A Secretaria da Saúde do Estado (Sesapi), por meio da Gerência de Atenção à Saúde Mental, realizou nos dias 13 e 14 deste mês o curso de capacitação e qualificação de informações aos atendimentos dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), do Estado do Piauí. O curso, com carga horária de 30 horas, foi direcionado aos profissionais das secretarias municipais de Saúde.

 

De acordo com a psicóloga e coordenadora da capacitação, Maria do Socorro Feitosa, a oficina teve como objetivo instruir a equipe gestora municipal da Atenção Básica. “A Secretaria de Estado da Saúde realizou essa capacitação em um bom momento, pois estamos em processo de renovação das equipes municipais. O curso vai aprimorar o atendimento aos nossos usuários”, comentou.

 

Essa primeira etapa, ministrada para mais de 40 municípios, apresentou as novas ferramentas para qualificar a gestão do cuidado aos pacientes que frequentam todos os Caps distribuídos no Estado. “Acredito que incentivar a educação permanente é uma forte ferramenta para fortalecer a gestão desses centros, que são primordiais na vida e na recuperação de centenas de pacientes”, explicou Maria do Socorro Feitosa.

 

A Gerência de Atenção à Saúde Mental da Sesapi é responsável pela aplicação das atividades realizadas pelos Caps. Aqueles municípios que fornecem serviços especializados a dependentes químicos e pessoas com deficiência mental, mensalmente, são monitorados pelos técnicos estaduais.

 

 

 Sesapi

adoçanteDesde que os adoçantes foram criados, na década de 1960, várias dúvidas e polêmicas surgiram no rastro do produto colocando em dúvida não só sua eficácia, mas, principalmente, seus efeitos sobre a saúde. Embora vários estudos ainda não sejam conclusivos, convém saber mais sobre o assunto e sempre ouvir a opinião de especialistas.

 

A nutricionista Luciana Harfenist, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, salienta que há restrições e contraindicações ao emprego do item. "Quem tem pressão alta ou insuficiência renal, por exemplo, precisa verificar as taxas de sódio de cada marca antes de consumir." E tem mais: vários profissionais defendem que indivíduos saudáveis, que não apresentam nenhuma doença que obrigue restringir o açúcar, não deveriam inserir o adoçante na alimentação.

 

"Muito melhor seria adotarem uma dieta equilibrada, em quantidades adequadas para suas necessidades nutricionais", sustenta a nutricionista Ariane Machado Pereira, pós-graduada pelo Imen (Instituto de Metabolismo e Nutrição).

Para melhorar a imagem desses produtos, a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) lançou uma cartilha, com informações aos consumidores, que recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material garante que o adoçante não é prejudicial à saúde, e que "a segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo".

 

Proibidos e liberados

 

Porém, nos Estados Unidos, por exemplo, o ciclamato de sódio foi relacionado ao câncer e, por isso, seu uso foi proibido. "Existem estudos que fazem um paralelo entre o câncer na bexiga e a sacarina e o ciclamato", diz Harfenist.

 

Pereira, no entanto, cita o Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009, disponível na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que diz que a decisão tomada pelo FDA, regulador de remédios e alimentos norte-americano, foi baseada em um estudo feito em ratos. A entidade já recebeu uma petição para revisar a proibição, que ainda está em análise.

 

A Anvisa diz que, desde então, foram conduzidos muitos estudos sobre carcinogênese envolvendo ciclamato, sozinho ou em misturas com sacarina, não tendo sido demonstrada incidência estatisticamente significativa de tumores na bexiga dos animais testados.

“Acredito que todo edulcorante artificial, se consumido em excesso e em longo prazo, pode propiciar algum dano para a saúde, principalmente quando relacionado com o uso abusivo de alimentos industrializados, ricos em conservantes e aromatizantes e que, muitas vezes, já apresentam em sua composição algum edulcorante artificial", diz Pereira.

 

"Indivíduos saudáveis, sem necessidade de dietas especiais, não precisam aderir aos adoçantes artificiais. Basta mudar os hábitos alimentares, saborear itens in natura, como sucos de frutas, por exemplo, ou mesmo o café puro. Talvez isso demande tempo e persistência para que o organismo possa se adaptar ao sabor, mas compensará", conclui a nutricionista.

 

De qualquer forma, é bom ir com calma antes de começar a pingar gotinhas do dito-cujo em tudo que ingerir.

 

Uol

Realiza-se durante toda esta quinta-feira, 14, o segundo dia de capacitação sobre o sistema on-line de marcação de consultas, ministrado pela Diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (Ducara) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Na oportunidade, secretários municipais de Saúde de todo o Piauí debatem sobre diversos temas, especialmente, sobre as dificuldades para marcar consultas em Teresina e conseguir atendimento especializado.

 

A capacitação tem o objetivo de colocar o sistema on-line de marcação de consultas para melhorar a relação entre interior e capital com um funcionamento mais eficaz. A proposta é que até o fim deste mês esse sistema entre em vigor, segundo os debates que estão ocorrendo na capacitação, que se estende até essa sexta-feira, 15.

 

Durante três dias de trabalhos, técnicos da Sesapi  treinam os profissionais de todas as secretarias municipais de Saúde do Piauí, através de monitoramento on-line, que já vem sendo testado desde 2011 e, agora, os novos gestores municipais operarão o sistema  através de aulas práticas executadas no próprio mecanismo on-line.

 

Na oportunidade, os gestores municipais e os ministrantes abordam as principais falhas que devem ser corrigidas e as melhores formas de encaminhar o paciente para os hospitais de Teresina. “Se de um lado o operador do município comete falhas, do outro lado, temos médicos no Hospital Getúlio Vargas (HGV), por exemplo, a espera de mais de 40 pacientes, em média, que marcam determinado exame e não comparecem. Isso deve ser reavaliado para não perdermos nem tempo e nem vagas”, explica a enfermeira e gerente de Auditoria da Ducara, Elizabete Monteiro.

 

De acordo com Patrícia Batista, diretora responsável pela Ducara, a intenção é colocar o sistema em funcionamento no máximo até o fim deste mês. “Queremos dar mais agilidade às consultas, mas, para isso, é preciso treinamento e prática por parte dos responsáveis de cada município. Por isso a Sesapi fez questão de montar toda uma estrutura de rede de computadores, com a meta de funcionarmos em todo o Piauí até o fim deste mês, levando mais esse benefício aos nossos pacientes”, frisou.

 

Os 224 municípios piauienses foram divididos em três grupos de 75 operadores. Cada grupo participará apenas de um dia de capacitação. Outras informações e/ou dúvidas podem ser atendidas através dos telefones (86) 3221 9196 e 3222 4135 (falar com Érika ou Denise).

 

 

govpi

amaemntabrasilO Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), realiza desde a última terça-feira, 5, em Teresina, a Oficina Microrregional para Formação de Tutores da Rede Amamenta Brasil. O objetivo é capacitar tutores, no nível estadual, para a utilização dos referenciais da educação no ensino do aleitamento materno para que sejam multiplicadores nos seus estados de origem e para a realização de oficinas de trabalho em aleitamento materno nas Unidades Básicas de Saúde.

 

Nesta quinta, a abertura aconteceu com a presença de Renata Guimarães de Santana, nutricionista e consultora técnica do MS. Em Teresina, além da parte teórica, os técnicos do Ministério farão também o treinamento prático através de visitas em cinco Unidades Básicas de Saúde.

 

“Queremos estar finalizando um total de 50 oficinas até 2014. Em cada estado realizamos oficinas de 40 horas de duração, que serão distribuídas durante quatro dias, e as unidades visitadas serão consideradas capacitadas. A ideia é formar estes profissionais que possam estar montando alimentações saudáveis e dando prioridade ao aleitamento materno para crianças de até dois anos de idade”, explicou a consultora.

 

A Rede Amamenta Brasil é uma estratégia de educação permanente em saúde que, para ser viabilizada, necessita de comprometimento das esferas federal, estadual e municipal. A visita das técnicas do Ministério da Saúde demonstra que nosso Estado está no caminho certo, já que nos últimos anos, conseguimos realizar diversas oficinas que ressaltaram a importância do aleitamento materno para as gestantes nas Unidades Básicas de Saúde”, disse Rosa Laura, coordenadora estadual da Atenção à Saúda da Criança e do Adolescente.

 

Além de enfermeiros e nutricionistas de Teresina, cidades como Alvorada do Gurguéia, Gilbuéis e Sebastião Leal também estão participando da oficina. Em Teresina foram escolhidas para atividades teóricas-práticas as Unidades Básicas de Saúde do Conjunto. Esplanada, Km-7, Lourival Parente, Memorare e Planalto Uruguai. A oficina finaliza nessa sexta-feira, 15, com apresentação de relatório elaborado pelos técnicos da Sesapi e do Ministério da Saúde.

 

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