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A coordenação estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizou durante toda essa quarta-feira, 27, um encontro com os novos coordenadores e responsáveis técnicos das bases do Serviço, localizados em 54 polos (municípios) do Estado. O encontro foi no auditório da sede do Samu Estadual, zona Sudeste de Teresina.

 

De acordo com a coordenadora de enfermagem do Samu Piauí, Cristiana Evangelista, a posse de gestores municipais, mesmo os que foram reeleitos, ocasionou mudança também na administração dos municípios que têm base do Samu, abrangendo coordenadores e responsáveis técnicos do Serviço de Atendimento Móvel. “Esses profissionais precisam atender e executar as diretrizes e recomendações do Ministério da Saúde e cabe à Sesapi proporcionar essa capacitação”, comenta a coordenadora.

 

Uma dessas diretrizes do Ministério da Saúde diz respeito à formação das bases.  Um suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é composto por quatro condutores, que, além de motoristas, também são socorristas; quatro técnicos ou auxiliares de enfermagem e um coordenador médico. A base avançada é formada por um coordenador médico, um coordenador de enfermagem, sete médicos, sete enfermeiros e sete técnicos em enfermagem.

 

No encontro estiveram presentes o Conselho Regional de Enfermagem, que explicou a participação do enfermeiro junto à coordenação do Serviço de Atendimento Móvel, além de técnicos de uma empresa de telefonia móvel, esclarecendo os pontos de acesso e quais os mecanismos de atendimentos via telefone; médicos e membros do Samu Estadual, como a coordenadora responsável, Christianne Rocha, o coordenador médico, Gerardo Vasconcelos, e o coordenador geral de urgência e emergência, Telmo Mesquita.

 

 

Sesapi

poluicao2822013A exposição diária à poluição do ar por muitos anos pode diminuir o tamanho do órgão sexual masculino. É o que sugerem pesquisadores da Cardiff University, no Reino Unido e da CHEM Trust (Chemicals, Health and Environment Monitoring Trust).

 

O estudo realizado revela que produtos químicos modernos lançados na atmosfera podem estar afetando o desenvolvimento do pênis de lontras do sexo masculino. Segundo os pesquisadores, o fato observado nos animais também pode ser aplicado aos seres humanos.

 

O relatório mostra que, apesar de um aumento na população de lontras, masculinos em particular, estes animais estão mostrando sinais preocupantes de mudança em seus órgãos reprodutivos.

 

A equipe de pesquisa analisou vários indicadores de saúde reprodutiva masculina e encontrou vários sinais de mudança que são motivo de preocupação: encolhimento de órgãos reprodutivos, aumento de cistos sobre os tubos que transportam o esperma durante a reprodução, além do aumento do índice de testículos não-descidos (criptorquidia).

 

Eles afirmam que não é possível determinar exatamente quais são as causas dessas mudanças, mas vários estudos, tanto em laboratório quanto em animais selvagens, têm sugerido ligações entre produtos químicos disruptores hormonais e problemas com a saúde reprodutiva masculina.

 

"A lontra é um excelente indicador da saúde do meio ambiente do Reino Unido, em sistemas particularmente aquáticos. Nossas análises de contaminantes focaram em Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) proibidos na década de 1970, mas que ainda estão aparecendo nos tecidos das lontras. Outros produtos químicos, de uso corrente, ainda não estão sendo monitorados na vida selvagem. Há uma clara necessidade de rever o conjunto de contaminantes medidos. Falhas nisso podem levar a uma falsa sensação de segurança e causar ameaças emergentes", afirma a pesquisadora Eleanor Kean.

 

Especialistas estão cobrando do governo do Reino Unido para identificar urgentemente disruptores hormonais para garantir que os produtos químicos suspeitos de causar problemas na saúde reprodutiva masculina sejam substituídos por alternativas mais seguras.

 

Isaude.net

Doenças mentais como o autismo, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a depressão, o transtorno bipolar e a esquizofrenia podem ter em comum fatores de risco genéticos, segundo um novo estudo publicado nesta quinta-feira, na revista médica britânica "The Lancet".

 

Cientistas do Consórcio de Genômica Psiquiátrica (Carolina do Norte) descobriram que há variantes genéticas que influem nestas doenças que eram consideradas clinicamente diferentes.

 

O estudo analisou e comparou os genes de mais de 33 mil pacientes com algum desses transtornos com quase 28 mil sem nenhum deles. O objetivo da pesquisa era encontrar variações genéticas comuns que pudessem ser fatores de risco de algum dos cinco distúrbios mentais.

 

Finalmente, foram descobertas quatro variantes genéticas comuns (duas das quais controlam os níveis de cálcio no cérebro) que parecem aumentar o risco de transtorno bipolar, depressão e esquizofrenia em adultos.

 

Análises posteriores revelaram que os genes que controlam os canais de cálcio - encarregados da relação entre as células do cérebro através de sinais elétricos - também podem ser importantes no desenvolvimento das cinco doenças.

 

"(A descoberta) pode mudar o modo com que definimos e diagnosticamos as doenças, baseado em causas biológicas. Alguns desses distúrbios têm mais relação entre si do que havíamos imaginado", disse o coordenador do estudo, Jordan Smoller, professor de psiquiatria de Harvard (Boston, EUA).

 

No entanto, os especialistas ainda não entendem exatamente como essas variantes estão relacionadas às doenças.

 

"É a primeira pista que temos sobre genes específicos e vias que podem causar uma maior suscetibilidade perante um determinado número de distúrbios", acrescentou Smoller.

 

O cientista apontou, ainda, que os fatores genéticos descobertos podem ser apenas uma pequena parte do risco que finalmente desemboca em distúrbios como a depressão e a esquizofrenia.

 

"Não são suficientes para prever o risco de um indivíduo. Uma pessoa pode ter todas essas variações e, por outro lado, nunca desenvolver um distúrbio psiquiátrico", ressaltou.

 

EFE

 

O mal de Alzheimer é o "preço" que os "Homo sapiens" devem pagar para que seus cérebros possam evoluir, segundo um estudo apresentado nesta quinta-feira na cidade de Burgos, na Espanha. O estudo, realizado pelo cientista do Centro Nacional de Pesquisa Humana Emiliano Bruner e pela neuropsiquiatra Heidi Jacobs, do Instituto Alemão de Neurociência de Jülich, foi publicado na revista "Journal of Alzheimer's Disease".

 

Para Bruner, esse trabalho abre um novo campo de pesquisa sobre a doença, que até agora era associada aos danos celulares nas áreas temporais e frontais do cérebro. No entanto, a pesquisa desenvolvida durante os últimos três anos tinha como objeto de estudo uma fase mais adiantada do Alzheimer, caracterizada por um defeito metabólico nas áreas parietais (parte central) do cérebro, que são responsáveis pela capacidade cognitiva que diferencia o homem do resto dos animais, inclusive dos outros primatas.

 

O cientista também afirmou que a maior mudança no cérebro humano nos últimos 5 milhões de anos foi o desenvolvimento das áreas parietais. A consequência é uma "grande vantagem cognitiva", apesar de ela causar "efeitos secundários", já que a parte central do cérebro pode apresentar temperaturas elevadas que prejudicam seu funcionamento, além de requerer intensa atividade vascular - que pode ser associada à toxicidade e ao alto consumo de energia -, fatores que geram problemas metabólicos.

 

De acordo com Bruner, "um motor muito potente e específico das áreas parietais é extremamente sensível, e por isso pode acabar sofrendo um processo de neurodegeneração". Por isso, ele acredita que os danos causados nas áreas temporais e frontais, associados ao Alzheimer, não são a causa da doença, mas uma de suas consequências. Bruner explicou que a identificação das áreas parietais como origem do Alzheimer justifica o fato de essa doença não afetar outras espécies, já que se trata de uma zona exclusiva do "Homo sapiens".

 

O pesquisador reconheceu que ainda não foi possível determinar em qual momento do processo evolutivo esse problema apareceu, já que o cérebro não pode ser estudado. Além disso, indicadores da doença nunca foram encontrados nos ossos do crânio.

 

Ele considerou "lógico" que a seleção natural não tenha eliminado o Alzheimer, pois a doença surge sobretudo em idades avançadas, quando o indivíduo já não pode mais se reproduzir.

 

O cientista insistiu que seu trabalho não busca uma cura para a doença, mas uma interpretação diferente que indica a necessidade do envolvimento de profissionais de várias disciplinas, inclusive aqueles que se dedicam aos estudos comparativos entre primatas humanos e não humanos.

 

 

EFE

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