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Comer mais banana e diminuir o consumo de sal pode prevenir milhares de mortes por acidente vascular cerebral (AVC). Esta é a conclusão de um estudo publicado no site bmj.com, divulgado pelo jornal Daily Mail. De acordo com a pesquisa, pessoas com uma alta ingestão de potássio, presente na fruta, tem 24% menos risco de sofrer um AVC.

 

Levantamentos anteriores sugerem que pessoas mais velhas podem ser prejudicadas pelo grande consumo de potássio, porque seus rins são menos capazes de remover essa substância do sangue. Porém, a nova pesquisa aponta que o potássio não afeta negativamente a função renal. Segundo os autores, há grandes evidências de que os pacientes com pressão arterial elevada melhoraram após aumentarem o consumo de potássio. A pesquisa, que analisou 128 pessoas, mostrou que o aumento no consumo desse mineral beneficiou a maioria das pessoas.

 

E a banana é um dos alimentos mais ricos em potássio. Cada unidade possui cerca de 420 mg do mineral, sendo que o consumo diário recomendado é de 3.500 mg. A água de coco e o espinafre são outras ótimas fontes de potássio. Outro estudo demonstrou que a redução de sal pelo período de no mínimo quatro semanas auxilia em uma diminuição significativa da pressão arterial, reduzindo o risco de derrame e ataque cardíaco.

 

Segundo a médica Clare Walton, da Stroke Association, a dieta saudável é uma parte fundamental da prevenção de AVC. “A pressão arterial elevada é o maior fator de risco. Fazer mudanças na dieta é um grande passo para manter a pressão sob controle”, afirmou.

 

No Reino Unido acontecem cerca de 53 mil mortes por AVC a cada ano. Cerca de 100 mil pessoas sobrevivem, mas ficam com sequelas. Apesar do resultado das pesquisas, o departamento de saúde britânico aconselha que idosos não tomem complementos de potássio, a menos que sejam recomendados por um médico.

 

Terra

ades842013A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução no Diário Oficial da União  desta segunda-feira, 8, revogando a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo de produtos da marca Ades alimento com soja, fabricados pela linha de produção TBA3G da Unilever Brasil, em Pouso Alegre (MG).

 

A resolução esclarece que a decisão de suspender a proibição levou em conta relatório de inspeção sanitária feita na empresa pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais e de Pouso Alegre, entre 18 e 22 de março. A agência considerou  satisfatórios os esclarecimentos apresentados pela empresa.

 

A mesma resolução mantém a proibição de distribuição, comercialização e exposição ao consumo em todo o país do lote AGB25 do alimento com soja sabor maçã, de 1,5 litro, da marca Ades, por estar "em desacordo com as regras da legislação sanitária e por apresentar risco à saúde".  Trata-se de lote fabricado no dia 25 de fevereiro e que teria validade até o dia 22 de dezembro deste ano.

 

Em nota, o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, Agenor Álvares, disse que as investigações realizadas pela agência mostraram que a “falha foi pontual”. Ele esclarece que a Anvisa vai monitorar as medidas corretivas que estão sendo implantadas pela empresa. Segundo o diretor, a liberação da linha de produção não exime a empresa de dar continuidade às ações de recolhimento do produto Ades sabor maçã, lote AGB25, 1,5L.

 

No último dia 2, a Anvisa anunciou a proibição de fabricação de todos os lotes dos alimentos com soja da marca Ades de 1 litro e 1,5 litro pela fabrica da cidade mineira, depois de decisão anterior que  proibia a comercialização de 96 unidades do lote com as iniciais AGB. A explicação dada pela agência foi que houve falhas no processo de envazamento da bebida, que motivou contaminação do produto por  soda cáustica.

 

A Anvisa já encaminhou informação a todos os órgãos de Vigilância Sanitária estaduais sobre a medida adotada.

 

Agência Brasil

A V Jornada de Autismo aconteceu no Cine Teatro da Assembleia Legislativa do Piauí neste final de semana 5, 6 e 7 com o objetivo de discutir o tema: “Autismo e inclusão: discutindo metodologias” para promover o conhecimento das pessoas e familiares que se relacionam com algum autista, seja no ambiente de trabalho, escolar ou nas relações sociais do dia a dia.

 

O encontro foi alusivo ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado no dia 2 de abril e promovido pela Associação de Amigos Autistas do Piauí (AMA).

 

A psicóloga da associação, Jaísa Marques, explica que o autismo não é uma doença como a população pensa, segundo ela o autismo se trata de uma síndrome, sendo que cerca de 10% a 15% dos casos de autismo tem uma causa genética específica e identificável e afirma ainda que os sintomas mais comuns são as birras, déficit de atenção e deficiência na hora de se expressar.

 

Para a psicóloga o acompanhamento da família durante o tratamento é importante e lembra que uma terapia disciplina é capaz de amenizar ou mesmo extinguir as deficiências psíquicas causadas pela síndrome. Para ela ainda existe um preconceito considerável por parte da sociedade, “existe preconceito sim, embora já seja possível mensurar a diminuição dele, por conta de palestras como essa, com a finalidade de informar e conscientizar a população sobre o problema”. Completou.

 

Danilo de Sá Carvalho, psicólogo e palestrante no encontro, disse que o acompanhamento escolar de pessoas com necessidades especiais é complexo, levando em conta as dificuldades de aprendizado que elas possuem. Ele também lembra que a escolha da escola é fundamental para se ter um aprendizado adequado e satisfatório e confessa que o maior desafio ainda é a desqualificação de muitos profissionais que lidam com essa debilidade nas redes públicas e privadas do Estado do Piauí, razão pela qual considera a necessidade de mais investimentos assistências por parte do  poder público local.

 

“A legislação que proporciona à atenção a pessoas com a síndrome está avançando, mas em contramão ainda falta uma execução dessas medidas, por parte dos poderes competentes”. Destaca.

 

De acordo com a organizadora da associação, Fátima Pinho, a atuação dos parlamentares estaduais petistas tem sido importante para a AMA, ao relatar que o deputado Fábio Novo PT, apresentou um projeto, que já se encontra em fase de licitação na Secretaria de Educação e Cultura do Piauí (Seduc); para ela, o projeto visa à reforma do atual prédio da associação e diz também, que foi por intermédio da deputada Rejane dias PT, que o governador do Piauí cedeu o atual prédio onde está instalada a AMA, hoje.

 

cidadeverde

hipertensao832013O Dia Mundial da Saúde, comemorado nesse domingo, 07, colocou em debate a hipertensão arterial, responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais, segundo a Organização Mundial da Saúde.  Silenciosa, a doença não apresenta sintomas na maioria dos casos, segundo o cardiologista da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Heno Ferreira Lopes, e os casos só aumentam, indica pesquisa do Ministério da Saúde: a proporção de brasileiros diagnosticados passou de 21,6% em 2006, para 23,3% em 2010. “Hoje, no Brasil, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Roberto Franco.

 

“A maioria dos pacientes hipertensos não sente absolutamente nada porque a doença se vai se desenvolvendo aos poucos na vida da pessoa. Começa lá embaixo e vai aumentando no decorrer dos anos. O organismo vai se acostumando com a pressão e não emite alerta”, explicou Lopes. A ação discreta da hipertensão culmina no descobrimento tardio. Apenas quando a doença não é crônica, é possível perceber sintomas nos picos de pressão alta, como desconforto no peito, dores de cabeça, na nuca e visão com pontos cintilantes.

 

Após anos de estudo, segundo o cardiologista, a pressão ideal foi definida em 140 por 90. “Maior, é considerada hipertensão”, reforçou Lopes. Os números citados, aplicados na prática, representam a tensão nas paredes dos vasos sanguíneos gerada pelo bombeamento do sangue, que é feito pelo coração. O número maior indica a pressão provocada quando o coração se contrai para distribuir o sangue e o menor, quando ele relaxa. 

 

A pressão alta pode começar cedo, segundo Lopes, 3% das crianças e adolescentes enfrentam o problema no mundo. No entanto, ela costuma “se instalar” entre 30 e 50 anos e tem mais risco de se desenvolver conforme a idade. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, o índice de pacientes com idade entre 18 e 24 anos é de 8% contra 50% para a faixa etária acima de 55 anos. O diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%), do que em homens (20,7%).

 

Além dos riscos de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, a pressão alta pode prejudicar a visão, disse o oftalmologista Rento Braz. Segundo ele, a doença crônica provoca alterações na micro circulação, enrijece as artérias e pode causar trombose na retina. “É um quadro agudo, o sangue não passa pela veia, ocorre hemorragia e o comprometimento da visão”, detalhou.

 

O histórico genético tem alto peso sobre a incidência da hipertensão. “Se o pai e a mãe têm, a chance é de 50%. Se apenas um dos genitores possui, vai para 30%. Mas mesmo quando o caso não é com os pais, mas com avôs, existe o risco”, disse Lopes. Maus hábitos alimentares, consumo de alimentos industrializados, obesidade, bebidas alcoólicas, uso frequente de descongestionantes nasais e abuso do sal intensificam os riscos. Pessoas com problemas renais, endocrinológicos, hipertireoidismo, hipotireoidismo, entre outras, têm mais tendência a desenvolver o problema.

 

A prevenção, segundo os especialistas, é evitar todos os hábitos que aumentam a incidência da doença. “A receita é não ser sedentário, consumir legumes e frutas, controlar o consumo de bebidas alcoólicas e o estresse”, enumerou o cardiologista.  O tratamento inclui uma rotina mais saudável e o uso de medicamentos de acordo com o perfil do paciente.

 

Terra

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