ronco2242013Ir para a cama deveria ser um momento feliz da vida de um casal, mas o local virou um campo de batalha por um motivo muito comum: o ronco. Um novo estudo descobriu que 41% das pessoas que provocam o ruído durante a noite se envolvem em discussões – e em alguns casos até disputas - regulares com seus parceiros. As informações são do Daily Mail.

 

Após acordar com o barulho, é comum que as pessoas tentem mudar a posição do parceiro na cama, dar empurrões e beliscar a costela. Quando não dá certo, 28% decide, com frequência, ir dormir em outro quarto.

 

A pesquisa , que foi conduzida pela marca Nytol e envolveu 1.134 pessoas que roncam, mostrou ainda que 27% acordam irritados com o parceiro, 21% se sente cansado por dormir ao lado de alguém que ronca, e 16% se diz menos produtivo durante o dia por conta do barulho noturno.

 

Cerca de um quarto das mulheres e 40% dos homens são roncadores frequentes, embora quase metade das pessoas ronquem ocasionalmente. Mais da metade dos entrevistados disse que nunca tinham feito nada para resolver o problema.

 

“O ronco pode afetar muito a qualidade do sono, que pode levar a problemas mais graves de saúde. Se você ou seu parceiro roncam, então há uma série de coisas simples que você pode fazer, como dormir de lado, manter um peso saudável e evitar bebidas alcoólicas à noite”, aconselhou Chris Idzikowski, diretor do Centro do Sono de Edimburgo.

 

Uma pesquisa publicada em janeiro sugeriu que o ronco pode ser um sinal de alerta para problemas de saúde com risco de vida.

 

Terra

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai realizar atividades para lembrar o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no dia 26 de abril. As doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis pela morte de cerca de 17,1 milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil esse número chega a, aproximadamente, 300 mil. São 820 mortes por hora ou uma morte a cada 2 minutos.

 

De acordo com Gisela Brito, coordenadora de Atenção à Saúde do Adulto e Idoso, as atividades começam dia 26 na Unidade Escolar Teresinha Nunes. “De 8h às 10:30h vamos realizar atividades lúdicas e recreativas, distribuição e discussão de cartilhas sobre Hipertensão Arterial, aferição da pressão arterial, avaliação antropométrica e orientação nutricional e distribuição e orientação sobre material educativo: alimentação saudável, atividade física e hipertensão arterial”, explica a coordenadora.

 

No dia 10 de maio é a vez do Colégio Estadual Zacarias de Góis, o Liceu Piauiense. Lá, será feita a apresentação do documentário Muito Além do Peso, além de distribuição e discussão de cartilhas sobre Hipertensão Arterial, dentre outras atividades.

 

“O Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial tem como foco para 2013, a criança e o adolescente, com objetivo de sensibilizar a população sobre a importância de manter a pressão arterial estável. Nessa perspectiva, convidamos as Secretarias Municipais de Saúde, NASF e Escolas com PSE, para desenvolverem atividade alusiva a esse dia, de forma a chamar a atenção para essa epidemia mundial”, alerta Gisela Brito.

 

Derrames cerebrais, infarto, insuficiência cardíaca e renal e morte súbita são alguns exemplos que poderiam ser evitados com a identificação precoce dos fatores de risco para as DCV e intervenções medicamentosas.

 

O estilo de vida inadequado, como o sedentarismo e os maus hábitos alimentares expõem precocemente as crianças e adolescentes a determinados fatores de risco que facilmente poderiam ser evitados com a prática de uma atividade física ou consumo de alimentos saudáveis.

 

Sesapi

Profissionais em saúde ligados ao município de Floriano-PI participaram no sábado, 20, pela manhã, da abertura da campanha de vacinação contra a influenza que estará se entendendo até o próximo final de semana.

vacinacaobigman042013A solenidade de abertura ocorrido no Posto da Funasa (Centro 3 de Saúde), proximidades do Colégio Lindolfo Uchoa,  contou com presenças do prefeito Gilberto Junior (PSB), secretário de saúde Bigmam Barbosa, dos vereadores Jose Leão e Maurício Bezerra, representantes das maçonarias e de outras entidades.



Nessa campanha de vacinação contra a  gripe estamos envolvendo todos os nossos profissionais em saúde, disse o prefeito Gilberto Junior que afirmou ainda que todos estão empenhados para que o retorno seja positivo, quer atingir a meta de acordo com as exigências do Ministério da Saúde.

gilbertovacina042013O secretário Bigman Barbosa, que passou a semana coordenando a organização da abertura, afirmou que no dia ‘D’ houve a participação de muitos representantes de entidades que estão imbuídas em ajudar no processo. A movimentação nos postos por parte dos usuários foi intensa e começou logo no início da manhã de sábado, disse o secretário municipal da saúde.  Muitos dos integrantes do governo já passaram pelo processo de vacinação, como o secretário de governo César Pedrosa, os servidores que atuam na área da saúde e outros que se encaixam na programação vacinal.


Zona Rural
Mais de 37% do público a ser vacinado em Floriano receberam a vacina no sábado e as ações da saúde estão iniciando nessa segunda, na área rural, foi o que informou o secretário. O encerramento da vacinação será na sexta-feira, 26.

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

pri2242013O equilibro é fundamental em diversas situações do dia a dia, inclusive na prática de atividade física. O excesso de exercícios pode transformar o que seria um hábito saudável em um grande risco para o corpo, não só para a musculatura, como também para o sistema cardiovascular.

 

“O exagero é o que chamamos de síndrome do excesso de treinamento, quando a pessoa treina sem parar para ter resultados melhores, o que na maioria das vezes não acontece”, alerta o cardiologista e especialista em medicina do esporte Nabil Ghorayebx.

 

Foi o que aconteceu com Priscilla Nasrallah, de 31 anos. Em novembro de 2012, ela começou a perceber que seu corpo já não estava mais respondendo aos treinos e decidiu ir ao médico. “Eu nunca tinha competido e, do nada, decidi que queria ser triatleta. Treinava duas vezes por dia, todos os dias, e buscava um resultado rápido. Às vezes, achava que estava só com preguiça, mas a verdade é que meu corpo não estava mais aguentando”, lembra.

 

De acordo com o médico Nabil Ghorayeb, por causa do excesso de treinamento, começam a ocorrer mudanças no organismo do paciente. “O corpo passa a produzir hormônios de uma maneira errada. Além disso, o coração fica acelerado o tempo todo, mesmo em repouso”, afirma. As consequências começam a aparecer também no dia a dia e o paciente pode começar a ficar mais irritado, com insônia e até com a imunidade mais baixa.

 

“Com a defesa mais baixa, ele começa a ter mais facilidade para pegar infecções. Outro problema é em relação ao sangue, que pode ficar mais grosso, o que pode levar a um infarto do miocárdio ou a um derrame cerebral, por exemplo. Além do risco de arritmia e até parada cardíaca”, ressalta o médico. Fora isso, o atleta começa a perder rendimento e, por isso, passa a se cobrar cada vez mais. “É algo inconsciente. Ele faz um tempo ótimo e acha que está mal”, exemplifica Nabil.

 

Segundo a psicóloga Leila Cury Tardivo, a vontade de fazer cada vez mais exercício físico pode ser comparada a uma compulsão. “É uma atitude repetitiva associada a uma ideia obsessiva de querer ficar forte ou magro. Então a pessoa “vicia”, o que pode trazer danos também para sua saúde mental”, explica. Leila esclarece ainda que uma das causas do excesso de exercício pode ser uma distorção da imagem que a pessoa tem de si mesma. “A pessoa não se vê com o corpo bonito, então é como se ela tivesse uma ordem na cabeça dizendo para não parar”, diz a psicóloga.

 

No caso de Priscilla, essa cobrança e o estresse foram duas grandes dificuldades. “A orientação médica era para que eu parasse, mas eu não conseguia. A cabeça influenciava muito e eu ficava me cobrando, pensando que precisava treinar”, lembra. Segundo Gustavo Magliocca, médico do esporte que acompanhou o tratamento de Priscilla, o problema do excesso pode se agravar ainda mais por causa de maus hábitos alimentares, privação do sono e também erros nas cargas do exercício.

 

“Para um organismo não bem controlado, o excesso pode gerar uma fadiga, que pode ser uma simples dor muscular de 2 horas ou até um quadro que dura 2 semanas”, explica Gustavo. Por causa da diminuição da imunidade, Priscilla acabou desenvolvendo uma pielonefrite, infecção no trato urinário. “Fiquei internada na época”, lembra.

 

Para reverter o quadro, o tratamento é “parar tudo”, como explica o cardiologista Nabil Ghorayeb. “Tem que recomeçar quase do zero. Nesse momento, é importante ter um educador físico qualificado e também acompanhamento médico”, recomenda. Priscilla, que está em processo de recuperação desde dezembro de 2012, conta que já voltou a se exercitar, mas em um ritmo bem menor. “Quando voltei a correr, não conseguia. Era um desespero porque estava acostumada a correr 9 km e não conseguia mais correr nem 3 km”, lembra.

 

Seja na recuperação da síndrome de excesso de treinamento ou na atividade física do dia a dia, a dica principal é sempre dar um descanso ao corpo. “Toda pessoa que começa um exercício físico, deve ter uma meta gradual e progressiva para evitar lesões e outros quadros mais graves”, alerta o médico do esporte Gustavo Magliocca. Segundo ele, quanto mais intenso for o treino, maior deve ser o período de descanso e intervalos.

 

Para o cardiologista Nabil Ghorayeb, a principal recomendação é sempre praticar atividade física, qualquer que seja, com orientação e moderação. “Tem que ter limite nos treinos e também no descanso”, defende o médico.

 

Em relação à saúde mental, a psicóloga Leila Cury Tardivo explica que há um trabalho de recuperação que pode envolver psicoterapia e até acompanhamento de um psiquiatra. “Tem que entender o que a pessoa está buscando, qual o tipo de perfeição que ela quer. Às vezes, o tratamento é feito inclusive com antidepressivos”, diz.

 

Ainda se recuperando, Priscilla alerta que o mais importante é sempre prestar atenção aos sinais que o corpo dá. “É fácil ignorar porque a gente sempre quer se superar, mas o corpo fica debilitado e não pode deixar a cabeça passar por cima disso”, aconselha. Ela diz que ainda tem dificuldade de entender que o corpo ainda está em recuperação. “É complicado. Mas não posso fazer o exercício físico virar uma obrigação. Se você não for um atleta, tem que ser sempre um prazer”, conclui.

 

G1