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Com a chegada do Carnaval, os foliões já estão se preparando para entrar no clima da festa com muita alegria. O batuque das baterias, o volume das caixas de som com música exageradamente alta nos blocos, clubes e trios elétricos, entre outros ruídos, são extremamente prejudiciais e podem trazer sérios problemas à audição. Esses barulhos podem causar, inicialmente, zumbidos e sensação de surdez após longo tempo de exposição.

 

Segundo o otorrinolaringologista do Hospital São Marcos em Teresina, Dr. Maurício Lopes Neto, o grande problema é que as pessoas não se dão conta dos riscos, uma vez que a exposição prolongada ao som alto pode levar a diversos graus de surdez, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa. “Essa exposição também pode resultar em sintomas como ansiedade, alteração de humor, irritabilidade e hipertensão arterial, contribuindo para a perda auditiva gradual”, explica.

 

O especialista comenta ainda que, o índice de volume avaliado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nunca deve ulltrapassar os 75 decibéis. “Para se ter uma ideia, a nossa voz alcança entre 40 e 60 decibéis e a buzina de um carro pode chegar a 100 decibéis. Imagine os danos que o som do batuque das baterias pode causar aos ouvidos!”.

 

Para o Dr. Maurício, o importante é ter a consciência de que é necessário se prevenir e cuidar bem de seus ouvidos. As dicas são: não ficar tão próximo à fonte do ruído e, ao se expor ao barulho excessivo, utilizar algum tipo de protetor auricular para amenizar os efeitos nocivos do som alto poupando o nervo auditivo que é muito sensível.

 

“Se você sentir algum dos sintomas comentados consulte um especialista o quanto antes e não tome nenhum medicamento sem prescrição médica. Vale lembrar que é importante procurar um otorrinolaringologista periodicamente para avaliar se existe alguma perda de audição e realizar exames específicos, caso necessário”, finaliza.

 

 proparnaiba

bebidaCarnaval é a festa mais esperada pelos brasileiros e é comum os foliões exagerarem na bebida. Para prevenir a ressaca do dia seguinte e, assim, voltar à folia, muitos costumam tomar "um antes e um depois". Porém, essa mistura de álcool com medicamentos pode terminar gerando sérios problemas de saúde, como avisa o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP).

 

Quem está sentindo dor de cabeça, tontura e enjoo procura tomar algo que promova um alívio rápido e, com essa urgência, acaba misturando analgésicos com bebidas.  O resultado da mistura pode gerar hemorragia gastrointestinal, irritação da mucosa do estômago, perda da coordenação motora e náuseas. 

 

O CRF-SP lembra que o correto é buscar orientação farmacêutica antes de consumir qualquer medicamento, mesmo os isentos de prescrição.  Uma superdosagem de paracetamol, por exemplo, eleva o risco de danos no fígado.

 

Ingerir medicamentos sem orientação pode até mascarar ou piorar uma doença. Por exemplo: a pessoa acha que uma dor na parte posterior dos olhos é um sintoma de ressaca, no entanto pode ser dengue. Se ela se automedicar tomando uma aspirina (ácido acetilsalicílico), pode gerar um sangramento grave e até sua morte.

"Kit ressaca"

 

Outro alerta importante do conselho é sobre a prática ilegal de algumas farmácias que colocam à venda os chamados "kits ressaca". Trata-se de uma embalagem contendo vários medicamentos misturados. Este tipo de ação é proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pode gerar muitos problemas.

 

Já a hepatologista Débora Dourado, do Hospital e Maternidade São Luiz, afirma que os hepaprotetores (remédios que protegem o fígado), e que são vendidos livremente em drogarias, não trazem nenhum benefício: "Nem mesmo o efeito protetor foi definitivamente confirmado".

 

Uma confusão comum cometida pelas pessoas é associar os sintomas da ressaca como enjoo, mal-estar e dor de cabeça ao fígado.  A médica esclarece: "Na verdade, são relacionados principalmente com estômago e com o sistema nervoso central (cérebro). Existe a hepatite alcoólica aguda, mas é uma situação muito grave que requer internação em UTI e pode até provocar a morte da pessoa".

 

Tomar algum tipo de medicação logo após beber pensando em evitar a ressaca pode até piorar a situação. A hepatologista lembra que alguns medicamentos contêm analgésico tipo anti-inflamatório, o que pode agredir ainda mais o estômago. "Melhor tomar apenas se tiver dor de cabeça", recomenda.

 

Receitas caseiras

 

Já o chá de boldo, uma clássica recomendação que faz parte da sabedoria popular, traz, sim, alguns benefícios, segundo a médica: "Ele ajuda no esvaziamento gástrico, então, os sintomas de má digestão e enjoo  melhoram  após sua ingestão. Algumas outras receitas caseiras, como suco de couve, por exemplo, funcionam como antiácidos e ajudam no caso de certos sintomas gástricos".

 

Nos EUA é comum as pessoas usarem suplementos vitamínicos (como vitamina C) contra a ressaca. Mas eles teriam este poder de ajudar a desintoxicar o organismo?  "Nunca li nenhum estudo relacionando vitaminas e a diminuição da ressaca", afirma a médica, acrescentando: "Com relação ao estômago e sintomas como dor na barriga e náuseas, não há nenhum benefício. Teoricamente, o mesmo vale para os sintomas neurológicos, como dor de cabeça".

 

Uol

Para quem pulou e curtiu muito o Carnaval nos últimos dias e também para quem preferiu descansar, é sempre importante cuidar dos pés. No Bem Estar dessa segunda-feira, 11, a fisioterapeuta Ana Carolina Nascimento e a pediatra Ana Escobar deram dicas para proteger os pés, aliviar e até mesmo evitar dores. A dica das especialistas é, ao sentir dor, colocar os pés em uma bacia com água quente porque isso causa uma dilatação dos vasos e relaxa a musculatura. Fora isso, a fisioterapeuta explicou que a massagem também ajuda no alívio - com a ajuda de um creme hidratante, a pessoa pode massagear a sola do pé da direção do calcanhar até a ponta e também os dedos (um de cada vez).

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Para quem quer proteger os pés e evitar as dores para não ter que se preocupar com essas medidas de alívio, a dica é adaptar o sapato ao formato do pé. Por exemplo, no caso de pessoas que têm joanetes ou calos, a dor é ainda mais comum e, para elas, existe um protetor de silicone que absorve o impacto e o atrito que o calçado faz no pé e nos dedos.

 

Em casos mais específicos, como os desfiles que as pessoas passam muito tempo exercitando os pés, a dica é colocar uma fita de curativo para deixar a tira de silicone mais fixa.

 

Nesses casos, é recomendado também que elas utilizem curativos para proteger os dedos e evitar bolhas nos pés. Para os homens, a dor normalmente costuma aparecer atrás do calcanhar e, para aliviá-la, a dica é colocar o protetor na parte traseira do sapato para não machucar mais. Outro problema bastante comum nos pés é o inchaço, que costuma aparecer principalmente em pessoas que passam muito tempo paradas na mesma posição. Porém, o inchaço também tem fatores genéticos e, seja qual for a causa, é possível evitar.

 

Reduzir o sal na alimentação, usar meias elásticas, fazer drenagem linfática, perder peso e colocar os pés para cima em alguns momentos são algumas atitudes que favorecem a circulação do sangue. Além disso, um simples exercício de ficar na ponta dos pés e descer também é benéfico porque fortalece a panturrilha.

 

A prática dos exercícios para os pés é importante não só para evitar o inchaço, mas também para relaxá-los. A fisioterapeuta Ana Carolina Nascimento explicou que as pessoas podem exercitar os pés com objetos disponíveis em casa. Veja abaixo alguns exercícios indicados pela especialista:

 

1. Coloque uma toalha no chão e tente puxá-la com os pés em forma de garra por, pelo menos, 3 vezes por semana

2. Deslize os pés em cima de uma bolinha de tênis para relaxar a musculatura

3. Role os pés em cima de uma latinha de suco ou refrigerante - além de massagear a fortalecer os músculos, o gelado da bebida também alivia dores

4. Massageie a sola dos pés com as mãos da direção do calcanhar até a ponta e depois massageie um dedo de cada vez com movimentos circulares

 

Voz

Além dos pés, no Carnaval as pessoas costumam sentir complicações também na voz. A repórter Daiana Garbin foi a um ensaio de uma escola de samba em São Paulo para ver como o barulho interfere na voz das pessoas. Com a ajuda da fonoaudióloga Thays Vaiano, ela avaliou o impacto do ensaio nas cordas vocais dos integrantes da escola (veja no vídeo abaixo).

 

Após um dia inteiro, os membros da escola perderam qualidade vocal, projeção da voz e ficaram com a voz mais grave. Segundo a fonoaudióloga, a rouquidão frequente não é normal e deve ser investigada por um especialista. Para proteger a voz em locais de muito barulho, a dica é sempre articular muito bem a boca para que as pessoas entendam a mensagem pela leitura labial e não pela audição.

 

Fora isso, a hidratação é extremamente importante, ou seja, quem quer curtir o Carnaval precisa beber muita água, descansar bem e respeitar os limites do corpo. Caso a garganta doa, é sinal de que algo está errado, então é preciso ficar atento.

 

 

G1

A gema do ovo é rica em colesterol, mas uma nova análise acrescenta uma evidência de que ela não é o pecado alimentar que se pensava anteriormente. A análise sugere que, para a maioria das pessoas, comer um ovo por dia não faz mal para o coração.

 

Os pesquisadores revisaram oito estudos com 263.938 indivíduos e reuniram os dados para análise. Eles não encontraram nenhuma evidência de que comer até um ovo por dia aumente o risco de doença cardíaca ou derrame. Os resultados foram os mesmos para homens e mulheres de todas as faixas etárias.

 

Os diabéticos foram a única exceção. Para eles, o consumo elevado de ovos foi associado a um aumento do risco de doenças cardíacas e a um risco reduzido de acidente vascular cerebral hemorrágico. Porém, poucos indivíduos eram diabéticos nos estudos para que conclusões confiáveis fossem tiradas.

 

Os autores, que escreveram este mês no periódico BMJ, reconhecem que informações autorrelatadas sobre consumo de alimentos nem sempre são confiáveis e que a maioria dos estudos não tinha informações sobre os métodos de cozimento, o que pode ter afetado os resultados.

 

Um coautor do estudo, Dr. Frank B. Hu, professor de nutrição e epidemiologia na Universidade de Harvard, disse que comer dois, três ou mais ovos por dia pode ser prejudicial, em teoria, embora não haja dados sobre isso.

 

Uol

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