Nessa quarta-feira, 17, será comemorado em todo o mundo o Dia do Hemofílico. A pessoa com hemofilia possui uma alteração genética e hereditária no sangue, caracterizada por um defeito na coagulação. O indivíduo com hemofilia não possui um dos fatores em quantidade ou qualidade suficiente para exercer suas funções. Por isso, o sangue da pessoa com hemofilia demora mais para formar um coágulo e, quando esse se forma, não é capaz de fazer o sangue parar de escorrer pelo local da lesão.
Os sintomas da hemofilia são os sangramentos, principalmente, dentro das juntas e músculos. As pessoas com hemofilia grave têm hemorragias espontâneas, ou seja, repentinas e sem causa aparente. As simples atividades normais da vida diária, como caminhar e correr, podem produzir hemorragias espontâneas, fazendo surgir hematomas que podem levar a problemas graves. Extração dentária também deve ser prevenida, devendo ser realizada por profissionais experientes em hemofilia.
E para lembrar o Dia Mundial do Hemofílico, a Associação dos Hemofílicos do Estado do Piauí (AHEPI) convida a todos a participarem da comemoração referente à data, nesta quarta-feira (17), no auditório do Hemocentro do Piauí (Hemopi).
Beber suco de beterraba todos os dias pode ajudar as pessoas que sofrem de pressão alta, segundo pesquisadores. Eles descobriram que um copo diário da bebida pode diminuir a pressão em 7%. As informações são do Daily Mail.
Isso acontece por conta dos níveis naturalmente elevados de nitrato no alimento, substância também encontrada em repolho, aipo e outros vegetais de folhas verdes, como espinafre.
O estudo envolveu oito mulheres e sete homens com pressão entre 140 e 159 mm Hg, que não tomavam medicamentos para o problema. Os participantes ingeriram 250 ml de suco de beterraba ou de água contendo uma pequena quantidade de nitrato, e tiveram a pressão monitorada por 24 horas, segundo aponta um relatório do jornal Hypertension da American Heart Association.
Para o estudo, o suco de beterraba continha 0,2 g e nitrato, nível correspondente a uma bacia de alface ou duas beterrabas. “Ficamos surpresos porque foi necessária uma baixa quantidade de nitrato para um efeito tão grande“, disse Amrita Ahluwalia, líder do estudo e professor de farmacologia vascular na Escola de Medicina de Londres.
Comer alimentos ricos em nitrato desencadeia uma série de reações químicas no sangue, o que pode aumentar o oxigênio no organismo. “Nossa esperança é que a ingestão maior de legumes com alto teor de nitrato pode ser uma mudança simples no estilo de vida que melhora a saúde cardiovascular”, comemorou Amrita.
Pesquisas anteriores também mostraram que a beterraba aumenta a resistência e pode impulsionar o fornecimento de sangue para áreas vitais do cérebro.
Pessoas com mais de 65 anos são mais propensas a sofrer perda de memória e falta de estabilidade ao beber que as mais jovens. Essa é a conclusão de um estudo da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos. Os dados são do jornal Daily Mail.
Os pesquisadores testaram o impacto do álcool em ratos de laboratório e concluíram que os mais velhos sofrem mais os efeitos negativos do álcool. “Implicações de saúde, como quedas, acidentes e se esquecer de tomar remédio são muito fáceis de concluir”, disse o cientista Douglas Matthews.
Vale acrescentar que um levantamento recente da University College de Londres, na Inglaterra, revelou que milhões de adultos enganam-se em pensar que são bebedores modestos, quando consomem o suficiente para serem classificados como excessivos. Fora isso, sugere que cerca da metade da população adulta bebe muito.
Os alimentos fortificados são aqueles que recebem a adição de algum nutriente, como ferro, vitaminas, ômega 3, cálcio, fibras e ácido fólico. Essa adição ajuda a reforçar o valor nutritivo do alimento e ainda previne a deficiência desses elementos importantes para a saúde, como explicou o engenheiro de alimentos Guilherme Rodrigues no Bem Estar desta segunda-feira, 15.
Geralmente, farinhas, pães, bolos, sucos, iogurtes e leites são alguns dos tipos que são enriquecidos com essas substâncias. Por exemplo, no Brasil, toda farinha de trigo produzida tem que obrigatoriamente ser fortificada com ácido fólico – por isso, alimentos como pão de forma, bolos, macarrão, massas de pizza ou outros que levam farinha têm esse nutriente.
No caso do ácido fólico, o ginecologista José Bento ressalta que ele é importante principalmente para a mulher que pretende engravidar porque ajuda na formação do tubo neural do bebê – a deficiência desse nutriente pode levar a problemas de formação do feto ou até mesmo à anencefalia.
Por isso, quem quer ficar grávida deve aumentar a ingestão de ácido fólico 3 meses antes da gestação e manter essa dieta até o 3º mês de gravidez – depois disso, a mulher continua com uma suplementação, mas em menor quantidade.
Já o ferro também é importante para a saúde da mulher, não só na gravidez, mas também no período fértil. A deficiência desse nutriente é a causa mais freqüente de anemia nas mulheres, mas também nas crianças e idosos.
De acordo com o ginecologista José Bento, a carência de ferro pode causar também falta de ar, cansaço, fraqueza muscular, baixa imunidade, redução da capacidade de concentração, taquicardia, queda de cabelo, fraqueza nas unhas e até mesmo infertilidade.
Segundo o engenheiro de alimentos Guilherme Rodrigues, o ferro é um mineral de baixa absorção e, por isso, a indústria fortifica vários alimentos com ele, como a farinha de trigo, leites, bolachas recheadas e massas, por exemplo. No entanto, esse nutriente pode ser adquirido naturalmente através da carne, que é o alimento com maior absorção pelo organismo.
Os especialistas falaram também do ômega 3, um tipo de gordura, que tem ação antioxidante, faz bem para o cérebro e pode evitar doenças e controlar o colesterol, como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui. Entre os alimentos enriquecidos, está o ovo – nesse caso, a galinha é alimentada com uma ração rica em ômega 3 e o nutriente acaba sendo transmitido para o ovo, como mostrou a reportagem do Bem Estar.
Probióticos
No Bem Estar desta segunda-feira, 15, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui explicou também a importância desses microorganismos, presentes em alimentos que sofrem fermentação, como iogurtes, queijos, fermentos e vinhos, por exemplo. Se ingeridos em quantidades adequadas, os probióticos podem contribuir muito para o funcionamento intestinal e, por isso, são considerados como bactérias boas para a saúde.
Segundo o médico, o intestino é composto por bactérias boas e ruins que competem pelo mesmo alimento. A ingestão de antibióticos, maus hábitos alimentares ou contato com outros microorganismos podem causar o desequilíbrio dessas bactérias e trazer conseqüências como diarreia, desidratação e problemas de absorção dos nutrientes. Por isso, a ingestão dos alimentos com probióticos podem ajudar a manter esse equilíbrio – porém, para ser considerado probiótico, as bactérias dos alimentos precisam chegar vivas ao intestino.
Além dos probióticos, existem os prebióticos, que são tipos de fibras que servem de alimento para os probióticos no trato gastrointestinal; e também os simbióticos, que são uma junção de probióticos com prebióticos em um mesmo produto.