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hipertensão342013A hipertensão causa anualmente a morte de 9,4 milhões de pessoas no mundo e é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos derrames cerebrais, aponta um levantamento divulgado nesta quarta-feira , 3, pela Organização Mundial de Saúde. Por conta disso a entidade elegeu a doença crônica como tema do Dia Mundial da Saúde em 2013, que vai ocorrer em 7 de abril, data em que se comemora o aniversário de criação da OMS.

 

Para conscientizar a população sobre a data, a agência sanitária das Nações Unidas lembrou que, no mundo, doenças cardiovasculares matam anualmente 17 milhões de pessoas, sendo que, deste total, 9,4 milhões de óbitos estão ligados à pressão alta.

 

Últimos dados da OMS, que são de 2008, apontam que 40% dos adultos com mais de 25 anos sofriam de hipertensão no mundo. Ou seja, um bilhão de pessoas tinham hipertensão naquele ano, contra 600 milhões de casos em 1980.

 

A maioria dos casos ocorre em países emergentes ou em desenvolvimento. Cerca de 80% das mortes causadas por problemas cardíacos ocorreram nessas regiões. O maior índice de casos no mundo vem da África, com 46% das ocorrências. Em contrapartida, as Américas registraram as menores incidências.

 

“A explicação é que nos países desenvolvidos, os sistemas de saúde detectam cedo a doença e podem tratá-la, já que tem recursos para isto. No entanto, lugares como a África, não somente tem sistemas de saúde precários, mas seus hábitos culturais tem piorado”, explicou Shanti Mendis, diretora interina do departamento de Gestão das Enfermidades não transmissíveis da OMS.

 

“Os africanos não fazem tanto exercício como antes, comem muita comida salgada e na região o acesso a produtos naturais é muito restrito devido ao alto custo das matérias primas”, complementou.

 

Efeitos da hipertensão

A maioria dos hipertensos não sente nada. O problema não dá sinais nem sintomas de que já está instalado no organismo. Alguns indivíduos, porém, têm tontura, vista embaçada, palpitação e dor de cabeça, além de zumbido no ouvido e visão de pontos brilhantes.

 

O excesso de sal ajuda a reter líquidos e aumentar o volume e a pressão sanguíneos. O sangue bombeado com mais força agride o revestimento dos vasos (endotélio), provoca pequenas cicatrizes e contribui para o entupimento das artérias.

 

As consequências da hipertensão nos diversos órgãos estão relacionadas principalmente à lesão dos vasos e à sobrecarga para o funcionamento deles. Como o coração é um músculo, ao fazer mais força ele aumenta de tamanho – da mesma forma que o bíceps de um halterofilista. Essa hipertrofia dificulta ainda mais a chegada de oxigênio e nutrientes.

 

Se um trombo se formar em um vaso cardíaco, pode ocorrer um infarto, que é a morte desse tecido. Caso a mesma lesão aconteça em um vaso que irriga o cérebro, pode haver um acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame.

 

Dicas para controlar a hipertensão

Perder peso é a forma mais efetiva de baixar a pressão sem usar remédios. E não é necessário emagrecer demais: em média, uma redução de 5 kg diminui a pressão em 5 mm Hg.

 

Fazer exercícios também ajuda no controle da hipertensão, melhora o nível de colesterol e o índice glicêmico. O objetivo deve incluir 30 minutos de atividade aeróbica pelo menos três vezes por semana. Além disso, beber álcool em quantidade moderada traz benefícios cardiovasculares, mas o consumo de mais de dois drinks por dia já eleva a pressão.

 

Meta brasileira

Até 2022, o Brasil espera atingir os 5 gramas diários de consumo de sal, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).

 

A indústria de alimentos também aderiu ao objetivo, e assinou um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

 

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, linguiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, sopas e papinha salgada).

 

g1

proteinas342013Ingerir proteína é fundamental para manter o corpo funcionando, mas é preciso muito cuidado com o excesso. Algumas pessoas recorrem a dietas restritivas em proteína para perder peso, ganhar massa magra ou melhorar o desempenho da musculação, mas esse excesso pode sobrecarregar o rim, entupir artérias e até mesmo prejudicar o coração, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no Bem Estar desta quarta-feira, 3.

 

De acordo com o médico, uma alimentação rica em proteína realmente ajuda a emagrecer em um curto prazo de tempo, principalmente porque faz a pessoa perder muita água. Mas em longo prazo, traz resultados ruins porque a falta de outros elementos, como o carboidrato, pode provocar também falta de energia, fraqueza, constipação, mau hálito e diversos outros problemas para a saúde. Além disso, ao voltar a consumir esses outros alimentos, ela pode logo ganhar todo o peso que perdeu, o que mostra que não vale a pena.

 

Isso acontece também com os outros elementos. Por exemplo, uma dieta rica em carboidrato pode aumentar os radicais livres no organismo e, no caso da gordura, a ingestão excessiva pode causar placas na artéria. Por isso, os médicos recomendam sempre que, para manter uma dieta segura e saudável, estejam presentes no prato todos os grupos alimentares, mas sempre em moderação.

 

No caso de quem pratica esporte ou musculação, o consumo maior de proteína realmente se faz necessário porque o organismo as utiliza para construir e reparar o tecido muscular, favorecendo o ganho de massa magra. O programa mostrou a história do adolescente Jackson, de 16 anos, que mora em São José dos Campos e recorreu ao consumo de proteína na dieta para ganhar massa magra. Porém, o jovem se consultou com uma nutricionista antes de tomar qualquer atitude, como mostrou a reportagem.

 

De acordo com a pediatra Ana Escobar, o excesso de proteína para quem quer ganhar massa magra, seja através da alimentação ou também da suplementação – muito comum nas academias -, também pode sobrecarregar os rins da mesma maneira. Fora isso, ingerir uma quantidade exagerada de proteína pode também ser uma medida inútil porque o organismo acaba não aproveitando e eliminando o excesso através da urina.

 

A médica comentou também sobre o consumo de proteína na infância – a criança deve consumir leite materno e só a partir do 1º ano de idade, o leite integral. Essa medida é importante para evitar danos aos rins que podem ser irreversíveis na vida adulta.

 

De acordo com o nefrologista Décio Mion, a recomendação é que a pessoa consuma 1 grama de proteína por quilo que pesa. Por exemplo, quem tem 70 kg deve consumir 70 gramas de proteína diariamente. Porém, existem casos atípicos como um churrasco ou um almoço em uma churrascaria que contribuem para os excessos.

 

A repórter Daiana Garbin acompanhou a família Monari em uma reunião de domingo e, após duas horas de refeição, mostrou que a quantidade de proteína ingerida ultrapassou muito o limite diário recomendado - por exemplo, um membro da família chegou a comer 781 g só de proteína. No estúdio, o endocrinologista Alfredo Halpern mostrou como deve ser um cardápio saudável de uma dieta de 2.000 kcal para uma pessoa de 70 kg, com a quantidade ideal de proteína para ser consumida, sem contar os carboidratos e outros nutrientes. Veja abaixo:

 

Café da manhã

1 ovo mexido

1 copo de leite

 

Almoço

100 g (peso cru) de filé mignon grelhado

 

Lanche

8 castanhas de caju

 

Jantar

80 g (peso cru) de filé de frango grelhado

 

G1

A Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) vai realizar, no período de 8 a 12 de abril, em Floriano, o Curso de Capacitação de Vigilância Sanitária e Inspeção em Serviços e Produtos.

 

A capacitação, que vai acontecer no auditório em um  Hotel, nos turnos manhã e tarde, é uma continuidade ao processo de descentralização das ações de vigilância sanitária, com o objetivo de instrumentalizar as Visas municipais nas atuações de baixa complexidade e aprimorar os conhecimentos dos profissionais no momento das fiscalizações, nos serviços de alimentação, drogarias, clínicas de fisioterapias, salões de beleza, entre outros estabelecimentos.

 

Destinado para coordenadores ou técnicos das vigilâncias, o curso vai reunir cerca de 40 municípios daquela região. “A participação desses profissionais é muito importante para a consolidação das ações dentro do Sistema Único de Saúde”, destacou a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.

 

Ainda de acordo com a diretora, a Vigilância Sanitária deve realizar a mesma capacitação em outros municípios, até o mês de junho. “Esse curso vai se estender e deve acontecer ainda nos municípios de Picos, Piripiri, Valença do Piauí e São Raimundo Nonato. As datas serão divulgadas posteriormente”, finalizou.

 

 

Da Editorias de Cidades

 

As sementes são importantes fontes de vitaminas e fibras e ainda podem colaborar para reduzir o colesterol e melhorar a digestão. Elas são pequenas, mas cheias de nutrientes. Não carregam muito sabor, mas são poderosas aliadas da boa nutrição. Veja quais não devem ficar de fora da dieta, segundo o site Fitsugar.

 

 

Sementes de abóbora

 

Boas fontes de proteínas e fibras, potássio e magnésio. Segundo pesquisas, ajudam a baixar o mau colesterol e a manter a boa saúde da próstata.

 

 

 

Sementes de chia

 

São ricas em ácidos graxos, proteínas, fibras e cálcio. Podem ser consumidas sobre saladas, iogurtes ou usadas em receitas, como pães e bolos.

 

 

 

Sementes de linhaça

 

Boas fontes de ômega-3, que podem ajudar a reduzir inflamações, baixar o mau colesterol, controlar a pressão sanguínea, entre outros benefícios. Recomenda-se consumir sobre saladas, cereais ou ainda em pratos assados.

 

 

 

Sementes de girassol

 

Um punhado delas fornece boa dose de magnésio, selênio e vitamina E

 

 


Terra

 

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