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vacina2342013A campanha de vacina contra a Gripe atingiu 83,01 % no Piauí. O número supera a meta recomendada pelo Ministério da Saúde, que é de 80%. Alguns municípios do Estado como Socorro do Piauí, Passagem Franca, Angical do Piauí, Cocal de Telha e Lagoa do Piauí chegaram a superar os 100% de cobertura.

 

De acordo com a coordenadora estadual de imunização, Doralice Lopes, esses municípios já podem encerrar a campanha nos postos. “Porém, aqueles municípios que ainda não atingiram a meta, devem continuar com a vacina até o próximo dia 31”, declara.

 

Doralice ressalta que há também a necessidade de reforçar a vacina para as gestantes, que registrou apenas 69,76% de cobertura no estado, abaixo da meta estipulada.

Por grupos, a cobertura vacinal alcançou os seguintes índices:

 

Crianças: 86,13%

Trabalhadores em Saúde – 85,66%

Gestantes- 69,76%

Puérperas- 86,49%

Idosos- 83,37%

 

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza 2013 teve como objetivo vacinar 576.986 piauienses que compõe o grupo de risco. A Influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral que apresenta potencial para levar a complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco. As campanhas de vacinação para essa gripe são realizadas no país desde o ano de 1999. Para 2013, a meta do Ministério da Saúde era vacinar aproximadamente 39,2 milhões de pessoas em todo o país.

 

Sesapi

Foto: divulgação

Você já parou para analisar como andam os batimentos do seu coração? Em repouso, é normal que o coração bata 80 vezes por minuto. Porém, em algumas pessoas, essa frequência pode ser um pouco mais lenta e, nesse caso, pode ser indicado o uso de um marca-passo, um dispositivo que regula os batimentos cardíacos. No entanto, como foi explicado no Bem Estar desta terça-feira, 21, existem marca-passos que podem ajudar a tratar outros problemas além do coração, como dores crônicas, alterações na bexiga, tremores provocados por alterações no cérebro e até mesmo o soluço, se for crônico.

 

No entanto, como explicou o cardiologista Roberto Kalil, para cada um desses problemas, há um dispositivo diferente, ou seja, o marca-passo do coração não funciona para tratar dores crônicas ou vice-versa.

 

No caso de problemas cardíacos, ele pode ser indicado para quem tem arritmia, que causa alterações no ritmo dos batimentos, uma condição que pode ser benigna ou maligna.

 

Porém, como explicou a cardiologista Cecília Barcellos, quem tem esse dispositivo precisa fazer controle e manutenção adequada para que ele seja aproveitado do melhor jeito possível. Os marca-passos podem, por exemplo, prever encontros periódicos com os médicos para que eles possam avaliar como está o desempenho do coração elétrico e, se for o caso, eventualmente aumentar a frequência, diminuir, ligar ou desligar sensores. Fora isso, hoje em dia, os marca-passos são capazes de registrar arritmias e deixar acessíveis as informações para os médicos depois.

 

Quem usa marca-passo, inclusive, pode e deve fazer atividade física regularmente, sem restrições, como explicou o cardiologista Roberto Kali. É o que faz o missionário Alexandre Prado, que nasceu com um problema no coração e se sentia fraco sempre que ia fazer alguma atividade física. Para contornar o problema, ele colocou o marca-passo aos 10 anos de idade, o que o possibilitou realizar diversos exercícios que antes ele não conseguia, como mostrou a reportagem do Phelipe Siani.

 

Soluço

O funcionário público Luciano Bragança começou a soluçar em dezembro de 2009 e imaginou que passaria logo, mas as crises começaram a ficar cada vez mais frequentes. Por causa do problema, a vida de Luciano mudou muito: para almoçar, ele passou a precisar de um copo de água por perto para não engasgar com a comida, por exemplo.

 

Segundo o neurocirurgião Nilton Alves Lara, quando o soluço passa de 24 horas, pode se tornar crônico e diversas causas podem estar relacionadas, como tumores cerebrais, irritação do diafragma ou até mesmo problemas pulmonares. Um dos tratamentos que vêm sendo estudados é o uso de um marca-passo, que pode ser até uma saída para o caso do Luciano.

 

 

G1

massagemO parto é um momento extremamente estressante para o bebê, principalmente para os prematuros que ainda têm o sistema nervoso imaturo e não são capazes de controlar a resposta ao estresse.

 

Se o parto é estressante, imagine, então, estar em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal? A ventilação mecânica, os procedimentos médicos e a separação da mãe fazem com que a UTI seja um ambiente difícil para o bebê.

 

Para diminuir essa sensação, pesquisadores da Universidade de Louisville, no estado americano Kentucky, descobriram que receber uma massagem terapêutica, com pressão moderada, envolvendo e acariciando o bebê seguida de flexão e extensão das articulações dos braços e pernas, aumentou a frequência cardíaca dos bebês do sexo masculino - um dos fatores que mede o desenvolvimento do sistema nervoso dos bebês prematuros - e, consequentemente, melhorou a capacidade do cérebro de responder ao estresse.

 

No entanto, o estudo, publicado no jornal científico Early Human Development, revelou que o mesmo não aconteceu com as meninas prematuras. Segundo os cientistas, essa diferença da resposta às massagens pode ser explicada pelos hormônios.

 

Ainda que outros estudos sejam necessários para comprovar o efeito benéfico da massagem em prematuros, vale lembrar que acariciar o bebê, independente da idade, nunca é demais. Afinal, o toque, o vínculo e o carinho só fazem bem, não é mesmo?

 

G1

virusaidsEm 2011, o mundo registrou os 30 anos da epidemia da Aids, já que em 1981 foram notificados os primeiros casos da doença que causava imunodeficiência severa e afetava especialmente homens gays. Mas foi em 20 de maio de 1983 que o cientista Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França,  isolou pela primeira vez o vírus causador da doença - uma história que ficou marcada pela rivalidade com o americano Robert Gallo, então ligado ao Instituto Nacional do Câncer dos EUA.

 

Desde o início da década de 1980, Montagnier e Gallo estavam debruçados em estudos para descobrir o causador da doença, transmitida sexualmente e por sangue contaminado. Ambos sabiam que se tratava de um retrovírus e chegaram a trocar amostras. Alguns meses após o relato do cientista francês, em abril de 1984, os EUA divulgaram que Gallo havia descoberto o vírus da Aids, e que ele seria diferente do identificado pelos pesquisadores franceses, que reagiram.

 

Descobriu-se, mais tarde, que o americano estava trabalhando com uma amostra que tinha sido contaminada no laboratório de Montagnier. No final das contas, o mérito da descoberta acabou dividido entre o Instituto Nacional de Saúde dos EUA e o Instituto Pasteur.

 

Só em 2008, contudo, que a disputa teve um ponto final, com a entrega do Nobel de Medicina a Montagnier e sua colega, Françoise Barre-Sinoussi. Os cientistas franceses foram gentis e disseram que Gallo era igualmente merecedor do prêmio. O americano também foi educado e parabenizou a dupla pela "honraria".

Três décadas depois, a Aids continua a ser uma doença sem cura, que causou a morte de mais de 30 milhões de indivíduos. Apesar dos avanços inegáveis no que se refere ao tratamento e na qualidade de vida dos pacientes, a Unaids (departamento das Nações Unidas voltado para a doença) alerta que há 34 milhões de pessoas convivendo com a enfermidade no mundo. E que, em países em desenvolvimento, ainda há muita gente sem acesso aos antirretrovirais.

 

Uol