Desenvolvido no Brasil e nos Estados Unidos, um novo teste para diagnosticar a hanseníase, conhecida anteriormente como lepra, traz esperança na luta contra a doença no mundo todo.

 

Fabricado pelo laboratório Orangelife, no Rio de Janeiro, o teste pode detectar a doença em dez minutos e vai custar menos de US$ 1 - "menos que um sorvete", segundo o presidente do laboratório, Marco Collovati.

 

 

O Ministério da Saúde planeja usar o teste em dois Estados do Nordeste no segundo semestre, em uma fase piloto antes de adotá-lo no restante do país.

 

Segundo Collovati, a vantagem do teste, além do baixo custo, é que "ele é fácil de transportar e de armazenar e pode ser aplicado por agentes de saúde com treinamento muito básico".

 

Precisão

A hanseníase é uma doença bacteriana que hoje tem cura, mas diagnosticar a infecção precoce, antes dela avançar, é um desafio - principalmente em regiões mais pobres e remotas. A doença pode causar lesões permanentes na pele e nos olhos e deformidades nos membros. Quanto mais tempo se leva para fazer o diagnóstico, mais graves são as sequelas. Depois da Índia, o Brasil tem o segundo maior número de pacientes com hanseníase no mundo, com cerca de 30 mil novas infecções a cada ano.

 

O exame reconhece a presença de anticorpos no sangue que reagem contra proteínas existentes nas bactérias, indicando um resultado positivo ou negativo para a doença.

 

Collovati diz que a precisão é de cerca de 90% - em cerca de 10% dos casos, os pacientes não produzem anticorpos suficientes para serem detectados.

 

A doença é transmitida pela respiração, pela tosse e microgotas de saliva, mas somente quando há contato prolongado com uma pessoa infectada - por isso é comum a transmissão entre pessoas da mesma família.

 

"A hanseníase é uma doença simples de se tratar, desde que seja diagnosticada precocemente. Caso contrário, ela é tratada, mas o paciente permanece com as deformações para sempre", diz Collovati.

 

"O teste é muito importante para acabar com o estigma que cerca essa doença há três mil anos."

 

BBC Brasil

longevas1552013Um estudo japonês sugere que mulheres vivem mais do que homens pois o sistema imunológico feminino passa por modificações mais lentamente com a idade. De acordo com a pesquisa da Universidade Médica e Odontológica de Tóquio, ainda que o sistema imunológico de todas as pessoas fique mais debilitado com a idade, no caso dos homens esse processo é mais rápido, o que explica sua menor longevidade.

 

O sistema imunológico protege o corpo de infecções, mas também está associado ao surgimento de doenças, caso não esteja bem regulado.

 

A equipe de cientistas liderada pelo professor Katsuiku Hirokawa analisou amostras de sangue de 356 homens e mulheres saudáveis com idades entre 20 e 90 anos.

 

Eles mediram no sangue a quantidade de leucócitos -- glóbulos brancos, células do sistema imunológico -- e de moléculas chamadas citocinas, que permitem às células imunológicas coordenarem a resposta do corpo a alguma doença.

 

Linfócitos

Entre homens e mulheres o número de leucócitos por pessoa caiu com a idade, como era esperado e comprovado por estudos anteriores.

 

No entanto, em um exame mais detalhado foram reveladas diferenças entre homens e mulheres em dois tipos de células que são componentes importantes do sistema imunológico, os linfócitos T e os linfócitos B, dois tipos de leucócitos.

 

Os cientistas constataram que, com o avançar dos anos, a queda do número da maioria dos linfócitos T e B mostrou ser mais rápida em homens. Os homens também mostraram ter um declínio mais rápido em dois tipos de citocinas que naturalmente se tornam menos comuns com o avançar da idade.

 

Além disso, o número de dois tipos específicos de linfócitos que costumam se tornar mais numerosos com a idade, T CD4 e as chamadas células exterminadoras naturais, aumentou mais em mulheres do que em homens ao envelhecerem.

 

Sem surpresa

"Mudanças relacionadas à idade em vários parâmatros diferem entre homens e mulheres", escreveu Hirokawa e sua equipe no relatório, divulgado na publicação científica Immunity & Ageing.

 

"Nossas descobertas indicam que uma taxa de declínio mais lenta destes parâmetros imunológicos em mulheres, em comparação aos homens, é coerente com o fato de que mulheres vivem mais do que homens".

 

Para Tom Kirkwood, do Instituto de Envelhecimento e Saúde da Universidade de Newcastle upon Tyne, na Grã-Bretanha, disse que as descobertas dos cientistas japoneses são úteis, mas não surpreendem.

 

"É provavel que o envelhecimento mais lento no sistema imunológico de mulheres reflita uma taxa geral de envelhecimento mais lenta, não que o próprio sistema imunológico estabeleça esse ritmo", afirmou o professor à BBC.

 

BBC

maconhPessoas que fumam maconha podem estar menos propensas a ter câncer de bexiga do que aquelas que fumam cigarros, apontou um estudo publicado pelo jornal Huffington Post. Pesquisadores norte-americanos compararam o risco da doença em mais de 83 mil homens, com idades entre 45 e 69 anos, ao longo de 11 anos, que fumavam apenas cigarros, só maconha ou as duas substâncias.

 

De acordo com o autor Anil A. Thomas, membro do departamento de urologia no Kaiser Permanente Medical Center em Los Angeles, o uso da maconha foi associado a uma redução de 45% na incidência de câncer de bexiga. ”Enquanto o de tabaco foi associado a um aumento de 52% no mesmo órgão", complementa. A ligação, segundo ele, não prova uma relação de causa e efeito. “No entanto, a teoria é que existem receptores na bexiga que são afetados pela cannabis."

 

A pesquisa segue um outro estudo de médicos do California Pacific Medical Center, em São Francisco, que afirma que um composto derivado da maconha poderia parar metástase em muitos tipos de câncer agressivo, incluindo os de mama, cérebro e próstata. Enquanto os cientistas continuam a explorar os benefícios de saúde de planta proibida, algumas constatações parecem ecoar o que usuários de maconha medicinal informalmente dizem sobre a cura por meio da erva.

 

De acordo com a publicação, no início deste mês, Bill Rosendahl, um vereador de Los Angeles, postou um vídeo no YouTube anunciando que está vencendo a luta contra o câncer em grande parte graças ao seu uso de maconha medicinal. "A maconha medicinal salvou minha vida", disse ele.

 

Controvérsia

Por outro lado, um estudo da Escola Keck de Medicina da Universidade do Sul da Califórnia descobriu uma ligação entre o uso de maconha e um risco de aumento de câncer de testículo.

 

Segundo o Huffington Post , a controvérsia sobre as aplicações médicas da cannabis levou a Associação Médica Americana em 2009 a recomendar que os legisladores reclassificassem a maconha para permitir mais pesquisas científicas em seus potenciais usos médicos. A erva, no entanto, continua classificada como substância controlada perigosa, ao lado de heroína e LSD.

 

Ponto a Ponto Ideias

O secretário da saúde de Floriano, profissional da área Bigman Barbosa, após ter sido procurado pelo piauinoticias.com resolveu se manifestar sobre as declarações do conselheiro tutelar Antonio Rufino, quando o mesmo afirmou que faltam médicos e medicamentos em Postos de Saúde local.

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Na entrevista o secretário afirma que na matéria do presidente do Conselho existem alguns pontos que não condizem com a realidade. O médico volta a afirmar que encontrou os postos com muitas dificuldades, mas que dentro das possibilidades vem procurando sanar os problemas existentes e revela que foram feitas compras de medicamentos.  Hoje, a farmácia básica do município está abastecida, é lógico que a população necessita dos medicamentos da Farmácia Básica e de alguns excepcionais que estamos tendo, disse o Secretario, afirmando que ainda faltam alguns medicamentos que estão em falta nos fornecedores.

 


Sobre a estrutura da Secretaria de Saúde o secretario Bigman afirma que se trata de uma estrutura que compreende a qualquer secretaria municipal, que há repasse do Governo Federal e que em breve passa a ter também repasses financeiros do Governo Estadual,  sendo que esse último deve ficar em torno do 12% para as cidades e já um repasse de 15 % da renda local que são destinados  para a saúde.

 


E finalizou, “não se trata de recursos que são sonhos da comunidade e do secretário, mas dá para se proporcionar uma saúde de qualidade para a população florianense”.

 


Ainda nos investimentos da sua pasta Bigman coloca que foi necessário fazer alguns gastos para não deixar a máquina parar e revelou, “além do que estava faltando, temos alguns débitos que tivemos que pagar durante esses primeiros meses para poder fazer funcionar telefone, não deixar suspender a energia e não deixar cortar a água que estavam com um pouquinho de tempo sem suas contas serem pagas.

 

Dentistas

 

Todos os postos de saúde tem dentistas, afirmou, mas em alguns postos não há atendimento há mais de dois anos atrás, não por falta de medicamentos, mas sim por falta do autoclave, um equipamento que é usado na esterilização do material. O secretário coloca finalizando que quando assumiu a sua pasta encontrou todos os aparelhos quebrados e até o momento cinco foram recuperados.

 

Da redação