utishu1642013O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi inaugurado em novembro de 2012 e está equipado com um moderno sistema de dez Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Porém, cinco meses após a inauguração, nenhuma delas funcionou até agora. A causa da ociosidade é a falta de profissionais treinados para lidarem com os equipamentos.

 

Para a inauguração do HU, foram contratados mais de 300 profissionais. Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), contratada para gerenciar a unidade de saúde, atualmente, o quadro de funcionários atende somente a demanda de realização de, aproximadamente, duas mil consultas semanais, totalizando mais de oito mil consultas por mês.

 

O HU funciona com atendimento ambulatorial em oito especialidades médicas por intermédio de contrato entre o SUS (Sistema Único de Saúde), a EBSERH e a Secretaria Municipal de Saúde. O encaminhamento dos pacientes para a realização de consultas no hospital é feito pela Secretaria Municipal de Saúde, a partir de agendamento pela central de marcação de consultas do SUS.

 

O concurso público realizado pela EBSERH para contratação de 1.054 profissionais está em fase final.  A partir do ingresso dos profissionais, a previsão é de que no mês de maio sejam abertos os serviços de internação e ampliados os atendimentos e cirurgias ambulatoriais atualmente em funcionamento. Serão abertos 50 leitos de internação clínico-cirúrgicos, dez leitos de UTI e uma sala de cirurgia.

 

Inicialmente, a sala de cirurgia realizará procedimentos em Ginecologia e Obstetrícia, dando suporte aos atendimentos ambulatoriais nestas especialidades e servirá de suporte para possíveis necessidades de apoio cirúrgico aos pacientes internados. De acordo com a EBSERH, a partir do início das internações clínicas e cirúrgicas, os serviços serão abertos e ampliados de forma progressiva com a segurança necessária para o atendimento à saúde da população.

 

Enquanto isso, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) localizado na zona Sul de Teresina, as pessoas morrem na fila de espera por falta de vagas nas UTIs do hospital, que estão sempre lotadas. O HUT possui uma fila de espera de oito a dez pessoas por dia aguardando para ocuparem um leito de UTI. Atualmente, são três Unidades de Tratamento Intensivo, com 26 leitos insuficientes para atender a demanda. O funcionamento das UTIs do Hospital Universitário irá contribuir para desafogar os corredores do HUT, e principalmente, ajudar os pacientes que precisam de tratamento intensivo.

 

 

Diário do Povo

A dor nas costas é uma das queixas mais comuns dos brasileiros – segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), por conta do estilo de vida da população, 80% das pessoas tem, teve ou terá dor nas costas em algum momento da vida. Em uma enquete entre os leitores do site do Bem Estar, esse número foi ainda maior: 95% disseram que sentem dores nas costas.

 

Um dos fatores que pode causar esse problema é o jeito de dirigir, andar de moto ou até mesmo de ônibus, como alertou o ortopedista e cirurgião Raphael Pratali no Bem Estar desta terça-feira, 16. Segundo o médico, o impacto dentro do veículo acontece principalmente por causa das ruas esburacadas, recapeadas e irregulares. Isso porque, durante o trajeto, a vibração do carro provoca impactos repetitivos na coluna. Por causa disso, o disco que fica entre as vértebras vai se desgastando e perdendo sua capacidade de amortecimento, o que provoca a dor.

 

O problema pode ser ainda maior para pessoas os motociclistas, que não têm onde apoiar a coluna.

 

Nesse caso, é preciso uma atenção maior e a consciência de que a coluna deve ser protegida com exercícios físicos, alongamento e reeducação postural. A dica do médico é que, ao dirigir uma moto, a pessoa estique mais os braços para que as costas fiquem mais retas, perpendiculares ao banco – nunca ela deve ficar com a cabeça próxima do guidão e com as costas curvadas.

 

Já dentro do carro, existem algumas medidas simples que podem proteger a coluna de lesões e até mesmo evitar traumas em caso de acidentes. A dica principal é que o motorista sempre recue o bumbum até ele encostar no banco, para a coluna ficar reta. Além disso, o encosto de cabeça deve estar mais ou alto ou na mesma altura da cabeça, para que ela possa ser apoiada por completo – caso o encosto esteja muito baixo, no caso de uma batida, a cabeça pode ser arremessada para trás e o pescoço pode se chocar contra o encosto, o que pode causar fraturas cervicais e lesões da medula, aumentando o risco do motorista ou passageiro ficar tetraplégicos.

 

O cinto de segurança também deve ser bem colocado, apoiado no ombro e não em volta do pescoço – para evitar enforcamento e fraturas caso haja um acidente. Em relação às pernas, é importante que elas estejam a uma distância considerável dos pedais para que os joelhos permaneçam sempre dobrados, posição mais segura em caso de batidas. No caso do ônibus, o passageiro deve segurar sempre a barra na altura do ombro para evitar que o corpo fique desajustado.

 

No entanto, é preciso saber que os cuidados com a postura não devem ser tomados apenas no carro, moto ou ônibus, mas em todos os momentos da vida, como por exemplo, na hora de dormir. Nesse caso, o travesseiro é um grande amigo para evitar dor nas costas – a dica é que ele não seja muito fino nem muito macio para não alterar a curvatura da coluna. O ideal é que o travesseiro seja da altura entre a cabeça e o ombro para que o sono seja melhor e, dessa maneira, a coluna tenha mais tempo para “descansar”.

 

A pediatra Ana Escobar alertou também para o uso de calçados. O ponto positivo foi para o tênis que, segundo a médica, é o melhor sapato para a saúde da coluna por causa da sua capacidade de amortecimento.

 

Por outro lado, o ponto negativo vai para os sapatos com salto alto – de acordo com o ortopedista Raphael Pratali, para ser seguro, o calçado deve ter no máximo 4 centímetros de altura; caso contrário, a mulher pode sobrecarregar a coluna.

 

Outra dica importante é o uso de um caixote para quem faz uma atividade em pé por muito tempo, como lavar louça, passar roupa ou também cozinhar. Com o caixote, a pessoa pode apoiar um dos pés e ir alternando para prevenir dores e aumentar a capacidade que ela tem de ficar naquela mesma posição.

 

g1

cueca1642013A circuncisão pode reduzir pela metade o risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo transmissão do vírus HIV, de acordo com uma pesquisa da Universidade George Washington, nos Estados Unidos. Isso porque diminui os níveis de bactérias que causam infecções. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

Os cientistas analisaram amostras de homens circuncidados e não-circuncidados de Uganda. Constatou-se que, um ano após o procedimento cirúrgico, a carga total de bactérias caiu significativamente.

 

“A mudança é dramática. Você remove o prepúcio e a quantidade de oxigênio aumenta, diminui a umidade. Estamos mudando o ecossistema”, disse o pesquisador Lance Price. Futuros estudos pretendem avaliar os mecanismos de transmissões de doenças e buscar alternativas para a circuncisão com o mesmo impacto biológico.

 

 

Ponto a ponto ideias

A Sesapi informa que o atraso na chegada da vacina contra a gripe foi ocasionado pelo próprio Ministério da Saúde, que está enfrentando problemas com o laboratório fabricante. O MS disponibilizou apenas 30% para o Piauí, que já foram distribuídos. Nesta terça-feira, 16, chegam mais 30%. Até o dia D, que acontece sábado, todos os municípios já devem estar abastecidos com 60% do estoque previsto.

 

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza 2013 tem como objetivo vacinar 576.986 piauienses, que compõem o grupo de risco. Nesta edição, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinados os trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento para a influenza, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a menores de 2 anos, as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e a população privada de liberdade.

 

Com o slogan Quem lembra da vacina se protege da gripe, a Campanha acontece no período de 15 a 26 de abril.

 

sesapi