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No Dia Nacional da Alfabetização, lembrado hoje, 14, médicos alertam os pais para que fiquem atentos aos problemas de visão que podem comprometer o processo de aprendizagem dos filhos. Os problemas refrativos, como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, estão entre os que podem ser detectados facilmente em crianças em fase de alfabetização. Segundo o presidente do Hospital Oftalmológico de Brasília, Canrobert Oliveira, os primeiros sinais de que a visão não vai bem podem ser percebidos bem cedo.

 

— Se é uma criança muito próxima do nascimento, quase recém-nascida, ela não para os olhos, não fixa o olhar e pode ter até um estrabismo congênito.

 

Em crianças de até 4 anos, um problema na visão pode ser percebidos pelos pais quando elas, por exemplo, tropeçam muito em objetos. Oliveira alerta ainda para um reflexo branco, chamado olho de gato, que pode indicar um tumor maligno.

 

O oftalmologista ressalta que os adultos devem estar atentos aos sinais. Aquele que não está vendo acaba sendo hostilizado e rejeitado.

 

— É necessário que os professores tenham boa formação para que não castiguem as crianças sem antes fazer um bom exame. Às vezes, a criança não está enxergando, não está aprendendo e não está fazendo deveres porque não enxerga. As crianças, muitas vezes, não sabem que é possível enxergar melhor porque nasceram daquele jeito.

 

O especialista lembra a importância da prevenção precoce e explica que a falta de correção até os 7 anos,  (idade até a qual há o desenvolvimento da visão) pode atrapalhar a pessoa na vida adulta.

 

— Os seis primeiros anos são fundamentais para qualquer tratamento destinado a melhorar a acuidade visual. É preciso que as crianças sejam tratadas até os 6 anos. Se tratarmos precocemente uma criança com miopia, astigmatismo, hipermetropia,  e até catarata, ela tem grande chance de desenvolver normalmente a visão. Ao nascer, é fundamental o teste do olhinho para verificar se o bebê não mostrou reflexo estranho ou estrabismo. Com 1 ano, é bom dar uma olhadinha, pois aí o médico pode detectar problemas funcionais. Em seguida, pelo quinto ano de idade, quando a criança começa a ses alfabetizada, é importante renovar o exame de vista.

 

Ele destaca ainda a importância de cuidados com a exposição ao sol.

 

— É fundamental que os os pais deem óculos escuros para as crianças e as recolham [da exposição ao sol] em torno das 10h.

 

O médico explica que os olhos das crianças são mais sensíveis ao sol e que a exposição aos raios ultravioleta pode trazer danos à visão.

 

 

Agência Brasil

Nesta quarta-feira, 14, diversos monumentos no Brasil, como o Cristo Redentor (foto) e o Obelisco do Ibirapuera, e de vários outros países serão iluminados de azul para marcar o Dia Mundial do Diabetes e chamar a atenção da população sobre a necessidade de prevenção. A cor representa o céu unindo todos os países e a bandeira das Nações Unidas.

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A data, escolhida por ser aniversário de Frederick Banting — um dos descobridores da insulina,  tem como logo um círculo azul que representa vida e saúde. A iniciativa começou em 1991 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela IDF (Federação Internacional de Diabetes) como resposta ao aumento dos casos da doença no mundo. Em 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas) abraçou a causa e incluiu oficialmente essa data no seu calendário.

 

Esse ano, o tema da campanha mundial é "Educação e Prevenção em Diabetes" que, como o próprio nome sugere, reforça a necessidade de educação sobre a doença e incentiva o aumento de programas de prevenção. Para o endocrinologista Dr. Balduíno Tschiedel, presidente da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), só assim será possível combater essa epidemia global.

 

— O diabetes é uma doença crônica que cresce de forma desenfreada no mundo, especialmente por causa do aumento da obesidade e do sedentarismo. No entanto, é totalmente possível preveni-lo. Acredito que só com educação é que conseguiremos conscientizar a população da importância de adotar hábitos de vida saudáveis.

 

Os dados são alarmantes: três pessoas são diagnosticadas com diabetes a cada 10 segundos, de acordo com dados da IDF. Os últimos números divulgados pela instituição em 2011 revelam que 366 milhões da população adulta mundial vive com a doença e esse número deve aumentar para 552 milhões de pessoas até 2030.

 

— Um dos grandes desafios das entidades médicas é conter o avanço da doença e, nos casos já diagnosticados, estimular a adesão ao tratamento para retardar o aparecimento das complicações, como infarto, cegueira e até amputações. Mas, apesar das barreiras, estou confiante de que venceremos esta batalha.

 

R7

Daltonismo é um problema de visão que dificulta a percepção das cores, provocado por uma anomalia hereditária recessiva do cromossomo X. Por isso, daltonismo13112012geralmente é mais comum em homens, que têm apenas um cromossomo X. Ou seja, se esse único for recessivo, já faz o homem daltônico, como explicou o oftalmologista Celso Takashi Nakano no Bem Estar desta terça-feira, 13.

 

As mulheres possuem dois cromossomos X, o que diminui as chances de serem daltônicas porque, para que isso aconteça, os dois cromossomos têm que ser recessivos. Segundo a oftalmologista Claudia Maria Francesconi, quem tem daltonismo enxerga marrom, quando a real percepção deveria ser verde ou vermelha – mas a pessoa pode confundir outras cores também.

 

Não há, infelizmente, como corrigir o daltonismo e o paciente normalmente aprende a conviver com o problema.

 

Os médicos mostraram um teste que é capaz de identificar os sinais de alerta para a alteração na visão e também o grau de dificuldade da percepção das cores. A repórter Marina Araújo levou as imagens abaixo na rua para ver se as pessoas conseguiam identificar os números (no vídeo ao lado). Veja e faça o teste.

 

Cirurgia

Muitas pessoas têm problemas de visão e têm que usar óculos em algum momento da vida. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 83% das pessoas disseram que fariam a cirurgia para abandonar o uso das lentes corretivas, no entanto, não é qualquer paciente que pode recorrer à operação.

 

A cirurgia a laser é capaz de corrigir três erros de refração: miopia, astigmatismo e hipermetropia. Mas ela só pode ser feita em pacientes que têm o grau estabilizado há 1 ano; mudanças acima de 0.75 já são consideradas significativas. Além disso, os médicos optam por operar pessoas acima dos 21 anos, que já passaram da fase de desenvolvimento.

 

O laser consegue corrigir dois problemas ao mesmo tempo; primeiro a miopia, depois o outro problema, caso o paciente tenha. A cirurgia é feita na córnea e, na maioria dos casos, ajusta no máximo até 6 graus de miopia e 4 graus de astigmatismo – a correção da hipermetropia depende da curvatura da córnea.

 

Como o procedimento é feito na córnea, pacientes com córnea fina não podem fazer. Fora isso, pessoas com alterações na curvatura ou ceratocone também não devem operar os olhos porque pode levar ao enfraquecimento do tecido. Outra contra-indicação é para pessoas que têm a pupila muito grande, que podem ter desconforto visual noturno.

 

Caso o paciente não tenha nenhuma dessas restrições e possa realizar a cirurgia, é importante que ele saiba o custo: pode custar de R$ 3.000 a R$ 6.000.

 

Existem locais, como a Unifesp e a USP, em São Paulo, que fazem a cirurgia pelo SUS para fins de pesquisa. Já os planos de saúde cobrem cirurgias em casos de miopia moderada ou grave (a partir de 5 graus), associada ou não a astigmatismo; ou hipermetropia até 6 graus, também associada ou não a astigmatismo.

 

G1

O estudo intitulado Efeitos Protetores da Cerveja no Sistema Cardiovascular concluiu que o consumo moderado de cerveja é capaz de reduzir a cicatriz no copocerv13112012coração provocada por um infarto agudo do miocárdio. O resultado foi apresentado no IV Simpósio Internacional da Cerveja e na I Jornada Cerveja e Vida Ativa, realizado em Madri, na Espanha.

 

Coordenado pela Dra. Lina Badimón, diretora da cadeira de pesquisas cardiovasculares da Universidade Autônoma de Barcelona, o trabalho  acompanhou por 21 dias quatro grupos de porcos submetidos a uma dieta hipercalórica e, posteriormente, induzidos a um infarto.

 

Durante 31 dias consecutivos, foram oferecidas doses de cerveja com álcool para dois desses grupos. Eles observaram uma melhora nas condições dos corações dos animais comparados aos outros dois grupos. Segundo Lina, estudos já apontaram que o consumo moderado de cerveja pode prevenir a aterosclerose (endurecimento da parede arterial).

 

— Nosso objetivo foi investigar se haviam efeitos cardioprotetores proporcionados pelo consumo moderado de cerveja. Utilizamos as mesmas metodologias que são tradicionalmente aplicadas para pesquisas cardiovasculares. A conclusão nos surpreendeu.

 

Os resultados foram obtidos sem alteração no peso ou tamanho do coração. Também não houve mudança da massa corporal dos animais que fizeram parte da experiência. Além disso, o estudo apontou uma melhora na quantidade e qualidade do HDL (colesterol bom), confirmando trabalhos anteriores que relacionam o consumo moderado da bebida à redução do LDL (colesterol ruim) e ao aumento do HDL.

 

R7

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