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crianç gordaBebês nascidos por cesariana têm quase duas vezes mais risco de se tornarem crianças e adolescentes obesos, de acordo com um novo estudo. Depois de examinar os registros de mais de 10 mil crianças britânicas, os pesquisadores descobriram que crianças de 11 anos que haviam nascido por cesárea eram 83% mais propensos a ter excesso de peso em comparação às crianças que nasceram por parto normal. Os resultados do estudo, divulgado pelo jornal Daily Mail, confirmam pesquisas anteriores que também indicaram uma ligação entre cesarianas e obesidade infantil.

 

Os investigadores acreditam que durante o parto normal os bebês são expostos a bactérias que ajudam a regular o metabolismo posteriormente. A pesquisa sugere que a epidemia atual de obesidade poderia ter sido impulsionada em parte pelo aumento da taxa de cesarianas. Na Inglaterra, por exemplo, um a cada quatro nascimentos são por meio desse tipo de parto, totalizando mais de 160 mil por ano. 

Preocupações com a saúde podem determinar que esse seja o parto escolhido, mas muitas vezes essa opção é feita sem nenhuma razão médica. "Pode também haver consequências a longo prazo para as crianças que ainda não conhecem", disse a pesquisadora Jan Blustein, da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.

 

A médica não considera o risco de obesidade um fator determinante no momento da escolha do parto, que deve ser feita com base em questões médicas. No entanto, Jan alerta que aquelas que optam pela cesariana "devem saber sobre esses riscos".

 

Para o estudo a equipe analisou dados de uma grade investigação sobre desenvolvimento infantil chamada Avon Longitudinal Study of Parents and Children. Este levantamento acompanhou a longo prazo cerca de 14 mil crianças nascidas na década de 1990.

​Pouco mais de 9% dos bebês participantes do estudo nasceram por cesariana e tinham, em média, 56 gramas mais leves do que aqueles nascidos por parto normal. No entanto, com seis meses de vida o grupo da cesariana já estava mais pesados do que os nascidos naturalmente, mesmo levando-se em consideração outros fatores como o peso da mãe e a amamentação.

 

O risco de obesidade foi particularmente acentuado entre crianças nascidas de mães com excesso de peso, segundo os pesquisadores. No total, um terço das crianças estava acima do peso aos três anos, enquanto aos sete e aos 15 anos havia 17% de chance de serem crianças obesas.

 

A pesquisa, publicada no International Journal of Obesity, também destacou os riscos da cesariana para as mulheres, incluindo aumento da chance de lesões intestinais ou na bexiga, bem como futuras complicações na gravidez. Segundo Jan, uma razão para a ligação entre obesidade e esse tipo de parto poderia realmente estar ligada a exposição a bactérias benéficas sendo que adultos obesos tendem a ter essas bactérias boas em menos quantidade em seu trato digestivo e possuem altos níveis de bactérias ruins, fazendo com que queimem menos calorias acumulando gordura.

 

 

Outros estudos mostram ainda que mulheres obesas são mais propensas a precisar de uma cesariana e tendem a ter filhos que no futuro sofrerão como sobrepeso. Isso levanta a possibilidade de que essas crianças seriam mais pesadas de qualquer maneira. "O excesso de peso é um fator de risco para cesariana, a questão é tentar descobrir se isso é real ou apenas uma questão de escolha", ressaltou a médica.

 

Terra

agrotoxicDe acordo com a revista Radis, editada pela Fiocruz, o Brasil é o país que mais consome agrotóxico no mundo. Com base nesse diagnóstico, o Ministério da Saúde elaborou um documento intitulado “Modelo de Vigilância em Saúde de População Expostas a Agrotóxico” e orientou que todos os estados da federação estruturassem seus modelos de vigilância em saúde, observando a realidade de cada estado.

 

No Piauí, um seminário realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI) nesta terça, 28, e quarta-feira (29),  marca a apresentação do plano Estadual de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.

 

 “O excesso de exposição a agrotóxico implica em risco à saúde humana por comprometer o ecossistema, a água consumida pela população, o solo e ar, podendo originar vários tipos de doenças agudas e/ou crônicas na população, que podem evoluir para óbito”, afirma Inácio Lima, coordenador estadual de Vigilância Ambiental em Saúde.

 

O seminário contará com a participação de representantes de todos os municípios, bem como de técnicos do Ministério da Saúde, Adapi, Emater, Semar e Ministério Público.

“Diversas áreas da SESAPI têm-se debruçado desde janeiro do corrente ano sobre este importante problema de saúde pública, resultando na elaboração de um plano estadual contendo ações de vigilância em saúde a serem implementadas junto aos municípios do Piauí”, explica Inácio.

 

 Segundo ele, a realização do seminário tem por objetivo dar conhecimento do mesmo, às instituições federais, estaduais, municipais, controle social e a sociedade em geral. “Em apoio institucional, duas técnicas do Ministério da Saúde encontram-se em Teresina prestando assessoria técnica à comissão estadual constituída pela SESAPI para elaborar e conduzir as atividades do estadual, assim como para participar do seminário. É um momento importante para a troca de experiências, socializar o plano e estreitar entendimentos e parcerias frente ao trinômio: agronegócio, agrotóxicos e saúde pública”, finaliza o coordenador.

 

Sesapi

 

O deputado Tererê (PSDB) apresentou projeto que visa instituir a Política Estadual de Combate à Obesidade, além de implementar ações consideradas eficazes na redução de peso e no combate à obesidade adulta, infantil e mórbida. A proposição foi feita na última sessão ordinária no dia, 23, da semana passada na  Assembleia Legislativa do Estado.

 

O projeto do parlamentar tem o objetivo ainda de desenvolver ações intersetoriais compatíveis  com os direitos humanos universal, que defendem à alimentação e nutrição adequadas à sociedade;  buscando com isso a  qualidade de vida dos piauienses.

 

Combater a obesidade na rede escolar do Estado é outra preocupação do tucano e aposta  em campanhas educativas e informativas como sendo uma estratégia capaz de conscientizar as pessoas das causas e consequências da doença ao considerar os locais públicos como escolas, parques e  postos de saúde  propícios  para  divulgação.

 

Outro ponto defendido pelo projeto do deputado é o incentivo ao  aleitamento materno e ressalta que  a medida pode  prevenir a obesidade  naquelas crianças que possuem tendência ao problema; e no seu último inciso destaca a implantação de centros de diagnósticos e acompanhamentos dos casos de sobrepeso e obesidade, integrados ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Alimentar e Nutricional.

 

 

Ainda de acordo com o projeto devem ser adotadas medidas para o controle da publicidade de produtos alimentícios no Estado, em parceria com entidades representativas da área de propaganda.

 

O parlamentar explica que a parceria com outros Estados pode ajudar na aplicabilidade da lei porque "o Estado poderá celebrar convênios e parcerias com órgãos da União, de outros Estados e municípios, bem como com entidades da sociedade civil, visando à execução da Política Estadual de Combate à Obesidade", afirma Tererê.

 

 

piauinoticias.com

Alepi

 

           

 

 

Os números impressionam. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de cinco milhões de pessoas morrem, anualmente, em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame. No Brasil, este índice é de aproximadamente 100 mil casos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

 

Desse total, 43 mil ocorrem na região Sudeste: 21 mil em São Paulo e quase 11 mil no Rio de Janeiro. Quando não  mata, o mal leva a sequelas graves que atingem em torno de 50% dos sobreviventes. Por fim, sabe-se que a doença é mais comum após os 40 anos, embora possa surgir em qualquer idade.

 

Por tudo isso, reconhecer e tratar o AVC são grandes desafios atuais no país e no mundo. O problema ocorre quando uma artéria é tapada ou obstruída ou quando se rompe um vaso sanguíneo. Diante do quadro, a parte do cérebro afetada não recebe o oxigênio necessário e neurônios começam a morrer. Perceber que o derrame está acontecendo é fundamental porque cada minuto sem tratamento significa a morte de muitos neurônios e das conexões entre eles, o que origina sequelas.

 

"Ele não surge do nada, geralmente é fruto de disfunções anteriores que levam ao aumento no risco de oclusão de um vaso ou seu rompimento", salienta o neurologista Leandro Teles, médico do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

 

Diante da menor suspeita do distúrbio, é imprescindível, portanto, buscar ajuda médica especializada, que confirmará o diagnóstico e implementará as ações necessárias, salienta o neurocirurgião Paulo Porto de Melo, que é membro das Sociedades Brasileira e Americana de Neurocirurgia e colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri, EUA).

 

 

 Uol