Pessoas que sofrem experiências traumáticas na infância são mais propensas a morrerem antes dos 50 anos do que as que passam de forma tranquila pela fase. Uma pesquisa nacional sobre o desenvolvimento infantil descobriu que o aumento da mortalidade nestes casos antes da idade citada pode chegar a 80%. As informações são do Daily Mail.

 

O estudo, liderado pelo Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisas Médicas, em colaboração com a Universidade College London, envolveu a comparação de taxas de morte prematura em mais de 15 mil pessoas com as experiências adversas que tiveram nas idades de 7, 11 e 16 anos.

 

Experiências adversas incluem sofrer negligência, passar pela separação dos pais ou ter um membro da família na prisão. Para as mulheres, a propensão aumentou de acordo com a quantidade de experiências traumáticas. Mulheres que sofreram uma experiência negativa aos 16 anos apresentaram 66% mais chances de morrerem antes dos 50. Já as que passaram por duas ou mais situações mostraram 80% de propensão.

 

 

Já os homens que sofreram dois ou mais traumas na infância tiveram 57% mais chances de morrerem antes dos 50 anos. A associação entre o trauma e a morte prematura ainda permaneceu com análise de outros fatores como escolaridade, classe social, uso de álcool e tabaco e problemas psicológicos. Os pesquisadores acreditam que algumas das causas estão relacionadas ao estresse.

 

Terra

roncoCerca de 30% dos paulistanos sofrem algum tipo de distúrbio do sono. Dentre eles, o ronco é bastante comum e faz com que tanto o roncador, quanto as outras pessoas que vivem com ele, tenham noites bem mal dormidas. Para se livrar do problema, é preciso conhecer as causas, tratamentos e mudanças na rotina que podem ajudar a amenizar o barulho noturno.

 

A médica Fatima Dumas Cintra, coordenadora do Centro de Arritmia Hospital Israelita Albert Einstein, tira as principais dúvidas sobre o assunto.

 

Quem está acima do peso ronca mais?

Sim, a obesidade facilita o aparecimento de ronco e distúrbios respiratórios durante o sono.

 

 

 Quem ronco tem mais chance de ter problemas cardíacos?

Depende, se o ronco for associado à apneia obstrutiva do sono, existe a relação. Se o ronco for esporádico e sem pausas na respiração não há evidências consistentes que isso afete o sistema cardiovascular. A apneia é um fator de risco para várias condições cardiovasculares como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral, doença arterial coronária, síndrome metabólica e arritmias cardíacas. Recentemente, a apneia foi associada ao aumento na mortalidade cardiovascular em pacientes com a forma severa da doença sem tratamento.

 

O ronco pode aumentar as chances de o homem ter disfunção erétil?

Depende, se o ronco for associado à apneia obstrutiva do sono a resposta é sim. Segundo estudos, quando o ronco estiver associado à SAOS (síndrome da apneia obstrutiva do sono) até 25% dos homens (dentro deste quadro de ronco e apneia) apresentam redução da libido e impotência.

 

Quem ronca deve evitar fazer exercícios físicos à noite?

Fazer exercícios físicos regulares compatíveis com sua idade e capacidade física é sempre bom.

 

Quando há exagero na bebida, é possível que a pessoa ronque mais?

 Sim, é comum aparecer ou agravar o ronco após ingestão alcoólica. Um maior colapso das vias aéreas superiores durante o sono está associado a redução do fluxo aéreo e o aparecimento de ronco. O álcool favorece o colapso das vias aéreas. Quando a obstrução das vias aéreas é completa ocorre a apneia.

 

Bebês também roncam?

Sim e precisam de avaliação para verificar o motivo do ronco.

 

Quem ronca tem apneia obstrutiva do sono?

A maioria dos pacientes com apneia ronca, mas nem todos os pacientes que roncam tem apneia, é necessário ter a pausa respiratória com consequente queda nos níveis de oxigênio do sangue  para que ocorra a apneia.

 

É indicado fazer a polissonografia para quem ronca?

A indicação de polissonografia está associada a vários fatores que a equipe médica irá analisar durante a consulta (sono não reparador, sonolência excessiva diurna, ronco, presença de alterações cardiovasculares, etc)

 

Que profissional deve ser procurado para tratar o ronco? 

Médicos com experiência em medicina do sono (OBS: atualmente medicina do sono ainda não é uma especialidade médica é uma área de atuação)

 

Muitas vezes o dentista pode melhorar o ronco?

 Alguns casos podem ser tratados com o aparelho intraoral que minimiza o ronco.

 

Homens roncam mais?

Na verdade, os homens roncam antes (começam a roncar mais cedo), entretanto após a menopausa as mulheres começam a ter anormalidades respiratórias do sono e a presença de ronco e apneia tende a se equiparar aos homens.

 

Terra

 

 

 

 

palavrascruzadasDentre as medidas para se ter uma vida longa e saudável, o médico norte-americano Gary Small recomenda que o fortalecimento do cérebro seja a primeira. "Atividades de lazer estimulantes para a mente, como leitura, palavras cruzadas ou jogos de tabuleiro diminuem em cerca de 30% o risco de mal de Alzheimer", diz.

 

"A pesquisa mais conhecida sobre envelhecimento saudável, o Estudo MacArthur, verificou que pessoas que continuam ativas mentalmente fazendo quebra-cabeças, lendo livros, jogando cartas ou outros  tinham uma qualidade de vida e uma expectativa de vida mais longa do que aquelas que viviam sem esses estímulos mentais", conta.

Diretor do Centro de Envelhecimento e do Centro de Pesquisas do Instituto Semel para Memória, Small é autor de "A Ciência da Longevidade", livro que apresenta oito passos para a manutenção da saúde e como aplicá-los no dia a dia.

 

O autor propõe a diminuição do estresse, a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos para a manutenção da flexibilidade e do condicionamento cardiovascular, mas ressalta, constantemente, o papel fundamental da mente para a saúde. Manter uma atitude positiva em relação aos problemas cotidianos, por exemplo, é outro ponto relevante. Segundo ele, os pessimistas chegam a viver 20 anos a menos em relação aos otimistas.

 

 

Envelhecemos todos os dias. Parece óbvio, mas nem sempre nos damos conta disso. Sobre as doenças, os médicos são unânimes quanto à necessidade de cuidados preventivos. Na saúde, "é melhor prevenir", como diz a sabedoria popular.

 

Uol Folha de São Paulo

 

 

morcegoExistem alguns animais que convivem com as pessoas, especialmente nas grandes cidades, e podem oferecer um grande risco de diversas doenças. Por isso, a população de bichos como pombos, ratos, morcegos, por exemplo, deve ser controlada para evitar danos maiores aos homens, como alertaram o infectologista Caio Rosenthal e o biólogo Gladyston Costa.

 

Assim como os humanos, esses animais precisam de três fatores para sobreviver: água, alimento e abrigo. Justamente por isso, costumam viver perto da população porque é ela que fornece esses elementos nas frestas das casas, porões, sótãos ou até mesmo por deixar comida acessível no lixo ou aberta na despensa. Há ainda as pessoas que voluntariamente alimentam os pombos, por exemplo, o que pode oferecer um grande risco à saúde pública. Vale lembrar, no entanto, que os pombos não devem ser mortos, apenas controlados, já que têm importância ambiental assim como outras aves.

 

Por isso, a dica é afastá-los, eliminando esses fatores de sobrevivência como uma maneira de prevenção de doenças. Além de não oferecer abrigo, alimento e água, vedar espaços e vãos, usar abrigos controlados e colocar o lixo no local adequado também são medidas que podem ajudar bastante. Colocar espantalhos, papel laminado, CDs ou equipamentos sonoros nas janelas é pouco eficaz, mas ainda sim consegue afastar um pouco os pombos. Usar armas de fogo, envenenamento ou capturar os animais são medidas proibidas, como alertaram os especialistas.

 

É preciso tomar cuidado ainda com as fezes dos pombos. Segundo o biólogo Gladyston Costa, cada animal produz cerca de 2,5 kg de fezes por ano e, nessas fezes, estão fungos, bactérias e ácaros que podem causar, pelo menos, 6 tipos de doenças. Como mostrou o infectologista Caio Rosenthal, entre as doenças transmitidas por pombos, estão a criptocose, que pode dar meningite; a histoplasmose, que pode dar doenças pulmonares; a salmonelose, que pode dar distúrbios gastrointestinais; além de dermatites e alergias.

 

Por isso, é importante não deixar as fezes acumularem e, na hora de retirá-las, proteger o nariz e a boca com uma máscara e umedecê-las com água e depois limpá-la com água sanitária. O risco das fezes vale ainda para os morcegos, que podem transmitir também a histoplasmose. De acordo com o biólogo Gladyston Costa, é preciso tomar cuidado com árvores frutíferas e frutas em locais abertos que podem atrair morcegos. Se for o caso, a recomendação é não tocar ou matar o animal porque eles podem morder e transmitir também a raiva, uma doença fatal em grande parte dos casos.

 

É preciso cuidado ainda com os ratos, que costumam aparecer em locais com muitos pombos. A suspeita aumenta se houver fezes, trilhas, manchas de gordura e objetos roídos, como alertaram os especialistas. Nesse caso, há o risco da leptospirose, uma doença causada por uma bactéria que chega ao ambiente através da urina do roedor – se o homem entra em contato com água ou lama contaminada por essa urina, a bactéria entra na pele por meio de uma mucosa ou ferimento e pode cair na corrente sanguínea.

 

Por outro lado, no caso da cisticercose, não é o contato direto com o animal que causa a doença. Ela acontece quando a pessoa ingere alimentos crus, mal lavados ou mal cozidos, onde há a presença de larvas da tênia.

 

Depois de ingeridos, esses ovos podem eclodir e as larvas começam a viajar pelo corpo, podendo se alojar em vários órgãos. Se parar no cérebro, por exemplo, pode gerar um quadro extremamente grave de neurocisticercose, como lembrou o infectologista Caio Rosenthal. Há ainda a possibilidade de teníase, uma doença causada pela presença dessas larvas na carne de porco mal processada. Nesse caso, depois de ingeridas, as larvas se transformam em vermes adultos já no estômago da pessoa.

 

G1