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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nessa quarta-feira, 3, em audiência pública na Câmara dos Deputados, a implantação de norma que irá exigir das operadoras de planos de saúde a criação de ouvidorias para atender aos seus usuários. Segundo Padilha, a norma será publicada nesta quinta, 4, no Diário Oficial da União.

 

De acordo com o governo, essas estruturas de atendimento ao público deverão contar com um ouvidor titular e um substituto que atuem exclusivamente nesta função. As ouvidorias, explicou o ministro, também terão de ter canais de contatos específicos, protocolos de atendimento e equipes capazes de responder as solicitações dos usuários em no máximo sete dias úteis.

 

As operadoras que possuem mais de 100 mil clientes terão 180 dias para instalar as estruturas. Já as empresas com carteira de usuários inferior a 100 mil beneficiários terão até um ano para se adequar à nova regra.

 

A determinação do Ministério da Saúde, no entanto, isenta as operadoras com até 20 mil usuários e as que atendem exclusivamente planos odontológicos de criarem as ouvidorias. Essas empresas, informa o governo, terão a possibilidade de simplesmente designar um representante institucional junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 

Diante das constantes reclamações contra as empresas que administram planos de saúde, o Ministério da Saúde tem adotado uma série de medidas para tornar mais rígido o monitoramento das operadoras. Em 2012, o governo federal suspendeu temporariamente a venda de 396 planos de 56 operadoras que não cumpriram os prazos máximos estipulados para marcação de exames, consultas e cirurgias.

 

Santas Casas

 

Durante a audiência pública na Câmara, Padilha também propôs que os parlamentares debatam a elaboração de um projeto de lei que autorize os hospitais filantrópicos do país a trocarem suas dívidas com a União pela prestação de serviços médicos. Conforme o ministro, essas instituições de saúde, que em março representaram 50% das internações médicas no Sistema Único de Saúde (SUS), acumulam débitos históricos.

 

“Em vez de fazer um debate sobre o reajuste linear da tabela SUS, precisamos debater o que é o grande problema das Santas Casas hoje, que são as dívidas acumuladas ao longo do tempo e trocá-las por serviços naquilo que nós mais precisamos de atendimento e serviço para a nossa população”, sugeriu Padilha.

 

Para o titular da Saúde, os débitos tributários dos hospitais filantrópicos poderiam ser quitados por meio da ampliação do número de exames, cirurgias e procedimentos médicos realizados por essas instituições aos usuários do SUS. Padilha enfatizou que as santas casas poderiam, por exemplo, oferecer mais cirurgias de câncer em contrapartida ao abatimento das dívidas.

 

G1Brasil

medicamentosA Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por representantes de vários ministérios, autorizou nesta quinta-feira, 4, o reajuste de até 6,31% nos preços dos medicamentos vendidos em todo o país. Os percentuais de aumento foram publicados no "Diário Oficial da União". Em 2012, o reajuste máximo autorizado fora de 5,85%.

 

A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.

 

De acordo com a resolução, a categoria de remédios com maior participação de genéricos, na qual esses medicamentos representam 20% ou mais do faturamento, tem teto autorizado para reajuste maior: até 6,31%. Esta categoria reúne medicamentos como omeprazol (gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias).

 

A categoria intermediária (nível 2), com faturamento entre 15% e 20%, teve reajuste autorizado de até 4,51% remédios, incluindo lidocaína (anestésico local) e risperidona (antipsicótico).

 

A câmara determinou que, no caso da categoria com menor participação de remédios genéricos (faturamento abaixo de 15%) o reajuste poderá ser de até 2,70%.

 

No último dia 12, a CMED havia autorizado o reajuste nos preços dos medicamentos em todo o país a partir do dia 30 de março – sem, no entanto, definir de quanto seria. Ao contrário de como ocorria nos anos anteriores, os percentuais não foram apresentados antes dessa data.

 

Segundo a resolução publicada em março, o ajuste de preços leva em conta a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , e que ficou em 6,31%.

 

De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), em regra, há um período de ajuste, que dura de dois a três meses. As primeiras variações de preço deverão ser registradas em junho ou julho, quando começam as reposições de estoques, já que o varejo costuma antecipar compras antes da entrada em vigor do reajuste.

 

"Além disso, indústria e varejo seguram os preços para enfrentar a concorrência. Hoje em dia, medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (enfermidade) são oferecidos por vários fabricantes e milhares de pontos de venda", disse o sindicato, em nota.

 

Reajuste aplicado por distribuidoras

No início desta semana, mesmo sem essa resolução que determina os reajustes autorizados nos preços dos medicamentos, as distribuidoras já estavam repassando o aumento de preços, o que, segundo o ministério, não poderia ser feito.

 

Segundo Jorge Froes, diretor-executivo da Associação Brasileira de Atacado Farmacêutico (Abafarma), os novos preços estão sendo praticados desde a segunda-feira, 1º. “Conforme vão chegando as listas (com os novos preços), o distribuidor simplesmente aplica, como a farmácia aplica. A origem é na indústria”, explica.

 

G1

abacteNo Brasil há mais de cem tipos de abacates, o que garante uma alta produção da fruta o ano todo. Porém, a fama de que seja engordativa faz com que não seja um sucesso de público por aqui. Isso sem contar que muitos acham que sua "gordura" pode fazer mal ao coração. Mas o abacate está longe de ser um vilão.

 

"O abacate possui gorduras benéficas. Se consumido de forma correta, ajuda a regular os níveis de colesterol, diminuindo o LDL, o chamado colesterol ruim", afirma a nutricionista Daísa Pinhal da Oba Hortifruti.

 

O nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, da Abran (Associação Brasileira de Nutrólogos), alerta: quem faz controle de peso precisa reduzir a ingestão de calorias. Dentro dessa proposta, o abacate pode ser um vilão, pois seu teor de gordura é alto.

 

"Já quem não tem restrição pode consumir a fruta diariamente, pois sua gordura é insaturada, aquela que faz bem", conta o médico. Ele explica que o abacate tem por volta de 9 calorias/grama e que se pode consumir um pequeno ou meio por dia, desde que haja restrição de outros alimentos calóricos.

 

Alguns nutricionistas defendem que é melhor comer o abacate à noite, para se obter mais benefícios. Os especialistas ouvidos pelo UOL, porém, dizem que o horário da ingestão não faz diferença.

 

Qualidades

 

A nutricionista acredita que consumir um quarto da fruta por dia é suficiente para se obter os benefícios: "O abacate é rico em fibras alimentares e fonte de ácido fólico e vitamina C. Também possui carotenoides, substâncias antioxidantes benéficas à saúde, e gorduras insaturadas".

 

Apesar de a banana levar a fama, o abacate possui um teor de potássio bem maior. Porém, a nutricionista frisa que pessoas com problemas renais devem evitar alimentos ricos deste macromineral.

 

Prisão de ventre, flatulências, perturbações digestivas, gota reumatismo, afecções dos rins, da pele, do fígado. Tudo isso pode ser evitado ao se consumir abacate, explica o  farmacêutico Rafael Martins Xavier.

 

Ele conta que as cascas da fruta são vermífugas, sendo também úteis para o tratamento de hemorragias e disenterias. Já o chá de folhas da fruta é um excelente diurético.

 

"Considerado uma rica fonte de folato, vitamina A e potássio, o abacate tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda, quantidades úteis de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6", ensina.

 

Uol

Uma investigação descobriu que crianças a partir dos sete anos estão sendo internadas por problemas com álcool. Os novos números mostram que dezenas de menores de 10 anos foram hospitalizados na Inglaterra após apresentarem transtornos mentais e comportamentais causados pela ingestão de bebidas alcoólicas. As informações são do Daily Mail.

 

O total de 380 crianças com 10 anos ou menos foram tratadas de intoxicação alcoólica entre 2008 e 2012. O caso mais grave foi de um garoto de sete anos que se disse “viciado” em bebidas alcoólicas e estava em tratamento. O Sussex University Hospital declarou como diagnóstico principal um transtorno mental e comportamental devido à intoxicação aguda pelo álcool.

 

Em outro caso, um garoto de 10 anos foi internado em um hospital em Devon depois de beber em excesso. Pelo menos 25 meninas e meninos com idades entre 7 e 10 anos foram levados ao hospital na Inglaterra entre 2008 e 2012 para obter ajuda por doença induzida pelo álcool. Centenas de crianças foram encaminhadas a centros médicos por estarem bêbadas.

 

A pesquisa não conseguiu descobrir a causa do uso, no entanto, levantou que ter pais que consomem bebidas alcoólicas dentro de casa é um agravante para a ingestão infantil.

 

Terra

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