hivUma pesquisa que relaciona a presença do vírus HIV com a periodontite, realizada pela Faculdade de Odontologia da USP, apontou que o tratamento das doenças periodontais pode auxiliar na imunidade do paciente soropositivo.

 

Isso porque a doença periodontal tem uma resposta inflamatória e, se controlada e tratada, pode impedir que o organismo “dedique” energia para a enfermidade bucal. “Se a doença periodontal for constante, ela debilita o organismo, que terá de usar os recursos imunológicos para o problema bucal”, explica Giuseppe Alexandre Romito, especialista em Periodontia do Departamento de Estomatologia da Universidade de São Paulo.

 

Ele explica que o portador de HIV já tem uma queda imunológica brusca a qualquer agressão infecciosa, por isso, o tratamento das doenças crônicas, incluindo as periodontais, ajuda o organismo a não ser ainda mais debilitado. “Se houver um tratamento preventivo, por exemplo, diminui-se significativamente o risco de consequências imunológicas”, diz.

 

Resultados

Pelo estudo feito pelos especialistas, foi apontado que aproximadamente 30% dos pacientes que não conseguem tratar a inflamação sofrem com perdas ósseas.

 

Alguns estudos já encontraram relações entre a periodontite e outras doenças crônicas, como a diabetes, doenças renais e osteoporose. Segundo Gilberto, a ideia da pesquisa era testar se os pacientes imunossuprimidos pelo HIV teriam uma melhora dos parâmetros sistêmicos após o tratamento.

 

 

Foram avaliados indivíduos soropositivos que tomavam a terapia antirretroviral  (coquetel) por no mínimo três anos, sem mudança no tratamento durante o período. A avaliação do pacientes foi realizada tanto no âmbito clínico da odontologia quanto nos indicadores médicos e, depois de alguns meses, foi observada uma redução da quantidade de vírus no organismo. “Encontramos uma relação positiva entre o cuidado com a doença periodontal e da saúde do paciente”, comemora.

 

 

Terra

musicaOuvir música pode fortalecer a saúde do coração e contribuir para a recuperação de pessoas com a doença cardíaca. É o que revela estudo de pesquisadores da University of Nis, na Sérvia. Os resultados mostram que, quando as pessoas ouvem sua música favorita, endorfinas são liberadas no cérebro, o que melhora a saúde do coração.

 

Segundo os pesquisadores, as músicas sem letra são as melhores, já que as palavras podem ser emocionalmente perturbadoras. Para realizar o estudo, os pesquisadores dividiram um conjunto de 74 pessoas com doença cardíaca em três grupos.

 

Um grupo foi encaminhado para aulas de exercício por três semanas, outro se exercitou, mas também ouviu música por meia hora todos os dias, e o terceiro grupo foi convidado a ouvir música, mas não frequentou as aulas de exercícios.

 

Os participantes foram todos avaliados novamente no final do período de três semanas e os pesquisadores descobriram que os pacientes com doença cardíaca que tinha se exercitado e ouvido música melhoraram significativamente.

 

Eles apresentaram melhoras na função cardíaca e sua capacidade de exercício aumentou em uma média de 39%. Em contraste, o grupo que se exercitou, mas não ouviu música só teve um aumento de 29% na sua capacidade de exercício, o montante máximo de atividade física que uma pessoa pode sustentar.

 

 

O grupo que ouviu a música, mas não se exercitou, também apresentou aumento de 19% na capacidade de exercício. De acordo com os pesquisadores, não há uma música "ideal" para todos. Os pacientes devem escolher a música que aumenta as emoções positivas e os faz sentirem felizes ou relaxados.

 

R7

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, confirma às 13 horas, no Palácio de Karnak, ao lado do governador Wilson Martins, que o Piauí é um estado livre da febre aftosa com vacinação, podendo, a partir de agora, comercializar seu rebanho bovino com outros estados brasileiros.

 

Para o governador Wilson Martins, tornar o Piauí área livre da febre aftosa foi uma grande vitória do governo e dos produtores. “É um momento muito esperado e muito significativo para o desenvolvimento da pecuária piauiense”, afirma.

 

Com um rebanho de cerca de 1,7 milhão de cabeças de gado, o Piauí, depois de várias campanhas de vacinação do rebanho, consegue abrir suas porteiras para outros estados brasileiros. Com o reconhecimento de área livre de febre aftosa, os criadores piauienses vão poder comercializar seus animais livremente, sem barreiras.

 

Até pouco tempo, o estado era uma área de risco desconhecido para a doença. Com as campanhas de vacinação, alcançou o risco médio e agora chega ao estágio de área livre com vacinação. Depois do anúncio, o Governo do Estado passa a aguardar o reconhecimento internacional, que deverá sair ainda este ano.

 

Além do Piauí, mais sete estados, Ceará, Maranhão, Norte do Pará, Paraíba, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, são zonas livres da febre aftosa. Nas últimas dez campanhas, os índices alcançados no estado têm sido superior a 90% de cobertura.

 

govpi

 

 

 

O coração não para de trabalhar um segundo e, para suprir as necessidades do corpo em repouso, precisa bombear em média de 5 a 6 litros de sangue por minuto. No entanto, em uma pessoa normal, ele pode bombear até 20 litros de sangue por minuto e, em caso de atletas, que têm o músculo cardíaco mais forte, por exemplo, essa quantidade pode subir para 25 litros.

 

Se a pessoa perde parte dessa musculatura, como num infarto, por exemplo, o coração continuará suprindo essa necessidade do organismo, mas em uma situação que exigir maior demanda de oxigênio, como uma forte emoção ou durante a atividade física, por exemplo, não vai conseguir funcionar bem porque terá perdido a “reserva” - o que pode gerar um cansaço excessivo ou até mesmo uma parada cardíaca.

 

Essa sequela no coração pode ser ainda maior se houver demora no atendimento ao paciente com infarto. Como explicou o cardiologista Fábio Jatene , o coração pode perder em média 1 terço de seu músculo - para evitar danos maiores, o ideal é que ele seja atendido o quanto antes. Se o atendimento for em até 60 ou 90 minutos, boa parte dessa musculatura pode ser recuperada; se demorar mais de 6 horas no atendimento, as células perdidas já não podem mais se regenerar.

 

Depois da morte dessas células musculares, o músculo cardíaco sofre uma cicatrização e um processo de fibrose muscular, como mostrou o cardiologista. Esse processo pode prejudicar a elasticidade do músculo, diminuindo a capacidade de bombeamento do sangue. Por isso, é extremamente importante o rápido atendimento ao paciente aos primeiros sinais de infarto, para evitar essas consequências.

 

O primeiro sinal de infarto é o que os médicos chamam de isquemia, ou seja, falta de sangue. Isso acontece quando há um estreitamento das artérias ou alguma obstrução que impede o aumento do fluxo sanguíneo em situações em que há maior demanda de oxigênio, como por exemplo, durante a atividade física – nesse caso, o sangue começa a ter dificuldade para passar pelos vasos.

 

Entre os sintomas mais comuns da isquemia, estão dor e aperto no peito, sensação de aperto na base do pescoço, tontura e cansaço. Porém, existem casos em que a pessoa não sente nenhum sinal ou sente algo dificilmente relacionado a um infarto, como azia, por exemplo, como explicou o cardiologista Roberto Kalil.

 

Medicamentos vasodilatadores ou que afinam o sangue podem facilitar essa passagem sanguínea, mas existem casos em que a isquemia é definitiva e leva à obstrução total do vaso, o que faz a pessoa sofrer um infarto.

 

Bem Estar