proteinas342013Ingerir proteína é fundamental para manter o corpo funcionando, mas é preciso muito cuidado com o excesso. Algumas pessoas recorrem a dietas restritivas em proteína para perder peso, ganhar massa magra ou melhorar o desempenho da musculação, mas esse excesso pode sobrecarregar o rim, entupir artérias e até mesmo prejudicar o coração, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta quarta-feira, 3.

 

De acordo com o médico, uma alimentação rica em proteína realmente ajuda a emagrecer em um curto prazo de tempo, principalmente porque faz a pessoa perder muita água. Mas em longo prazo, traz resultados ruins porque a falta de outros elementos, como o carboidrato, pode provocar também falta de energia, fraqueza, constipação, mau hálito e diversos outros problemas para a saúde. Além disso, ao voltar a consumir esses outros alimentos, ela pode logo ganhar todo o peso que perdeu, o que mostra que não vale a pena.

 

Isso acontece também com os outros elementos. Por exemplo, uma dieta rica em carboidrato pode aumentar os radicais livres no organismo e, no caso da gordura, a ingestão excessiva pode causar placas na artéria. Por isso, os médicos recomendam sempre que, para manter uma dieta segura e saudável, estejam presentes no prato todos os grupos alimentares, mas sempre em moderação.

 

No caso de quem pratica esporte ou musculação, o consumo maior de proteína realmente se faz necessário porque o organismo as utiliza para construir e reparar o tecido muscular, favorecendo o ganho de massa magra. O programa mostrou a história do adolescente Jackson, de 16 anos, que mora em São José dos Campos e recorreu ao consumo de proteína na dieta para ganhar massa magra. Porém, o jovem se consultou com uma nutricionista antes de tomar qualquer atitude, como mostrou a reportagem.

 

De acordo com a pediatra Ana Escobar, o excesso de proteína para quem quer ganhar massa magra, seja através da alimentação ou também da suplementação – muito comum nas academias -, também pode sobrecarregar os rins da mesma maneira. Fora isso, ingerir uma quantidade exagerada de proteína pode também ser uma medida inútil porque o organismo acaba não aproveitando e eliminando o excesso através da urina.

 

A médica comentou também sobre o consumo de proteína na infância – a criança deve consumir leite materno e só a partir do 1º ano de idade, o leite integral. Essa medida é importante para evitar danos aos rins que podem ser irreversíveis na vida adulta.

 

De acordo com o nefrologista Décio Mion, a recomendação é que a pessoa consuma 1 grama de proteína por quilo que pesa. Por exemplo, quem tem 70 kg deve consumir 70 gramas de proteína diariamente. Porém, existem casos atípicos como um churrasco ou um almoço em uma churrascaria que contribuem para os excessos.

 

A repórter Daiana Garbin acompanhou a família Monari em uma reunião de domingo e, após duas horas de refeição, mostrou que a quantidade de proteína ingerida ultrapassou muito o limite diário recomendado - por exemplo, um membro da família chegou a comer 781 g só de proteína. No estúdio, o endocrinologista Alfredo Halpern mostrou como deve ser um cardápio saudável de uma dieta de 2.000 kcal para uma pessoa de 70 kg, com a quantidade ideal de proteína para ser consumida, sem contar os carboidratos e outros nutrientes. Veja abaixo:

 

Café da manhã

1 ovo mexido

1 copo de leite

 

Almoço

100 g (peso cru) de filé mignon grelhado

 

Lanche

8 castanhas de caju

 

Jantar

80 g (peso cru) de filé de frango grelhado

 

G1

A Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) vai realizar, no período de 8 a 12 de abril, em Floriano, o Curso de Capacitação de Vigilância Sanitária e Inspeção em Serviços e Produtos.

 

A capacitação, que vai acontecer no auditório em um  Hotel, nos turnos manhã e tarde, é uma continuidade ao processo de descentralização das ações de vigilância sanitária, com o objetivo de instrumentalizar as Visas municipais nas atuações de baixa complexidade e aprimorar os conhecimentos dos profissionais no momento das fiscalizações, nos serviços de alimentação, drogarias, clínicas de fisioterapias, salões de beleza, entre outros estabelecimentos.

 

Destinado para coordenadores ou técnicos das vigilâncias, o curso vai reunir cerca de 40 municípios daquela região. “A participação desses profissionais é muito importante para a consolidação das ações dentro do Sistema Único de Saúde”, destacou a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.

 

Ainda de acordo com a diretora, a Vigilância Sanitária deve realizar a mesma capacitação em outros municípios, até o mês de junho. “Esse curso vai se estender e deve acontecer ainda nos municípios de Picos, Piripiri, Valença do Piauí e São Raimundo Nonato. As datas serão divulgadas posteriormente”, finalizou.

 

 

Da Editorias de Cidades

 

As sementes são importantes fontes de vitaminas e fibras e ainda podem colaborar para reduzir o colesterol e melhorar a digestão. Elas são pequenas, mas cheias de nutrientes. Não carregam muito sabor, mas são poderosas aliadas da boa nutrição. Veja quais não devem ficar de fora da dieta, segundo o site Fitsugar.

 

 

Sementes de abóbora

 

Boas fontes de proteínas e fibras, potássio e magnésio. Segundo pesquisas, ajudam a baixar o mau colesterol e a manter a boa saúde da próstata.

 

 

 

Sementes de chia

 

São ricas em ácidos graxos, proteínas, fibras e cálcio. Podem ser consumidas sobre saladas, iogurtes ou usadas em receitas, como pães e bolos.

 

 

 

Sementes de linhaça

 

Boas fontes de ômega-3, que podem ajudar a reduzir inflamações, baixar o mau colesterol, controlar a pressão sanguínea, entre outros benefícios. Recomenda-se consumir sobre saladas, cereais ou ainda em pratos assados.

 

 

 

Sementes de girassol

 

Um punhado delas fornece boa dose de magnésio, selênio e vitamina E

 

 


Terra

 

repelente242013Os mosquitos e pernilongos são bem pequenos, mas incomodam muito. Para espantá-los, existem opções de repelentes físicos, elétricos ou até mesmo caseiros. Porém, é importante saber que os produtos industrializados são muito mais eficientes do que receitas caseiras, com cravos, álcool ou óleos, por exemplo, principalmente na prevenção das picadas de mosquitos que causam doenças, como o da dengue. No caso dos produtos para a pele, eles funcionam do mesmo jeito que o protetor solar, ou seja, devem ser reaplicados para manter a proteção e ter um melhor resultado, como explicou o dermatologista Hélio Miot no Bem Estar desta terça-feira, 2. De maneira geral, a dica é reaplicar o produto a cada 2 ou 3 horas.

 

No entanto, se a temperatura estiver acima de 30 graus, se a pessoa estiver suando ou entrar no mar, por exemplo, esse período diminui e o ideal é usar o produto à base de picaridina. De acordo com o médico, vale ressaltar que quanto mais tempo a pessoa ficar em um ambiente com mosquitos ou pernilongos, mais vezes ela terá que repassar o repelente para se proteger das indesejáveis picadas.

 

Segundo o dermatologista Vidal Haddad Júnior, vale lembrar que os repelentes não matam os mosquitos, apenas os espantam. Porém, o fato de afastar o inseto não garante o quanto consegue afastá-lo, ou seja, se a pessoa foi picada usando o repelente, com certeza, seria muito mais se não estivesse com ele. Entre os fatores que mais atraem os mosquitos estão o cheiro e a cor da pele. Isso porque eles têm receptores em suas antenas que os direcionam para odores fortes e pontos de luz – ou seja, quem tem a pele mais clara costuma sofrer mais com as picadas. Por isso, os repelentes elétricos que fazem barulho não são eficazes já que os insetos não são movidos por som, apenas pelo cheiro, luz ou também pela temperatura do corpo.

 

De acordo com os dermatologistas, pessoas que têm asma ou rinite também têm maior sensibilidade às picadas, ou seja, costumam ficar mais vermelhas e com mais coceira. Nesse caso, é ainda mais importante o uso do repelente.

 

Existem ainda produtos específicos para gestantes e também animais de estimação, como coleiras com odores que repelem insetos. Porém, não é indicado usar repelente em bebês menores de um ano – nesse caso, a dica de proteção são as mosquiteiras ou panos para cobrir a pele. A partir dessa idade, podem ser escolhidos produtos com baixas concentrações.

 

O infectologista Caio Rosenthal explicou, no entanto, que o repelente físico age de maneira diferente nos insetos – por exemplo, não são muito eficazes contra abelhas e vespas. No caso do Aedes aegypiti, mosquito da dengue, como ainda não há vacina disponível, além do repelente, é importante tomar outras medidas preventivas, como evitar o acúmulo de água parada e materiais descartáveis. Fora isso, é bom também entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana e guardar recipientes virados de cabeça para baixo, além de usar a mosquitérica mostrada no programa.

 

 

Fora o repelente para passar na pele, existem também diversas outras maneiras de espantar os mosquitos dentro de casa. Uma delas é o repelente elétrico, que pode ser aplicado apenas em ambientes com menos de 10 metros quadrados, como explicou o dermatologista Hélio Miot. Porém, algumas pessoas usam receitas caseiras para acabar com os indesejáveis insetos, como mostrou o programa.

 

Veja abaixo algumas dessas receitas que até podem ajudar a acabar com os mosquitos durante o verão, mas não são mais eficientes que os repelentes industrializados, principalmente no combate ao mosquito da dengue:

 

Cravos + álcool + óleo

Cheiro forte espanta os insetos. Por isso, o odor dos óleos essenciais pode confudi-los, assim como o cravo, a citronela, a andiroba, a manjerona e a malva, mas essas medidas não duram muito tempo.

 

Vitamina B

Ingerir muita vitamina B faz com que o corpo libere um odor “repelente”, mas é um efeito muito pequeno se comparado aos produtos industrializados.

 

Casca de laranja no aparelho

A laranja libera uma substância que tem um cheiro forte e pode confundir os insetos.

 

Vinagre

Não tem eficácia.

 

Repelentes à base de plantas

Funcionam, mas protegem dezenas de vezes menos do que os industrializados.

 

G1