Que a expectativa de vida é hoje maior do que em épocas passadas, todos sabem. Porém, um levantamento feito pelo Escritório de Estatísticas Nacionais da Inglaterra chegou a um número que mostra esse aumento. Segundo informações do órgão divulgadas pelo jornal Daily Mail, a cada dia a expectativa de vida cresce seis horas.
De acordo com o estudo, a expectativa aumenta dia a dia. Para as mulheres, o aumento identificado é um pouco menor: quatro horas por dia. E esse crescimento vem sendo registrado nas últimas três décadas.
Pelas contas da entidade, um menino nascido nos próximos 28 dias, viverá uma semana a mais do que os que chegaram ao mundo até o momento. Os nascidos na Inglaterra em 2011 tenderão a viver 78,7 anos, quase oito anos a mais do que os com registro da década de 1980. Já as mulheres que vieram ao mundo em 2011 devem chegar aos 82,6 anos, seis a mais do que as colegas dos anos 80.
Avanços da medicina, melhorias no acesso ao conforto e à alimentação são tidos como fatores que levam ao aumento de anos vividos. Segundo o relatório, a expectativa de vida atingiu o número mais alto para homens e mulheres. Em 1901, a expectativa era de 45 anos para homens e 49 para as mulheres.
O problema, cientificamente chamado halitose, tem mais de 50 possíveis causas. De acordo com o dentista Anderson Bernal, as origens mais frequentes são a saburra lingual, problemas periodontais, os problemas respiratórios e hepáticos, o estresse, a hipoglicemia, a alimentação inadequada, a desidratação (ingestão insuficiente de água) e a xerostomia, também conhecida como boca seca.
"Alguns desses problemas têm soluções rápidas e simples" ressalta Bernal. O aumento da ingestão de água é uma delas, pois estimula as glândulas salivares e ainda ajuda a eliminar resíduos de todo o nosso organismo, inclusive da boca.
Embora se faça uma associação direta e exclusiva entre o mau hálito e a boca, o odor exalado também pode ser potencializado pela má digestão. Isso ocorre quando gases produzidos no intestino são incorretamente desviados para o estômago e, então, liberados pelas vias respiratórias, situação comum em pessoas de mais idade. Nesse caso, o chá de boldo pode ser de grande ajuda, uma vez que estimula esse processo, prevenindo, consequentemente, essa situação desagradável.
Sobre os alimentos detergentes, a maçã, a cenoura, o pepino e o aipo, quando comidos crus e com casca, são os que têm maior ação de limpeza. "Eles realizam uma espécie de raspagem dos dentes, impedindo o acúmulo de bactérias e livrando de possíveis odores indesejados. Para se ter noção de como é imediato o resultado dessa interação, experimente consumi-los quando sentir que os seus dentes estão um pouco ásperos, o que evidencia a formação de placa bacteriana. Após o consumo, passando a língua por eles novamente, você os sentirá lisinhos" relata o especialista.
Já o limão, que tem poder adstringente e bactericida, elimina as bactérias presentes na boca e em todo o sistema digestivo. Essa fruta ainda atua como reguladora do intestino, responsável por produzir diversos gases que muitas vezes acabam sendo eliminados pelas vias respiratórias. Para facilitar o seu consumo, vale acrescentá-lo às refeições e até pedir um suco adoçado.
Presente na categoria de alimentos antioxidantes e anticoagulantes o gengibre atua também como um ótimo adstringente natural, por estimular alguns processos digestivos. Desse modo, levar balinhas de gengibre na bolsa ou na mochila ou até mesmo acrescentá-lo às refeições pode ser uma estratégia para combater o mau hálito.
Outra boa opção é a hortelã. Amplamente utilizada em tratamentos medicinais, é também dotada de diversas propriedades que estimulam o sistema digestivo, além, é claro, de ter um aroma agradável. "Ao mastigar as folhas dessa planta você direciona o suco formado pela saliva para o estômago, acelerando a digestão, e ainda fica com aquele gostinho de frescor na boca" explica Bernal.
Uma causa também bastante comum do mau hálito é o elevado nível de gás sulfídrico em nosso organismo. Ele é resultante dos processos metabólicos anaeróbicos - que ocorrem na ausência de ar - do nosso corpo. Nesse caso, o iogurte natural sem açúcar pode ser a grande solução, uma vez que ele age reduzindo os níveis desse gás que tem odor similar ao de ovo podre.
Malhar colabora para manutenção da saúde, mas não evita que os músculos percam o tônus. A informação vem de uma pesquisa da Universidade Loughborough, na Inglaterra, divulgada pelo jornal Daily Mail. O estudo contesta as recomendações dadas até hoje de que exercícios evitam a fraqueza muscular com o avanço da idade.
De acordo com os cientistas, os músculos perdem forma e força com o passar dos anos, de qualquer maneira. "Especialistas afirmam que o envelhecimento muscular é causado por fatores como inatividade, no entanto, acompanhamos mudanças na musculatura ao longo dos anos, em pessoas na Inglaterra e nos Estados Unidos. Não observamos que as atividades físicas alteram as mudanças relacionadas à idade", disse o professor Jamie Timmons.
Segundo o estudo, um quarto das pessoas não desenvolve a musculatura mesmo se fazem esforços para serem fisicamente ativos. E para as demais, exercícios não demonstram parar ou retardar o envelhecimento.
O especialista critica a recomendação geral de prática de exercícios. "Movimentos repetitivos podem piorar quadros de pressão alta ou diabetes em algumas pessoas. Para algumas pessoas, pode ser melhor prestar atenção à dieta e ao sono", explica.
Baixo desempenho no trabalho, dificuldade de concentração, excesso de sono, tontura, palpitações, falta de ar, perda de apetite. Você se sente assim? Cuidado, pois você pode estar com anemia.
Existem vários tipos de anemia, mas a mais comum é a ferropriva, ou seja, pela deficiência de ferro no organismo. Ela é caracterizada pela deficiência no tamanho ou no número de células sanguíneas (glóbulos vermelhos) ou, ainda, na quantidade de hemoglobina que elas contêm, trazendo como consequência a limitação das trocas de oxigênio e gás carbônico entre o sangue e as outras células do corpo – o que acaba trazendo uma série de problemas, como os citados acima.
Um dos testes mais comuns para checar a presença de anemia é verificar a parte interna no olho: se ela estiver pálida, é melhor procurar um especialista para confirmar o diagnóstico e receber o tratamento adequado.
Mas, como diz o velho ditado, é melhor prevenir do que remediar. E para tanto basta investir em uma dieta equilibrada, rica em nutrientes – especialmente ferro, é claro. Existem dois tipos de ferro nos alimentos: o heme e o não heme. O primeiro é encontrado nas carnes, principalmente as vermelhas, e é absorvido de modo mais eficaz pelo organismo. O segundo é encontrado nos vegetais (verduras, leguminosas, cereais e frutas), porém, tem uma absorção menor pelo organismo.
Assim, é importante garantir a ingestão da quantidade ideal de ferro nas refeições, consumindo especialmente carne vermelha, a maior fonte de ferro. Feijão, beterraba e vegetais de folhas escuras, como brócolis, espinafre e agrião, também são ricos no nutriente.
Algumas pessoas têm que ficar mais atentas à possibilidade de desenvolver anemia. Entre elas, estão as mulheres com fluxo menstrual intenso, assim como quem tem úlcera, gastrite ou crises com hemorroida. Gestantes também precisam de cuidado especial. Na gravidez, mais ferro é necessário para a maior produção de hemoglobina.
Vegetarianos correm o risco de desenvolver anemia e, além do ferro, precisam receber periodicamente a vitamina B12, cuja deficiência pode levar a outro tipo de anemia, a perniciosa. "As fontes alimentares que fornecem a vitamina B12, obrigatoriamente, têm que ser as de alimentos de origem animal, pois essa vitamina não existe no reino vegetal", alerta Júlio Sérgio Marchini, professor de Nutrologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.