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O mau hálito é um problema que incomoda não só quem tem, mas também as pessoas ao redor. Dados mostram que de 15% a 28% das pessoas no mundo sofrem com o odor – no Brasil, são cerca de 40% da população.  Além da má higiene bucal e do acúmulo de restos de comida, que são a principal causa, existem diversas outras que precisam ser investigadas já que podem ser sinais de que algo não vai bem com o organismo.

 

Como explicou o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui no Bem Estar desta segunda-feira, 25, o mau hálito é um sintoma como a febre e, por isso, merece atenção. O problema pode ser causado, por exemplo, por doenças do aparelho digestivo (refluxo, esofagite, gastrite), diabetes, problemas intestinais, alterações no fígado, inflamação na garganta, sinusite, além de estresse, depressão e até falta de saliva.

 

Porém, se o mau hálito vier pela manhã, logo que a pessoa acorda, geralmente não há problema. Segundo o dentista Gustavo Bastos, isso acontece porque, durante o sono, há uma diminuição natural da saliva, o que faz com que as bactérias da boca entrem em ação. Essa halitose matinal, na maioria dos casos, é resolvida com a ingestão de algum alimento ou ao escovar os dentes.

 

Nesse caso, quando o problema é oral, o tratamento é feito com o dentista, que pode realizar uma limpeza especializada ou remover alguma placa ou tártaro que o paciente tiver. Além disso, pode ser feita ainda uma raspagem ou limpeza gengival profunda ou também uma limpeza da língua.

 

Porém, de maneira geral, é importante sempre ter a orientação de fazer uma higiene correta da boca, dos dentes e também da língua, com o uso da pasta de dente e principalmente do fio dental, como alertou o dentista Gustavo Bastos. Ele acrescenta ainda o uso de enxaguantes bucais, que podem potencializar ainda mais a saúde dos dentes e da boca.

 

Porém, existe também o mau hálito causado por doenças respiratórias provocadas, por exemplo, pelo cigarro. Como mostrou a repórter Marina Araújo, muitas pessoas costumam dizer que fumam "só de vez em quando" ou "só quando bebem", mas só isso já é suficiente para danificar os pulmões e deixar um cheiro forte na boca, como alertaram os médicos.

 

Além de ser prejudicial para a saúde de maneira geral, o cigarro afeta também os dentes, gengivas e tecidos bucais. O fumo pode causar também diminuição no fluxo salivar e outros problemas orais, como alterações teciduais, gengivite, cáries cervicais, mudança de paladar e também câncer.

 

Porém, vale lembrar que, além do fumo, o excesso de álcool também é prejudicial para o hálito porque interfere no metabolismo do corpo e pode acumular substâncias no pulmão, que causam o odor desagradável. Fora isso, o álcool também causa desidratação, reduz a quantidade de água no corpo e, consequentemente, a quantidade de saliva, também causa do mau hálito, como falado anteriormente - para deixar a boca úmida, o dentista Gustavo Bastos recomenda o uso de um produto chamado de saliva artificial.

 

Existe também a saburra lingual, que é uma espécia de gosma branca ou amarelada que se deposita na língua, favorecendo a proliferação de bactérias causadoras do mau hálito. Sempre que houver essa característica na boca, é importante procurar um médico - não adianta apenas limpar porque a saburra continuará se formando.

 

 

G1

avc copyEngana-se quem pensa que o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma doença restrita ao público da terceira idade. É cada vez maior a quantidade de jovens vítimas do AVC, que é o campeão entre as causas de morte no Brasil.

 

O aumento no acesso ao diagnóstico da doença, o sedentarismo e hábitos alimentares errados estão entre as principais causas dessa mudança no perfil de vítimas.

 

De acordo com os últimos números divulgados pelo Datasus, o banco de dados do Ministério da Saúde, entre 1998 e 2007, houve um crescimento de 64% nas internações por AVC entre homens com idade de 15 a 34 anos. Entre a população do sexo feminino, com a mesma faixa etária, o aumento registrado foi de 41%.

 

Aos 16 anos, o estudante Lucas Coelho é um retrato desse aumento. Em 2010 ele estava na igreja com um grupo de amigos quando começou a sentir uma forte dor de cabeça. “Fui para casa andando e, depois, segui para o hospital. Passei dois meses internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e voltei para casa sem falar e sem andar”, relata o jovem, hoje com 19 anos.

 

Lucas lembra que, desde a infância, já apresentava um histórico de dores de cabeça constante. “Eu tomava remédio para enxaqueca. Mas, na época em que adoeci, senti uma dor insuportável na cabeça. Os médicos achavam que era meningite, pois eu também vomitava bastante”, diz Lucas. Ao fazer o exame, porém, foi diagnosticado que o AVC havia iniciado há dois dias.

 

O jovem foi submetido às cirurgias e passou quase um ano sem conseguir andar. Desde 2011 ele faz tratamento no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), na zona Sul de Teresina, e já passou por sessões de psicologia e fonoaudiologia.

 

Atualmente, ele faz fisioterapia e destaca o progresso no tratamento. “Consigo andar sem auxílio de aparelho e voltei a estudar. A força da minha família e de grandes amigos aumentou a minha autoestima e me deu força de vontade para melhorar”, afirma Lucas.

 

De acordo com Jordano Leite, da equipe de fisioterapeuta do Ceir, pacientes que sofrem AVC precisam de um trabalho especializado, principalmente para recuperar o equilíbrio e a força dos membros inferiores e superiores.

 

“São três fatores fundamentais para a reabilitação do paciente: vontade, terapia e o apoio da família”, destaca Jordano. O período do tratamento de reabilitação vai depender do grau da lesão causada pelo AVC.

 

Taxa de mortalidade de AVC no Piauí é superior a 60%

 

No Piauí, a taxa de mortalidade específica por AVC corresponde a 64,5%, segundo o DataSus. O Estado é o terceiro no ranking que elenca as Unidades Federativas com maior incidência de doenças cerebrovasculares (que incluem, além do AVC, o Acidente Vascular Encefálico).

 

Apesar dos altos índices, a boa notícia é que a prevenção e o atendimento rápido amenizam as sequelas da doença, entre elas a dificuldade para falar, a perda de movimentos nos braços e nas pernas e até a depressão. Daí a importância do acompanhamento multiprofissional para que as vítimas tenham sucesso na reabilitação.

 

“Em alguns casos, somente os medicamentos conseguem desobstruir os vasos, mas em outros é necessária a cirurgia. A reabilitação quase sempre é necessária para amenizar as sequelas deixadas pela doença”, destaca o neurocirurgião Benjamim Vale. Sessões de fisioterapia e fonoaudiologia estão entre as que ajudam na recuperação de quem teve um AVC.

 

Para os médicos, o aumento da incidência de doenças que são fatores de risco para o AVC, a exemplo da hipertensão, diabetes, alcoolismo e obesidade, é apontado com um dos principais motivos para o derrame acometer um número cada vez maior de pessoas, inclusive aqueles com faixa etária inferior a 35 anos.

 

“O próprio acesso ao diagnóstico da doença melhorou no país nos últimos anos. Além disso, o consumo de drogas, bebidas alcoólicas e cigarro é combinação favorece a ocorrência de AVC”, explica Benjamim Vale.

 

Segundo ele, entre as mulheres que sofrem de enxaqueca, o uso de pílulas anticoncepcionais sem indicação e acompanhamento médico também pode levar a um AVC.

 

Atendimento às vítimas deve ser imediato

 

Existem dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. Ambos acontecem quando o suprimento sanguíneo é reduzido ou bloqueado, podendo levar à perda súbita da função neurológica e ao aparecimento de lesões cerebrais.

 

Ações preventivas e o diagnóstico precoce podem fazer toda a diferença no que diz respeito à ocorrência do Acidente.

 

A vítima que é atendida em até quatro horas após os primeiros sintomas de um derrame cerebral, por exemplo, tem as chances de sobrevida sem sequelas aumentadas em até 30%. “Trata-se de uma emergência médica.

 

“O ideal é que o paciente que teve um AVC seja atendido em até seis horas após o início dos sintomas”, enfatiza Benjamim.

 

Acompanhamento médico regular e controle dos fatores de risco modificáveis (sedentarismo, hipertensão arterial, diabetes, alcoolismo e tabagismo) são algumas das ações que podem ajudar a evitar o AVC.

 

Realizar atividades físicas com frequência e seguir uma dieta balanceada - com a redução de comidas com sal, açúcar e gordura – são outras ações eficazes de prevenção.

 

interjornal.com

estudosalmortesano2432013O consumo de sal em excesso de sal contabiliza 2,3 milhões de mortes por ano no mundo, quase 10 vezes mais do que as ocasionadas pelas bebidas açucaradas. Os dados são de uma pesquisa apresentada na American Heart Association, divulgada pelo jornal britânico Daily Mail.

 

O levantamento mostrou que 15% das mortes por ataque cardíaco, derrames e outras doenças relacionadas ao coração relatadas ao redor do mundo em 2010 foram causadas pelo excesso de sal.

 

Um estudo recente feito em Harvard mostrou que as bebidas açucaradas contribuem com a morte de cerca de 180 mil pessoas anualmente. “Medidas públicas globais de saúde, como programas de redução do sódio, podem potencialmente salvar milhões de vidas”, disse um dos autores do estudo, Dariush Mozaffarian. “A carga de sódio é muito mais elevada do que a carga de bebidas com açúcar”, completou.

 

Os estudiosos analisaram 247 pesquisas sobre o consumo de sódio por adultos, segmentadas por idade, gênero, região e país, entre 1990 e 2010, como parte do Global Burden of Diseases Study, um estudo colaborativo conduzido por 488 cientistas, de 303 instituições, em 50 países ao redor do mundo.

 

Cerca de um milhão das mortes – 40% do total – foram prematuras, ocorrendo em pessoas com 69 anos ou menos. Além disso, 60% das mortes ocorreram em homens, e 40% das mulheres.

 

Os ataques cardíacos causaram 42% das mortes e, os derrames, 41%. O restante das mortes resultaram de outras doenças do coração.

 

Quanto às regiões do mundo onde o consumo do sódio é maior, a pesquisa mostrou que a Ucrânia lidera a lista, seguida pela Rússia e pelo Egito. Entre os que consomem menos, o Catar está no topo da lista, seguido por Quênia e Emirados Árabes.

 

Terra

 

Você, com certeza, deve conhecer ou até mesmo já deve ter usado a famosa água oxigenada! Ela é indicada para diversas situações, porém nem todas as funções atribuídas a ela são verdadeiras. Além disso, ainda pode acabar sendo prejudicial.

 

Então, é preciso tomar muito cuidado ao usá-la, pois existem mitos sobre os seus benefícios.

 

No começo do século 20, como ainda não havia antibiótico, muitos soldados morriam em decorrência de infecções. Pensando em uma solução que pudesse salvá-los, químicos começaram a colocar água em ferimentos abertos, que formavam uma espuma. Continuando as pesquisas, descobriram que essa espuma resultava da liberação de oxigênio livre e que esse oxigênio tinha a propriedade de matar as bactérias e os fungos. Assim, foi criada a água oxigenada em 1920.

 

Mika Yamaguchi, farmacêutica e consultora técnica de empresa brasileira especializada em ativos e conceitos dermocosméticos, aponta os mitos e as verdades sobre esse líquido que ajudou a salvar vidas.

 

Passar água oxigenada em ferimentos evita infecções e ajuda na cicatrização.

 

Verdade. A água oxigenada funciona como um desinfetante, higienizando o local e matando os microorganismos. Ela também é conhecida como peróxido de hidrogênio, molécula que quando entra em contato com a pele é quebrada por uma enzima e, então, libera oxigênio ativo que reage com os microorganismos. Dessa forma, evita infecções e também auxilia no processo de cicatrização.

 

Um pouco de água oxigenada na água do banho ajuda a manter a pele saudável.

 

Se você tiver uma infecção por bactérias e fungos, é valido. Caso contrário, haverá a eliminação do microbioma saudável da pele, o que causará desequilíbrios, podendo provocar coceiras e irritações.

 

Água oxigenada misturada com água comum pode ser pingada no nariz em resfriados e sinusites.

 

Em relação à sinusite e ao resfriado, depende muito, pois temos fonte viral e bacteriana. Novamente, a proporção deve ser correta, pois pode causar danos a mucosa nasal e torná-la mais sensível e irritada.

 

Água oxigenada nos pés evita problemas de frieiras e fungos que causam o mau cheiro (chulé.

 

Verdade. Se utilizada de forma correta, matará os microorganismos que são os responsáveis pelo mau cheiro. Mas, lembre-se que sempre deve ser utilizada na proporção correta, pois pode manchar a pele.

 

A água oxigenada pode ser usada para bochechos e, se mantida na boca por alguns minutos, mata todos os germes bucais, branqueando os dentes.

 

É preciso muito cuidado, pois uma solução de água oxigenada deve estar na proporção correta para não causar danos às gengivas, torná-las mais sensíveis ou até agravar gengivites. Sempre utilize os enxaguantes bucais que contêm na sua composição uma concentração correta de água oxigenada.

 

Água oxigenada faz os pelos crescerem

 

Mito. Na realidade, somente clareiam os pelos, não estimulando o seu crescimento.

 

 

Terra

 

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