Dor de cabeça pode ter vários motivos, como má alimentação, estresse e falta de sono. Mas cientistas descobriram que os raios também podem agravar esse quadro, principalmente para pessoas que sofrem com enxaqueca. As informações são do Daily Mail.
A descoberta pode ajudar esses pacientes a prever ataques levando em consideração as previsões do tempo. Segundo o professor Vincent Martin, que liderou o estudo, as ondas eletromagnéticas emitidas por um raio podem desencadear dores de cabeça. Além disso, eles aumentam os poluentes do ar, como ozônio, que podem causar o desconforto.
A pesquisa realizada nos Estados Unidos contou com voluntários que sofriam de enxaquecas frequentes. Eles foram avaliados por um período que durou entre três e seis meses. A distância dos raios e a intensidade da corrente também foram registradas.
Os resultados publicados na revista médica Cephalalgia mostram que dores de cabeça e enxaquecas aumentaram 30% quando há tempestade.
“Nós usamos fórmulas matemáticas para determinar se o relâmpago em si foi a causa da enxaqueca mais constante ou se o problema poderia ser atribuído a outros fatores climáticos, como trovões. Mesmo assim, nossos resultados mostraram que a enxaqueca aumenta quando há raios, mesmo considerando outros fatores meteorológicos”, disse Martin, da University of Cincinnati.
Ainda assim, Martin alerta que novos estudos são necessários para definir com maior precisão a influencia de relâmpagos e trovoadas para dores de cabeça.
Quem costuma roncar durante a noite corre mais risco de ter ataques cardíacos e AVC (Acidente Vascular Cerebral) do que fumantes, obesos ou pessoas com colesterol alto. Uma pesquisa mostrou que quem ronca é mais propenso a ter anormalidades na artéria carótida, que fornece sangue oxigenado ao cérebro. As informações são do Daily Mail.
Essa condição causa endurecimento das artérias, o que aumenta o risco de ataques cardíacos e hemorragias cerebrais, segundo os cientistas. Apesar de o ronco ser mais comum em pessoas que estão acima do peso, estima-se que 40% dos homens e 24% das mulheres costumam emitir o barulho durante o sono.
Há muitos anos, cientistas fizeram uma relação entre o ronco e as doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. Mas agora cientistas alertam que essas complicações podem ser muito mais graves à saúde do que se imagina. O estudo apresentado na reunião Combined Sections Meeting of the Triological Society, no Arizona, mostra que as vibrações do ronco podem causar trauma e consequente inflamação na artéria carótida.
O levantamento avaliou 54 pacientes com idades entre 18 e 50 anos. Eles responderam a um questionário sobre ronco e fizeram exames para medir a espessura das artérias. O resultado mostrou que pessoas que roncavam tinham as artérias carótidas significativamente mais espessas do que as com sono tranquilo.
O líder do estudo, Robert Deeb, do Hospital Henry Ford, em Detroit, chamou atenção ao dizer que o ronco é muito mais que um incômodo sonoro na hora de dormir. "Os pacientes precisam procurar tratamento, da mesma forma que fariam se tivessem apneia do sono, pressão alta ou outros fatores de risco para doença cardiovascular", justificou. "Então, em vez de chutar o seu parceiro na cama ou passar noites sem dormir dando cotoveladas nele, procure tratamento médico”, concluiu.
O ano de 2013 será marcado pelo fortalecimento de ações da Comissão Estadual do Banco de Leite Humano. A proposta é melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos Bancos de Leite Humano e postos de coleta. A comissão, instituída desde 2011, tem a finalidade de prestar assessoramento no planejamento, controle e avaliação das ações de promoção do aleitamento materno e doações de leite humano.
Atualmente, o Piauí tem dois Bancos de Leite Humano, sendo um localizado em Teresina, na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), e outro no município de Parnaíba, na Maternidade Marques Bastos. Na capital, existem ainda três postos de coleta.
A comissão é composta por membros da Coordenação de Ações de Saúde e da Criança e Adolescente, do Banco de Leite da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), da Vigilância Sanitária e da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
De acordo com a coordenadora do Banco de Leite da MDER, Vanessa Paz, a promoção do aleitamento e sensibilização para a doação de leite humano são ações prioritárias da comissão. Isso porque são inúmeros os benefícios proporcionados pela amamentação, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
“É uma organização que vem dar apoio técnico e científico, que vai atuar com caráter educativo, apoiando bancos de leite e postos de coleta nos processos de articulação e mobilização das diversas ações desenvolvidas junto ao Governo e sociedade”, destaca Vanessa.
O aumento de infecções resistentes a medicamentos é comparável à ameaça do aquecimento global, de acordo com a principal autoridade de Saúde da Inglaterra. Sally Davies, chefe do serviço médico civil da Inglaterra, disse que as bactérias foram se tornando resistentes às drogas atuais e há poucos antibióticos para substituí-las. Ela disse a uma comissão de deputados britânicos que uma operação de rotina pode se tornar letal devido à ameaça de infecção.
Especialistas disseram que este é uma problema global e que precisa de mais atenção. Os antibióticos são uma das maiores histórias de sucesso na medicina. No entanto, as bactérias são um inimigo que se adapta rapidamente e encontra novas maneiras de burlar as drogas.
Um dos exemplos desta ameaça é o Staphylococcus aureus resistente à meticilina - ou SARM (também conhecido pela sigla em inglês MRSA - Methicillin-resistant Staphylococcus aureus) -, uma bactéria que rapidamente se tornou uma das palavras mais temidas nas enfermarias de hospitais, e há também crescentes relatos de resistência em cepas de E. coli, tuberculose e gonorreia.
"Cenário apocalíptico"
Davies disse: "É possível que a gente jamais veja o aquecimento global acontecer, então o cenário apocalíptico é quando eu precisar operar meu quadril daqui a em 20 anos e for morrer de uma infecção de rotina, porque os antibióticos não funcionam mais."
Ela disse que só um único antibiótico sobrou para tratar a gonorreia. "É muito grave, e é muito grave porque nós não estamos usando nossos antibióticos de forma efetiva". "Não há um modelo de mercado para fazer novos antibióticos, de modo que estas bactérias se tornaram resistentes, o que ocorreria naturalmente, mas estamos estimulando isso pela forma com que antibióticos são usados, e não haverá novos antibióticos adiante."
Arsenal vazio
O alerta feito pela especialista no Parlamento britânico ecoa avisos semelhantes feitos pela Organização Mundial de Saúde, que disse que o mundo está caminhando para uma "era pós-antibióticos", a menos que sejam tomadas medidas. A entidade pinta um futuro no qual "muitas infecções comuns não terão mais uma cura e, mais uma vez, matarão incessantemente".
O professor Hugh Pennington, microbiologista da Universidade de Aberdeen, disse que a resistência a drogas é "um problema muito, muito sério". "Precisamos prestar mais atenção a ele. Precisamos de recursos para monitoramento, para lidar com o problema e para fazer informações públicas circularem adequadamente." Ele sublinhou que este não era um problema exclusivo da Grã Bretanha.
"As pessoas estão indo para o exterior para operações, ou para, vamos dizer, fazer turismo sexual e trazer para cá gonorreia, que é um grande problema em termos de resistência a antibióticos - e também há tuberculose em muitas partes do mundo.
Pennington disse que as empresas fabricantes estavam sem opções também, porque todas as drogas mais simples já haviam sido produzidas.
"Temos de estar cientes de que não vamos ter novos remédios milagrosos, porque simplesmente não há novos remédios".