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Quer saber se é propensa a desenvolver anorexia? Basta prestar atenção em seu batimento cardíaco, de acordo com uma pesquisa da Faculdade Royal Holloway, da Universidade de Londres, na Inglaterra. Se percebê-lo bem, provavelmente está fora do grupo de risco. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

Os cientistas analisaram mulheres saudáveis, entre 19 e 26 anos. Quanto mais precisa for a percepção delas de seus próprios batimentos cardíacos, menor a chance de ter o distúrbio alimentar.

 

 “Há um perigo de que algumas mulheres podem desenvolver uma tendência excessiva para considerar seus corpos como objetos, negligenciando a valorizá-los por dentro, por sua competência física e saúde. As mulheres que se sentem ‘objetos’ são vulneráveis a distúrbios alimentares e a uma série de outras condições clínicas, como depressão e disfunção sexual”, disse o pesquisador Manos Tsakiris.

 

“Nós acreditamos que a medida de consciência corporal, que avalia quão bem as mulheres são capazes de ouvir os seus sinais internos, será uma adição valiosa para a investigação de se sentir objeto e saúde da mulher”, completou a cientista Vivien Ainley.

 

Ponto a ponto ideias

interna922013Um estudo publicado na quarta-feira, 6, na edição online do jornal da Academia Americana de Neurologia, “Neurology”, revela que utilizar um estimulador de nervo durante 20 minutos por dia pode reduzir a ocorrência de enxaquecas. O estimulador é colocado sobre a testa e proporciona um impulso elétrico sob o nervo supraorbital e não foram observados efeitos colaterais provocados pelo estímulo.

 

O estudo foi realizado em duas etapas. Na primeira, os pesquisadores acompanharam por um mês 67 pessoas que sofriam uma média de quatro ataques de enxaqueca por mês, sem oferecer-lhes nenhum tratamento. Em seguida, o grupo foi dividido em dois: uma parte recebeu o estímulo de 20 minutos diários durante três meses, enquanto ao restante foi dada um placebo - uma estimulação em níveis muito baixos para provocar qualquer efeito.

 

Os resultados revelam que aqueles que receberam a estimulação registraram menos dias de enxaqueca no terceiro mês, em comparação ao primeiro mês, quando não houve tratamento. A média mensal de fortes dores de cabeça caiu de 6,9 dias para 4,8 dias entre o grupo. O número não se alterou entre os que receberam o tratamento placebo.

 

Os pesquisadores então se debruçaram sob o número de pessoas que registraram uma redução na quantidade de dias com enxaqueca de 50% ou mais. Eles descobriram que 38% dessas pessoas receberam a estimulação, ante 12% que tratadas com placebo.

 

De acordo com os cientistas, o estudo abre caminho para a criação de novos tratamentos, que gerem menos incômodo do que os efeitos secundários dos atuais medicamentos para a enxaqueca.

 

"Os resultados são animadores, pois foram semelhantes aos das drogas que são utilizadas para prevenir a enxaqueca e que, muitas vezes, apresentam muitos efeitos colaterais. Além disso, frequentemente, os efeitos colaterais são tão ruins que fazem com que os pacientes deixem de tomar o medicamento", disse o autor do estudo e membro da Academia Americana de Neurologia, Jean Schoenen, da Universidade de Liège, na Bélgica.

 

 

 

G1

Para cortar calorias da dieta, algumas pessoas costumam misturar bebida alcoólica com refrigerante diet. Mas esse hábito causa embriaguez mais rapidamente, segundo uma pesquisa publicada no jornal Alcoholism: Clinical & Experimental Research . As informações são do The Sun.

 

Testes mostraram que pessoas que beberam vodca com limonada diet eram mais propensas a ultrapassar o limite de embriaguez para dirigir, apesar de não se sentirem bêbadas.

 

O estudo foi realizado com 16 homens e mulheres jovens que se consideram bebedores sociais. Em três dias diferentes, eles receberam uma bebida placebo, uma mistura de refrigerante diet e bebida alcoólica e outra de bebida alcoólica com refrigerante comum. Vale lembrar que dose de vodca foi medida de acordo com peso e sexo de cada participante.

 

Depois disso, os participantes foram testados com o tempo de reação e o número de erros cometidos em uma atividade realizada no computador. Eles também foram questionados sobre como se sentiam, levando em consideração o nível de embriaguez e a possibilidade de dirigir com segurança.

 

O estudo mostrou que, enquanto os que beberam refrigerante com açúcar estavam dentro do limite permitido para dirigir, quem ficou com a bebida dietética excedeu o limite de segurança em 40 minutos.

 

Segundo pesquisadores, isso acontece porque estômago reage a bebidas açucaradas como se fosse comida, trabalhando para digerir calorias. Assim, o organismo mantém o álcool no estômago por mais tempo e retarda sua liberação para a corrente sanguínea.

 

Já com refrigerante diet, acontece o contrário. "O estômago não reconhece que precisa fazer qualquer coisa com a bebida porque não tem açúcar. Ele vai direito para o intestino delgado, onde a maior parte do álcool é absorvida pela corrente sanguínea", explica Cecile Marczinski, pesquisadora da Universidade Northern Kentucky. "As bebidas dietéticas podem parecer mais indicadas para a dieta, mas estar bêbado é um risco muito maior para a saúde do que as calorias extras”, alertou.

 

Terra

 

Nem só de marchinhas, serpentina e fantasias se faz o Carnaval. Essa época do ano também é conhecida pelos romances-relâmpagos de quem curte a festa na avenida ou em blocos de rua. Além de ser divertida, a paquera faz parte da folia, mas o problema é que os solteiros ficam mais expostos à mononucleose, também conhecida como “a doença do beijo”.

 

O vírus, que é da mesma família do herpes, apresenta sintomas que podem ser confundidos com uma gripe ou resfriado, como dor de garganta, febre e gânglios inchados. O nome popular surgiu com a forma de transmissão da doença, que acontece principalmente pelo contato íntimo e troca de saliva.

 

“É uma doença benigna, mas pessoas que têm leucemia, linfoma ou usam corticoides podem apresentar quadros mais graves”, disse Marcos Antonio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

 

Tire as principais dúvidas sobre a doença do beijo antes de você cair na folia.

 

O que é a mononucleose?

Mononucleose é uma doença causada pelo vírus Epstein-Baar, do mesmo grupo do herpes. Ela é transmitida pela saliva contaminada num contato íntimo entre as pessoas, por isso é conhecida como “doença do beijo”.

 

A transmissão acontece apenas pelo beijo?

Não necessariamente. De acordo com Marcos Antonio, alguns casos raros também podem envolver uso do mesmo copo ou talher, mas o beijo é a principal forma de transmissão.  “É mais comum pelo contato íntimo entre uma pessoa infectada e outra não”, disse.

 

Quais são os sintomas da doença?

No início, a doença pode ser confundida com a gripe. ”Muitas vezes (a mononucleose) é assintomática, ou seja, a pessoa infectada não sente nada ou sente sintomas leves, incaracterísticos. Mas pode causar febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo, dor nas articulações, aumento dos gânglios da região do pescoço principalmente e manchas na pele. O período de incubação pode durar entre 30 e 45 dias”, explica Bianca. Em casos mais graves, geralmente para pacientes com imunidade baixa, a doença pode causar complicações como anemia e meningite.

 

É possível adquirir mononucleose mais de uma vez na vida?

Não. Depois de ser contaminado com a mononucleose, o corpo produz anticorpos específicos para se defender da doença. “O organismo combate o vírus, mas ele pode ficar no corpo durante muito tempo. Por isso, se o paciente tiver imunidade baixa, os sintomas podem voltar”, explica o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia.

 

O problema é mais comum em homens ou mulheres?

A transmissão do vírus é igualmente comum para homens e mulheres, mas, de acordo com Bianca, a mononucleose é mais frequente em crianças e adultos jovens, entre 15 e 25 anos.

 

Como é feito o diagnóstico?

A partir do momento em que notar os sintomas, o ideal é procurar um médico. O diagnóstico é clínico, associado a exames de sangue. “Para confirmação laboratorial pode-se fazer a sorologia (detecção de anticorpos do tipo IgM e IgG) ou até demonstração do DNA do vírus por técnicas de biologia molecular (usado em casos muito específicos apenas)”, detalha Bianca.

 

A doença tem tratamento?

Não. O organismo combate sozinho a mononucleose. “Depois de contaminado, o mais indicado é repousar até o organismo se recuperar”, indica Cyrillo. O que pode ser feito é um tratamento para aliviar os sintomas. “A doença é na imensa maioria dos casos autolimitada e se resolve sozinha. Em alguns casos de acometimento das vias respiratórias o uso de corticoides pode ser benéfico”, aconselha a infectologista.

 

 

Quais são as dicas para evitar o problema?

Como a doença é transmitida pelo beijo, a principal dica para prevenção é evitar o contato com pessoas infectadas. “Além de higienizar sempre as mãos, o mais indicado é evitar locais com muita gente e o contato com pessoas com sintomas gripais - que pode ser a mononucleose - , manchas na pele e dor de garganta”, disse Marcos Antonio.

 

 

 

Terra

 

 

 

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