denteOs dentes não servem exclusivamente para a mastigação, fala, ou só para a estética. Cada dente representa muito mais do que isso, de acordo com o dentista Rogério Pavan. Segundo suas pesquisas, a cada quatro dentes há um sistema biológico (respiratório, bioquímico, esquelético e postural).

 

— Para nós os dentes são como brilhantes, pois é imprescindível o cuidado com eles. E, é um erro extraí-los sem que realmente exista a necessidade, pois isso pode trazer sérias consequências para a saúde.

 

De acordo com o especialista, a principal função dos dentes é manter um padrão respiratório ideal, "pois eles trabalham como colunas que sustentam o espaço da língua e permitem uma respiração saudável".

 

— Por isso, a extração dos dentes pode ocasionar problemas sérios à saúde, como dores de cabeça, problemas respiratórios, entre outros.

Com as extrações, os espaços internos da boca diminuem e poderá provocar distúrbios nas áreas respiratórias, digestiva e muitas vezes, até nas estruturais.

 

— Quando se movimentam demasiadamente os dentes, podem surgir desde problemas de coluna e postura até visuais, como a miopia.

 

Segundo o dentista a extração dos dentes é contraditória, principalmente, na hora da colocação dos aparelhos dentários. Os argumentos utilizados na ortodontia clássica são que os dentes apinhados (posicionamento inadequado dos dentes) é um mau casamento, no qual o paciente herdou dentes grandes do pai e arcada pequena da mãe.

 

De acordo com a própria genética, quando não houver fatores dominantes, as chances são de 50% para cada caso.

 

— Então, teríamos 50% das pessoas com arcadas grandes e os outros 50% das pessoas com arcadas grandes para dentes pequenos. Fica, portanto, muito claro que isso não é verdade, pois a maioria das pessoas tem a arcada pequena com dentes apinhados, o que para a biorreprogramação bucal ocorre devido à deficiência de crescimento dos maxilares ocasionada pelos fatores citados. Nossos dentes funcionam como pontos de acupuntura, estimulando os fluxos energéticos dos meridianos a cada toque uns com os outros. Nas demais localidades do corpo, é preciso encontrar o ponto exato, pois, caso contrário, os efeitos não ocorrem como desejado

Na retirada do dente do siso, de acordo com o especialista, muitos dentistas extraem os dentes do siso para colação de aparelhos ortodônticos, mas muitos por desconhecer a técnica tiram os dentes sem nenhuma cerimônia.

 

— Cerca de 20% dos pacientes que chegam à clinica com distúrbios de ronco e apneia tem como causa principal a extração de oito dentes no tratamento ortodôntico ocorrido na infância.

 

 O pesquisador ainda conta que é necessário utilizar próteses dentárias, pois não pode haver ‘buracos’ na arcada dentária, para evitar o surgimento desses problemas de saúde.

 

R7

 

 

 

Os três principais fabricantes de vacinas contra a hepatite B da China interromperam sua produção após a morte, nas últimas semanas, de pelo menos 14 bebês recém-nascidos pouco depois de receberem a dose, informou nesta sexta-feira a agência estatal de notícias "Xinhua".

 

As companhias BioKangtai, Tiantan e Dalian Hissen pararam a fabricação enquanto as autoridades dão prosseguimento às investigações, pois, embora ainda não se saiba a causa das mortes, foi comprovado que os bebês foram vacinados com fármacos de alguma das três marcas pouco antes de falecerem.

 

A Administração Estatal de Alimentação e Fármacos da China informou que os três fabricantes não cumpriram os padrões de boas práticas (GMP) estabelecidos em 2010, que também previam que as firmas não homologadas no final de 2013 deveriam cessar sua produção em 2014.

 

As três companhias produzem 80% das vacinas contra hepatite B utilizadas no país - há outras quatro, entre elas multinacionais. O programa de imunização nacional chinês exige que a vacina contra hepatite B seja aplicada 24 horas após o nascimento, e de novo ao primeiro e ao sexto mês.

 

A hepatite B é um grave problema de saúde pública na China, onde calcula-se que 130 milhões de pessoas são portadoras do vírus (quase um de cada 10 habitantes) e 30 milhões desenvolveram a doença.

 

 

Para tentar reduzir estes números, o país empreendeu campanhas de vacinação infantil em massa, especialmente em regiões mais pobres, assim como campanhas de conscientização contra a discriminação das pessoas que sofrem da doença.

 

EFE

Palmas das mãos suadas, boca seca e coração palpitante. Em algum momento, a maioria das pessoas já experimentou esses sintomas de medo. Dicas de respirar fundo e tentar se acalmar são comuns para enfrentar a situação. No entanto, um novo estudo descobriu que o problema pode ser resolvido de melhor forma se a pessoa abraçar o nervosismo e transformá-lo em animação. As informações são do The Huffington Post.

 

"Quando você se sente ansioso, está ruminando demais e com foco em potenciais ameaças", disse Alison Madeira Brooks, autora do estudo e professora assistente de administração de empresas na Harvard Business School.  "Nestas circunstâncias, as pessoas devem tentar se concentrar nas oportunidades potenciais. Vale a pena ser positivo e dizer que está animado. Mesmo que seja difícil acreditar em um primeiro momento, proferir "estou animado" aumenta os sentimentos autênticos de emoção”, acrescentou.

 

Alison explicou que a ansiedade é um sentimento de valência negativa com alta excitação e que a emoção é um sentimento de valência positiva, com alta excitação. O neurocientista da Universidade de Stanford, Philippe Goldin, afirmou que a ansiedade é normal e muitas vezes útil para focar a atenção. Quando ela fica acima de um limite tanto em intensidade como em duração é que se torna corrosiva e prejudica o indivíduo.

 

O estudo incluiu três experimentos separados. No primeiro, 140 homens e mulheres foram convidados a fazer um discurso que seria filmado. Antes de dar o discurso, algumas pessoas foram orientadas a dizer: "eu estou animada." Outras foram instruídas a dizer: "eu estou calma". Aquelas que se disseram animadas foram classificadas como mais persuasivas e descontraídas.

 

No segundo experimento, 188 homens e mulheres tiveram que resolver problemas difíceis de matemática. Antes da missão, alguns leram "tente ficar animado", enquanto outros "tente manter a calma". O primeiro grupo se saiu melhor do que o segundo.

 

A experiência final envolveu 113 homens e mulheres que foram direcionados para cantar uma canção no karaokê. Aqueles que foram orientados a dizer que estavam animados antes de cantar marcaram 80% por cento, em média. Aqueles que foram orientados a dizer que estavam calmos, com raiva, triste ou ansiosos antes de cantar marcaram menos.

 

Os pesquisadores compararam os resultados ao que é experimentado em uma montanha russa, em que a pessoa transforma o medo em algo bom. Acontece a reinterpretação dos sentimentos viscerais das respostas fisiológicas de ansiedade e temor. 

 

 

Terra

risadaBem a tempo de proteger os pacientes dos perigos do excesso de alegria no fim do ano, uma nova revisão de pesquisas acadêmicas publicada em uma revista médica britânica descreve os efeitos negativos da risada.

 

Entre os alertas divulgados: a força do riso pode deslocar mandíbulas, propiciar o surgimento de hérnias e causar ataques de asma e dor de cabeça. As risadas podem causar arritmia cardíaca, desmaios e enfisema (esse último, de acordo com um estudo publicado em 1892).

 

Além disso, a risada pode causar as síndromes raras e perigosas como a de Pilgaard-Dahl e de. E não se esqueça do impacto aterrorizante do riso prolongado no trato urinário (detalhado em um artigo publicado pela Lancet em 1982, intitulado "Giggle Incontinence", ou Incontinência do Riso, em tradução literal).

 

Na pior das hipóteses, a nova revisão pode ser uma boa notícia para quem vive de cara fechada. Se 2013 foi o ano dos hipocondríacos, os autores do estudo dão a entender que 2014 será o ano dos pacientes saudáveis de mau humor.

 

Revisão

A análise, intitulada "Laughter and Mirth (Methodical Investigation of Risibility, Therapeutic and Harmful)" (O riso e a investigação metódica da risada terapêutica e prejudicial, em tradução livre), recorreu a cerca de 5.000 estudos. Ela foi publicada na revista BMJ, antigamente conhecida como The British Medical Journal, que publica há muito tempo artigos com pesquisas minuciosas sobre assuntos divertidos nas edições de fim de ano. O subeditor da revista, Tony Delamothe, afirmou que o estudo foi revisado por pares – provavelmente por um médico com o senso de humor cuidadosamente controlado.

 

 

Existem outras ameaças respiratórias causadas pelo riso, afirmou. A ruptura dos alvéolos (pequenos sacos de ar dentro do pulmão, que geralmente contem cerca de 600 milhões cada): "Se você fizer uma pessoa asmática rir com vontade é melhor que eles estejam com um inalador ao lado", afirmou Ferner. (Isso com base em 1936 experimentos em torno do mecanismo do riso em pessoas asmáticas.)

 

 

Além disso, há o perigo de engasgamento, como durante a ingestão de alimentos com risadas intensas.

 

Jan Hoffman

 

The New York Times