Muita gente acredita que, ao usar o banheiro público, basta lavar as mãos depois. Mas, como explicou o infectologista Caio Rosenthal no Bem Estar desta sexta-feira, 19, a higienização das mãos antes também é importante para se proteger e evitar infecções, tanto mulheres como também os homens. Porém, no caso das mulheres, que precisam sentar no vaso, os cuidados são ainda maiores - é sempre importante passar um papel em volta e forrar a superfície.

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Além disso, como as mulheres ficam menstruadas, a higienização das mãos se torna ainda mais necessária. Em relação aos tipos de absorventes, o ginecologista José Bento explicou que o interno é muito mais higiênico porque não tem contato com a região genital e não fricciona a vagina, além de oferecer muito mais conforto e mobilidade à mulher. Porém, no Brasil, o absorvente interno não é o mais usado, como mostrou a enquete feita no site do Bem Estar, em que 88% disseram que preferem o externo.

 

Em relação às infecções, o ginecologista explicou que as chances são mínimas, desde que a mulher lave as mãos para realizar a troca do absorvente.

 

A engenheira química Maria Márcia Salles alertou também que é raro a mulher ter alergia já que o produto é feito de um material que não altera o PH. Porém, a recomendação é de que ele seja trocado com frequência e de que, na hora de dormir, ele não seja utilizado.

 

A engenheira falou também sobre o sabonete íntimo, que também deve ter o PH neutro para não afetar a flora vaginal. Vale lembrar, no entanto, que o sabonete não deve ser usado internamente e apenas externamente - o excesso de limpeza pode acabar retirando a proteção natural da vagina e, com isso, favorecer a proliferação de bactérias.

 

Para a mulher que tem algum tipo de corrimento ou ardor na região vaginal, há a opção do protetor de calcinha - mas somente nesse caso porque, sem esses sintomas, o produto pode aumentar a temperatura do local e favorecer o surgimento de bactérias.

 

De qualquer maneira, o ginecologista José Bento alertou que a mulher que tem corrimento deve se preocupar primeiro em mudar seus hábitos, inclusive em relação ao uso da calcinha. A dica é optar sempre pela de algodão e não pela sintética.

 

Na hora de dormir, no entanto, a recomendação é evitar a calcinha. Quanto mais a mulher deixar a região arejada, menor a chance de contaminação.

 

Isso porque, dessa maneira, a temperatura na região íntima não aumenta e, por isso, não há risco de proliferação de bactérias causadoras de infecção.

 

G1

O Dia D de Vacinação contra a Gripe acontece hoje, 20, em todo o país. A campanha que começou no último dia 15 e vai até o próximo dia 26 deve imunizar cerca de 140 mil pessoas e em todo o Piauí, 576 mil. Um evento foi realizado em Teresina para chamar a atenção da população sobre a importância da vacinação, no posto de Saúde da Vila da Paz.

 

Além de pessoas com mais de 60 anos ou mais de idade, serão vacinados os trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de 2 anos, as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e a população privada de liberdade.

 

No Piauí, serão vacinados 336.029 idosos, 41.797 trabalhadores da área de saúde, 75.243 crianças de seis meses a dois anos de idade, 37.623 gestantes, 6.185 puérperas, 77.440 portadores de doenças crônicas e 72.710 pessoas privadas de liberdade.

 

De acordo com Luiz Lobão, presidente da FMS, a população está cada vez mais consciente da importância e da eficácia dessa vacina. A Influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral que apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco.

 

 

GP1

videoconfNessa sexta-feira, 19, o Serviço de Cardiologia Clínica da Unidade Cardiovascular do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), realizou a I Videoconferência sobre Doenças Cardiovasculares, através da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE).

 

O evento, que ocorreu no HU, teve como instituição coordenadora o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, contando com a apresentação de uma palestra ministrada pelo Prof. Dr. Marcelo Bertolami, uma das maiores autoridades mundiais em Dislipidemia.

 

O evento, coordenado no Piauí pelo Prof. Dr. Maurício Paes Landim (foto), contou com a participação de estudantes de graduação, pós-graduação e docentes.

 

 

Ufpi

fio-de-cabelo1942013Basta um fio de cabelo para poder revelar o risco de desenvolver doenças cardíacas, de acordo com um estudo do Centro Médico Erasmus, da Universidade de Roterdã, na Holanda. É que as madeixas permitem visualizar as taxas do hormônio do estresse, cortisol, por meses, enquanto o exame de sangue revela apenas como está no momento. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram 283 idosos, entre 65 e 85 anos. Por meio de amostras de cabelo de três centímetros de comprimento, tiradas de perto do couro cabeludo, foram capazes de medir os níveis de cortisol em um período de três meses. Pessoas com altas quantidades eram mais propensas a ter um histórico de doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência arterial periférica ou diabetes.

 

“Estudos adicionais são necessários para explorar o papel da medição de cortisol em longo prazo como forma de predizer doença cardiovascular e como ele pode ser usado para informar o novo tratamento ou estratégias de prevenção”, disse a cientista Elisabeth van Rossum. Vale acrescentar que levantamentos anteriores apontaram que a análise do cabelo pode diagnosticar alergias alimentares e deficiências minerais.

 

 

 

Ponto a ponto ideias