DietadoMediterrâneo1742013Mudar apenas a alimentação já é um fator extremamente positivo para a saúde, mas se a mudança se prolongar para a atividade física, fica melhor ainda. Esse princípio é defendido pela dieta mediterrânea, inspirada pelos costumes das pessoas que vivem na região Sul da Itália, Grécia e Espanha.

 

Nessas regiões, o índice de doenças do coração é muito pequeno, o que mostra que a dieta e estilo de vida dessas pessoas trazem um grande benefício para a saúde e funcionam como prevenção desses problemas cardiovasculares, como explicou o cardiologista Daniel Magnoni no Bem Estar desta quarta-feira, 17. Baseada nisso, foi criada a dieta mediterrânea, que consiste em uma alimentação com pouco sal, poucos alimentos industrializados e pouca gordura de origem animal; por outro lado, há uma ingestão maior de frutas, legumes, vitaminas, minerais e antioxidantes.

 

A mudança para esse estilo de vida pode trazer grandes benefícios não só para o coração, mas também para a pressão arterial e níveis de glicemia.

 

Segundo o cardiologista Daniel Magnoni, uma pesquisa mostrou que aproximadamente 30% dos infartos e doenças do coração podem ser evitados em pessoas com alto risco, se elas mudarem para a dieta mediterrânea. Isso porque, como alguns dos alimentos têm antioxidantes, podem melhorar a circulação do sangue e proteger o paciente de problemas maiores.

 

De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, essa dieta inclui também mais o consumo de peixes do que de carne e também o vinho e o azeite. Além disso, as gorduras consumidas são as monoinsaturadas, que não fazem mal ao organismo - podem até ajudar a reduzir o colesterol total e aumentar o colesterol bom (HDL).

 

No entanto, no Brasil, é um pouco mais complicada a implementação desse estilo de vida porque ele inclui alimentos muito caros, como o azeite de oliva. Por isso, alguns deles foram adaptados à realidade dos brasileiros, incentivando-os a fazer escolhas inteligentes, como grãos integrais, frutas, legumes e verduras.

 

Por exemplo, no caso do vinho, ele pode ser substituído por um suco de frutas vermelhas; no caso das amêndoas e nozes, podem ser usadas castanhas do Pará, arroz integral e chia; no caso do azeite, o óleo de canola; no lugar dos peixes, entram as sardinhas, porém sempre assadas ou grelhadas. Além disso, trocar o açúcar refinado por mascavo ou mel e ingerir 5 porções de frutas e legumes por dia também são mudanças saudáveis.

 

Há também a presença do tomate na dieta mediterrânea. Para que seus nutrientes sejam melhores absorvidos, a dica é que ele seja cozido e associado com o azeite. Porém, como o preço do tomate anda muito alto, ele pode ser substituído por molho de tomate, melancia, goiaba ou até mesmo o mamão.

 

“Dieta nostra”

A partir desta quarta-feira, 17, o Bem Estar acompanha a história do analista de sistemas Rodrigo de Azevedo Paes, de 27 anos, que tem os hábitos alimentares muito ruins e vai passar por uma mudança radical. Há 3 anos, ele tinha uma dieta saudável, mas perdeu o controle depois de se casar.

 

Então, sua esposa Jennifer, resolveu escrever para o programa para pedir ajuda. Agora, ele vai ter que seguir a "dieta nostra", uma adaptação da dieta mediterrânea. Será que ele vai aceitar bem o novo estilo de vida? Veja no vídeo acima.

 

G1

Com o intuito de garantir os cuidados com a saúde dos detentos, a Secretaria Estadual da Segurança Pública inaugura, no mês de junho, duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas penitenciárias Irmão Guido e na Casa de Custódia, em Teresina.

 

“Com essas duas unidades de saúde dentro dos presídios, melhoraremos o cuidado com 40% da massa carcerária do Piauí e isso é muito significativo”, declarou Rosângela Queiroz, diretora de Humanização e Reintegração Social da Sejus.

 

As unidades prisionais que recebem mulheres também terão melhorias para o atendimento feminino, especialmente para as mães e recém-nascidos. A Penitenciária Feminina de Teresina e Mista de Parnaíba, contará até o fim de 2013, com Unidades Básicas de Saúde Materno-Infantil.

 

“As Unidades serão equipadas com berçários, cadeiras de amamentação, toda a estrutura que permita que a mãe possa dar atenção ao seu bebê durante os seis primeiros meses de vida dele. Isso é fundamental tanto para as mães quanto para os bebês”, explicou Rosângela.

 

Os investimentos nas duas unidades femininas serão de R$210 mil. Os recursos são assegurados pelo Ministério da Justiça.

 

govpi

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estuda incluir o tratamento oral contra o câncer no rol de procedimentos mínimos a serem cobertos pelas operadoras.

 

Atualmente vale o entendimento de que não cabe aos planos pagar pelo tratamento domiciliar e, consequentemente, pelas drogas orais utilizadas fora do hospital.

 

Em busca de medicamentos orais e mais modernos --que podem beneficiar pelo menos 30% de quem se trata contra um câncer--, clientes das operadoras recorrem ao SUS, quando a medicação está disponível, ou à Justiça.

 

A possibilidade da inclusão dos medicamentos orais (como terapias hormonais, terapias-alvo, além da quimioterapia) e a forma como fazê-la são discutidas pelo grupo técnico criado pela ANS para rever o rol de procedimentos mínimos --o que ocorre a cada dois anos.

 

Martha Oliveira, gerente geral de regulação assistencial da agência, ressalva que o martelo não está batido. A proposta deve ser fechada até maio pelo grupo e passar pela diretoria da ANS antes de ir à consulta pública.

 

A agência, porém, nunca esteve tão perto de decidir neste sentido. O primeiro parecer jurídico interno indicando a possível inclusão das drogas orais saiu em 2012.

 

"Na revisão anterior, tínhamos menos argumentos jurídicos. Algumas mudanças foram importantes para recolocar o tema na pauta" diz.

 

Com informações do Folha Online

utishu1642013O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi inaugurado em novembro de 2012 e está equipado com um moderno sistema de dez Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Porém, cinco meses após a inauguração, nenhuma delas funcionou até agora. A causa da ociosidade é a falta de profissionais treinados para lidarem com os equipamentos.

 

Para a inauguração do HU, foram contratados mais de 300 profissionais. Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), contratada para gerenciar a unidade de saúde, atualmente, o quadro de funcionários atende somente a demanda de realização de, aproximadamente, duas mil consultas semanais, totalizando mais de oito mil consultas por mês.

 

O HU funciona com atendimento ambulatorial em oito especialidades médicas por intermédio de contrato entre o SUS (Sistema Único de Saúde), a EBSERH e a Secretaria Municipal de Saúde. O encaminhamento dos pacientes para a realização de consultas no hospital é feito pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de agendamento pela central de marcação de consultas do SUS.

 

O concurso público realizado pela EBSERH para contratação de 1.054 profissionais está em fase final.  A partir do ingresso dos profissionais, a previsão é de que no mês de maio sejam abertos os serviços de internação e ampliados os atendimentos e cirurgias ambulatoriais atualmente em funcionamento. Serão abertos 50 leitos de internação clínico-cirúrgicos, dez leitos de UTI e uma sala de cirurgia.

 

Inicialmente, a sala de cirurgia realizará procedimentos em Ginecologia e Obstetrícia, dando suporte aos atendimentos ambulatoriais nestas especialidades e servirá de suporte para possíveis necessidades de apoio cirúrgico aos pacientes internados. De acordo com a EBSERH, a partir do início das internações clínicas e cirúrgicas, os serviços serão abertos e ampliados de forma progressiva com a segurança necessária para o atendimento à saúde da população.

 

Enquanto isso, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) localizado na zona Sul de Teresina, as pessoas morrem na fila de espera por falta de vagas nas UTIs do hospital, que estão sempre lotadas. O HUT possui uma fila de espera de oito a dez pessoas por dia aguardando para ocuparem um leito de UTI. Atualmente, são três Unidades de Tratamento Intensivo, com 26 leitos insuficientes para atender a demanda. O funcionamento das UTIs do Hospital Universitário irá contribuir para desafogar os corredores do HUT, e principalmente, ajudar os pacientes que precisam de tratamento intensivo.

 

 

Diário do Povo