unha1242013Ter as unhas fracas, ressecadas e quebradiças é um problema bastante incômodo e que pode ter diversas causas importantes, como anemia, má circulação ou até mesmo doenças como hipotireoidismo e hipertireoidismo. Além disso, dietas radicais que fazem a pessoa perder muito peso rapidamente também podem trazer reflexos e fazer com que as unhas quebrem com maior facilidade, como explicaram a dermatologista Márcia Purceli e o endocrinologista João Salles no Bem Estar desta sexta-feira, 12.

 

No caso do hipotireoidismo, por exemplo, ocorre uma diminuição do metabolismo, o que dificulta o transporte dos nutrientes para as unhas, deixando-as fracas, quebradiças e até mesmo com ondulações. Já no hipertireoidismo acontece o contrário – o metabolismo acelera, o que também prejudica, além das unhas, também os cabelos que começam a cair mais. Porém, nesse último caso, as unhas ficam mais rasas.

 

De acordo com a dermatologista Márcia Purceli, o crescimento da unha depende de vários fatores. Hereditariedade, estresse e uso de medicamentos podem afetá-las de maneira ruim, mas por outro lado, a boa oferta de nutrientes pelo organismo, a integridade de matriz das unhas e a boa vascularização da região são alguns dos pontos que podem influenciar de um jeito positivo. Nesse último caso, por exemplo, há também a influência das pernas que, se tiverem insuficiência vascular periférica, podem refletir nas unhas e deixá-las grossas - problema muito comum em idosos.

 

Entre os nutrientes que fazem falta, está a vitamina D, responsável pela absorção do cálcio do intestino pelo sangue. De acordo com os médicos, se há deficiência dessa substância, o corpo acaba buscando esse mineral em outros tecidos, como ossos e unhas. Para manter o corpo com a quantidade ideal de vitamina D, há duas fontes importantes: a exposição segura ao sol ou também a suplementação, que deve ser feita sempre com orientação médica.

 

Para mostrar a importância da alimentação, a repórter Daiana Garbin foi conversar com a vendedora Tatiana Rivera, que usa os bons hábitos alimentares para cuidar da saúde das unhas. Segundo a dermatologista Márcia Purceli, como a unha é um tecido morto, a parte beneficiada pela boa alimentação é apenas a matriz, que recebe vitaminas e mineiras para sua formação. Entre alguns dos alimentos que fazem bem, estão as carnes vermelhas, castanhas do pará, feijão, couve, camarão, leite, gema de ovo, banana, ameixa e, principalmente, a água.

 

Como hidratar e manter as unhas fortes?

A repórter Daiana Garbin foi conhecer diversas receitas caseiras utilizadas por manicures para fortalecer e manter as unhas saudáveis. Entre elas, está o óleo de cravo da índia - segundo a dermatologista Márcia Purceli, esse óleo funciona para hidratar e melhorar a descamação da unha ressecada, mas não tem o poder de fortalecê-la. De maneira geral, usar hidratantes ou cera para as unhas é uma medida mais simples e eficaz de hidratação.

 

Em relação às outras opções, como cera de vela, castanha de caju com álcool, vapor de panela e casco de cavalo, a médica alerta que não há comprovação científica de que elas fazem bem para o crescimento das unhas. Por outro lado, no caso da base com formol, já é diferente porque ela tem a capacidade de endurecer proteínas mortas e é um ótimo conservante - mas é preciso usar com cuidado e não aplicar muito perto da região da cutícula para evitar dores. A médica alertou ainda da importância de evitar a acetona, que pode fazer muito mal para as unhas - a dica é sempre optar por removedores de esmaltes.

 

Estrias

O Bem Estar desta sexta-feira, 12, mostrou também como a maquiagem pode ajudar a disfarçar as estrias. Com uma base na cor da pele e um corretivo esverdeado, é possível esconder bastante as pequenas cicatrizes avermelhadas, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin. Porém, no caso das estrias brancas, mais antigas, tem também a opção da meia-calça líquida, um spray que também tem o poder de deixar a pele mais uniformizada.

 

G1


Um grupo de técnicos das vigilâncias municipais de saúde que atuam em vários municípios da regional de Floriano-PI está participando de uma capacitação. A ação é uma continuidade do processo de descentralização das ações de vigilância e é uma realização da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí.

donatilasoaresO foco é fazer com o que os técnicos assumam o trabalho de vigilância, disse a Yolanda Soares, técnica em vigilância da Secretaria de Saúde do Estado.  “Tudo isso é porque vários municípios mudaram os seus gestores e com isso proporciona mudança de equipe, observamos inclusive, que muitas das pessoas que estão nesse processo de capacitação são novatas na área em que estão atuando”, colocou a técnica estadual.

 


O curso de capacitação tem a duração de 40 horas e é composto de aulas teóricas e práticas, principalmente na área de fiscalização de produtos e de serviços, tais como em empresas de alimento e medicamentos e abrange serviços básicos em saúde, por exemplo, são realizadas ações em salão de beleza, academia e postos de saúde.  Representantes de quarenta municípios estão integrados na capacitação que terá o encerramento  nessa sexta-feira, 12.

 

Uma das florianenses que está participando das ações é Donatila Soares, técnica da 10ª Gerência Regional de Saúde. Esses trabalhadores irão aproveitar esses conhecimentos para desenvolver nos seus locais de trabalho ações que possam contribuir com avanço da saúde nas suas cidades, disse Donatila. O trabalho compreende aos territórios dos vales dos Rios Itaueira e Piauí, mas há presenças de representantes de outros territórios, como o de Oeiras, por exemplo, e outros da região.

 

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

O vírus H7N9 da gripe aviária provocou a 10ª vítima fatal no leste da China, onde as autoridades proibiram a criação de aves nas residências para limitar a cepa infecciosa que até poucas semanas não era transmitida ao ser humano. A última vítima é um aposentado de 74 anos de Xangai, segundo as autoridades do município de 23 milhões de habitantes.

 

Seis das 10 mortes registradas aconteceram em Xangai, capital econômica do país. A cepa H7N9, que até o momento infectou oficialmente apenas pessoas no leste da China, foi transmitido ao homem recentemente, mas as razões do contágio ainda não foram determinadas.

 

As autoridades de Xangai adotaram medidas para tentar delimitar a cepa infecciosa. Depois de ordenar o fechamento dos mercados de aves de curral e sacrificar dezenas de milhares de aves, a cidade proibiu as corridas de pombos e a venda de pássaros.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que não existem indícios de transmissão entre humanos do vírus H7N9 da gripe aviária na China, apesar do aumento do número de infecções nos últimos dias.

 

 

AFP

Pessoas com idade acima de 60 anos têm 12 vezes mais risco de morrer por dengue do que as de outras faixas etárias. Das 132 mortes registradas nos primeiros três meses deste ano, 42% foram de integrantes deste grupo, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

 

"As causas desta condição de risco não estão completamente esclarecidas, mas podem estar relacionadas com a maior prevalência, nesta faixa etária, de doenças crônicas, como cardíacas, diabetes, entre outras", observa o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

 

Devido aos dados, o ministério divulgou um alerta para que os idosos procurem os serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sinais da doença, como febre, dor de cabeça (algumas vezes no fundo dos olhos) e dores nas articulações.

 

"Se a pessoa com a doença apresentar dores abdominais e vômitos persistentes, deve buscar imediatamente um serviço de saúde porque estes são sinais de agravamento. Também é fundamental não tomar remédio que tenha em sua composição o ácido acetilsalicílico (AAS, aspirina e outros) e se hidratar com água, sucos e água de coco", aconselha o secretário.

 

As recomendações foram reforçadas pelo secretário durante videoconferência realizada na terça-feira, 9, em Brasília, com representantes das secretarias estaduais das Regiões Nordeste e Sudeste, além do Paraná e Distrito Federal. Também participaram representantes das secretarias municipais de saúde de Maceió, São Luís, João Pessoa e Sergipe.

 

Durante o evento, o secretário Jarbas também alertou as autoridades para a necessidade de monitoramento da situação epidemiológica e reforço da preparação dos serviços de saúde.

 

Números da doença

 

Nos três primeiros meses deste ano, dez Estados brasileiros apresentaram alta incidência de dengue e concentraram 74,5% dos casos notificados ao Ministério da Saúde.  Até 30 de março, os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás registraram índices que vão de 304.9 até 3.105 casos por 100 mil habitantes.

 

O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (até 100 casos por 100 mil habitantes), média (de 101 a 300 casos) e alta (acima de 300). A média nacional é de 368.2 casos/100 mil habitantes.

 

Em números absolutos, os 10 Estados registraram 532.107 casos suspeitos, o equivalente a 74,5% do total das notificações em todo o país, ou seja, 714.226. Do total de casos suspeitos notificados neste ano, 83.768 já foram descartados.  Vale destacar que as notificações em 2013 ainda são consideradas suspeitas, podendo ser descartadas ou confirmadas após a investigação pelas secretarias municipais de saúde.

 

No ano passado, no mesmo período (1º de janeiro a 30 de março), foram 190.294 notificações.  Em 2011, os casos notificados foram 344.715 e, em 2010, de 501.806.

 

Embora o Brasil contabilize aumento nos casos suspeitos, foi registrada redução de 5% dos casos graves, se comparado ao mesmo período de 2012. No ano passado, ocorreram 1.488 casos graves e, neste ano, foram confirmados 1.417.

 

Com relação a mortes, foram confirmados 132 (entre 1º de janeiro a 30 de março) de 2013. Em 2012, foram 117 mortes; 236  em 2011, e 306, em 2010, no mesmo período.

 

Investimentos

 

O ministério ressaltou que destinou, em 2010, R$ 1,05 bilhão no controle da dengue. Em 2011, foram investidos R$ 1,43 bilhão. E em 2012, R$ 1,73 bilhão.

 

Além disso, todos os municípios receberam adicional de R$ 173,3 milhões, efetuado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue, visando prevenir a intensificação da transmissão que sempre ocorre no verão.

 

Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou campanha de mobilização contra a dengue e intensificou a sua divulgação durante todo o período de maior ocorrência da dengue em 2013. Também foi oferecido aos profissionais de saúde ensino a distância em manejo clínico do paciente com dengue, por intermédio de curso promovido pela Unasus, conhecido como Dengue em 15 minutos.

 

Uol