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Apesar de comum, a agenesia é desconhecida pela maioria das pessoas. A anomalia dentária não é considerada uma doença, já que é caracterizada pela ausência de um ou mais dentes na arcada.

 

Na população brasileira, a agenesia atinge de 2% a 5% das pessoas – dependendo do dente afetado e excluindo os terceiros molares (dente do siso) que gira em torno de 20% a 30%. De acordo com os estudos realizados, os dentes mais afetados na dentição permanente são os segundos pré-molares inferiores seguidos pelos incisivos laterais superiores. Na dentição decídua (de leite), este número varia entre 0,4 a 1%, afetando principalmente os incisivos superiores.

 

A agenesia unilateral é mais comum do que as bilaterais. São classificadas quanto ao número de dentes envolvidos: hipodontia – ausência congênita de menos de seis dentes permanentes, oligodontia – mais de seis dentes e anodontia – ausência de todos os dentes permanentes.

 

Segundo o professor Cássio José Fornazari Alencar, especialista em Odontopediatria pela USP, a relação entre a agenesia de um dente de leite e a presença/ausência de seu sucessor permanente ainda é um assunto controverso. “Porém é possível afirmar que as taxas de prevalência de agenesia em ambas as dentições são significativamente mais elevadas em mulheres. Já a presença de mais dentes (supranumerários) é mais prevalente em meninos do que em meninas”, diz.

 

Causas

A teoria mais aceita para explicar a agenesia dentária é a alteração na expressão de genes específicos, sendo o MSX1, AXIN2 e PAX9 os mais estudados. “As ausências dentárias congênitas podem ocorrer como uma condição isolada ou estar associadas com uma condição sistêmica ou síndromes: Displasia do ectoderma, Síndrome de Down e fissuras palatinas”, afirma.

 

Além das causas genéticas, existem fatores ambientais que podem estar ligados à agenesia. Infecções como rubéola e sífilis, diferentes tipos de traumatismos, uso de substâncias químicas ou drogas, quimioterapia e radioterapia são alguns desses fatores.

 

Diagnóstico

Quem tem a alteração genética leva uma vida normal em relação à saúde bucal, que depende principalmente da higienização. Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito por meio de radiografias. “Daí a importância de radiografar crianças em torno de 5 anos, quando pode-se fazer o diagnóstico precoce e direcionar o possível tratamento ou prognóstico”, diz Alencar. Antes dessa idade, o diagnóstico é feito pela sequência de erupção dentária. “Por isso é recomendado o acompanhamento da erupção de dentes de leite, na primeira infância, pelo odontopediatra”.

 

O acompanhamento profissional também ajudará no acompanhamento do crescimento dos dentes. O paciente com quebra de dentes na sequência de erupção, por exemplo, pode ter um dente congenitamente ausente. Um sinal de herança genética da ausência de dentes seria a presença dentes com formatos conóides – menores que o normal e em formato de cone –, principalmente de incisivos laterais superiores.

 

Tratamento

 

A decisão de extrair o dente de leite e fechar o espaço ortodonticamente, ou de abrir espaço para colocação de uma prótese ou implante são algumas das possíveis saídas para o problema. “A idade do paciente, a forma e posição do dente, a oclusão da criança, a quantidade de ‘apinhamento’ dentário – posição inadequada dos dentes – e até a qualidade e quantidade de osso na região da ausência são fatores que influenciam a decisão do profissional”.

 

Terra

medicos-lanternaA reportagem exibiu imagens exclusivas de médicos usando lanternas durante cirurgia na Maternidade Evangelina Rosa em Teresina. Ontem foi divulgado que 32 médicos protocolaram junto ao Ministério Público Estadual denúncias de falta de condições de trabalho.

 

Entre as queixas dos profissionais está a superlotação de pacientes e a falta de material básico como luvas, fios e pinças. Os médicos chegaram a afirmar que precisam escolher quem vai ser atendido ou não.

 

Em outra imagem, os médicos aparecem trabalhando em uma bancada no escuro. O secretário estadual de Saúde, Ernani Maia, afirmou, em entrevista ao Notícia da Manhã, que convocará a direção da maternidade para uma reunião e que não tinha conhecimento do acontecido, já que a maternidade possui gerador de energia.

 

"Até o momento não tenho nenhuma informação sobre isso. O que posso dizer é que já convoquei todos os aprovados no último concurso, mas alguns não puderam assumir por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal", disse o gestor, emocionalmente alterado com a denúncia.

 

Ernani defende que o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que atualmente é de 60%, passe para 80% para que mais médicos possam assumir os cargos.

 

HEDA

O secretário de Saúde considerou a situação do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, "um verdadeiro absurdo" e afirmou que existe uma auditoria permanente desde o começo de sua gestão. "Isso porque 75% dos brasileiros está insatisfeito com o SUS, ou pela demora no atendimento ou pela corrupção".

 

 

Ernani acrescentou que a enfermeira Clara Leal chega essa manhã ao hospital para assumir a direção e que fez um convite ao promotor de Parnaíba para uma reunião em Teresina, na qual serão discutidos os assuntos relacionados ao HEDA e à Saúde do município.

 

Cidadeverde

Passar horas em pé pode causar problemas nas pernas e na coluna, alerta o diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC), Giuliano Martins.

 

— Os maiores problemas são os circulatórios (nos membros inferiores), além de lombalgias (dor na região lombar da coluna), alterações posturais, artrose (desgaste das articulações), porém tudo depende do estilo de vida da pessoa.

 

Segundo o especialista, as pessoas sedentárias costumam ter os problemas agravados, já que há um "aumento no esforço físico e essas pessoas geralmente possuem má postura.

 

Porém os efeitos podem diminuir com ginástica laboral que colabora principalmente na prevenção de doença osteomuscular relacionada ao trabalho (DORT) ou lesões por esforços repetitivos (LER) cujos sintomas chegam a dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbios do sono.

 

Segundo Martins, a responsabilidade não é só do funcionário.

 

— A empresa deve providenciar um laudo ergonômico para identificar possíveis condições irregulares e ajustá-las. No lazer e em casa devemos cuidar da postura e praticar sempre atividade física. No caso, quando se sente dor é sempre fundamental procurar a ajuda de um profissional da saúde para se obter a melhor orientação. Frequentemente os tratamentos são feitos à base de fisioterapia e medicamente e, muito raramente, com cirurgia.

 

 

R7

O Sistema Único de Saúde passa a oferecer, a partir desta quarta-feira, 11, penicilina oral como parte do tratamento para crianças com doença falciforme de até cinco anos e também metotrexato injetável para tratamento de pacientes com espondilite anquilosante.

 

O acréscimo desses dois tratamentos foi determinado por portarias publicadas nesta quarta-feira,  no Diário Oficial da União. Outras decisões divulgadas nesta quarta-feira são a incorporação de um teste rápido para diagnosticar tuberculose e da vacina contra coqueluche para gestantes.

 

Tratamento oral

De acordo com o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec) que determinou a inclusão da penicilina no tratamento da doença falciforme para crianças, o uso da penicilina e do ácido fólico em pacientes de até cinco anos de idade é a "essência do tratamento".

 

Até então, o SUS dispunha apenas da penicilina injetável para esses casos. A Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados pediu a inclusão do medicamento oral em 2012 para tornar o tratamento mais “humanizado” e mais fácil de ser tolerado pelas crianças.

Espondilite

O uso do medicamento metotrexato - incorporado nesta quarta-feira pelo SUS - como tratamento para a espondilite anquilosante já era previsto pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, apesar de ainda não constar na lista de tratamentos oferecidos pelo sistema público. A espondilite anquilosante é uma doença, ainda sem cura, que provoca inflamações das articulações da coluna, quadris, ombros e outras regiões.

Coqueluche

A inclusão da vacina que confere proteção contra coqueluche para as gestantes foi justificada pela Conitec pelo fato de que o Brasil apresentou, a partir de 2011, um aumento progressivo do número de casos de coqueluche.

 

O grupo mais afetado são os menores de 6 meses de idade, que ainda não completaram o esquema básico de vacinação. Com base em estudos que demonstram que a mãe tem papel importante na transmissão da doença para os recém-nascidos, a comissão determinou a inclusão da vacina para as grávidas.

 

Detecção precoce de tuberculose

O SUS passa a oferecer também um teste mais rápido para diagnosticar precocemente a tuberculose. Chamado de Xpert, o teste foi capaz de aumentar a detecção de casos em 34%, em comparação ao teste atualmente utilizado, a baciloscopia, de acordo com estudo.

 

 

 

G1