Hoje é comum querer alcançar a fama. Pois se a ideia é tornar-se astro da música, dos esportes ou ator, saiba que a expectativa de vida associada a essas funções é menor quando comparada ao tempo de vida de pessoas que exercem outras profissões.

 

A informação vem de uma pesquisa do Hospital St Vincent, em Sidnei, na Austrália, feita a partir de dados de mil pessoas bem-sucedidas, publicadas na página de obituários do jornal The New York Times.

 

Segundo o levantamento, astros vivem cerca de sete anos e meio menos. Já militares tendem a somar mais 8 anos de vida na comparação com as demais pessoas. Para chegar aos resultados, os pesquisadores coletaram dados de nacimento, ocupação e data da morte.

 

Atores e cantores foram os que morreram mais jovens. Ao contrário de astros, como Kim Morrisson e Elvis Presley, no entanto, a média encontrada foi a de 77 anos e um mês. O levantamento, publicado no jornal QJM, aponta que câncer de pulmão foi uma causa comum, o que pode indicar que o hábito de fumar era denominador comum entre pessoas da área.

 

Já os militares chegaram à idade média de 84 anos e 8 meses. Astros do esporte alcançaram média de vida de 77 anos e cinco meses. Homens de negócio e políticos passaram dos 80 anos, em média.

 

No texto, divulgado pelo jornal inglês Daily Mail, os pesquisadores afirmam que a pesquisa levanta mais perguntas do que traz conclusões e perguntam se a fama levaria a hábitos prejudiciais à saúde ou se a pressão normalmente exercida sobre personalidades poderia resultar em ações auto-destrutivas ao longo da vida.

 

 

Ponto a ponto ideias

conassSecretaria de Estado da Saúde (Sesapi) participará do Conass Debate, o novo projeto desenvolvido pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde (Conass), cujo objetivo consiste na expansão das discussões sobre as principais questões que dizem respeito à saúde pública, com a ampla participação dos gestores, diretores, assessores de comunicação e, especialmente, dos profissionais da imprensa.

 

A primeira etapa do Conass Debate acontecerá na próxima quarta-feira, 24, em Brasília. O tema do primeiro ciclo de debates será Saúde: para onde vai a nova classe média, que norteará as discussões, que serão mediadas por profissionais de saúde, ex-gestores, além de economistas, sociólogos, jornalistas, políticos e sanitaristas.

 

A primeira temática foi escolhida tendo como base a importância de se conhecer o movimento da nova classe média brasileira (classe C) e suas repercussões no Sistema Único de Saúde (SUS) e no sistema privado de saúde.

 

O evento terá um dia de duração e contará, ainda, com a participação de quatro expositores: Marcelo Neri, presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República; Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular; José Cechin, presidente da FenaSaúde; e Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

 

Ainda estarão na programação do evento um coordenador - Wilson Alecrim, presidente do Conass, um moderador - Renilson Rehem, consultor do Conass, e dois debatedores - Ana Maria Malik, professora e pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Ricardo Paes de Barros, economista, pesquisador do Ipea e subsecretário de Ação Estratégica da Secretaria de Ações Estratégicas da Presidência da República.

 

O secretário de Estado da Saúde do Piauí, Ernani Maia, já confirmou presença. Cerca de 200 pessoas deverão participar do evento, que não teve inscrições disponibilizadas, apenas, convidados. Todavia, para garantir a socialização do Conass Debate, será feita uma transmissão ao vivo, via web. Para assistir é necessária apenas a conexão com a internet e fazer o acesso pelo link: www.conass.org.br/conassdebate.

 

Sesapi

Está confirmado para a noite dessa sexta-feira, 19, em um clube de lazer em Teresina um evento festivo com o objetivo de angariar fundos para serem investidos no tratamento de saúde do promotor de Justiça Edimar Piauílino Batista, que atua como representante do Ministério Público local e que está acometido de uma leucemia.

 edimarpiauilino2472012


A descoberta da doença foi ainda no ano passado, através de exames de rotina. O promotor que já esteve em São Paulo está de volta ao Piauí e se encontra em Teresina.

 


Um dos colegas de trabalho do Dr. Edimar, promotor Carlos Washington é uma das pessoas que está tentando os recursos, e afirmou que o tratamento de saúde custa cerca de R$ 409.000,00. 

 


No começo da próxima semana o promotor estará no  estado de São Paulo, onde deve ser submetido a uma continuidade do tratamento de saúde. Há uma conta para depósito de ajuda financeira, mas essa não foi disponibilizada ainda, pois segundo o promotor Carlos Washington, seria necessário uma autorização para tal procedimento e até a data dessa entrevista que foi na quarta, 17, ele não tinha a confirmação da autorização. Ainda de acordo com ele, pouco mais de R$ 115 mil devem ser entregues como entrada do  tratamento. 



Tratamento
O promotor Edimar tem um plano de saúde, mas esse não tem convênio com o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

 

Da redação

IMAGEM: arquivo piauinoticias.com

Longe de ser apenas mais um aniversário, a chegada dos 40 anos, para alguns homens, é considerada um marco. A fase normalmente dá ensejo a uma avaliação da vida pessoal. E, dependendo do resultado desse olhar sobre a trajetória feita até ali, desconfortos, mágoas e uma tristeza podem surgir. É a crise dos 40.

 

"Aceitar a aproximação da velhice, enxergar a finitude do ser ou simplesmente analisar a vida que se leva, comparando-a com a que se idealizava ter aos 20 anos, podem servir como um estopim para essa crise", afirma Marcelo Quirino, psicólogo pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

 

A percepção de que o corpo já não tem o mesmo vigor da juventude assusta. Nessa fase, é comum haver um discreto aumento nos problemas de saúde, bem como mudanças no que diz respeito ao desejo e ao desempenho sexual, aspectos que mexem diretamente com a autoestima masculina.

 

"É também nesse período que muitos homens observam o envelhecimento dos próprios pais, têm de lhes prestar cuidados e, assim, percebem, de forma crua, que o ser humano é finito. A crise da meia-idade é, sobretudo, existencial, porque o homem toma clara consciência de que tem menos tempo para viver", explica Reginaldo do Carmo Aguiar, psicólogo clínico comportamental pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais).

 

Outro fator importante é a relativa distância que se toma dos filhos. É nessa fase que eles geralmente começam a deixar o lar, o que pode provocar uma sensação de vazio, conduzindo mesmo os casais que se dão bem a uma readequação da relação. Nos casais que já estão com problemas, então, a situação pode se tornar ainda mais incômoda, aumentando a insatisfação masculina.

 

Por fim, pesa sobre os homens mais maduros o preconceito social, já que a nossa sociedade tende a valorizar a juventude em detrimento da experiência. Um exemplo clássico é a dificuldade que encontram nessa faixa etária para conseguir emprego, embora muitos tenham mais conhecimento do que a maioria dos jovens. Em boa parte dos casos, o preconceito parte, ainda, do próprio homem, que enxerga somente as características negativas da velhice, sem olhar para as conquistas que já fez graças à passagem do tempo.

 

Sinais claros

Para descobrir se está passando pelo problema, é importante ficar atento a alguns sinais. Sentir uma certa insegurança por conta do avanço da idade e dos novos desafios que estão atrelados a esse novo momento é até normal. No entanto, limitar a sua atuação em qualquer dimensão da vida, seja social, sexual, acadêmica ou profissional, por sentir-se velho, frágil ou inferior, já é algo que merece ser olhado com mais cuidado, de preferência com a ajuda de um psicólogo.

 

"Esses comportamentos podem indicar o início de uma depressão. Evitar sair de casa, recusar convites para reuniões de amigos ou notar uma queda no desempenho profissional são indicativos de que se está atravessando uma crise e que vale a pena pedir ajuda", diz o psicólogo Marcelo Quirino.

 

Também é comum que, na tentativa de se manterem jovens, alguns homens adotem atitudes compensatórias, buscando resgatar o que supostamente foi perdido com a chegada da maturidade. Isso pode levá-los, por exemplo, a mudar o estilo de se vestir, com o intuito de parecerem mais jovens do que realmente são e, assim, serem aceitos socialmente. Trocar a mulher por namoradas mais novas ou frequentar locais onde normalmente os mais jovens se reúnem são outras estratégias comumente adotadas, sem que a pessoa tenha muita consciência de suas motivações reais para as mudanças que está fazendo em sua vida.

 

"Em geral, ao se relacionar com pessoas mais novas, muitos homens passam a se sentir também mais jovens e fogem do modelo de comportamento das pessoas ditas senis, negando, de certa forma, seu processo natural de envelhecimento", diz Quirino.

 

Atitudes como essas, se ocorrem de forma isolada e não prejudicam a qualidade de vida do homem, não devem ser consideradas preocupantes. "O problema está no exagero, quando existe uma tentativa desesperada de viver fora da realidade, de interromper de maneira infrutífera e fantasiosa o fluxo natural da existência, utilizando-se, para isso, de todos os recursos disponíveis", alerta Walter Cautella Junior, psicoterapeuta pela USP (Universidade de São Paulo).

 

Uol