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Com o objetivo de disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN-PI), realizou nos meses de janeiro, fevereiro e março, fiscalizações em Teresina e em 42 municípios do Estado, o que totaliza 120 instituições de saúde, entre pública e particular. A ação avalia se os hospitais, unidades de saúde e clínicas dispõem de condições necessárias para prática da enfermagem.



As fiscais das subseções de Floriano, Picos e Parnaíba, juntamente com a equipe de fiscalização da autarquia, realizam inspeções no período da manhã, tarde e noite. Os horários de fiscalização são escolhidos para verificar se existem profissionais habilitados para o exercício da profissão, qualidade na assistência prestada e se o atendimento é realizado conforme a legislação vigente do Conselho Federal de Enfermagem.



“Por meio de métodos educativos estamos conduzindo as fiscalizações nas instituições de saúde do Estado para assegurar uma prestação de serviço com qualidade. Além disso, verificamos as condições disponibilizadas para o profissional. Durante conversas analisamos a forma como eles estão desenvolvendo os procedimentos no atendimento”, explica a coordenadora de fiscalização, Amparo Vieira.


O COREN fiscaliza ainda a implantação e prática da Sistematização da Assistência da Enfermagem, as anotações e registros dos profissionais de saúde. Na oportunidade, as fiscais fazem suas considerações e orientam a melhor maneira de executar os procedimentos da enfermagem. Durante as visitas, também são observados o dimensionamento de profissionais na equipe, a ocorrência de enfermeiro 24h, desvio e delegação de funções por outros profissionais. Além das fiscalizações foram realizadas averiguações de denúncias nos municípios de Bom Princípio, Joaquim Pires, Piracuruca e João Costa.


Confira os municípios e a quantidade de estabelecimentos de saúde fiscalizados:

    AGRICOLÂNDIA (02)
    AGUA BRANCA (03)
    LAGOINHA DO PIAUI(01)
    MIGUEL LEÃO (01)
    OLHO D’ÁGUA (01)
    BARRO DURO( 02)
    HUGO NAPOLEÃO(01)
    PASSAGEM FRANCA (01)
    ELESBÃO VELOSO(04)
    FRANCINÓPOLIS(02)
    SÃO FÉLIX (02)
    SANTA CRUZ DOS MILAGRES(01)
    MIGUEL ALVES (03)
    PALMEIRAIS (2)
    LAGOA ALEGRE (2)
    UNIÃO (03)
    LUZILÂNDIA (05)
    MADEIRO (01)
    MORRO DO CHAPÉU
    (01)
    JOAQUIM PIRES
    (03)
    SÃO JOÃO DO ARRAIAL
    (01)
    MATIAS OLÍMPIO
    (02)
    BOM PRINCIPIO
    (02)
    GUADALUPE (04)
    JERUMENHA (02)
    BERTOLINIA (01)
    BERTOLINIA (02)
    CANAVIEIRA (02)
    MANOEL EMIDIO (02)
    ELISEU MARTINS (02)
    CANTO DO BURITI (05)
    PAJEÚ (01)
    FLORES (02)
    PAVUSSU (01)
    RIO GRANDE (02)
    RIBEIRA (01)
    ITAUEIRA (03)

 

Letícia Rodrigues
Icone Comunicação

A fibromialgia é uma síndrome que aumenta a sensibilidade e faz com que o paciente sinta dor em todo o corpo, mesmo sem nenhuma lesão. Apesar de não ter cura, esse problema não é fatal e não causa danos às articulações, músculos ou órgãos internos. Porém, é bastante incômodo e, por isso, a principal recomendação para aliviar as dores é a prática regular de atividade física, como alertaram o ginecologista José Bento e o reumatologista Roberto Heymann no Bem Estar desta quinta-feira, 28.

 

Ao se exercitar, o corpo libera endorfina e neurotransmissores com ação analgésica no sistema nervoso central, diminuindo a dor. Além disso, os exercícios ajudam também a melhorar o sono e o humor do paciente, que normalmente fica alterado por causa da síndrome. No entanto, os médicos alertam para a importância de realizar uma avaliação antes de começar uma atividade física, que deve ser individualizada e prescrita por um médico.

 

De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, os exercícios aeróbicos no solo, como a caminhada, ou os na piscina são os mais bem estudados e determinantes na melhora dos sintomas da fibromialgia. Já as atividades de fortalecimento e alongamento também são eficazes e podem ser prescritas com segurança para tratar a síndrome.

 

Os médicos explicaram que, além da dor no corpo, o paciente com fibromialgia sente também dor ao ser tocado – seja num abraço ou até numa simplescarícia. Fora o toque, a dor pode piorar também por causa do excesso de esforço físico, estresse emocional, infecções, exposição ao frio, sono ruim ou também traumas.

 

Esses traumas, inclusive, geralmente desencadeiam a fibromialgia, que normalmente começa com uma dor localizada crônica que acaba se alastrando por todo corpo. Porém, o motivo pelo qual a pessoa desenvolve a síndrome ainda é desconhecido.

 

O que se sabe é que há uma relação com a depressão, apesar dos dois problemas serem condições clínicas totalmente diferentes. Isso acontece porque o sentimento negativo do comportamento depressivo influencia na interpretação do cérebro, o que pode aumentar ainda mais a dor do paciente com fibromialgia – por isso, quem tem a síndrome e não trata o quadro de depressão pode ter uma dor muito maior.

 

Embora não exista cura, a síndrome não é progressiva, ou seja, pode melhorar com o tempo e até existem casos em que os sintomas retrocedem quase totalmente. Por isso, o problema não pode ser considerado uma doença, mas uma condição clínica que exige controle e acompanhamento médico.

 

Reumatismo

Os médicos falaram também sobre o reumatismo, termo utilizado para definir doenças reumáticas das articulações, músculos, ligamentos e tendões, comum em pessoas mais velhas, mas que também podem acontecer com jovens.

 

Segundo o reumatologista Roberto Heymann, existem mais de duzentos problemas que podem ser designados pelo reumatismo – os mais conhecidos são a artrite reumatóide e a artrose, que afetam cartilagens e articulações, causando dor e até deformação ou limitação dos movimentos.

 

No caso da artrite reumatóide, outros órgãos podem se prejudicar, como o pulmão, o coração, os olhos, os nervos e até o coração. Apesar de ser um problema logo associado aos mais velhos, crianças e adolescentes também podem ter, como mostrou a reportagem da Marina Araújo. A pequena Kessia descobriu o problema aos 8 anos quando sentiu uma dor no pescoço, assim como a Caroline que também foi diagnosticada com a artrite aos 9 anos.

 

Segundo o pediatra e professor de reumatologia pediátrica Claudio Len, se a criança sentir uma dor persistente que atrapalha seu dia a dia, ela deve ser levada ao médico. Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce da artrite reumatóide é importante para prevenir danos irrecuperáveis na articulação. Com o problema bem controlado, a criança pode levar uma vida normal, praticando esportes e mantendo uma rotina saudável.

 

Já artrose é o desgaste da cartilagem, que pode ser causado, por exemplo, por uma lesão no ligamento cruzado do joelho, responsável pela estabilidade do membro. Com a lesão, o joelho fica instável, o que pode desgastá-lo. De acordo com o reumatologista Roberto Heymann, nem toda pessoa com artrose tem que colocar prótese porque depende da evolução do problema – a prótese costuma ser indicada quando há perda funcional da articulação dos joelhos e do quadril, ou seja, quando ela não responde aos tratamentos e deixa de se locomover.

 

 

G1

O primeiro Centro Estadual de Referência e Recuperação AD Feminino do Piauí vai atender 60 usuárias de álcool e drogas, com idade mínima de 18 anos. As mulheres permanecerão como moradoras por até nove meses de tratamento e contarão com o apoio de uma equipe multiprofissional para atendimento psicossocial.

 

De acordo com a gerente de Atenção à Saúde Mental, Álcool, Craque e Outras Drogas (Sesapi), Leda Trindade, para receber atendimento no Centro, a pessoa precisa procurar o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) mais próximo. “De lá, elas serão encaminhadas para o Centro de Referência, onde será feita uma triagem com psicólogo”, esclarece a gerente, ressaltando que a internação é feita de forma voluntária. “A paciente precisa querer o tratamento”, enfatiza.

 

Leda Trindade destaca, ainda, que o Piauí possui 21 comunidades terapêuticas, porém, todas são masculinas. “O investimento no Centro é de extrema importância, porque em todo o Estado existe a necessidade de uma unidade de acolhimento voltada especificamente para as mulheres que estão desamparadas”, frisa.

 

Com estrutura e tratamento adequado às definições do Ministério da Saúde, o Centro contará com dormitórios, banheiros, refeitório, teatro, quadras e campo esportivos. Através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o Governo do Estado está readaptando o Centro Social Urbano (CSU) do bairro Buenos Aires, zona Norte de Teresina, para atender e promover a recuperação de mulheres. Conforme a gerente de Atenção à Saúde Mental, Álcool, Craque e Outras Drogas, as obras serão inauguradas até o próximo mês de julho.

 

govpi

vacina2732013Duas novas vacinas, contra a dengue e a febre chikungunya (CHIK), foram desenvolvidas pela empresa Themis, de Viena, e após estudos preliminares prometem uma proteção eficaz contra ambas as doenças. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 27, pela companhia austríaca Viennese biotech boutique Themis em comunicado, após publicar os dados dos estudos clínicos que acabam de ser concluídos.

 

Ambas as vacinas "candidatas" mostraram uma boa eficácia, afirma a nota.

 

"Com apenas uma vacinação contra a febre de chikungunya foi possível o alcançar uma proteção completa", enquanto a fórmula contra a dengue é efetiva para quatro esteriótipos conhecidos da doença. Baseada nos bons resultados, a Themis começará antes do fim deste ano o estudo da primeira fase clínica para ambas as vacinas.

 

As duas doenças são virais e transmitidas pelo mosquito "Aedes aegypti" e "Aedes albopictus", que são criados na água acumulada em recipientes e objetos em desuso.

 

A dengue, única Doença Tropical Desatendida (ETD) que se expandiu na última década, multiplicou sua incidência por 30 nos últimos 50 anos, segundo afirmou em janeiro a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela pode ser mortal e já é uma doença endêmica em 100 países do mundo, incluindo quase todos da América Latina.

 

A chamada artrite epidêmica chikungunya é uma cepa de febre viral transmitida pelos mosquitos "Aedes aegypti" e "Aedes albopictus", endêmica no Sudeste Asiático e zonas da África.

 

EFE

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