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Usar chupeta e mamadeira pode modificar a posição dos dentes e gerar a má-oclusão, como a mordida aberta (dentes de cima não encostam nos de baixo) e a cruzada. Por isso a recomendação é sempre optar pelos modelos ortodônticos. Mas, claro, tudo vai depender da intensidade do uso, da genética, de como a criança a respira e de quando ela vai deixar o hábito. Quanto mais cedo, mais se evita problemas;

 

A Academia Americana de Pediatria diz que a chupeta pode diminuir a incidência de morte súbita. No entanto, ela deve ser só oferecida quando o bebê tiver 3 ou 4 semanas de vida e a amamentação estiver estabilizada;

 

O hábito da chupeta pode provocar trocas articulatórias na linguagem, a chamada fala infantilizada;

 

Tirar o hábito dos bicos é ótimo para o processo de maturidade, pois a criança aprende a lidar com frustrações sem criar dependência com objetos. Talvez ela não tenha preparo para falar sobre o assunto aos 3 anos, mas essas conversas podem começar a acontecer e isso só fará bem para o desenvolvimento emocional dela.

 

Crescer

docesPensar em retardar o envelhecimento deve ir além do uso de produtos na pele. Evitar alguns alimentos e reduzir a ingestão de outros é a chave para manter a saúde e, consequentemente, o aspecto jovial por mais tempo. O site The Huffington Post listou 11 deles. Confira:

 

Açúcar

O excesso do alimento no sangue ataca o colágeno, fazendo a pele parecer sem vida. Isso acelera o aparecimento de rugas e faz o rosto parecer envelhecido.

 

Gorduras trans

Assim como o açúcar, o excesso tira a vitalidade e elasticidade da pele. Esse tipo de gordura entope e enrijece artérias e vasos sanguíneos, o que faz a pele envelhecer.

 

 Sal

O sal desidrata o corpo e leva à fadiga, deixando o aspecto cansado. Além disso, pode afetar a saúde dos rins, causar alta pressão arterial e interferir no metabolismo dos ossos.

 

Café

A bebida e outros itens com cafeína desidratam o corpo e podem conferir aspecto cansado.

 

Doces

O açúcar causa inflamação ao corpo e pode deixar a pele enrugada e com aspecto envelhecido.

 

Adoçantes

O uso frequente está associado a dores de cabeça e dores nas juntas e ainda à vontade maior de comer doces.

 

Álcool

Beber demais deixa o corpo desidratado, causa rugas, perda de colágeno, além de vermelhidão e inchaço.

 

Energéticos

Afetam a saúde dos esmaltes dos dentes oito vezes mais do que os refrigerantes. Essa erosão deixa os dentes amarelados e prejudica a saúde da boca.

 

Carboidratos

O excesso no consumo de carboidratos afeta o colágeno e as fibras da pele.

 

Frituras

Ajudam na perda do colágeno e causam aspecto envelhecido e cansado.

 

Refrigerantes

Bebidas ricas em açúcar desidratam o corpo, tornando o organismo cansado e gerando aspecto de fadiga. Beba água no lugar.

 

Ponto a Ponto Ideias

 

Não é difícil encontrar mulheres que, depois do parto, reclamam do corpo. Elas dizem que os seios murcharam e estão flácidos, a barriga está mole e maior do que antes da gestação, a quantidade de estrias aumentou consideravelmente, a pele apresenta manchas e está sem viço...

 

As mudanças que uma gravidez provoca são grandes. O desenvolvimento do bebê faz com que o corpo feminino inche e aumente de tamanho para acomodá-lo e os hormônios, que controlam o organismo de uma maneira diferente para tornar possível a gestação, demoram a parar de agir depois do nascimento.

 

Para recobrar a velha forma (e até melhorá-la), há quem resolva investir em tratamentos dermatológicos e cirurgias plásticas, o que tem sido chamado nos Estados Unidos de pacote "mommy makeover" (em tradução livre, recuperação do corpo da mamãe).

 

Nada de errado com a decisão, desde que se espere o tempo certo –e que depende das particularidades de cada uma– para a realização dos procedimentos. O cuidado é valioso para preservar a saúde da mulher, garantir um resultado final satisfatório e, em alguns casos, também para assegurar o bem-estar da criança.

 

"Alguns ativos aplicados na pele, se entrarem em contato acidental com o bebê, podem causar alergias, pois a pele dele é muito sensível", afirma Davi de Lacerda, dermatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Segundo o médico, alguns procedimentos geralmente provocam descamação, vermelhidão, ardências, entre outras reações na pele, o que pode desencadear desconfortos na mãe.

A seguir, algumas sugestões de tratamentos dermatológicos que podem ser feitos no pós-parto:

 

1 - Depilação a laser: pode ser feita em qualquer parte do corpo logo depois que a criança nasce. O laser, segundo os médicos, não atinge o organismo da mulher de modo profundo a ponto de provocar algum problema para ela e o filho.

 

2 - Preenchimento com toxina botulínica: famosa por amenizar rugas, pode ser aplicada sem riscos para o bebê. O importante, segundo Lacerda, é o médico avaliar se o rosto da paciente não está inchado. "Nesse caso, é melhor esperar para a avaliação estética ser mais realista e o preenchimento bem-sucedido."

 

3 - Dermoabrasão: o procedimento, que consiste em lixar a pele com abrasivos para eliminar marcas de traumas, acne ou outra doença cutânea, está liberado para ser feito na mulher quando a criança ainda é recém-nascida.

 

4 - Luz intensa pulsada: indicada para recuperar a pele envelhecida e manchada pela exposição constante e exagerada à luz do sol, com vasinhos estourados na área da face, pescoço e colo, e que apresenta piora da sustentação, com queda de colágeno. Embora a pele fique um pouco avermelhada depois das sessões de aplicação, não tem restrição nenhuma no pós-parto.

 

5 - Tratamentos diversos contra estrias e celulites: Lacerda afirma que todos podem ser realizados sem restrições.

 

6 - Peeling químico: indicado para amenizar cicatrizes de acne, sulcos cutâneos e rugas, pode ser realizado a qualquer momento no pós-parto. De acordo com Lacerda, é preciso ter cautela, no entanto, com o peeling de ácido retinoico, pois ele é deixado no rosto por várias horas e, se entrar em contato com a pele do bebê, pode causar irritações.

 

Fora da lista, segundo o dermatologista devem ficar a criolipólise, indicada para combater a gordura localizada, e aplicações de furfuril-adenina, substância encontrada em plantas que estimula o crescimento celular e retarda o envelhecimento da pele.

 

"A primeira não deve ser feita logo após o parto porque é melhor aguardar o organismo da mulher se recuperar da gestação e desinchar. Assim, o procedimento não é feito desnecessariamente", fala Lacerda. O caso da furfuril-adenina tem a ver com a saúde da criança. O uso do ativo não é seguro no período de amamentação, embora não existam estudos conclusivos.

 

 

E quanto às cirurgias plásticas? De acordo com Dov Goldenberg, cirurgião plástico membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e professor da Faculdade de Medicina da USP, as operações demandam um tempo considerável de espera.

 

"É fundamental considerar que o organismo leva um tempo para sair da chamada situação de embebição gravídica, que é o aumento de líquidos corporais. Enquanto isso não ocorre e o organismo não volta ao normal, é preciso esperar", diz o médico.

 

Em média, o tempo estipulado para a realização de alguma intervenção, como a abdominoplastia, é aproximadamente de dez meses depois do nascimento do bebê. No caso de cirurgia nas mamas, é preciso somar a esse tempo três meses depois do fim da amamentação.

 

 

"Nesse prazo, a glândula para de produzir leite. Se o cuidado não for tomado, o risco de surgir alguma infecção é muito alto." Infecções também podem ocorrer se uma plástica no abdome for feita aproveitando o momento da cesariana. "É uma contraindicação médica porque coloca a saúde da mulher em risco", declara Goldenberg.

 

Segundo Márcio Paulino Costa, cirurgião plástico e também professor na Faculdade de Medicina da USP, respeitar o tempo indicado para que o corpo volte ao normal é essencial para que a avaliação médica seja bem feita. "Quanto mais inchado ainda estiver o organismo, mais se corre o risco de intervir desnecessariamente e comprometer o resultado final."

 

Por fim, a recomendação de ter paciência também é dada pelos especialistas porque o pós-operatório envolve restrições que certamente comprometem a relação entre a mãe e o bebê. De acordo com Goldenberg, a colocação de próteses de silicone, por exemplo, implica que a mulher não faça uma série de movimentos com os braços, o que a impede de carregar o filho no colo

 

Uol

pimentaO assunto é delicado, mas é preciso enfrentá-lo antes que o problema piore. Estamos falando da hemorroida. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), este problema acomete mais de 50% da população mundial acima dos 50 anos. O índice de prevalência da doença é em torno de 4,4%, na população geral, sendo que indivíduos brancos parecem ser mais afetados do que os negros e a ocorrência cresce na medida em que o nível socioeconômico da população aumenta.

 

Hemorroida é a veia dilatada na região anal que inflama, causando dor e sangramento. Quando isso acontece, é preciso procurar um especialista que indique o melhor tratamento – que pode começar com a aplicação de uma pomada anestésica e acabar necessitando de uma cirurgia.

 

A região terminal do intestino é composta pelo reto, canal anal e ânus. Trata-se de uma área muito vascularizada por artérias e veias que, à medida que o tempo passa, vai sofrendo pressão – ainda mais porque somos bípedes, quer dizer, andamos em pé.

 

Maus hábitos, como alimentação inadequada e sedentarismo, aliados a características pessoais, podem determinar a dilatação dessas veias, explica o coloproctologista João Gomes Netinho, médico especialista em doenças do aparelho digestivo, cólon, reto e ânus e professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

 

Prevenção e mitos

 

"Prisão de ventre, diarreia, gravidez, obesidade e doença no fígado são as causas mais importantes do distúrbio", completa Carlos Augusto Rodrigues Véo, cirurgião do Departamento de Oncologia de Colorretal do Hospital de Câncer de Barretos. Alteração comum na população, a hemorroida requer tratamento, mas raramente traz problemas graves à saúde.

 

Como medidas preventivas evite o papel higiênico e procure lavar a região anal, secando com toalha de algodão; adote uma dieta à base de itens ricos em fibras; beba muito líquido, evitando bebidas alcoólicas; não permaneça muito tempo sentado no vaso sanitário, apenas o necessário para evacuar; e não imprima esforço demasiado para não afetar veias que já podem estar enfraquecidas.

 

O assunto, por provocar constrangimento, levanta muitos mitos como um bem difundido: que o uso de pimenta na alimentação provocaria hemorroidas. Isso é falso, porém, em pessoas que já desenvolveram a doença, o condimento não deve ser consumido por ser irritante em tecidos inflamados, piorando os sintomas.

 

Outro famoso: hemorroida não tratada evolui para um câncer.  Isso não ocorre, mas alguns sintomas, no entanto, são parecidos com os apresentados quando se tem câncer do reto e ânus – como sangramento. "Por isso, é importante ir atrás do diagnóstico correto, especialmente quem tem mais de 50 anos", conta Carlos Augusto Rodrigues Véo, reforçando a recomendação de que todo sangramento anal deve ser avaliado por um médico.

 

Tratamentos e cirurgias

 

Em relação aos tratamentos contra o incômodo, um dos menos invasivos, e mais utilizados atualmente, é o da ligadura elástica, conforme explica o coloproctologista João Gomes Netinho. O laser de CO2, outra arma no combate ao problema, atua vaporizando os tecidos e eliminando fissuras e fístulas. "Os pacientes recebem alta em algumas horas e retornam ao trabalho no terceiro dia", diz Véo.

 

Alguns médicos lançam mão da fotocoagulação infravermelha – aplicação de pulsos de radiação infravermelha para cauterizar a mucosa próxima às veias – nas pequenas hemorroidas internas, que não podem ser tratadas com ligadura elástica por causa da sensibilidade à dor. A escleroterapia é outro recurso possível: consiste na injeção de um líquido apropriado nos mamilos, fazendo a secagem das veias.

 

Já a ligadura elástica só é recomendada para as hemorroidas internas que sangram ou prolapsam durante as evacuações. "É o procedimento ambulatorial mais aceito na literatura médica mundial para o tratamento de tais casos, além de ser mais efetivo e apresentar menos complicações do que outros métodos ambulatoriais. Os resultados são tão positivos que há redução em 80% das indicações de cirurgia, ou seja, a cada dez pacientes, oito se beneficiarão da ligadura. O índice de satisfação dos pacientes é de 90%, sendo que a chance de cura em uma única aplicação é de 60% a 70%. O método tem esta grande aceitação por evitar a operação em si, não necessitar de anestesia e ser curativo e eficiente", defende o cirurgião.

 

Vale ressaltar que a ligadura elástica é a que apresenta melhores resultados se comparada com a escleroterapia (injeção, com agulhas especiais, de uma solução química que causa necrose da hemorroida, que seca e é absorvida) ou a coagulação a laser ou por infravermelho (uso da luz ou do calor para destruir a inflamação).

 

"Há uma técnica, ainda pouco utilizada, que parece interessante: a THD, ou desarterialização hemorroidária transanal guiada por Doppler. Com a ajuda de um aparelho de ultrassom, mede-se o fluxo sanguíneo e, depois, o cirurgião costura a veia em um ponto específico, cessando a causa da doença."

 

De uma maneira geral, a única alternativa para se livrar definitivamente da hemorroida externa é recorrer à remoção cirúrgica do excesso de tecido que causa a hemorragia e o prolapso, a chamada hemorroidectomia. A intervenção não requer anestesia geral e exige um curto período de internação, que normalmente não ultrapassa 24 horas. A dor no pós-operatório é controlada com analgésicos adequados.

 

Uol