Reynaldo Gianecchini compartilhou com os seus seguidores no Instagram uma imagem em que aparece posando para uma campanha contra o câncer cercado pelas crianças do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc).
Na legenda da foto divulgada na tarde desta terça-feira, 26, o ator escreveu: "Belo #retrato com as crianças do #graacc por @felipelessaphoto".
No último domingo, 24, o ator aproveitou o dia para visitar as crianças com câncer atendidas pelo Graacc. Em seu Instagram, ele compartilhou uma foto onde aparece sorridente e com duas delas no colo.
Quarenta e seis cidades do Piauí podem perder um equipamento doado pelo Ministério da Saúde que é essencial para acompanhar o desenvolvimento da gestação: o detector fetal. Os aparelhos encontram-se no almoxarifado da sede do MS em Teresina, localizada na Treze de Maio, 155 – Centro.
De acordo com a Superintendência de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, o prazo termina dia 28 de março.
“O primeiro prazo foi de 60 dias, depois o Ministério da Saúde deu mais 60. Foram 120 dias para pegarem esse aparelho.
Agora, o prazo encerra no dia 28 e ainda faltam equipamentos a serem entregues”, afirma Cristiane Moura Fé, superintendente, alertando que, caso os municípios não compareçam para retirar os equipamentos, os mesmos serão doados para outros estados.
O Detector Fetal é indicado para ausculta dos batimentos cardíacos do feto e fluxo sanguíneo do cordão umbilical, além de auxiliar na localização da placenta a partir da 10ª semana de gestação. A finalidade é avaliar, a partir da ausculta, a vitalidade fetal, número de fetos e posição fetal.
Lista de municípios beneficiados que ainda não retiraram o equipamento:
Nosso organismo tem um relógio biológico que regula várias de nossas funções, tais como apetite e sono. Entretanto, nossa vida cada vez mais atribulada e agitada nem sempre é compatível com esse relógio interno, o que pode afetar a saúde.
Segundo Claudia Moreno, professora associada ao Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo, a imposição de horários sociais contrários ao nosso ritmo temporal interno pode agravar ou contribuir para o desenvolvimento de distúrbios.
"É o caso da pessoa que precisa acordar cedo por conta do trabalho, mas quando chega em casa não consegue dormir cedo porque sempre teve o hábito de ir para a cama por volta da meia-noite, uma da madrugada. Daí acorda cansada no dia seguinte e tem uma necessidade maior de sono, o que configura um conflito social entre o trabalho, suas tarefas e seu ritmo circadiano", exemplifica a médica.
No curto prazo, esse descompasso não é preocupante. Porém, de acordo com a neurologista Dalva Poyares, médica do Instituto do Sono da Unifesp e especialista em Medicina do Sono, a privação das horas de sono torna-se um problema a longo prazo, podendo resultar em distúrbios crônicos.
Dormir e acordar no mesmo horário
Entre os distúrbios que podem surgir quando nosso estilo de vida não é compatível com nosso relógio biológico interno estão a síndrome jet lag, distúrbio dos tralhadores em turnos e síndrome de avanço/atraso da fase do sono.
Todos estão relacionados com o desequilíbrio do nosso ritmo circadiano. Para entender melhor, é preciso esclarecer que o ritmo biológico pode ser conceituado como um evento que se repete regularmente, conforme explica Claudia Moreno. "Um ritmo circadiano repete-se a cada 24 horas (expressão que vem do latim e quer dizer cerca de um dia)".
Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, mais conhecido cientificamente como sistema de temporização. Trata-se de mecanismos capazes de gerar ciclos, como o de acordar e dormir.
Ciências, como a cronobiologia e a nutrição, indicam que os bons estados de saúde aparecem associados à manutenção relativamente estável na relação de fases entre ritmos. Portanto, ter um ritmo circadiano (principalmente uma relação estável entre o ciclo de vigília e sono) pode ser preponderante para estarmos saudáveis ou não. Portanto, procurar acordar e dormir nos mesmos horários faz bem à saúde.
O isolamento social tem um impacto maior sobre a expectativa de vida dos idosos que a solidão, aponta um novo estudo feito pelo University College de Londres. Isso significa que se afastar fisicamente dos outros é pior para a saúde do que, de fato, se sentir sozinho. Na definição dos pesquisadores, a solidão personifica o isolamento, ao refletir a insatisfação de uma pessoa com a frequência e a proximidade de seus contatos sociais em relação às relações que ela realmente gostaria de ter.
Os resultados do trabalho, liderado por Andrew Steptoe, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública do University College, foram publicados na edição de segunda-feira, 25, da revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).
Os autores avaliaram 6.500 homens e mulheres com 52 anos ou mais que participaram do Estudo Longitudinal de Envelhecimento Inglês (Elsa), entre 2004 e 2005, e acompanharam o risco de morte deles até março de 2012. Nessa data, haviam morrido 918 (14,1%) voluntários, com prevalência do sexo masculino.
Os participantes que mantinham contato limitado com a família, amigos e organizações comunitárias foram classificados como socialmente isolados, e foi usado um questionário para medir o nível de afastamento de cada um.
De acordo com os pesquisadores, tanto a solidão quanto o isolamento social podem favorecer uma morte precoce, mas no segundo caso nem precisaram ser considerados critérios como a saúde física e mental da pessoa e dados demográficos (expectativa de vida, educação, religião, etnia, etc) da população. Isso significa que se isolar do restante do mundo pode fazer mal à saúde independentemente do sentimento interno de solidão.
Além de aumentar o risco de morte, o isolamento social pode contribuir para o desenvolvimento de doenças infecciosas e cardiovasculares, o aumento da pressão arterial e do hormônio do estresse (cortisol), e a deterioração do funcionamento cerebral. Segundo o estudo, a solidão também interfere na pressão, nos níveis de cortisol e outros hormônios, e nos processos inflamatórios do organismo.
Não foram encontradas diferenças de sexo para o isolamento social, mas esse comportamento foi visto com maior incidência em pessoas mais velhas, casadas, pobres e com menor grau de instrução. Além disso, o problema foi mais frequente em indivíduos com alguma limitação de longo prazo, como depressão, artrite, falta de mobilidade e doença pulmonar crônica.
Já a solidão foi mais comum em mulheres, principalmente casadas, e estava associada a uma idade avançada, baixa escolaridade e menor riqueza. Essas pessoas também tinham mais depressão, doença arterial coronariana ou acidente vascular cerebral (AVC) que a média.
Na conclusão dos autores, tanto para casos de solidão quanto de isolamento social, são indicadas atividades que incentivem a interação entre os indivíduos, na tentativa de promover uma maior longevidade aos idosos.