insonia942013Dormir é o momento que o corpo e a mente têm para descansar. Porém, algumas pessoas têm insônia e esse momento acaba se tornando um transtorno – a dificuldade em iniciar ou manter o sono pode deixá-las ainda mais cansadas e sonolentas.

 

No caso das mulheres, isso é ainda mais comum por causa das alterações hormonais ao longo do dia a dia, seja na TPM, na gestação, na menopausa ou até mesmo na fase pós-parto, como explicou o ginecologista José Bento no Bem Estar desta terça-feira, 9.

 

Além disso, acredita-se que a mulher tenha também uma predisposição genética a esse distúrbio. De acordo com o médico, além das preocupações das mulheres com o trabalho, filhos e com a casa, outros problemas como estresse, ansiedade e até mesmo dores causadas pela enxaqueca ou pela fibromialgia também podem dificultar o relaxamento do cérebro e causar a insônia. Em longo prazo, essa privação do sono pode aumentar o risco de doenças, como hipertensão, diabetes, depressão e até mesmo obesidade, como explicou a neurologista Andrea Bacelar.

 

Para contornar o problema, a neurologista Andrea Bacelar deu algumas dicas, como mostra o infográfico acima. No caso da atividade física, no entanto, vale ressaltar que ela deve ser feita, mas não antes da hora de ir para a cama - nesse momento, é importante também evitar bebidas com cola, mate e cafeína, remédios tranquilizantes e alimentos muito pesados. Além disso, é importante também não ficar na cama esperando o sono chegar - segundo a médica, ler um livro ou assistir à televisão pode ajudar a dar vontade de dormir.

 

Como explicaram os médicos, a mulher que tem insônia costuma manter o cérebro em estado de alerta em momentos em que essa freqüência deveria ser menor – por isso, elas acabam despertando por causa de pequenos ruídos, como uma pessoa entrando no quarto, batendo na porta, ou até mesmo um simples latido de um cachorro ou a buzina de um carro. Por causa desses sons, ela pode ter um sono não reparador e acordar cansada - porém, como alertou a neurologista Andrea Bacelar, é importante se levantar mesmo assim para que o sono da próxima noite seja melhor já que estará "acumulado".

 

Além das desagradáveis olheiras, em curto prazo, os impactos desse distúrbio podem fazer a pessoa começar também a esquecer fatos recentes, ter comprometimento em sua criatividade, reduzir sua capacidade de planejar e executar, ficar desatenta, ter lentidão no raciocínio e também dificuldade de concentração.

 

Se a insônia se tornar crônica, pode desencadear envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e também perda crônica da memória.

 

 

No entanto, o problema é maior ainda se estiver associado a outra doença, como a depressão. Como explicou a neurologista Andrea Bacelar, os efeitos da insônia combinados com a depressão podem comprometer a saúde das mulheres, que ficam cada vez mais cansadas. Além do cansaço, a junção desses dois problemas pode também causar alterações de humor, falta de disposição, pressão alta, aumento de peso e até mesmo diabetes.

 

Pernas inquietas

Depois de um dia de trabalho e cheio de atividades, todo mundo quer chegar em casa e descansar. Porém, algumas pessoas começam a ter contrações musculares involuntárias nas pernas - uma síndrome que afeta até 11% da população. A repórter Daiana Garbin mostrou a história da Vanda que, por causa da doença, só consegue dormir se tomar remédios (veja no vídeo).

 

Segundo a neurologista Dalva Poyares, o tratamento é importante para controlar os sintomas e a evolução do problema. Porém, é importante prestar atenção a condições clínicas, como doenças nos rins ou fígado, que podem agravar a síndroma das pernas inquietas.

 

G1

ceraUm hábito higiênico, saudável e estético. Ou um padrão de beleza extremo, semelhante a antigas formas de tortura feminina, tais como espartilho para afinar a cintura ou pés atados para mantê-los pequenos e delicados. Com adeptas em todo o mundo, a depilação com cera também desperta reações animadas, que ganharam novo fôlego com a recente publicação de uma pesquisa francesa no periódico “Sexually Transmitted Infections”, apontando que a remoção de pelos pubianos, especialmente com cera, aumenta o risco de inflamações e doenças sexualmente transmissíveis.

 

Nos EUA, dois terços das jovens entre 18 e 24 anos fazem depilação, segundo a Universidade de Indiana, que entrevistou 2.451 mulheres em 2012. Não há números brasileiros, mas não seria de se espantar se eles fossem ainda maiores, já que o país é inclusive exportador da famosa brazilian wax. A pesquisa francesa relacionou esse método com a ocorrência do molusco contagioso, que pode ser transmitido sexualmente. Outros estudos vão pela mesma linha. Isso quer dizer que as mulheres não deveriam se depilar?

 

— Benéfico não é. Nossos mecanismos naturais estão prontos, ou seja, o pelo está ali para proteção do organismo. Se ele é retirado, a pele fica mais exposta, com microtraumas, o que facilita, não a higiene, mas a entrada de agentes infecciosos. Agora, ela é muito ruim? Também não. Mas temos que fazer sabendo que é cultural, não é pela saúde, e que temos que ter todos os cuidados possíveis — resume a professora de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Uerj, Renata Aranha.

 

Por causa da popularização da depilação, o número de lesões na virilha quintuplicou entre 2002 e 2010, de acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, que apontou que 142.143 consultas médicas se deviam a machucados genitais.

 

— Todo os métodos clássicos de remoção do pelo, como pinça, cera, lâmina, podem causar irritação na pele, e a pessoa corre o risco de ter inflamação — complementa a dermatologista e professora da Unicamp, Luiza Pitassi.

 

Principal cuidado é nunca reutilizar a cera

 

Além de deixar a pele mais sensível às inflamações, a cera e os utensílios de depilação são um meio de contaminação.

 

— O mais comum é a foliculite, um processo inflamatório provocado por bactéria, que incomoda esteticamente e é dolorido — exemplifica a professora e dermatologista do Hospital Pedro Ernesto da Uerj, Roberta Teixeira, que também cita fungos, principalmente micoses, e vírus sexualmente transmissíveis, como verrugas vaginais, como outras possíveis consequências.

 

Entre especialistas, o consenso para evitar dores de cabeça é ter cuidados: o principal é nunca reutilizar a cera. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também informa que as espátulas devem ser de material liso, lavável e impermeável ou descartáveis; e recomenda evitar depilar quando há lesões na pele. A única exigência do órgão é que os produtos usados na depilação sejam registrados. Já a fiscalização, informa a agência, é feita pela vigilância local.

 

— Antes de abrir a minha rede, vi que o reuso da cera era bem frequente. Cobramos o preço de mercado, por isso a margem de lucro é menor. Poderia ter uma economia de uns 7% no faturamento bruto do mês se reutilizasse cera — diz a dona da Depyl Brasil, Solana Vasconcelos, que cita casos assustadores. — Uma cliente mostrou a foto do buço super inchado, que o dermatologista dela diagnosticou como restos de fezes no rosto. Outra teve uma infecção vaginal que subiu pelo canal urinário, e ela teve que ficar seis meses sem depilar.

 

Distribuir kits descartáveis, jogar a cera logo no lixo e colocar na panela apenas a quantidade que será utilizada na pele da cliente são também orientações de Solana às depiladoras.

 

Depilação como Cultura, estética ou saúde

 

Se há riscos, por que então depilar? No mesmo estudo da Universidade de Indiana, quem adotava o hábito tinha maior autoestima sexual. Além disso, a indicação médica existe, mas em raros casos: excesso de pelos ou no indivíduo com predisposição a desenvolver fungos, potencializados pelo calor e umidade provocado por pelos. De resto, é uma questão cultural:

 

— Vários hábitos culturais são justificados com base em utilidade e higiene. Na história da medicina, muito do que era considerado saudável, hoje não é: soltar gases é um exemplo. Fazer funções naturais em público também era natural — explica a professora de Antropologia da Uerj, Cláudia Barcellos.

 

Por isso, a médica Emily Gibson é taxativa contra a depilação: “É hora de declarar o fim da guerra aos pelos pubianos e de deixá-los no local a que pertencem”, escreveu em artigo republicado em diversos jornais ingleses. “A quantidade de tempo, energia, dinheiro e emoção gastos por ambos os sexos em abolir os pelos de órgãos genitais é astronômico”, criticou.

 

 

O globo.com

Comer mais banana e diminuir o consumo de sal pode prevenir milhares de mortes por acidente vascular cerebral (AVC). Esta é a conclusão de um estudo publicado no site bmj.com, divulgado pelo jornal Daily Mail. De acordo com a pesquisa, pessoas com uma alta ingestão de potássio, presente na fruta, tem 24% menos risco de sofrer um AVC.

 

Levantamentos anteriores sugerem que pessoas mais velhas podem ser prejudicadas pelo grande consumo de potássio, porque seus rins são menos capazes de remover essa substância do sangue. Porém, a nova pesquisa aponta que o potássio não afeta negativamente a função renal. Segundo os autores, há grandes evidências de que os pacientes com pressão arterial elevada melhoraram após aumentarem o consumo de potássio. A pesquisa, que analisou 128 pessoas, mostrou que o aumento no consumo desse mineral beneficiou a maioria das pessoas.

 

E a banana é um dos alimentos mais ricos em potássio. Cada unidade possui cerca de 420 mg do mineral, sendo que o consumo diário recomendado é de 3.500 mg. A água de coco e o espinafre são outras ótimas fontes de potássio. Outro estudo demonstrou que a redução de sal pelo período de no mínimo quatro semanas auxilia em uma diminuição significativa da pressão arterial, reduzindo o risco de derrame e ataque cardíaco.

 

Segundo a médica Clare Walton, da Stroke Association, a dieta saudável é uma parte fundamental da prevenção de AVC. “A pressão arterial elevada é o maior fator de risco. Fazer mudanças na dieta é um grande passo para manter a pressão sob controle”, afirmou.

 

No Reino Unido acontecem cerca de 53 mil mortes por AVC a cada ano. Cerca de 100 mil pessoas sobrevivem, mas ficam com sequelas. Apesar do resultado das pesquisas, o departamento de saúde britânico aconselha que idosos não tomem complementos de potássio, a menos que sejam recomendados por um médico.

 

Terra

ades842013A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução no Diário Oficial da União  desta segunda-feira, 8, revogando a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo de produtos da marca Ades alimento com soja, fabricados pela linha de produção TBA3G da Unilever Brasil, em Pouso Alegre (MG).

 

A resolução esclarece que a decisão de suspender a proibição levou em conta relatório de inspeção sanitária feita na empresa pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais e de Pouso Alegre, entre 18 e 22 de março. A agência considerou  satisfatórios os esclarecimentos apresentados pela empresa.

 

A mesma resolução mantém a proibição de distribuição, comercialização e exposição ao consumo em todo o país do lote AGB25 do alimento com soja sabor maçã, de 1,5 litro, da marca Ades, por estar "em desacordo com as regras da legislação sanitária e por apresentar risco à saúde".  Trata-se de lote fabricado no dia 25 de fevereiro e que teria validade até o dia 22 de dezembro deste ano.

 

Em nota, o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares, disse que as investigações realizadas pela agência mostraram que a “falha foi pontual”. Ele esclarece que a Anvisa vai monitorar as medidas corretivas que estão sendo implantadas pela empresa. Segundo o diretor, a liberação da linha de produção não exime a empresa de dar continuidade às ações de recolhimento do produto Ades sabor maçã, lote AGB25, 1,5L.

 

No último dia 2, a Anvisa anunciou a proibição de fabricação de todos os lotes dos alimentos com soja da marca Ades de 1 litro e 1,5 litro pela fabrica da cidade mineira, depois de decisão anterior que  proibia a comercialização de 96 unidades do lote com as iniciais AGB. A explicação dada pela agência foi que houve falhas no processo de envazamento da bebida, que motivou contaminação do produto por  soda cáustica.

 

A Anvisa já encaminhou informação a todos os órgãos de Vigilância Sanitária estaduais sobre a medida adotada.

 

Agência Brasil