Há muito tempo se diz que a massagem é a melhor maneira de aliviar dores pós-treino. Porém, uma nova pesquisa, divulgada pelo jornal Daily Mail, sugere que fazer mais exercícios físicos pode ser mais eficaz. "É uma crença comum de que a massagem é melhor, mas não é", defendeu Lars Andersen, principal autor do novo estudo, publicado no Journal of Strength and Conditioning Research.
Para observar a eficiência dos exercícios leves para combater as dores muscular, os pesquisadores do National Research Center for Working Environment, em Copenhague, pediu a 20 mulheres que fizessem um exercício de ombro enquanto estavam ligadas a uma máquina que oferecia resistência ao músculo entre o pescoço e o ombro. Dois dias depois elas voltaram ao consultório com dores musculares nesse ponto. Em média, as voluntárias avaliaram sua dor como estando em um nível cinco em uma escala até 10.
Em seguida, as mulheres receberam uma massagem de 10 minutos em um dos ombros e 10 minutos de exercício leve no outro ombro. Este exercício de recuperação era similar ao inicial, mas agora era apenas um elástico que oferecia a resistência. A equipe de Lars descobriu então que, em relação a um ombro que não recebeu tratamento nenhum, tanto a massagem quanto o exercício foram capazes de diminuir a dor de forma similar.
No pico do efeito do exercício de recuperação as mulheres relataram uma redução da dor para 0,8, enquanto após a massagem a dor foi para 0,7. Por isso, Lars recomenda o uso de atividade física para aliviar as dores, já que para se exercitar não é preciso gastar dinheiro ou fazer grandes locomoções.
Não está claro como a massagem ou exercício ajudam a aliviar a dor, mas acredita-se que ambos auxiliam na eliminação de produtos metabólicos, como o ácido lático, que estão ligados às dores musculares e aos danos aos tecidos.
O município de Água Branca-PI, ao iniciar suas ações com os escolares em 2011, criou a 1ª Semana de Saúde do Escolar. O município possui 15 escolas integradas no Programa Saúde na Escola (PSE), sendo três delas estaduais e doze municipais. O sucesso com a experiência nas escolas foi tamanho que, durante a 2ª Semana Nacional da Saúde nas Escolas, Água Branca já se dirigia para a terceira edição de atividades voltadas aos cuidados alimentares e físicos do alunado e da comunidade.
As ações realizadas no município tem o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). As duas esferas desenvolvem atividades intermediadas através do Projeto Brasil Carinhoso, do Governo Federal.
Para a coordenadora do PSE municipal, Dorisvânia Carvalho, a parceria gera benefícios dentro e fora da sala de aula. “Conseguimos inúmeras atividades que vão desde realização do Teste do Olhinho, até palestras sobre alimentação saudável. Com isso, os resultados são gratificantes na escola e quando eles retornam para casa, já que criam novos hábitos alimentares para toda a família”, destaca.
Durante as atividades realizadas em creches e nas pré-escolas, o município de Água Branca oferece serviços como avaliação Antropométrica; verificação de Pressão Arterial e Sistêmica (HAS) e sondagem da realização do teste do olhinho.
Já as atividades voltadas para os pais e comunidade se dividem em palestras sobre Inquérito Epidemiológico de cárie para consulta odontológica; atividade de Promoção da Cultura de Paz, vídeo/palestra sobre Alimentação Saudável, utilizando os 10 passos para uma alimentação saudável e até blitzen educativa no combate às drogas.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa amanhã, segunda-feira, 15, com a meta de atingir 32 milhões de pessoas até o dia 26 de abril. Nesse prazo termina o período de vacinação contra a gripe no país, diz o Ministério da Saúde. A imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.
Serão distribuídas, neste ano, 43 milhões de doses da vacina para 65 mil postos de saúde, segundo a pasta. Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, número equivalente a 86,3% do público-alvo. O índice superou a meta prevista, de 80% do público, e foi celebrado pelo ministério.
O objetivo deste ano é de atingir cerca de 80% do público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto também devem receber a vacina.
Com a inclusão de novos grupos na campanha de vacinação, o número de pessoas consideradas público-alvo deve aumentar em 30%, saltando de 30 milhões para 39,2 milhões neste ano, segundo o Ministério da Saúde. "A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde, porque tem tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial divulgada pelo ministério.
Segundo o ministro, o governo federal quer estimular estados e municípios a terem uma estratégia de busca ativa do público-alvo. Há, inclusive, equipes que irão a abrigos atrás de idosos que podem receber a vacina, disse Padilha recentemente.
No chamado "Dia D" da campanha – uma mobilização nacional prevista para o dia 20 de abril –, o ministro deve visitar Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Reduzir internações
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. De acordo com Padilha, a meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.
A novidade de 2013 é que os doentes crônicos terão acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.
Por região
A Região Sudeste, a mais populosa do Brasil, receberá 18,6 milhões de doses da vacina – só o estado de São Paulo ficará com 9,7 milhões. O Nordeste terá 10,7 milhões de doses; o Sul, 7,5 milhões; o Norte, 3 milhões; e o Centro-Oeste, 2,9 milhões, segundo o ministério.
Além de distribuir as doses, que custarão R$ 331 milhões, a pasta informou que repassará R$ 24,7 milhões a estados e municípios para que eles mobilizem a população e preparem as equipes de saúde da família. Segundo o ministério, a campanha terá a participação de 240 mil pessoas.
Vírus inativo
O ministro Padilha esclareceu que o vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe. Ele ponderou, porém, que, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus, aí a dose não terá efeito.
"Por isso, é muito importante aproveitar a campanha, que é um período em que ainda não aumentou muito a circulação do vírus da gripe do país", afirmou ele recentemente.
Dúvidas mais comuns
Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses oito grupos?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.
2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.
3) O que é influenza?
A influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.
4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.
5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.
7) A dose tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.
8) Posso ficar gripado(a) mesmo após me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.
9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.
12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.
13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.
14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a imunização.
15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.
Um levantamento feito na França sugere que não usar sutiã seja um ato saudável para as mulheres, segundo informações da rádio pública France Info. O abandono da peça não só reduziu as dores nas costas das mulheres que participaram da pesquisa, como também ajudou a endireitar os seios delas, sem deixá-los caídos.
A equipe de Jean-Denis Rouillon, do Centro Hospitalar Universitário de Besançon, acompanhou 130 mulheres que se dispuseram a não usar sutiã durante anos para avaliar os efeitos.
Rouillon disse que os primeiros resultados sugerem que o sutiã seja “uma falsa necessidade”, pois o seio não se beneficia do apoio e até se atrofia. A opinião se refere aos pontos de vista médico, fisiológico e anatômico e, naturalmente, não leva em consideração aspectos de moda.
No entanto, na mesma entrevista, o médico ressalta que os resultados são preliminares e foram obtidos com um recorte de população que não representa a população geral do mundo. Por isso, suas conclusões ainda não devem ser consideradas como uma prova científica definitiva contra o sutiã.