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implantesLevantamento feito entre 2000 e 2010 pelo Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (Deca), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) mostra que o Brasil está atrasado nos procedimentos de implantes de marcapassos, de ressincronizadores cardíacos e no uso de desfibriladores em comparação aos países da América Latina e do Caribe. Para a diretora do Deca, Stela Sampaio, o resultado “não é muito animador”.

 

 

O Registro Brasileiro de Marcapassos, Ressincronizadores Cardíacos e Desfibriladores (RBM) está completando 20 anos. Esta base de dados nacional disponibiliza informações sobre os procedimentos de estimulação cardíaca efetuados em todo o país.

 

A doutora Stela Sampaio disse que no Nordeste houve redução do número de implantes de marcapassos, sem que houvesse diminuição da população. “O Brasil é um país que coloca menos marcapassos que o Uruguai, a Argentina e vários países menores. Comparando com Europa e Estados Unidos, aí é que os números ficam mais significativos”, ressaltou.

 

De acordo com o Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores, o Brasil implanta 190 marcapassos por 1 milhão de habitantes, enquanto, no Chile, esse número sobe para 216; na Argentina para 382; no Uruguai para 578; e em Porto Rico, para 606 marcapassos por 1 milhão de pessoas.

 

Nos Estados Unidos, o censo revela que o total de marcapassos implantados supera 765 por 1 milhão de habitantes. Já na França, na Itália e na Alemanha, o total de implantes de marcapassos alcança, respectivamente, 1.019, 1.048 e 1.267 por 1 milhão de cidadãos.

 

“A gente tem batalhado para que isso [a diferença] seja amenizado, mas os governos, os gestores de cada região, não são sensíveis à resolutividade de um problema que não é difícil [de resolver]”, ponderou Stela. Ela disse que existem médicos suficientes no país, bem como especialistas, inclusive em cidades do interior, mas não é liberada verba para que o problema dos pacientes possa ser resolvido. Isso faz com que muitos cardiopatas morram enquanto aguardam a liberação de nova verba para o implante.

 

 

A médica destacou a importância da implantação de marcapassos. Segundo ela, trata-se de um procedimento que “salva vidas e previne”. Ela esclareceu que além dos marcapassos convencionais, há outros tipos que melhoram a insuficiência cardíaca e evitam a morte súbita. “São tratamentos resolutivos. Não é um tratamento paliativo. A gente realmente consegue resolver o problema do paciente, melhorar a qualidade de vida, diminuir a mortalidade”. Stela Sampaio lamentou, entretanto, que muitos hospitais não apresentam capacidade de fazer procedimentos de alta complexidade, o que aumenta a fila de espera. “É um sofrimento para nós e para a população”.

 

Agência Brasil

tecnica-cardiacoCientistas escoceses desenvolveram uma nova forma de escanear o coração que pode ajudar a identificar o risco de ataques cardíacos.

 

A técnica detecta a formação de placas nas artérias que levam sangue ao coração. Se uma dessas placas de gordura se rompe, a artéria pode ficar obstruída, bloqueando o fluxo do sangue e provocando o ataque cardíaco.

 

O estudo de cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, foi publicado na revista científica de medicina Lancet.

 

Eles usaram um marcador radiativo — uma substância química que ajuda a detectar as placas. Os cientistas conseguem visualizar essas placas com imagens de alta resolução do coração e das veias sanguíneas.

 

Assim, eles conseguem obter um retrato detalhado do coração, com as zonas de perigo claramente identificadas. Uma técnica semelhante é usada para detectar o local exato de tumores em pacientes com câncer.

 

Os primeiros testes foram feitos com 40 pacientes que haviam sofrido ataques cardíacos recentes. Com a técnica, os pesquisadores conseguiram localizar as zonas de perigo nas artérias em 37 deles.

 

Esta é a primeira vez que se consegue localizar as placas usando agentes químicos. O desafio agora, segundo os cientistas, é achar as zonas de perigo antes — e não depois — do ataque cardíaco.

 

O cardiologista Marc Dweck, um dos autores do estudo, disse à BBC que acredita que "nem todas as placas detectadas causarão ataques cardíacos, mas isso pode ser útil para identificar pacientes de alto risco que precisam de terapias mais agressivas".

 

A técnica será usada agora em pacientes de alto risco de ataques cardíacos, entre eles alguns que estão prestes a passar por cirurgias.

 

Ele afirma que, caso a tecnologia se mostre eficaz nesses casos, isso poderá fazer uma 'diferença enorme' na vida dos pacientes.

 

— Ataques cardíacos são a principal causa de morte no mundo ocidental, e não há aviso prévio — a primeira vez que as pessoas ficam sabendo de doença cardíaca é quando elas têm um ataque cardíaco. Se nós podemos tratar e estabilizar as placas, poderemos prevenir ataques cardíacos e impedir as pessoas de morrer.

 

O diretor da Fundação Cardíaca Britânica, Peter Weissberg, que não participou da pesquisa, disse que os cientistas conseguiram fazer algo que os exames cardíacos convencionais não conseguem.

 

 

— Agora precisamos confirmar esses resultados e entender como usar novos testes desse tipo em benefício dos pacientes cardíacos.

 

BBC Brasil

estudanteCrianças com dificuldade de aprendizagem na escola podem ser vistas por pais e professores como desinteressadas e desleixadas. Mas as notas vermelhas talvez sejam sinal de dislexia, distúrbio que afeta a capacidade de ler e escrever. A condição afeta cerca de 5% da população brasileira, segundo o Instituto ABCD, organização social voltada a jovens com dislexia e outros problemas de aprendizagem.

 

Não há cura para a dislexia, que se manisfesta por herança genética e não se relaciona com distúrbios psicológicos. O tratamento, feito com fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos, costuma garantir uma vida normal aos portadores do transtorno. "A leitura e a escrita vão exigir esforço constante, mas a criança pode seguir sua vida escolar sem problemas", afirma Carolina Piza, pesquisadora e neuropsicóloga do Núcleo de Atendimento Infantil Interdisciplinar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "O desenvolvimento intelectual e a capacidade de comunicação não são afetados."

 

A neuropsicóloga explica que o diagnóstico de uma criança disléxica pode ser feito apenas a partir da alfabetização, quando um professor percebe que a evolução do aluno está aquém da esperada. Mesmo assim, é necessário que a criança seja submetida à análise de professores, psicólogos e fonoaudiólogos para diferenciar se ela tem dificuldades pontuais ou é disléxica.

 

 

Fonte: veja.abril

aparelhoCom a ortopedia facial, crianças com dente de leite já podem iniciar tratamento nos dentes. A partir dos sete anos já é indicado marcar a primeira consulta. Nessa fase, ao diagnosticar um problema de desenvolvimento, seja dentário ou esquelético, a possibilidade de corrigi-lo é maior, uma vez que o crescimento e consolidação das bases ósseas ainda estão ocorrendo.

 

Este tipo de intervenção é mais indicado para crianças por inibir, estimular ou direcionar o posicionamento e crescimento da maxila e da mandíbula, trabalho melhor realizado no período de crescimento e de troca de dentes.

 

Este equilíbrio funcional promove estímulos necessários para o desenvolvimento adequado da face e correção de anomalias de crescimento. “Também facilita a fase mais tardia, do aparelho fixo, uma vez que as bases ósseas foram corrigidas e estão bem posicionadas, a correção e o alinhamento dos dentes torna-se mais fácil”, diz o cirurgião-dentista, Pedro Benatti, especialista em ortodontia e ortopedia facial. O tratamento também pode diminuir as chances de extração de dentes.

 

Segundo Benatti, é preferível atender uma criança cedo e ter que dizer ‘vamos esperar’, do que acontecer uma avaliação tardia e desejar que pudesse ter sido feita mais cedo. “Este exame preventivo permite que o especialista determine como e quando os problemas devem ser tratados, no menor e melhor tempo possível”, afirma.

 

Aparelho em dente de leite

Diferente do tratamento ortodôntico convencional, o uso de aparelhos em dente de leite não mexem no dente em si. O objetivo é movimentar os ossos da face, como a mandíbula e maxila, colocando-os mais para frente ou para trás, e até mesmo alargando estes ossos.

 

O tipo de aparelho varia de acordo com cada caso, podendo ser aparelho móvel, aparelho ortopédico ou aparelho funcional. As atuações são diversas: criar espaço para dentes muito apinhados ou dentes que estão em erupção; preservar espaço durante a fase de erupção; estimular ou inibir o crescimento e posicionamento da maxila e da mandíbula, entre outros.

 

“O tratamento ortodôntico infantil é realizado em aproximadamente um ano a um ano e meio, seguido de observações intermitentes durante a transição da dentição mista para a dentição permanente. As consultas são geralmente a cada três semanas ou um mês”, diz Benatti.

 

Cuidados com o aparelho

 

Fazer uma boa higiene bucal usando aparelho ortodôntico já é difícil para adultos. A tarefa é ainda mais dura para crianças. Por isso que o apoio dos pais é imprescindível. Ao contrário do que se pensa, o aparelho não provoca cáries. A higienização inadequada que faz com que os dentes percam cálcio e minerais, além de inflamar a gengiva. “Uma higienização eficaz exige tempo. Por isso é importante certificar-se de que todas as partes dos dentes, do aparelho e os espaços entre eles estejam limpos”, afirma o dentista.

 

Outro ponto importante são as consultas periódicas (semestrais) para profilaxia, a fim de manter os dentes e gengivas saudáveis.

 

Sinais que a criança precisa de tratamento

 

- Desvio lateral da arcada superior em relação à inferior;

- Hábito de chupar o dedo que continua mesmo após os seis ou sete anos de idade;

- Dificuldade para mastigar;

- Desgaste desigual ou excessivo dos dentes;

- Espaços entre os dentes (dentes superiores muito à frente dos dentes superiores).

- Dentes superiores e anteriores cobrem a maioria dos dentes inferiores – queixo muito para trás;

- Dentes superiores e anteriores estão atrás dos dentes inferiores - deixando o queixo muito para frente;

- Dentes anteriores não se tocam mesmo com a boca fechada – mordida aberta;

- Apinhamentos ou dentes sobrepostos a outros.

 

Benefícios do tratamento ortodôntico em crianças

 

- Capacidade de modificar o crescimento dos ossos da face;

- Correção da má oclusão (mordida errada) com resultados melhores e mais estáveis;

- Correção de hábitos nocivos de sucção e deglutição;

- Melhora no padrão e na capacidade respiratória;

- Melhora na função mastigatória;

- Menor chance de efeitos colaterais, pois as raízes dos dentes ainda estão pouco desenvolvidas e apresentam respostas biológicas mais favoráveis às forças aplicadas;

-Pacientes em idade infantil apresentam boa cooperação e tendem a lidar bem com o uso de aparelhos dentários.

 

- A autoestima do paciente e satisfação dos pais são considerados benefícios do tratamento ortodôntico infantil.

 

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