas no país. Já entre os homens o câncer de traqueia, brônquios e pulmões somou 13.677 casos no mesmo período, alcançando 14,2% dos óbitos.

 

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, a população também precisa melhorar hábitos como forma de prevenção da doença. "É um problema de saúde pública que será cada vez mais presente por conta do modelo de vida, urbanização e do envelhecimento da população. [...] A prevenção do câncer, antes de mais nada, é não fumar, ter hábitos saudáveis, fazer exercícios."

 

G1

 

saude1652013Após pedirem mais recursos ao Governo Federal para enfrentar a seca, os secretários de Saúde do Nordeste se encontraram nesta quinta-feira, 16, em Recife, para abordar outro problema: a judicialização da saúde. O evento, realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Secretaria da Saúde de Pernambuco, reuniu ainda promotores de justiça de vários estados.

 

Os gestores deram exemplos dos efeitos da judicialização em seus estados. O Piauí, apesar de ser o que menos arca no Nordeste com despesas desse tipo, só no primeiro trimestre, já gastou pelo Tesouro Estadual, R$ 3,7 milhões. Foram 169 demandas judiciais de janeiro a março. Até o fim de 2013, a previsão é que a Sesapi desembolse R$ 16 milhões. Isso acontece quando os entes governamentais são obrigados a fornecer medicamentos que não estão na tabela do Ministério da Saúde ou a executar procedimentos médicos.

 

De acordo com o secretário Ernani Maia, os gastos do Piauí só não são semelhantes a outros da região, como os da Paraíba, por exemplo, que desembolsa em média R$ 39 milhões por ano, devido a uma reestruturação da Assistência Farmacêutica do estado e da criação do Núcleo de Apoio Técnico ao Magistrado (Natam).

 

“A criação do Núcleo criou um diálogo entre as instituições que, de uma certa forma, inibiu mais os efeitos da judicialização. Mesmo assim é uma conta muito alta que se paga. Todo esse recurso poderia ser investido em outras áreas. Claro, que não podemos deixar de atender a população, por isso essa reunião com todos os gestores do Nordeste para tentar resolver ou amenizar o problema”, afirma o secretário, que sugeriu aos colegas que criem em seus estados núcleos semelhantes.

 

O Natam engloba instituições como o Tribunal de Justiça, Fundação Municipal de Saúde (FMS), Conselhos Regionais de Medicina, Odontologia, Farmácia e Nutrição, além dos Institutos de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (Iapep) e do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina (IPMT), que, juntos, devem fornecer subsídios técnicos aos magistrados, nas ações que tenham por objeto compelir o Estado do Piauí ou município de Teresina ao fornecimento de medicamentos, próteses, insumos para a saúde, exames, diagnósticos, tratamentos médicos e insumos nutricionais.

 

Ao final da reunião foi elaborada a “Carta de Recife”, que sugere, entre vários pontos, a proposta de formação de consórcio público de saúde entre os estados nordestinos para enfrentar o problema. O documento será entregue ao Ministério da Saúde e a presidência do Conass.

 

Essa foi a terceira vez em menos de dois meses que os secretários se reuniram. O tema foi aprofundado em evento na área de assistência farmacêutica das secretarias estaduais de Saúde, no fim de abril, em João Pessoa. O assunto começou a ser discutido em Fortaleza, durante a primeira reunião dos secretários em que foi aprovada a Carta do Nordeste, que cobra aumento de 12% no valor dos tetos financeiros estaduais, para recomposição dos orçamentos da saúde, impactados pela redução do Produto Interno Bruto (PIB) da região, em consequência da seca. Natal será a próxima cidade a sediar o encontro.

 

Governodoestado

mauro-estrela-2-tileO piauiense Mauro Augusto Estrêla Araújo, 25 anos, foi destaque em um site nacional especializado em vida saudável com sua história de determinação. Sem cirurgia, ele afirma ter perdido mais de 75kg, passando de mais de 160kg para os 93kg atuais.

 

 

A mudança radical começou há dois anos. Estrêla conta que sempre foi uma criança gordinha, mas que fazia muita atividade física. Na pré-adolescência, ele deixou de se exercitar e passou a comer muito. Aos 12 anos, já estava com cem quilos.

 

 

Ele revela que aos 22 anos, com 1,84 metro e mais de 160 kg, decidiu que não iria engordar mais. “Foquei na alimentação e diminuí as quantidades de comida. Passei a perder peso e fiquei superestimulado. Em oito meses perdi 25 quilos, apenas mudando os hábitos alimentares”, revelou ao site Tips4life.

 

Com aproximadamente 140 quilos, começou uma nova etapa: emagrecer com atividade física. “Comecei a caminhar, entrei na natação e intensifiquei a alimentação (correta). Estudava muito sobre os alimentos e seus benefícios. Quando atingi 120 quilos, entrei na musculação para tonificar os músculos e perder mais peso ainda. Eu estava correndo, nadando, treinando, dançando. Fazia atividade funcional e os quilos foram indo embora”, descreveu.

 

Ele afirma que não houve dificuldades neste processo. “Foi um processo muito natural, onde eu foquei e busquei informações sobre os alimentos. Você sabe que um fast food lhe faz super mal e um prato de salada com carne magra lhe faz super hiper ultra bem. Qual a dificuldade em entender isso?”, descreve.

 

Entretanto, Estrêla admite que seu organismo “gritava por comida” nos fins da tarde, por isso nesse horário, fugia de casa para pedalar, correr, nadar ou fazer alguma outra atividade física.

 

Ele afirma que a inspiração foram os próprios resultados. “Eu traçava metas, tinha um objetivo a ser alcançado, tirava força dessa situação. Usava calça 62 apertada. Fui diminuindo até chegar ao 42. Esse processo demorou menos de dois anos, foram meses de muito aprendizado”, declarou.

 

Atualmente, Estrêla faz treinos de musculação, aeróbico e funcional cinco vezes por semana e pedala ou corre nos feriados e fins de semana. Outro cuidado que ele afirma ter é não cometer excessos em alimentos não saudáveis. “Hoje meu exagero é com alimentos saudáveis. Abro a geladeira e vejo um queijo branco. Aí pego um blanquet, boto um damasco, uma fatia de pão integral, o restinho da salada de grãos do almoço.... exagero com alimentos saudáveis. Tenho várias receitas que não levam açúcar, trigo, gordura. Então adoro ir para a cozinha e fazer um pé na jaca saudável. Já não sinto falta de chocolates e tantas outras porcarias. Simplesmente consegui esquecer os bad foods”.

 

Os resultados dessa força de vontade são comemorados. “Posso falar? Sou outro ser! Eu me alunava diante da minha gordura. Existe o Mauro com 160kg e o Mauro com 65kg a menos. Minha rotina é completamente diferente, meu condicionamento físico é outro. Me supero a cada dia com atividades físicas e a autoestima está nas alturas!”, finaliza.

 

Cidadeverde