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O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República para impedir o governo de contratar médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil. Na representação, a entidade cobra esclarecimentos dos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; e da Educação, Aloizio Mercadante.

 

Na última semana, o governo anunciou a intenção de contratar 6 mil médicos de Cuba, além de profissionais de Portugal e da Espanha, para atuarem em regiões carentes do país.

 

O presidente do CFM, Roberto d'Avila, disse que a preocupação do conselho é a contratação de profissionais sem qualificação comprovada. "Nós não vamos permitir que a população brasileira seja atendida por médicos desqualificados e que não tiveram a sua competência avaliada", disse.

 

Para exercer medicina no Brasil, os profissionais formados no exterior precisam ser aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Segundo o presidente do CFM, o conselho não vai aceitar alterações que possam baixar o nível de dificuldade da prova.

 

"A entidade quer esclarecimentos sobre supostos projetos e acordos para assegurar a entrada no país de médicos estrangeiros e de brasileiros portadores de diplomas obtidos no exterior. Na representação, a entidade argumenta sobre os riscos da importação de médicos sem critérios. Para o CFM, esta medida fere a autonomia nacional, desrespeita a legislação que regula o ingresso de médicos no país, coloca em risco a qualidade da assistência oferecida à população e não resolve de forma definitiva o atendimento em saúde das áreas de difícil provimento no interior e nas periferias dos grandes centros", diz nota do conselho.

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que o governo está preocupado em trazer médicos com boa formação para o Brasil e estuda modelos adotados em outros países. "Nós queremos profissionais com qualidade. O ministério está estudando o que o Canadá, a Austrália e a Inglaterra fazem para atrair médicos de qualidade. Estamos dispostos a debater esse tema. Mas esse debate tem que ser transparente, não pode haver tabus e preconceito", disse o ministro.

 

Padilha disse que o objetivo do governo é criar programas de autorização especial para que esses profissionais só possam atuar na atenção básica e nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. A ideia é evitar que eles entrem no país e depois saiam das regiões onde há carência de médicos e passem a disputar o mercado de trabalho com os brasileiros.

 

Agência Brasil

 

homempc1852013Procurar por informações na internet sobre os mais variados assuntos já faz parte do dia a dia do brasileiro. Porém, especialmente quando o tema é saúde, é preciso se cercar de cuidados para não cair em armadilhas.

 

Em uma pesquisa recente, abordando sites relacionados a problemas cardiovasculares e vídeos postados no YouTube, por exemplo, dos 1.152 endereços analisados, apenas 4,3% apresentavam informações corretas.

 

Entre os temas mais procurados em cardiologia, chegou-se à conclusão de que a hipertensão arterial é o mais recorrente. "Dos 281 vídeos encontrados com essa terminologia, apenas 20 (7,1%) foram considerados minimamente apropriados, contendo informações confiáveis", diz a formanda em medicina Nathália Monerat, uma das autoras do estudo.

 

O assunto arritmia, por sua vez, trouxe 561 vídeos espontâneos, dos quais apenas 18 (3,2%) continham informações seguras. Já para a expressão insuficiência cardíaca, foram analisados 310 vídeos, sendo que apenas 23 (7,4%) apresentavam conteúdo verdadeiro. O estudo ainda observou que nenhum dos vídeos apresentava informações bibliográficas, nem embasamento teórico. 

 

"Em vez de esclarecer o público leigo, esses vídeos podem colocar em risco a saúde do internauta. Como se não bastasse, o estudo mostra que, de fato, a maioria dos sites traz informações erradas, podendo comprometer o estado de saúde do paciente", enfatiza ela.

 

A pesquisa liderada por Monerat foi apresentada no 30° Congresso de Cardiologia da Socerj - Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, realizado recentemente. A ideia de estudar este tema teve origem no GETICMED (Grupo de Estudo em Tecnologia e Informação em Comunicação Médica), de Centro Universitário de Volta Redonda.

 

Dr. Google

"Hoje todo mundo recorre ao 'Dr. Google'. E quando o assunto é a própria saúde ou de familiares, os riscos são enormes, não só porque as informações podem ser incorretas, mas porque os tratamentos devem ser individualizados. O que serve para um paciente, pode não servir para outro e até mesmo prejudicá-lo", afirma Monerat.

 

Segundo ela, "há quem, após pesquisar em sites na internet, resolva por conta própria trocar o tratamento e até o medicamento prescrito pelo seu médico".

 

"Outros, na dúvida, começam a seguir simultaneamente os dois tratamentos: o encontrado em algum site e o receitado em consultório. E há internautas que nem chegam a procurar um médico e decidem se automedicar", conta Monerat, que se forma em dois meses. 

 

Para a médica cardiologista Magaly Arrais, do HCor – Hospital do Coração, de São Paulo, antes mesmo da internet, já havia quem desse ouvidos aos conselhos de amigos e vizinhos em vez de recorrer ao médico.

 

"Não é de hoje que ouço falar de pacientes que seguem as dicas de tratamento de conhecidos e acabam não procurando um médico. Isso pode levar a uma intoxicação medicamentosa, sem falar na piora do quadro clínico", explica.

 

No caso dos internautas, ela os aconselha a pesquisar questões de saúde, como as cardiovasculares, em sites especializados e de conteúdo com credibilidade, a exemplo da Sociedade Brasileira de Cardiologia e os das sociedades estaduais.

 

"Além disso, o paciente deve trazer o resultado de suas pesquisas para discutir com o seu médico durante a consulta, para avaliarem juntos se o que encontrou é válido no seu caso", recomenda a especialista.

 

Após pesquisar na internet, há quem resolva trocar o tratamento por conta própria

 

Consultas-relâmpago

Na opinião do médico cardiologista Antonio Carlos Bacelar Nunes Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, a busca por informações de saúde na Internet tem acontecido cada vez mais também porque as consultas médicas em geral são cada vez mais rápidas e, com isso, muitas vezes os pacientes não conseguem tirar todas as suas dúvidas com o médico.

 

"Os pacientes acessam o Google para levantar esclarecimentos até mesmo sobre os exames solicitados pelos médicos que, com a pressa, não explicam os procedimentos em detalhes", conta.

 

O médico também recomenda a busca em sites com conteúdo confiável e, além disto, que tenham referências de credibilidade e sejam revisados por médicos especializados.

 

"Já é sabido que muitos pacientes têm como hábito pesquisar sobre questões de saúde no 'Dr. Google', mas chega a ser uma surpresa saber que a quantidade de sites com informações corretas é tão pequena", comenta.

 

"Acho a pesquisa da Nathália Monerat excelente para alertar a todos sobre essa realidade, levando os profissionais a esclarecer ao máximo seus pacientes para que estes não saiam de seus consultórios com tantas dúvidas", finaliza o médico.

 

UOL

maternidA Secretaria Estadual da Saúde do Piauí (Sesapi), através da Comissão Estadual de Banco de Leite Humano (BLH), por intermédio do Banco de Leite da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), realizará neste sábado, 18, uma ação para motivar a doação de leite humano. A atividade acontecerá de 10:00h às 13:00h, na praça de eventos do Teresina Shopping. O evento marca o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, comemorado na mesma data.

 

Segundo a coordenadora do Banco de Leite da MDER, a nutricionista Vanessa Paz, a campanha visa aumentar o estoque de leite para alimentar os bebês de mães que enfrentam dificuldades para amamentar.

 

“Nós queremos sensibilizar a população sobre a importância do ato de doar, são muitas crianças que precisam. Sem leite o recém-nascido sofre muito e as mamães também. Muitas mães choram por verem os filhos chorando querendo leite”, afirmou à coordenadora.

 

 

O evento também será um momento de confraternização das mamães doadoras e todos os colaboradores dos postos de coleta da capital. No dia da atividade serão distribuídos panfletos informativos. As futuras doadoras vão poder se cadastrar e receber todas as informações sobre onde, como e quando fazer a doação.

 

Para mais informações os telefones do BLH são: 0800 280 2522 e (86) 3228 2022.

 

O Dia Nacional de Doação de Leite Humano, tradicionalmente comemorado no Brasil em 1º de outubro, não ocorrerá mais nessa data. Os 24 países presentes no I Congresso Iberoamericano de Bancos de Leite Humano, realizado de 28 a 30 de setembro na capital federal, assinaram, no encerramento do encontro, a Carta de Brasília 2010, que institui o Dia Internacional de Doação de Leite Humano em 19 de maio, com o objetivo de unificar as mobilizações na América do Sul, América Central, Europa e África.

 

A Carta de Brasília 2010, concentra os esforços internacionais para o enfrentamento da mortalidade infantil e aponta as estratégias relacionadas aos bancos de leite humano para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015, conforme estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

govpi

Boletim divulgado, nesta sexta-feira, 17, pela secretaria estadual de Saúde aponta 2.813 notificações de dengue no Piauí. O número representa uma redução de 73,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 10.172 notificações.

 

Teresina segue como a cidade que mais notifica casos de dengue. A capital registrou 1.068 casos, seguido de Parnaíba (126 casos), Pimenteiras e Lagoa de São Francisco, com 98 casos cada.

 

“O ideal é que a Dengue não seja mais um problema de saúde pública, visto que o combate do mosquito transmissor depende de cada cidadão no que diz respeito à limpeza e não deixar acumular água limpa e parada, mas a Sesapi continua com monitoramento e intensificando o trabalho para reduzir a dengue em todo o Estado”, comenta Inácio Lima, coordenador de Vigilância em Epidemiológica da Sesapi.

 

Este último boletim divulgado pela Vigilância apresenta cinco municípios com casos de Dengue com complicação, são eles: Bonfim do Piauí, Avelino Lopes, Teresina, Redenção do Gurguéia com destaque para Pedro II, que apresenta seis casos com complicação.

 

O Piauí ainda não registrou nenhum óbito em consequência da doença este ano.

 

Confira os municípios com o maior número de notificações

 

Cocal (17 casos)

Água Branca (23 casos)

Teresina (1.068 casos)

Pedro II (75 casos)

Parnaíba (126 casos)

Picos (27 casos)

Pimenteiras (98 casos)

Piripiri (97 casos)

São Raimundo Nonato (59 casos)

Várzea Grande (30 casos)

Floriano (41 casos)

Marcos Parente (15 casos)

Lagoa de São Francisco (98 casos)

Curimatá (19 casos)

Uruçuí (28 casos)

Bom Jesus (41 casos)

Valença do Piauí (38 casos)

Buriti dos Montes (29 casos)

Campo Maior (28 casos)

São Pedro do Piauí (31 casos)

José de Freitas (60 casos)

Fronteiras (89 casos)

Avelino Lopes (38 casos)

Anísio de Abreu (29 casos)

União (22 casos)

Ribeiro Gonçalves (26 casos)

Redenção do Gurguéia (40 casos)

Oeiras (20 casos)

Barra D Alcântara (32 casos)

Ipiranga do Piauí ( 31 casos)

 

Governodoestado