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bebidaalcolica722013O aumento de 10% no preço mínimo das bebidas alcoólicas pode levar à queda imediata e significativa no número de mortes ligadas ao seu consumo. No caso de mortes totalmente atribuíveis ao álcool, houve redução de 32% após a elevação dos preços, aponta um estudo realizado pela Universidade de Vitória, no Canadá.

 

Os cientistas avaliaram os resultados da pesquisa, divulgada nesta quinta-feira, 7, como "significativos e substanciais". Eles descobriram que as mortes causadas pelo álcool na província canadense da Colúmbia Britânica, entre 2002 e 2009, caíram quando o preço mínimo das bebidas subiu. O número, no entanto, aumentou após serem abertas mais lojas para a venda dos produtos alcoólicos na província.

 

"Este estudo traz mais evidências científicas de que, apesar da opinião popular contrária, até os bebedores mais compulsivos reduzem o seu consumo quando o preço mínimo da bebida aumenta", disse um dos autores do estudo, o pesquisador Tim Stockwell, do Centro de Pesquisas sobre Vícios na Colúmbia Britânica, da Universidade de Vitória.

 

Os dados vão ser analisados por autoridades responsáveis por formular políticas sobre bebidas alcoólicas, especialmente na Grã-Bretanha, onde o governo planeja introduzir um preço mínimo para o álcool, num esforço para tentar coibir seu consumo excessivo. Os Estados Unidos atualmente não estipulam um preço mínimo para bebidas alcoólicas.

 

Contribuição importante

John Holmes, do grupo de pesquisa sobre o álcool na Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que o estudo é uma contribuição importante para definir evidências sobre os efeitos do preço mínimo do álcool.

 

A pesquisa é, também, um "forte indício de que a política tem reduzido os níveis de consumo daqueles que bebem em níveis perigosos e prejudiciais", afirmou Holmes. O estudo foi publicado na revista científica "Addiction".

 

A equipe de Stockwell examinou três categorias de mortes ligados ao álcool: aguda, crônica e totalmente atribuível ao álcool. Foram analisadas as taxas de mortalidade ao longo de um período de tempo, comparando-as com os preços mínimos definidos pelo governo para bebidas alcoólicas.

 

Problema complexo

O estudo se mostrou complexo porque, na Colúmbia Britânica, a venda de bebidas alcoólicas foi parcialmente privatizada, após um período em que foi controlada pelo governo por meio do comércio em lojas estatais. A mudança levou a um aumento substancial na oferta de bebida no mercado.

 

Quedas significativas no número de mortes crônicas associadas às bebidas alcoólicas também foram detectadas entre dois e três anos depois do aumento de preços mínimos.

 

Ao mesmo tempo, um aumento de 10% no número de lojas particulares de bebidas na província foi relacionado ao crescimento de 2% nas taxas de mortalidade associada total, crônica ou agudamente ao consumo de álcool.

 

Reuters

No Carnaval, é comum as pessoas ficarem em locais muito barulhentos, onde mal dá para conversar com quem está do lado. As consequências geralmente aparecem na voz, que costuma ficar rouca ou pode até desaparecer no dia seguinte. Para evitar isso, é importante beber muita água e comer maçã, como explicou a fonoaudióloga Ingrid Gielow no Bem Estar desta quinta-feira, 7.

 

A água é importante porque hidrata a laringe e, dessa maneira, diminui os riscos de lesão nas cordas vocais. Já a maçã tem ação adstringente, que ajuda a limpar a boca e a faringe, melhorando a ressonância da voz e facilitando sua projeção. Até mesmo o movimento de mastigar a fruta já ajuda a soltar a musculatura que produz a voz.

 

Outra dica para curtir a folia sem ficar rouco é, em um ambiente barulhento, falar mais perto do ouvido da pessoa para evitar o esforço maior da voz.

 

Na hora de cantar, é importante deixar a boca bem aberta para amplificar o som e reduzir o empenho das cordas vocais. Segundo a pediatra Ana Escobar, alguns cantores profissionais costumam tomar chá de romã antes dos shows, mas não há comprovação de que ele faça bem para a voz. Sprays, gengibre e pastilhas também não são comprovados na prevenção da rouquidão.

 

É preciso, porém, prestar atenção na voz. Se a pessoa não é rouca naturalmente e, de repente, ficou com a voz grossa, pode ser um sinal de que algo está errado.

 

A rouquidão pode ser causada por um inchaço das cordas vocais, por alterações hormonais, por um calo (comum em pessoas que trabalham falando muito) e até mesmo pelo câncer de laringe e, por isso, deve ser sempre investigada por um médico.

 

Em relação à dor de garganta, existem algumas receitas caseiras que, na verdade, só aliviam os sintomas, mas não curam o problema. Por exemplo, mel, gengibre, própolis e até os sprays vendidos nas farmácias dão apenas sensação de bem-estar no momento em que são utilizados, mas não resolvem.

 

Segundo a pediatra Ana Escobar, gargarejo com água e sal pode ajudar a melhorar a rouquidão e a dor, assim como colocar um pano com um pouco de água e álcool na garganta para aquecer a região.

 

Porém, para curar o problema, a solução mesmo são os anti-inflamatórios – se tiver pus, os antibióticos.

 

Segundo o otorrinolaringologista Agrício Crespo, a inflamação da garganta pode ser desencadeada pela exposição a ar-condicionados e ventiladores. Isso porque o vento frio diminui a defesa do organismo e resseca as mucosas. Por isso, sentir dor de garganta é muito mais comum no inverno, principalmente para aquelas pessoas que são mais sensíveis a mudanças bruscas de temperatura. Essas pessoas também devem evitar tomar bebidas geladas e sorvetes, que podem diminuir a imunidade.

 

Silicone nos seios

O Bem Estar desta quinta-feira, 7, recebeu também o cirurgião plástico Ary Marques para comentar o caso de uma mulher que morreu após a cirurgia de colocação das próteses nos seios. O hospital onde a vítima foi operada afirmou que ela sofreu uma parada cardiorrespiratória duas horas depois do término da operação, enquanto estava na sala de recuperação. Segundo o filho, a mãe era hipertensa e esse é um fator que, se não controlado, aumenta o risco de problemas após a cirurgia.

 

Se o paciente é hipertenso, o médico precisa pedir exames ou encaminhá-lo ao cardiologista para uma avaliação mais detalhada - se bem controlada, a pressão não interfere tanto no procedimento. Fora a pressão alta, obesidade, diabetes, tabagismo e idade avançada também elevam o risco para quem quer colocar implantes nos seios. Se a mulher estiver fisicamente saudável e tiver expectativas realistas, ela pode procurar um bom médico para orientá-la sobre o aumento de mama.

 

 

G1

O Ministério da Saúde está repassando aos estados R$ 182 milhões, dividido em três parcelas, para financiar a compra de medicamentos do componente especializado da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos os estados e o Distrito Federal estão sendo contemplados com parcelas mensais, a serem pagas em janeiro, fevereiro e março desde ano.

 

A Portaria 122/2013 que aprova o repasse foi publicada no Diário Oficial da União refere-se ao financiamento dos medicamentos do Grupo 1B. Este grupo abrange os medicamentos indicados para doenças mais complexas e para os casos de intolerância aos medicamentos das primeiras e segundas linhas de tratamento, definidas nos protocolos clínicos e que demandam o maior volume de recurso financeiro.

 

Os recursos foram estabelecidos de acordo com as informações aprovadas pelos estados em setembro, outubro e novembro de 2012 no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). Os estados do Amapá, Goiás, Pará e Tocantins receberão valores ajustados em função de ressarcimentos referentes a períodos anteriores, em que deixaram de prestar informações.

 

Esse financiamento federal é um ressarcimento aos estados relativo ao que foi financiado pelas secretarias estaduais de saúde.

 

Veja na tabela os valores destinados a cada unidade federativa.

 

Repasse de recursos referente a primeira parcela

 

Estado

Valor mensal do pagamento

Acre

79.570,53

Alagoas

709.966,56

Amapá

67.724,93

Amazonas

483.317,17

Bahia

1.864.804,57

Ceará

2.394.489,98

Distrito Federal

1.304.069,24

Espírito Santo

2.008.522,67

Goiás

2.141.396,19

Maranhão

461.764,87

Mato Grosso

485.348,24

Mato Grosso do Sul

849.993,23

Minas Gerais

7.057.850,90

Pará

569.296,81

Paraíba

806.123,81

Paraná

4.313.800,10

Pernambuco

1.439.265,68

Piauí

490.548,59

Rio de Janeiro

2.584.076,60

Rio Grande do Norte

540.054,20

Rio Grande do Sul

2.215.900,23

Rondônia

178.910,89

Roraima

41.924,20

Santa Catarina

2.979.947,25

São Paulo

23.858.061,75

Sergipe

544.456,15

Tocantins

204.577,70

Total

60.675.763,04

  

Ascom/MS

transplanteDados do Ministério da Saúde revelam que o Piauí realizou 236 transplantes em 2012, o que representa 15% a mais em relação a 2011.

 

 

Por órgão transplantado, o resultado mostra que o estado fez 167 cirurgias de transplante de córnea, 39 de rim e 30 de medula óssea.

 

 

Em toda a região do Nordeste, o total chegou a 4.706, incremento de 20% no mesmo período avaliado. Em todo país, o aumento geral foi de 2,6% em 2012, quando o total de cirurgias chegou a 23,9mil.

 

 

 

 

 

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Foto: divulgação

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