O que é?

O câncer de mama é o carcinoma mais comum em mulheres, respondendo por 22% do total de casos novos a cada ano no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Estimativa do instituto aponta que o país registrou 52.680 novos casos da doença apenas em 2012.

Os dados mais recentes de óbitos divulgados pelo instituto apontam que, em 2010, morreram no Brasil 12.852 pessoas devido ao câncer de mama, sendo 147 homens e 12.705 mulheres.

 

Quais são os fatores de risco?

São considerados fatores de risco, tanto para homens, quanto para mulheres, histórico familiar, obesidade, sedentarismo e antecedente de patologias mamárias. Além disso,  ginecomastia ou crescimento de mamas nos homens (isso pode ocorrer com aplicações de hormônio), hiperestrogerismo, doença testicular, doença hepática, fratura óssea acima de 45 anos e a síndrome de Klinefelter podem também ser perigosos.

 

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

 

Nascer com os genes BRCA1 ou BRCA2 significa que vou ter câncer no futuro?

Não. Segundo a geneticistista Lygia da Veiga Pereira, chefe do laboratório nacional de células-tronco embrionárias da Universidade de São Paulo, apenas quem nasce com mutações em um desses genes ou desenvolve esta mutação ao longo da vida passa a ter risco de desenvolver algum tipo de câncer.

 

Ela explica que a probabilidade de uma mulher com saúde normal desenvolver câncer de mama até os 90 anos é de 10%. No entanto, se ela tem uma mutação nos genes BRCA1 ou BRCA2, a chance de desenvolver o câncer é de 87%. Mutações nos genes BRCA são responsáveis por cerca de 10% dos casos de câncer de mama nos EUA, tanto em mulheres como em homens.

 

Casos de câncer na família significam que também terei algum carcinoma no futuro?

Não. Segundo a geneticista, 90% dos cânceres não são hereditários. Ela explica que o carcinoma ocorre devido a algum defeito genético, que pode aparecer anos após o nascimento de uma pessoa, devido ao seus hábitos de vida.

 

Realizar exame de sequenciamento genético pode ser uma alternativa de prevenção?

Sim. No entanto, segundo Lygia da Veiga, é um exame feito com menos frequência e, em grande parte na pequena parcela da população que tem maior pré-disposição ao desenvolvimento de câncer hereditário, quando genes defeituosos são transmitidos da mãe ou pai para os filhos.

 

Segundo a geneticista da USP, essa taxa é de 10%. Ela afirma ainda que o sequenciamento pode ser recomendado para casos de desenvolvimento da doença em pessoas da mesma família que têm câncer muito cedo. Exemplo são mulheres que desenvolvem câncer de mama com idades que variam entre 20 e 40 anos.

 

Realizar uma mastectomia (retirada dos seios) é a única solução para prevenir o câncer de mama?

Não. A retirada dos seios, após a descoberta do gene defeituoso e da chance de desenvolver câncer de mama, pode reduzir o risco de desenvolver o carcinoma. No entanto, outra alternativa de prevenção é o acompanhamento médico com maior frequência e realização de exames de mamografia a cada seis meses.

 

G1

supleentosA dúvida é mais comum do que se imagina: vale a pena complementar a alimentação com suplementos de vitaminas e minerais? A resposta é: depende. Se a pessoa conseguir manter uma dieta adequada às suas necessidades diárias, e condição de saúde, isso não será preciso.

 

"O problema é que, atualmente, com tantos industrializados, fica difícil suprir o organismo de tudo que ele precisa. E, mesmo quando consumimos itens in natura, não sabemos nada sobre as condições em que foram cultivados: a qualidade do solo e como se deu o transporte e o armazenamento, fatores que podem levar à diminuição do aporte de nutrientes", destaca Joyce Rouvier, nutricionista do Zahra Spa & Estética, em São Paulo, especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

É importante salientar que os complexos vitamínicos são legislados como complemento alimentar. Então, qualquer suplemento teria a finalidade de corrigir uma eventual insuficiência detectada clinicamente ou por exames laboratoriais.

 

"Assim, se houver necessidade de tomar alguma vitamina ou mineral, precisamos saber se vamos completar um cardápio deficiente ou corrigir uma carência já instalada. Para os dois casos, a consulta a um profissional de saúde é importante", destaca Celso Cukier, nutrólogo do Hospital do Coração.

O médico deve ser consultado

 

O assunto é controverso; alguns especialistas defendem a suplementação e outros condenam. "Nos dias atuais, cerca de 1/3 da população não ingere as necessidades diárias de vitaminas. Isso acontece pelo estilo de vida caracterizado por má alimentação, com alto valor calórico e baixo teor nutricional", adverte André Veinert, nutrólogo da Clínica Healthme, especializado em Nutrologia pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

De qualquer forma, cabe a recomendação de só recorrer à complementação com orientação de um nutricionista ou médico, depois de detectada alguma privação ou condição que justifique a conduta. Vale considerar, ainda, que algumas pessoas apresentam deficiências em decorrência de situações especiais, como doenças, gravidez e faixa etária.

 

Importante: somente depois de exames clínicos é possível definir quais nutrientes estão em falta. A automedicação é sempre contraindicada e é errado pensar que tomar vitaminas não faz mal – algumas podem, sim, intoxicar o organismo. Até a tão propalada vitamina C, em excesso, provoca uma diarreia com grande perda de líquidos e selênio.

 

 Uol

Pessoas que decidem fazer dieta por conta própria tendem a perder muito menos peso, de acordo com novo relatório da Faculdade de Medicia Baylor, em Houston, Texas, nos Estados Unidos. O estudo, divulgado pelo jornal Daily Mail, mostrou que aderir a um programa como Vigilantes do Peso faz com que a pessoa perca, em média, cinco vezes mais peso do que quem encara essa tarefa sozinho.

 

Ao comparar participantes do Vigilantes do Peso com pessoas que seguem uma abordagem de autoajuda, os pesquisadores perceberam que depois de três a seis meses as que seguiam o programa conseguiram atingir uma meta bem maior de emagrecimento do que as que estavam por conta própria.

 

Após três meses de dieta os integrantes do Vigilantes do Peso haviam perdido em média 3,9 kg contra 0,82 kg de quem fazia a dieta sozinho. Em seis meses a diferença entre os dois grupos foi ainda mais gritante com 4,38 kg em comparação a 0,59 kg. ​"A diferença na perda de peso entre os dois grupos é convincente. Enquanto as pessoas do Vigilantes do Peso demonstraram significativa perda de peso em seis meses, as pessoas no outro grupo começaram a voltar a ganhar peso. Ao longo do tempo é improvável que a dieta por conta própria seja bem sucedida. Também chama a atenção o nível de perda de peso no grupo Vigilantes do Peso. Basta colocar mais pessoas no grupo Vigilantes do Peso experimentando a perda de peso para reduzir também o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e outras doenças cardiovasculares", afirmou o médico Craig Johnston, que comandou a pesquisa. 

 

Durante o estudo 147 seguiram o programa Vigilantes do Peso enquanto 145 fizeram dieta sozinho. Ao grupo que estava disposto a emagrecer por conta própria foram distribuídos materiais impressos com orientações de dieta e de exercícios básicos para a perda de peso segura.

 

O estudo concluiu que, para o grupo Vigilantes do Peso, o fator mais importante para o sucesso da perda de peso estava no fato de frequentar as reuniões. "Esses resultados mostram que a abordagem do programa funciona. Acreditamos que nossas reuniões fornecem são poderoso elemento de suporte de grupo, onde as pessoas são motivadas, apoiadas e aprendem a mudar seus estilos de vida – e temos todas as ferramentas para ajudá-los com acesso online e por telefone do nosso programa", defendeu Zoe Hellman, chefe de saúde pública da Vigilantes do Peso.

 

Um estudo global, publicado recentemente na revista The Lancet, indica que adultos obesos e com sobre peso que seguiram o programa Vigilantes do Peso perderam duas vezes mais peso do que aqueles que apenas receberam orientações médicas. Outra pesquisa independente, publicada no British Medical Journal, concluiu também que programas de perda de peso em grupo são mais eficazes e baratos do que dietas elaboradas por profissionais de saúde.

 

 

Terra

pao-bom1352013O pão muitas vezes é visto como vilão, especialmente durante dietas. Porém, de acordo com o site Female First, a Federação das Padarias dos Estados Unidos lançou uma campanha que ressalta os benefícios do pão em nossa vida cotidiana. Apesar das calorias, esse alimento também aparece como uma ótima fonte de nutrientes.

 

"Apesar de pão com um elevado teor nutricional, é muitas vezes a primeira coisa que eu vejo excluída das dietas das pessoas quando eles querem perder peso. Embora a maioria das pessoas pense que pão é igual a carboidratos, ele, na verdade, também nos dá proteína, juntamente com uma grande variedade de minerais. Ela ainda possui cálcio, ferro, para não mencionar uma grande variedade de vitaminas e fibras", defende a nutricionista Amanda Ursell.

 

Segundo a especialista, há muitos mitos ao redor o consumo de carboidratos e do pão. Nos últimos anos o consumo desse alimento vem caindo, enquanto os índices de obesidade aumentam.

 

Apesar dos benefícios o pão é realmente calórico por isso deve ser consumido com moderação, mas não cortado da dieta. De acordo com a especialista, a variedade integral é a melhor opção, já que é mais fácil de digerir e possui carboidratos mais complexos, sendo ideal para quem quer controlar o peso.

 

 

Terra