alimentospesticidasmacas2542013Todos sabem que frutas, legumes e vegetais em geral precisam receber produtos que combatem pragas no seu cultivo. O que muitos podem desconhecer são quais alimentos recebem as maiores quantidades de agrotóxicos, substâncias que chegam ao corpo quando ingerimos tais itens.

 

​O site The Huffington Post publicou a lista dos 12 alimentos mais contaminados nos Estados Unidos, examinados pela entidade sem fins lucrativos Environmental Working Group (EWG). A lista é conhecida como Dirty Dozen, algo como os 12 sujos.

 

A maçã lidera o ranking há nove anos seguidos. A lista é feita com a análise de 48 alimentos e, segundo a entidade, 67% deles ainda carregam pesticidas mesmo depois de lavados.

 

Segundo estudos, agrotóxicos estão associados a problemas de saúde, principalmente em crianças. Também podem ser carcinogênicos, bem como alterar a produção hormonal do organismo.

 

Confira a lista:

Maçãs

99% das amostras testadas demonstraram a presença de pelo menos um tipo de agrotóxico

 

Morangos

Trata-se do segundo alimento mais contaminado segundo análise de organização sem fins lucrativos

 

Uvas

As amostras verificadas pela Environmental Working Group (EWG) identificaram 15 tipos de substâncias tóxicas na fruta

 

Salsão

Foram identificados 13 diferentes tipos de agrotóxicos no alimento

 

Pêssegos

As frutas ficaram em quinto lugar entre os alimentos mais contaminados com pesticidas

 

Espinafre

Entre os vegetais, é o segundo mais contaminado segundo análise feita por entidade que verifica nível de agrotóxicos em alimentos

 

Pimentões

Foram encontrados resíduos de 15 pesticidas no alimento

 

Nectarinas

Em todas as amostras testadas da fruta foram identificados agrotóxicos

 

Pepinos

Ocupa o nono lugar na lista dos alimentos mais contaminados

 

Batatas

Segundo análise da Environmental Working Group (EWG), os alimentos também estão repletos de agrotóxicos

 

Tomates-cereja

Contém 13 tipos diferentes de pesticidas

 

Pimentas

Ocupam a 12ª posição entre os alimentos mais contaminados com agrotóxicos

 

 

Ponto a ponto ideias

sindome2542013A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) lançou, nesta quinta-feira, 25, um alerta para a população: a Síndrome Alcoólica Fetal é mais comum do que se imagina. A SAF, como é comumente chamada, é o resultado da ingestão de álcool e qualquer outro tipo de droga durante a gravidez. Os efeitos para o ser humano que está gerando serão irreversíveis. Dentre os males causados estão prevalentes quadros de déficit mental e distúrbios de comportamento, além de malformações congênitas, sobretudo craniofaciais caracterizadas por microcefalia, microftalmia, retrognatismo, baixo peso e baixa estatura ao nascer.

 

Para marcar o início da campanha, um abraço aos jardins do Palácio de Karnak por centenas de jovens estudantes de escolas públicas do Estado e uma caminhada pela Avenida Frei Serafim até ao Hospital Getúlio Vargas (HGV). O governador Wilson Martins e o secretário da Saúde, Ernani Maia, deram o pontapé no movimento, organizado em parceria com a Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais), da Polícia Militar.

 

“Estas iniciativas contribuem para que diminuamos os acidentes e as mortes de nossos jovens, bem como lutando pelo direito à vida daqueles que estão na barriga de suas mães, os protegendo contra a SAF, que hoje é lançada por estes jovens de nossas escolas públicas que estão aqui”, disse o governador.

 

Para o secretário Ernani Maia, a campanha tem como objetivo diminuir os efeitos desconhecidos da SAF. “Muita gente não sabe do perigo que corre ao ingerir bebida alcoólica não só na gravidez, mas por toda a vida. Hoje, estamos aqui alertando para estes riscos”, afirmou.

 

Nessa sexta, 26, durante o último dia do Simpósio Álcool e Drogas na Contemporaneidade no Brasil e no Mundo, a SAF será tema de palestra do dr. José Mauro Braz de Lima, professor-doutor da UFRJ.

 

“No Brasil, a SAF representa, sem dúvida, uma das mais preocupantes questões da Saúde Materno-Infantil, sobretudo diante do preocupante aumento do consumo de álcool, notadamente de cerveja, registrado nestas duas últimas décadas quando nos tornamos um dos maiores produtores de bebidas alcoólicas do mundo. Vale observar que o Brasil passou a ser o terceiro maior produtor (e consumidor) de cerveja do mundo, ultrapassando a Alemanha, ficando atrás apenas da China e dos EUA”, explica o doutor.

 

Sesapi 

unhagelMuitas são as opções para quem gosta de fazer unhas diferentes, seja com aplicação de pelúcia, postiças, adesivo e caneta ou inovando a partir da infinidade de cores de esmaltes diferentes que o mercado oferece. Para desfilar as cores e os efeitos decorativos, a maioria das mulheres quer ficar com a unha grande e para isso acaba recorrendo a métodos artificiais, como a moda das unhas de gel. O dermatologista Francisco Le Voci explica que essa técnica pode ser prejudicial.

 

Segundo o especialista, como este “acessório” é moldado direto sobre a lâmina da unha (o gel que endurece diante da ação da luz ultravioleta), existe uma preocupação em relação aos efeitos colaterais, como fraqueza, falta de brilho, descamação e ocultação de doenças. Além disso, a radiação UV usada para selagem pode ser prejudicial, especialmente para quem tem tendências genéticas a câncer de pele.

Um estudo apresentado em Miami, nos Estados Unidos, durante o 71º Annual Meeting e publicado no Journal of Cosmetic Dermatology acompanhou a evolução da unha de um grupo de mulheres após o uso do gel e comprovou que a técnica deixou as unhas mais fracas e sem brilho.

 

O dermatologista chama atenção para outro ponto negativo: a remoção. “É necessário deixar as pontas dos dedos de molho em 100 ml de acetona, aproximadamente, para que a unha artificial descole da natural”, explica. Segundo Le Voci, a prática é prejudicial, já que a acetona é altamente desidratante e pode causar alergias e dermatites na pele dos dedos.

 

Uol

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do secretário Ernani Maia e do diretor da Unidade de Planejamento, José Ivan Lopes, participa, durante toda esta quarta-feira, 24, do primeiro ciclo de trabalhos do CONASS Debate: o novo projeto lançado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), cujo tema inicial é "Saúde: para onde vai a nova classe média". O evento ocorre no Hotel Nacional, em Brasília-DF.

 

Participam do encontro outros secretários de Estado da Saúde, além de Diretores, Assessores de Comunicação, Jornalistas, Professores, Estatísticos, entre outros. O objetivo principal consiste na expansão das discussões sobre as principais questões que dizem respeito à saúde pública, com a ampla participação dos gestores, focando o processo de mobilização social pelo qual passa o Brasil: em síntese, a ascensão de grande parte da população, que saiu das Classes D e E e chegou à Classe C, média, garantindo mais acesso, principalmente, ao consumo.

 

O evento foi iniciado com uma explanação geral sobre o tema, que ficou a cargo do presidente do Conass, Wilson Alecrim. Em seguida, quatro expositores proferiram palestras didáticas, mostrando dados, estatísticas e novas informações acerca dessa ascensão social da maior parte dos brasileiros. A primeira temática, inclusive, foi escolhida tendo como base a importância de se conhecer o movimento da nova classe média brasileira (Classe C) e suas repercussões no Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado de saúde.

 

A primeira exposição ficou a cargo de Ricardo Paes, subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, considerado um dos maiores especialistas em políticas públicas do Brasil. "A nova classe média ascendeu, basicamente, pelo trabalho formal (houve uma considerada evolução desse tipo de trabalho, de 1992 a 2011). O que difere a classe média da classe alta é o aumento da produtividade de trabalho. A continuidade dessa ascensão depende da diminuição da desigualdade", pontuou Ricardo.

 

Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular (empresa especializada no conhecimento dos consumidores das Classes C e D), expôs um fato atual marcante para a temática do primeiro Conass Debate. "O Brasil deixou de ser uma pirâmide social e se tornou um losango social". Segundo ele, outro dado importante diz que "a maioria absoluta dos usuários de plano de saúde pertence à classe média brasileira atual", que, por sua vez, representa 51% da população total do país.

 

Outro ponto bastante pertinente foi a exposição de José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de empresas de plano de saúde, responsáveis pela proteção de 19 milhões de beneficiários. "A resposta à temática deste primeiro debate é óbvia: a nova classe média vai para o consumo. Essa classe cresceu pela política governamental  que reúne, entre outras ações, o aumento anual do salário mínimo", lembrou.

 

Para o secretário Ernani Maia, a nova classe média também revelou um novo perfil da população como um todo. "Esse novo perfil deixa claro que a população, especialmente, da nova classe média, passou a exigir mais dos serviços de saúde. O tempo de espera, por exemplo, tem sido um dos pontos mais críticos, revelados pelos próprios usuários", disse.

 

No turno da tarde, o Conass Debate abriu espaços para a participação direta de alguns membros, como secretários de Estado da Saúde. Na mesma oportunidade, outros expositores, a exemplo do ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, expuseram seu ponto-de-vista sobre o questionamento da temática em questão.

 

Ao final do evento, uma publicação deverá ser organizada pelo Conass e será encaminha para todos os estados, como uma fonte importante para a execução dos projetos em saúde pública. A próxima edição deverá acontecer no segundo semestre deste ano e trabalhará o tema "Caminhos para a Saúde do Brasil". O Conass Debate é uma realização do Conass, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde e com o Ministério da Saúde.

 

Sesapi