Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sugere que uma dose diária de vitamina E pode ajudar pessoas com demência.

 

No estudo, os cientistas do hospital Minneapolis VA Health Care System, da cidade de Mineápolis (norte dos EUA), descobriram que pessoas que apresentavam quadros leves a moderados do Mal de Alzheimer e que tomaram altas doses de vitamina E apresentaram uma desaceleração do declínio causado pela doença em comparação às pessoas que receberam placebo.

 

A melhoria foi constatada em atividades do cotidiano como realizar tarefas de higiene pessoal, participar de uma conversa ou se vestir. Além de conseguir realizar essas tarefas por mais tempo, os pacientes que tomaram a vitamina precisaram de menos ajuda de cuidadores.

 

Por outro lado, a pesquisa não demonstrou uma melhoria ou desaceleração em um efeito crucial do Alzheimer, a perda de memória.

 

Grupos

 

O estudo, realizado por pouco mais de dois anos, envolveu 613 pacientes com Alzheimer em estágio inicial ou moderado, com em média 79 anos e em sua maioria homens.

 

Eles foram divididos em grupos que receberam ou uma dose diária de vitamina E, ou uma dose do remédio para demência conhecido como memantina, ou uma combinação de vitamina E e memantina, ou ainda um placebo.

 

Os pesquisadores descobriram que os participantes que receberam a vitamina E tinham um declínio funcional mais lento do que os que recebiam o placebo. A taxa anual de declínio de funções foi reduzida em 19%.

 

"Não é um milagre ou, obviamente, uma cura", disse o líder da pesquisa, Maurice Dysken. "O melhor que conseguimos neste momento é diminuir a taxa de avanço da doença."

 

Os resultados da pesquisa foram divulgados na publicação especializada Journal of the American Medical Association (Jama).

 

 

BBCBrasil

Nesta quinta-feira começa a valer a ampliação da cobertura obrigatória dos Planos de Saúde com 87 novos procedimentos de acordo com determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os usuários passam a ter direito a 50 novos exames, consultas e cirurgias, a 37 medicamentos orais para tratamento domiciliar de câncer, além de coberturas específicas para 29 doenças genéticas. Confira a lista completa de inclusões no site da ANS e a lista de doenças com novas coberturas aqui.

 

Com as novas normas, a cobertura obrigatória dos planos de saúde começa a incluir exames usados na detecção de câncer de mama e ovário hereditários. Outro incluído na lista é o teste para a diagnóstico da síndrome de Lynch, doença que aumenta o risco de câncer intestinal e outros tumores. De acordo com a ANS, testes genéticos já eram obrigatórios, e com as novas diretrizes, ficam definidos critérios para uso da tecnologia e tratamento dessas doenças. No total, foram acertadas 22 normas relacionadas à assistência, ao tratamento e aconselhamento de doenças genéticas. Uma das exigências, por exemplo, é que o exame seja prescrito por um geneticista.

 

Conforme a ANS, o novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (Roll 2014) beneficia cerca de 42 milhões de consumidores de planos de assistência médica e outros 18 milhões em planos exclusivamente odontológicos, individuais e coletivos, em todo o País.

 

Segundo o diretor-presidente da ANS, André Longo, os novos procedimentos contém avanços muito importantes para os tratamentos de saúde da população brasileira. “Essas inclusões representam maior cuidado com as pessoas e menores riscos à saúde.”

 

Cirurgias e exames

Entre as principais inclusões estão: 28 cirurgias por videolaparoscopia (procedimentos menos invasivos que reduzem os riscos para o paciente e o tempo de internação), além de tratamento de dores crônicas nas costas utilizando radiofrequência e tratamento de tumores neuroendócrinos por medicina nuclear. Também foi estabelecida a obrigatoriedade do fornecimento de bolsas coletoras intestinais ou urinárias para pacientes.

 

Na área odontológica, passam a constar a realização de enxertos periodontais, teste de identificação da acidez da saliva; e uma cirurgia de gengiva destinada a facilitar a higienização dentária conhecida como tunelização.

 

Dentre os novos procedimentos e consultas, os planos deverão arcar com os custos dos exames que detectam tumor pulmonar para células não pequenas, linfoma e câncer colo-retal, detecção de nódulo pulmonar solitário, câncer de mama metastático, câncer de cabeça e pescoço, melanoma e câncer de esôfago.

 

O novo rol também contempla o cuidado integral à saúde e o tratamento multidisciplinar ao prever na cobertura obrigatória consulta com fisioterapeuta, além de ampliar o número de consultas e sessões de seis para 12 com profissionais de especialidades como fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional. Pacientes, por exemplo, que queiram se submeter à laqueadura, vasectomia, cirurgia bariátrica, implante coclear e ostomizados ou estomizados têm direito a 12 sessões de psicologia.

 

Terra

emocoesreacoesfisicasA raiz de expressões como “cabeça quente” ou “peito pesado” podem ter fundamento científico, de acordo com um  novo estudo conduzido pela University of Turku e divulgado no site do jornal britânico Daily Mail.

 

O experimento mostrou que as emoções afetam o corpo de formas diversas. Por exemplo: quando estamos com raiva, ficamos mais conscientes da nossa cabeça e braços do que o habitual – talvez porque inconscientemente estamos prontos para uma luta.

 

A tristeza tem o efeito oposto, e torna nossos membros fracos. Em contrapartida, tomamos mais consciência sobre o peito e o coração. A depressão, por sua vez, também nos deixa mais fracos, sendo que o mal estar é sentido na garganta e no sistema digestivo.

 

Os pesquisadores finlandeses mostram a 700 voluntários filmes e histórias destinados a evocar emoções particulares. Os homens e mulheres tinham que assinalar as partes do corpo que sentiam mais ou menos ativas.

 

 

Os resultados se mostraram os mesmos em diferentes culturas: a felicidade, por exemplo, tomou conta de todo o corpo. Os especialistas acreditam que o estudo pode ser um aliado na descoberta de novos tratamentos para distúrbios psicológicos como a depressão e a ansiedade.

 

 

 

Terra

saudecomerdevagarGwyneth Paltrow é uma das adeptas da prática de se comer devagar e seu corpo mostra o resultado disso – magra, saudável e em excelente forma. Agora, pesquisadores comprovaram que mastigar a comida apropriadamente pode mesmo ajudar as pessoas a comerem menos diante da mesa. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

O estudo mostrou que comer devagar e dar mordidas pequenas nos faz sentir menos famintos uma hora depois da refeição. As pessoas que comem devagar também tendem a beber mais, o que as ajuda a se sentir mais cheias, dizem os especialistas.

 

Os pesquisadores da Texas Christian University exploraram a relação entre comer rápido e a ingestão de calorias. Eles questionaram voluntários sobre seus sentimentos de fome e saciedade antes e depois de refeições aceleradas e em ritmo lento, além da quantidade de água beberam durante cada uma delas.

 

Durante a refeição lenta, as pessoas foram instruídas a imaginar que não tinham limitações de tempo. Elas deveriam dar mordidas pequenas, mastigar bem e repousar os talheres entre as garfadas.

 

Já na refeição rápida, os voluntários deveriam imaginar um momento de pressa, dar mordidas grandes, mastigar rapidamente, e não parar nunca os talheres.

 

Os pequisadores concluíram que as pessoas do grupo da refeição lenta comeram, em média, 88 calorias a menos do que os que comeram rapidamente. As pessoas que estavam acima do peso, no entanto, comeram apenas 58 calorias a menos em média. Quem comeu devagar também relatou menos fome uma hora mais tarde.

 

A professora Meena Shah, envolvida no estudo, também observou que o grupo que comia devagar bebia mais água. “O maior consumo de água provavelmente causou a distensão do estômago e afetou o consumo de alimentos. Diminuir a velocidade pode ajudar a diminuir o consumo de energia e suprimir os níveis de fome, além de aumentar o prazer de uma refeição”, afirmou.

 

 

O estudo foi publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

 

 

Terra