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hospitaltiberio1522013Pelo segundo ano consecutivo os hospitais regionais estaduais de referência do Piauí registraram baixo número de transferências para Teresina durante o carnaval, em relação à quantidade de atendimentos no período. Foram atendidas 8.755 pessoas com apenas 100 remoções, o que representa 1% do total. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, 15, pela Secretaria de Estado da Saúde.

 

Cidades como Oeiras e Curimatá não transferiam nenhum paciente para a capital durante a folia de momo. As remoções que aconteceram no Hospital Julio Borges de Macedo, em Curimatá, foram direcionadas para o município de Bom Jesus. Em Floriano foram 1.867 atendimentos e nove transferências.

 

“Isso mostra, de forma inequívoca, que a resolutividade está acontecendo de forma consolidada e que o problema está sendo resolvido na própria região. Se o hospital não pode atender o caso, por ser de média ou alta complexidade, encaminha para a cidade mais próxima que possui recurso para isso. Foi o caso de Curimatá”, destacou o secretário Ernani Maia.

 

A unidade que mais transferiu paciente foi o Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri. Entre os dias 8 e 13 de fevereiro, dos 692 atendimentos, 547 foram realizados no pronto-socorro e apenas 20 pacientes foram transferidos para a capital.

 

“Organizamos uma escala com dois médicos plantonistas no pronto-socorro, um para atender as urgências e outro os casos conforme a classificação de risco”, afirmou a diretora do Chagas Rodrigues, Luciana Silva.

 

Em Parnaíba, cidade que ao lado de Luis Correia forma o maior carnaval do estado, encaminhou para Teresina apenas dois pacientes. “No litoral e em Floriano demos suporte com ambulâncias para ajudar no atendimento, caso fosse preciso, além do SAMU”, disse o diretor de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar, Telmo Mesquita.

 

O diretor do hospital Gerson Castelo Branco, Arlen de Araújo Veras, de Luzilândia, comemorou o baixo índice de remoção no município. “As intercorrências decorrentes de acidentes e brigas aqui foram somente três, sendo somente uma remoção de extrema urgência decorrente de uma facada. No total, foram 101 atendimentos e 05 remoções”, afirmou, acrescentando que em Luzilândia houve uma redução de aproximadamente 50% nos acidentes de moto com traumatismo craniano. “Isso graças a uma campanha de conscientização do uso de capacetes, realizada por entidades governamentais e comércio”, comentou.

 

Em Teresina, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) recebeu um paciente de Floriano, um de Campo Maior e 13 do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) durante o carnaval.

 

“Esses números mostram o avanço da saúde do Piauí. O Hospital de São Miguel do Tapuio, por exemplo, transferiu apenas um paciente. Isso é extremamente positivo”, ressalta o superintendente de assistência a Saúde da Sesapi, Pedro Leopoldino.

 

Ainda de acordo com o superintendente, a maioria das transferências é de pacientes que já estavam internados nas unidades de saúde. “Muitos deles são pacientes crônicos. Consequência mesmo do carnaval, foram poucas as transferências”, finalizou.

 

Veja os dados

 

 

govpi

 

bebarFim de semana, festa animada e diversão com os amigos formam o clima perfeito para exagerar no consumo de bebida alcoólica. Quem bebe esporadicamente - o famoso "bebedor social" - muitas vezes acredita que beber algumas doses a mais de vez em quando não fará mal. Mas, segundo um estudo realizado pelo Scripp´s Research Institute da Califórnia (EUA), a ingestão de grandes quantidades de álcool de uma só vez afeta o cérebro da mesma forma que o consumo frequente.

 

"É muito comum escutar a pessoa dizer que só bebe nos finais de semana, então não tem problema. Mas isso não é verdade, esse comportamento é de risco e representa um perigo real", alerta a psiquiatra Carla Bicca, conselheira da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).

 

Esse padrão de uso pesado de álcool por tempo determinado (um fim de semana, por exemplo) é chamado pelos especialistas de uso "binge" de álcool, ou, em português, "BPE" (beber pesado episódico). Ele é definido pelo consumo de cinco ou mais doses de bebida alcóolica de uma só vez pelos homens, e de quatro ou mais doses para mulheres. E também é usado para indivíduos que bebem até a embriaguez.

 

De acordo com Bicca, esse comportamento é mais arriscado que o de pessoas que bebem doses moderadas com frequência. "Essas pessoas acabam se expondo a mais situações de risco, como acidentes de trânsito, sexo sem proteção e brigas, além de correr um risco maior de infarto agudo do miocárdio e overdose alcóolica, o que pode até mesmo levar ao coma e à morte".

 

"O produto é considerado eficiente", assegurou Barbosa. Mas, o avanço do número de casos colocou em dúvida a durabilidade da proteção. Uma das hipóteses é a de que, com passar dos anos, a vacina perca a eficácia, deixando vulneráveis adultos jovens. Essa população poderia apresentar a forma mais leve da doença, muitas vezes sem sintomas importantes. "A hipótese é a de que a doença nem seja notada. E esse grupo poderia passar o vírus para crianças que ainda não estão totalmente protegidas contra a doença."

 

A vacinação de gestantes pretende aumentar a proteção dos bebês, que começaria a ser feita ainda durante a gestação. Em março, o governo deverá se reunir com fabricantes para definir a compra da vacina."Chamada de DTP acelular, ela é diferente daquela usada nos bebês. Tem uma produção menor", afirmou o secretário. A expectativa é de que 4 milhões de gestantes sejam imunizadas.

 

A coqueluche é transmitida principalmente pelo contato com gotículas de secreção eliminadas ao tossir, falar e espirrar. A doença, transmitida por bactéria, apresenta como primeiros sintomas catarro, febre baixa, espirro, falta de apetite e tosse noturna. Se não tratada, ela pode levar à morte.

 

Uol

Gestantes brasileiras passarão a ser vacinadas contra coqueluche a partir deste ano. A estratégia é uma reação ao avanço da doença, que dobrou no país em 2012. De janeiro a dezembro, 4.453 pacientes tiveram a infecção confirmada. No ano anterior, foram 2.258 casos. As mortes também aumentaram. Em 2011 foram 56 e ano passado, 74.

 

Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou um alerta sobre a situação da doença no país, pedindo para que profissionais de saúde fiquem atentos e, diante dos sintomas da doença, passem a pedir exame para confirmação da infecção. "Quando diagnosticada precocemente, o tratamento é bastante eficaz", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

 

Barbosa afirmou não haver uma razão definida para o aumento dos casos da doença, fenômeno que, segundo ele, ocorre também em outros países. "Nos Estados Unidos, o pico ocorreu em 2010, com 27.550 infecções confirmadas", relatou.

 

Estatísticas mostram que o número de crianças imunizadas vem caindo desde 2010. Mesmo assim, o secretário descarta que o aumento de casos esteja associado a uma menor cobertura vacinal. "A maior parte dos casos foi registrada entre menores de seis meses, quando o esquema terapêutico ainda não está completo."

 

A estratégia de prevenção da coqueluche atualmente é baseada na imunização de crianças. São três doses da vacina pentavalente (que protege também contra difteria, tétano, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B), aplicadas a partir de dois meses. A última dose é dada aos 8 meses.

 

"O produto é considerado eficiente", assegurou Barbosa. Mas, o avanço do número de casos colocou em dúvida a durabilidade da proteção. Uma das hipóteses é a de que, com passar dos anos, a vacina perca a eficácia, deixando vulneráveis adultos jovens. Essa população poderia apresentar a forma mais leve da doença, muitas vezes sem sintomas importantes. "A hipótese é a de que a doença nem seja notada. E esse grupo poderia passar o vírus para crianças que ainda não estão totalmente protegidas contra a doença."

 

A vacinação de gestantes pretende aumentar a proteção dos bebês, que começaria a ser feita ainda durante a gestação. Em março, o governo deverá se reunir com fabricantes para definir a compra da vacina."Chamada de DTP acelular, ela é diferente daquela usada nos bebês. Tem uma produção menor", afirmou o secretário. A expectativa é de que 4 milhões de gestantes sejam imunizadas.

 

A coqueluche é transmitida principalmente pelo contato com gotículas de secreção eliminadas ao tossir, falar e espirrar. A doença, transmitida por bactéria, apresenta como primeiros sintomas catarro, febre baixa, espirro, falta de apetite e tosse noturna. Se não tratada, ela pode levar à morte.

 

Uol

A teoria de que a proibição de fumar em locais públicos diminuiria o número de crianças nascidas prematuramente foi fortalecida por uma nova pesquisa.

 

Um estudo de 600 mil partos descobriu três quedas sucessivas no número de bebês nascidos com menos de 37 semanas - cada uma das reduções ocorrendo após uma nova fase de aplicação de leis antifumo.

 

De acordo com a publicação científica British Medical Journal, as tendências de queda não foram encontradas em períodos anteriores às proibições.

 

O estudo, feito pela Universidade Hasselt na Bélgica, acontece depois que uma pesquisa escocesa de 2012 encontrou um padrão semelhante.

 

No entanto, os especialistas escoceses não conseguiram determinar com certeza se a lei antifumo era a causa da mudança, porque os partos prematuros começaram a diminuir antes da proibição.

 

Já era conhecido o fato de que o hábito de fumo da mãe provoca redução de peso no bebê e aumenta o risco de nascimento prematuro.

 

Quedas sucessivas

 

No levantamento mais recente, os pesquisadores conseguiram analisar a taxa de partos prematuros após cada fase de uma lei antifumo implantada na Bélgica.

 

Lugares públicos e a maior parte dos locais de trabalho foram sujeitos às primeiras proibições em 2006, seguidos pelos restaurantes em 2007 e por bares que servem refeições em 2010.

 

Descobriu-se que a taxa de nascimentos prematuros caía a cada fase da proibição, com mais impacto após a aplicação em restaurantes e bares.

 

Depois das fases de 2007 e 2010, os partos prematuros caíram cerca de 3% em cada período.

 

No geral, isso corresponde a seis partos prematuros a menos em cada mil nascimentos.

 

As mudanças não puderam ser explicadas por outros fatores - como a idade e os status socioeconômico das mães ou efeitos populacionais como mudanças na poluição do ar ou epidemias de gripe.

 

O estudo também não encontrou ligações entre as leis antifumo e o peso dos bebês.

 

O pesquisador Tim Nawrot, que conduziu a pesquisa na Universidade de Hasselt, disse que até mesmo uma pequena redução do tempo de gravidez já havia sido relacionada em outros estudos a condições de saúde adversas na infância e na vida adulta.

 

"Porque as proibições aconteceram em três momentos diferentes, pudemos mostrar que há um padrão consistente de redução do risco de parto prematuro", disse.

 

"Isso dá suporte à ideia de que as leis antifumo trazem benefícios à saúde pública desde os primeiros momentos da vida."

 

 Uol

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